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23 de abr. de 2024

Oldsmobile

          A Oldsmobile foi fundada por Ramsom Eli Olds com o nome de Olds com o nome de Olds Motor Vehicle Co em Lamsing, Michigan em 1897. A sede continuou em Lamsig.
          Em 1901 a empresa produziu o Oldsmobile Curved Dash, primeiro automóvel produzido em larga escala em linha de produção.
          A empresa foi comprada pela General Motors em 1908.
          Para os que se interessam pelo automobilismo, sem duvida esta é uma noticia interessantíssima: No jornal O Estado de S.Paulo de 20 de abril de 1924, consta o artigo como segue: um carro “Oldsmobile” modelo n. 30, de seis cylindros, percorreu recentemente cerca de 6.000 kilometros de Nova York a Los Angeles, com as primeira e segunda velocidades retiradas do eixo de transmissão. O carro, guiado pelo celebre corredor “Cannonball” Baker, atravessou todo o continente americano em doze dias apenas, percorrendo em media, aproximadamente 200 kilometros com o consumo de uma lata de gazolina. É extraordinaria a façanha da travessia completa dos Estados Unidos.
          Em 1940 a Oldsmobile lançou o primeiro carro com transmissão automática. Durante a Segunda Guerra Mundial a empresa chegou a produzir armas.
          Em 2004 ocorreu o enceramento da empresa.
(Fonte: Estadão - 20.04.2024 / Wikipédia - partes)
Logotipo usado em veículos de 1962 a 1964
O primeiro logotipo da
Oldsmobile.
Logotipo usado de 1981 a 1996. Também utilizado em alguns poucos modelos no início de 1997.

22 de abr. de 2024

Grupo Monteiro Aranha

          O Grupo Monteiro Aranha teve início em 1919 quando os engenheiros Alberto Monteiro de Carvalho e Silva e Olavo Egídio de Sousa Aranha Júnior fundaram a Companhia Técnica Brasileira de Engenharia Civil e Arquitetura, renomeada Monteiro & Aranha Engenharia, Comércio e Indústria. Dois anos depois, em 1921, fundaram a Cisper, indústria de vidro.
          Em 1940, durante o Estado Novo, Getúlio Vargas incentivou os primos Wolf Klabin e Horácio Lafer a empreender na fabricação de bobinas de papel jornal que até então o país importava. Getúlio insistiu que 20% do capital da Klabin S.A fosse para o grupo Monteiro Aranha.
          Durante o governo de Juscelino Kubitschek, em 1951, o grupo Monteiro Aranha investiu para produzir veículos Kombi. Cinco anos depois foi criada a Volkswagen do Brasil. 
          Em 1969, após o falecimento do sócio Carvalho e Silva, Olavo Aranha Júnior se casou com a viúva o que reuniu o capital da empresa. Quando esse último fundador morreu em 1972, o grupo tinha 20% do capital da Volkswagen do Brasil, das indústrias Klabin, e da Cisper. Tinha também 12% da Papel e Celulose Catarinense e da empresa Oxiteno. Participava com 48% da Cotil, holding detentora de 15% do capital da Petroquímica União.
          Em 1978, Olavo Monteiro de Carvalho, nascido no Rio de Janeiro, em 24 de fevereiro de 1942, tornou-se presidente do grupo Monteiro Aranha e dois anos depois conduziu um grande negócio para um grupo privado na época: a venda da metade da participação acionária da Monteiro Aranha na Volkswagen do Brasil para o governo do Kuwait.
          Olavo Monteiro de Carvalho é filho de Alberto Monteiro de Carvalho e de Maria Salamanca Monteiro de Carvalho, da nobreza espanhola. Estudou no tradicional Colégio Santo Inácio, e em seguida foi para a Europa. Na Alemanha, trabalhou como auxiliar na fábrica da Volkswagen e fez o curso de engenharia mecânica da Techniscle Hoschule, em Munique.
          Além da atuação no Grupo Monteiro Aranha, Olavo Monteiro de Carvalho investiu em outros negócios como a empresa EcoAqua Soluções, de saneamento industrial, e Bioexton, de tratamento de resíduos orgânicos, e tornou-se exportador de cavalos mangalarga marchador. Foi também membro do conselho de administração da Klabin e da Ultrapar.
          A partir da transação da Volkswagen, o grupo, que já possuía investimentos em diversos setores, expandiu ainda mais seus negócios, abrangendo desde investimentos nas áreas automobilística, de telecomunicações e saneamento, até o setor financeiro e petroquímico.
          Em 1982, após um familiar vender sua posição de 20%, seguida de recompra pela família de metade daquelas ações, o grupo Bradesco, um sucessor da Atlântica Seguros, tornou-se acionista do grupo. Em julho de 2020, o Bradesco vendeu suas ações para o grupo de controle.
          Em 1996, Olavo Monteiro de Carvalho deixou a presidência do grupo Monteiro Aranha e assumiu a presidência do conselho de administração. 
          Em 1997, o grupo Monteiro Aranha comprou o Banco Boavista, que foi vendido três anos depois (2000) para o Bradesco.
          Em 2011 deixou de ser acionista da Cisper; que tinha uma participação de 20% do capital.
          Olavo Monteiro de Carvalho morreu em 20 de outubro de 2022.
(Fonte: Rede TV - 20.10.2022 / Wikipédia - partes)

