Fundada em 1984 por um grupo de cientistas da Universidade de Stanford, no Vale do Silício, a Cisco chegou ao Brasil em 1994.
O nome "Cisco" foi emprestado da terminação das palavras da cidade de San Francisco. De acordo com John Morgridge, 34o. empregado da empresa e ex-presidente corporativo, os fundadores chegaram ao nome e a Logo enquanto dirigiam para Sacramento (EUA) para registrar a companhia. Eles viram a ponte Golden Gate emoldurada pela luz do sol. As linhas verticais formam uma imagem abstrata da ponte Golden Gate.
O nome cisco Systems (com o "c" minúsculo) continuou a ser usado pela comunidade de engenharia mesmo após o nome oficial da companhia ser alterado para Cisco Systems, Inc.
Fabricante de equipamentos de rede, a Cisco era considerada, em 1999, paradigma de empresa da Nova Economia. A cada quatro negócios, três eram feitos pela Internet. No Brasil, o executivo Carlos Carnevali era o diretor de operações.
Desde sua fundação, a Cisco procurava associar sua imagem a uma postura ética nos negócios, mas, em outubro de 2007, a filial brasileira proporcionou uma sensível chamuscada em sua imagem. Nas importações de seus produtos, o esquema de falcatruas envolvia a matriz americana, várias tradings (empresas encarregadas de coordenar as operações), o Pólo de Informática de Ilhéus (BA), que concede benefícios fiscais aos produtos montados na região e duas empresas fantasmas de São Paulo. A Mude, maior distribuidora de seus produtos no Brasil, conseguia então vender os produtos da Cisco no Brasil com descontos de 50% em média em relação aos concorrentes.
O mercado brasileiro, porém, representava apenas 1% das vendas globais da Cisco. É verdade que seria ingenuidade supor que a matriz da Cisco, com faturamento anual de US$ 35 bilhões, concederia descontos maiores aos importadores brasileiros que a clientes de outros países mais importantes para sua receita. A ideia era bem elementar: para reduzir a tributação no Brasil, inflava-se o preço dos softwares, que pagam menos impostos, e reduzia-se o preço dos hardwares, tributados de forma pesada no desembarque e nas vendas feitas aqui.
A empresa tem escritórios em São Paulo, no Rio de Janeiro e Brasília. No mundo a Cisco tem aproximadamente 60 mil funcionários.
(Fonte: Brasil em Exame - dezembro 1999 / revista Época - 22.10.2007 / 29.10.2007 / jornal O Estado de S.Paulo - 31.03.2012 - / não oficial - partes)
O nome "Cisco" foi emprestado da terminação das palavras da cidade de San Francisco. De acordo com John Morgridge, 34o. empregado da empresa e ex-presidente corporativo, os fundadores chegaram ao nome e a Logo enquanto dirigiam para Sacramento (EUA) para registrar a companhia. Eles viram a ponte Golden Gate emoldurada pela luz do sol. As linhas verticais formam uma imagem abstrata da ponte Golden Gate.
O nome cisco Systems (com o "c" minúsculo) continuou a ser usado pela comunidade de engenharia mesmo após o nome oficial da companhia ser alterado para Cisco Systems, Inc.
Fabricante de equipamentos de rede, a Cisco era considerada, em 1999, paradigma de empresa da Nova Economia. A cada quatro negócios, três eram feitos pela Internet. No Brasil, o executivo Carlos Carnevali era o diretor de operações.
Desde sua fundação, a Cisco procurava associar sua imagem a uma postura ética nos negócios, mas, em outubro de 2007, a filial brasileira proporcionou uma sensível chamuscada em sua imagem. Nas importações de seus produtos, o esquema de falcatruas envolvia a matriz americana, várias tradings (empresas encarregadas de coordenar as operações), o Pólo de Informática de Ilhéus (BA), que concede benefícios fiscais aos produtos montados na região e duas empresas fantasmas de São Paulo. A Mude, maior distribuidora de seus produtos no Brasil, conseguia então vender os produtos da Cisco no Brasil com descontos de 50% em média em relação aos concorrentes.
O mercado brasileiro, porém, representava apenas 1% das vendas globais da Cisco. É verdade que seria ingenuidade supor que a matriz da Cisco, com faturamento anual de US$ 35 bilhões, concederia descontos maiores aos importadores brasileiros que a clientes de outros países mais importantes para sua receita. A ideia era bem elementar: para reduzir a tributação no Brasil, inflava-se o preço dos softwares, que pagam menos impostos, e reduzia-se o preço dos hardwares, tributados de forma pesada no desembarque e nas vendas feitas aqui.
A empresa tem escritórios em São Paulo, no Rio de Janeiro e Brasília. No mundo a Cisco tem aproximadamente 60 mil funcionários.
(Fonte: Brasil em Exame - dezembro 1999 / revista Época - 22.10.2007 / 29.10.2007 / jornal O Estado de S.Paulo - 31.03.2012 - / não oficial - partes)
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