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6 de out. de 2011

Elf / Elf Sanofi / Elf Aquitaine

Elf
          A Elf teve seu nome escolhido entre mais de oito milhões de combinações de três, quatro e cinco letras.
(Fonte: jornal Gazeta Mercantil - 08.07.2005)


Elf Sanofi
          Em 1973, a Elf Aquitaine, até então dedicada à extração e distribuição de petróleo, decidiu diversificar os negócios e partir para outras áreas, como química fina e aromas alimentícios. Surgia assim na pequena rua Marboeif, uma travessa da elegante Avenue Champs-Èlysées, em Paris, a Elf Sanofi.
          Em 1992, a Elf Sanofi estava sob a ameaça de encerrar suas atividades no Brasil. A subsidiária brasileira enfrentava sérias dificuldades para se adaptar à abertura de mercado, que atingiu duramente a indústria química. "Não conseguíamos concorrer com os produtos chineses e indianos que invadiam o mercado", disse o argelino Jean Claude Elkaim, nascido em 1947, há vinte anos no país, diretor-superintendente da Elf Sanofi no Brasil.
          Em meados de 1992, Elkaim esteve três vezes no escritório central da Elf Sanofi, em Paris, para defender a continuidade dos negócios no Brasil. Seus argumentos acabaram prevalecendo.
          Para sobreviver no país, a Elf Sanofi tinha que agir rápido. Primeiro passo: mudar o catálogo de produtos. Alguns estavam sem condições de competir com os similares chineses e tiveram sua produção reduzida. Ao mesmo tempo, uma série de princípios ativos recém-lançados no mercado internacional passou a ser fabricada no país.
          Os bons resultados apareceram. Parte veio do reforço à diversificação promovido por Elkaim. Além disso, o Brasil era o único lugar no mundo onde o grupo mantinha uma marca de produtos alimentícios dirigida para o consumidor final, a Iceberg, uma linha de sobremesas instantâneas, como pudins e gelatinas.
          Em 14 de fevereiro de 1994 a Elf Aquitaine foi privatizada. O governo francês reservou 3% do capital para os empregados.
          Em abril de 1994, a Elf Sanofi vendia 4 bilhões de dólares anuais. A Elf Sanofi do Brasil tinha 240 funcionários e faturamento de 100 milhões de dólares por ano. A diversificação é uma vocação do Elf Aquitaine, maior grupo industrial francês, potência que faturava 40 bilhões de dólares anualmente por volta de 1994.
(Fonte: revista Exame - 13.04.1994)

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