21 de abr. de 2024

Veracel


          A produtora de celulose de eucalipto Veracel é uma joint venture entre Fibria (hoje, Suzano) e a finlandesa Stora Enso (cada uma com 50% de participação) e tem fábrica de Eunápolis, no sul da Bahia.
A joint venture foi criada antes de 2009, quando foi oficializada a criação da Fibria, como resultado da fusão da VCP e Aracruz.
          Em 2018, a Veracel caminhava para registrar o melhor ano de sua história. Se tudo corresse dentro do projetado até dezembro, teria produzido cerca de 1,13 milhão de toneladas, 25% acima da capacidade nominal instalada, de 900 mil toneladas por ano.
          Em fins de março de 2024, a Veracel, fechou um financiamento de R$ 200 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o replantio de florestas de eucalipto, utilizado na produção de celulose de fibra curta. Serão replantados mais de 20 mil hectares nas áreas próximas de Eunápolis, onde fica instalada a fábrica da empresa. O crédito vai financiar uma área equivalente a 20% do ativo florestal comercial da Veracel. A empresa também dispõe de outros 90 mil hectares de áreas voltadas para preservação ambiental.
(Estadão 26.03.2024 - parte )

19 de abr. de 2024

J6 Energia Renovável (antiga J.Malucelli Energia)

          A paranaense J. Malucelli atua no mercado de energia elétrica desde por volta de 2001. O investimento feito pela empresa desde 2001 (atém 2024), em geração e transmissão de energia, é de cerca de R$ 7,7 bilhões.
          Em 2024, através da J6 Energia Renovável, antiga J. Malucelli Energia, está implementando um plano de expansão no mercado de energia elétrica, retomando o ritmo de atuação. Para isso, planeja investir R$ 1,65 bilhão até 2029 em novos projetos solares fotovoltaicos e pequenas centrais hidrelétricas. A empresa planeja implantar usinas solares de pico de 70 megawatts e serão implantados 95 megawatts de PCHs nesse período.
          Os projetos estarão localizados em estados das regiões Sudeste, Nordeste, Sul e Centro-Oeste. Com os projetos, a empresa espera poder negociar contratos de energia num contexto de crescente procura de eletricidade verde.
          A J6 já desenvolveu, operou e implementou cerca de 1.300 quilômetros de linhas de transmissão antes de se desfazer desses ativos para focar na geração.
          Um dos primeiros passos para o investimento em renováveis é implementado em fins de abril de 2024, quando a empresa dará início à operação de três usinas fotovoltaicas em Trindade (Goiás), em minigeração distribuída, totalizando 3 MWp de capacidade instalada, cada uma com 1 MWp .
          Fernanda Sawaia, CEO da J6 Energia Renovável, diz que os investimentos em geração solar se dividem em geração distribuída e centralizada (em que as usinas comercializam energia em leilões e no mercado livre). “Estamos prospectando outros projetos bastante avançados, que poderão começar [a implementação] simultaneamente. O portfólio de desenvolvimento é 100% da empresa, sem sócios”, disse o CEO.
          No caso das PCHs, a empresa aposta em um mercado que perdeu espaço na matriz energética para parques eólicos e solares nos últimos anos. A luta para obter licenças ambientais deslocou a atenção dos investidores para outras fontes de energia com viabilidade mais rápida. Segundo Sawaia, alguns projetos de PCH da empresa já obtiveram licenças ambientais.
          A empresa também possui em seu portfólio os complexos híbridos solar-eólicos Joazeiro e Belos Ventos, ambos no Rio Grande do Norte, totalizando 1,57 gigawatts de capacidade instalada. Joazeiro possui 718,7 MW de energia eólica e 198 MW de energia solar, totalizando 916,7 MW. Belos Ventos possui 522,4 MW de energia eólica e 130,5 MW de energia solar, totalizando 652,9 MW de potência.
A empresa também possui uma pequena participação, de 28 MW, em Belo Monte, usina hidrelétrica de 11.233 MW no estado do Pará.
          Os projetos híbridos envolvem a construção de painéis solares em áreas de geração eólica, agilizando o uso de sistemas de transmissão e complementando a produção de energia. O vento costuma ser mais intenso à noite, opondo-se à incidência da luz solar ao longo do dia.
(Fonte: jornal Valot - 18.04.2024)

18 de abr. de 2024

Embraed

          Em 12 de setembro de 1984, o filho de pescador, empreendedor nato e visionário Rogério Rosa fundou a Embraed Empreendimentos, Empresa Brasileira de Edificações, na cidade litorânea catarinense de Balneário Camboriú. Na época, mesmo quando tudo parecia desviá-lo de seus projetos e, apesar de todos os desafios vividos durante a sua trajetória, o empresário manteve o foco e não desistiu de seus sonhos: “construir apartamentos de alta qualidade e proporcionar bem-estar e lazer aos seus moradores”.        
          Segunda menor cidade em extensão territorial de Santa Catarina, Balneário Camboriú renova de tempos em tempos a posição de metro quadrado mais caro do país. O munícipio virou destino certo de ricaços em busca de uma segunda casa para chamar de sua. Boa parte dos arranha-céus que contornam o litoral do munícipio surgiram a partir dos investimentos da incorporadora Embraed.
          No fim de 2013, Tatiana Rosa assumiu a empresa após a morte de seu pai, o fundador.  Ela conta que viu a vida virar do avesso do dia para noite.
          “Foi um desafio grande. Eu precisei de uma hora para outra aprender direito, controladoria, vendas, arquitetura, engenharia e tudo mais. E me vi naquela pressão de agir como o meu pai agiria”, diz Tatiana. “Em certo momento, caí na real de que eu deveria agir como eu mesma. Daí, as coisas começaram a fluir mais e comecei a trabalhar dando um passo de cada vez.”
          Uma das poucas mulheres na linha de frente do setor imobiliário no país, sob o comando de Tatiana Rosa, a empresa tem dado vazão ao mercado de condomínios de luxo na região. Diante da baixa vacância no local, a Embraed tem apostado em substituir projetos antigos por unidades novas e buscado diversificar seu roteiro de expansão, fazendo lançamentos, inclusive, no Paraná.
          Ela conta que a empresa estava “na cabeça do pai”. “De relatórios financeiros a clientes, fornecedores, a quem procurar”, diz a CEO da Embraed. Diante disso, enxergou a necessidade de promover uma profissionalização da gestão da companhia. “Começamos a caminhada da governança corporativa, avaliando processos e trazendo funcionários de outras regiões, com outros pensamentos e outros jeitos de resolver problemas que tínhamos na operação.
          Um dos projetos que a CEO fala com mais orgulho é o Hyde Atlântica 4312. Com 200 metros de altura, o arranha-céu de Balneário Camboriú será um dos dez edifícios mais altos do país e tem previsão de entrega para 2028. O projeto conta com uma “praia privativa” em um espaço de 2,4 mil metros quadrados, uma piscina revestida em cristal pool, que proporciona sensação de pisar na areia.
          Tatiana chama o projeto de “pérola” e diz que o foco é promover uma experiência calcada na natureza e no bem-estar em seus edifícios. Apesar dos atrativos, ela revela que os apartamentos ficam vazios na maior parte do tempo. “A maioria dos nossos edifícios fica vazio durante 80% do ano. Eles lotam mais aos fins de semana”.
          Para 2024, a grande aposta da empresa está em um empreendimento que será lançado em Curitiba, no segundo semestre. Com valor geral de vendas (VGV) de R$ 250 milhões e apartamentos de 380 metros quadrados, será o primeiro projeto da Embraed na capital paranaense, após um investimento em outra cidade do estado: Maringá.
          Embora diversificar pareça um movimento inevitável para a construtora, a executiva adota parcimônia antes de desbravar novas regiões. “Sair para além de Santa Catarina e do Paraná não é uma coisa que a gente está estudando agora”, diz a executiva ao IM Business. “Mas queremos, aos poucos, testar novos mercados, de preferência em cidades onde os moradores já têm uma segunda casa em Balneário.”
          Um fenômeno apontado por Bruno Cassola, corretor de imóveis de Balneário Camboriú, é a derrubada de prédios antigos a fim de dar espaço para novas estruturas. “A gente vê uma virada de chave que é a demolição de prédios mais baixos e pequenos comércios antigos para substituir por novos hotéis e novas construções”, diz. Nesse sentido, a Embraed pretende demolir um prédio de 16 andares para construir um de 75 no mesmo local.
(Fonte: site da empresa / InfoMoney - 17.04.2024 - partes)

 Empreendimento da Embraed em Balneário Camboriú. 

Tatiana Rosa, CEO da Embraed - Divulgação

17 de abr. de 2024

Fras-le

          Em 1996, a Randon adquire o controle da Fras-le (FRAS3, na B3), fabricante de lonas e pastilhas de freios com sede também em Caxias do Sul.
          Em meados de dezembro de 2019, a Fras-le, anunciou a aquisição da Nakata no Brasil por R$ 457 milhões. Esta transação está alinhada com o visão da empresa, segundo seus executivos. Nakata é produtora de amortecedores e outros componentes, como suportes a montagem de motores para o mercado de reposição. Os principais destaques da teleconferência para discutir esta transação de M&A foram: 1) A Fras-le pagará R$ 457 milhões (R$ 17 milhões em dívida líquida) por uma participação de 100% da Nakata, resultando em um múltiplo de aquisição de 6,6x EV/EBITDA (esperado para 2019). Nakata reportou receita líquida em 2018 de R$ 464 milhões.
          Em meados de fevereiro de 2023 a Fras-le (FRAS3) amplia atuação global com aquisição de empresa no Reino Unido. O conselho de administração da Fras-le aprovou a celebração do contrato no qual foram estabelecidos os principais termos e condições para aquisição da totalidade das ações da AML Juratek Limited, com sede em Doncaster, Reino Unido. O preço de aquisição é de £18,22 milhões, estando o valor final sujeito a ajustes. A AML Juratek é controladora da Juratek, que atuava há 28 anos e da Bettaparts, que atuava há mais de 40 anos, ambas no mercado europeu de reposição de autopeças. No ano de 2022, o Grupo de empresas teve receita de aproximadamente £25 milhões.
“A operação insere-se na estratégia da companhia de ampliação de seus negócios no setor de reposição em mercados maduros, por meio da diversificação de produto e expansão de marcas em seu portfólio”, afirmou a Fras-le.
          A Fras-le destacou que segue reafirmando seu posicionamento como uma das maiores “house of brands” do mercado de reposição de autopeças do Brasil, expandindo esse modelo em mercados que permitam crescimento, boas sinergias operacionais e consequentemente adição de valor em seu modelo de negócios.
          Em meados de abril de 2024, a Fras-le comunicou o encerramento das atividades da sua controlada Fanacif, unidade industrial fabricante de material de fricção, localizada em Montevideo, no Uruguai.
(Fonte: Rel.Bradesco - 18.12.2019 / Dica de Hoje Research - 17.02.2023 / Valor - 17.04.2024 - partes)

16 de abr. de 2024

Stagwell

          A gigante americana de publicidade Stagwell foi fundada em 2015 por Mark Penn, um ex-
executivo da Microsoft.
          O grupo americano de publicidade inicia sua operação na América Latina em 2922.
          Em 2024 a Stagwell aumenta sua aposta no mercado brasileiro ao fechar a compra da agência de relações públicas e marketing Pros. Pelo contrato assinado entre empresas, os sócios fundadores da Pros, Daniela Graicar e Alan Strozenberg, vão continuar à frente da gestão da companhia, que será integrada à Stagwell. Ambos vão passar a responder ao CEO da multinacional no Brasil, Vinícius Reis.           A operação envolve um pagamento inicial em ações da companhia americana – que tem seu capital listado na Bolsa de Nova York – e desembolsos adicionais a serem feitos com base no 
cumprimento de metas financeiras nos próximos anos.
          Um levantamento do escritório RGS Partners, especializado em fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), mostrou que a participação dos estrangeiros nas compras de empresas no país chegou a 47% em 2023. Na avaliação de Fábio Jamra, sócio da RGS Partners, o mercado brasileiro ganhou relevância devido ao conturbado cenário macroeconômico global, principalmente na comparação com 
outros mercados emergentes.
          Ainda segundo a análise de Jamra, a atratividade do país aos olhos do capital estrangeiro deve se manter enquanto a situação fiscal e econômica do país se mantiver de forma razoável na comparação 
com os problemas geopolíticos do mundo.
          Assim como outros grupos internacionais ligados ao setor criativo – caso do Publicis Groupe, que trouxe uma nova marca ao Brasil com operações focadas em mídia e dados –, a Stagwell também olha para o potencial de crescimento do mercado doméstico em meio ao seu processo de expansão mundial – que tem como prioridade a América Latina e a Ásia.
          Reis acumula a presidência da Stagwell no país e também a da Crispin Porter Bogusky (CP+B) – 
que já integra o portfólio de marcas da Stagwell mundial.
          No início de 2024, o grupo já havia concluído a compra das marcas Team Epiphany e Movers+Shakers, duas agências americanas de comunicação especializadas em relações públicas e marketing de influência, que possuem operações parecidas com o trabalho da Pros no Brasil. Atualmente, a Pros atua com foco em “PR criativo”, que une disciplinas de relações públicas tradicionais com um viés criativo, se aproximando mais do universo das agências de publicidade e 
propaganda.
          Com 26 clientes na carteira, como as marcas do Grupo Boticário, Motorola e Dell, a empresa possui hoje cerca de 130 profissionais, entre publicitários, designers, jornalistas e relações públicas. Daniela Graicar conta que as projeções são de novo aumento de dois dígitos.
(Fonte: Estadão - 15.04.2024)

15 de abr. de 2024

Phibro

          A americana Phibro Saúde Animal, fundada em 1946, é uma empresa com atuação global em saúde e nutrição animal e tem sede em Teaneck, Nova Jersey.
          Com base na experiência adquirida nos EUA e em Israel, a Phibro inaugurou em 2023 em Guarulhos (SP) um laboratório de diagnóstico e uma unidade de fabricação de vacinas inicialmente voltadas para doenças de suínos. O investimento foi de US$ 7 milhões
          A empresa entrará neste ano no mercado brasileiro de vacinas autógenas para piscicultura. Vacinas autógenas são compostos desenvolvidos para prevenir problemas sanitários de um plantel ou propriedade. Maurício Graziani, country manager no país, diz que a ideia é usar a estrutura e a expertise já adquiridas em suinocultura para obter produtos customizados conforme a necessidade do plantel.
          O mercado de peixes, segundo a Associação Brasileira da Piscicultura, faturou mais de R$ 9,7 bi em 2023. “Com a intensificação da produção, novas doenças surgem”, diz Graziani. “Já iniciamos conversas com potenciais clientes para produzir vacinas para tilápias.
          A Phibro do Brasil também quer entrar com vacinas customizadas para aves, um dos setores mais avançados em termos sanitários, diz Graziani. “Percebemos que há espaço para fazermos algo no mesmo nível de nossos demais produtos.” A Phibro Animal Health Corporation teve receita líquida de US$ 977,9 milhões em 2023.
(Fonte: Estadão - 15.04.2024)

14 de abr. de 2024

DEV (Pedra Branca Alliance)

          A DEV pertence à Pedra Branca Alliance, uma joint venture entre a trading de Singapura Indo Sino, com 70% de participação, e a britânica Cadence Minerals, com 30%.
          O Ferro Amapá, projeto da mineradora MMX de Eike Batista foi desativado em 2017.
          Depois da MMX (e antes da DEV como será visto abaixo), o projeto de mineração no Amapá teve proprietários como Anglo American e Cliffs Natural Resources, que vendeu a operação para a Zamin Ferrous em 2013.
          Em meados de abril de 2024 o |Ferro |Amapá está prestes a retomar as operações sob a gestão da DEV Mineração. O projeto integrado de minério de ferro, ferrovia e porto receberá US$ 320 milhões em investimentos nos 24 meses seguintes para a reativação da mina Pedra Branca do Amapari, no estado do Amapá, e da ferrovia que liga Pedra Branca ao Porto de Santana.
          Em 11 de abril de 2024, o DEV encaminhou à Secretaria de Meio Ambiente do estado pedidos de reativação das licenças ambientais da mina e da ferrovia, pré-requisito para o início das obras, previsto para o segundo semestre de 2024. São novos estudos que atualizam o estudo/relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA) produzido na década de 2000.
          A DEV Mineração assumiu o projeto em 2019, incluindo dívidas, e concluiu a aquisição de 100% em 2022, quando fechou acordo com um grupo de sete bancos credores.
          No caminho para encerrar a recuperação judicial, a mineradora pretende levar os estudos relativos ao terminal portuário – o Relatório de Controle Ambiental e o Projeto de Controle Ambiental – para a renovação do alvará em 40 ou 50 dias, disse Raquel Dalseco , diretor de operações da DEV.
          “Decidimos solicitar a reativação das licenças imediatamente por uma questão de agilidade”, disse ela. Segundo Dona Dalseco, o governo do Amapá se comprometeu a entregar as licenças em até 90 dias. “O projeto já existia. Esta fase de licenciamento foi uma forma de saber quais são as condições atuais”, acrescentou.
          Os US$ 320 milhões serão investidos na reativação da mina e da malha de 190 quilômetros que forma a ferrovia, cujas operações estão paralisadas desde 2019. Segundo o executivo, a empresa usará seus recursos e também levantará capital no mercado. As atividades no Porto de Santana também estão suspensas desde 2014. A DEV planeja reconstruir o terminal em uma segunda etapa de investimentos.
          Segundo Dona Dalseco, a ideia é iniciar as obras da ferrovia dada sua relevância para o estado. Além do minério de ferro, um acordo com o governo do estado garante que outros tipos de carga possam utilizar a ferrovia. Ainda não está decidido se a DEV, detentora da concessão, irá operar a ferrovia ou contratar serviços de terceiros.
          A mina Pedra Branca tem capacidade de produção de 6 milhões de toneladas por ano, com vida útil de 16 anos. A empresa prevê o início das operações assim que o projeto for aprovado pelos órgãos ambientais, com a geração de 1.100 empregos diretos e 2.200 empregos indiretos quando o complexo estiver em operação.
          Segundo a DEV, as vendas anteriores e os testes com amostras do minério explorado no Amapá indicaram um concentrado de “alta qualidade, com baixo teor de contaminantes”. A informação consta de relatório enviado ao governo federal.
(Fonte: Valor - 12.04.2024)