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5 de out. de 2011

Nescafé

          Nescafé, o café solúvel da Nestlé foi desenvolvido no Brasil. Surgiu nos anos 1930, mais precisamente em 1938, quando o mercado brasileiro, atormentado pela queda de preços internacionais do café, exigiu um produto que não se estragasse facilmente. O mercado ainda vivia sob a crise deflagrada pelo desastre financeiro de 1929, quando as grandes fazendas de café brasileiras - que produziam a matéria prima para o Nescafé - iam quebrando uma a uma.
          Resultado de dois anos de pesquisas, o café solúvel foi globalizado pelos soldados aliados da Segunda Grande Guerra, quando foi consumido em larga escala no front de batalha. Hoje, a cada segundo, são consumidos 5.500 xícaras de Nescafé no mundo o que o faz ser o café solúvel mais consumido no planeta.
          Em meados de 2019, o Nescafé dá um nó na cabeça do brasileiro, no bom sentido. Desde há muito tempo o Nescafé é praticamente sinônimo de café solúvel, assim como Gillette para lâminas de barbear, Cotonete para hastes flexíveis, e Brahma para a cerveja, esta hoje numa escala menor, tendo em vista as dezenas de marcas existentes no mercado. O Nescafé passou a produzir nada mais nada menos que café torrado e moído, sim, o pó de café, que precisa de um filtro para coar.
          O Nescafé passou a ser parceiro de produtores de café de algumas regiões e, juntos, vêm desenvolvendo produtos especiais que valorizam os saberes, sabores e as qualidades naturais de cada local.
          O resultado é um café cultivado com respeito, valorizando as diferentes regiões e com uma seleção cuidadosa de grãos 100% arábica. E todo esse sabor pode ser encontrado em versões para coar e solúvel.
          Segundo a empresa, no Brasil há terroirs muito peculiares, que se destacam por combinarem clima, relevo e cultura únicos. Entre eles, os terroirs da Chapada Diamantina, do Alto do Paranaíba e de São Sebastião do Paraíso. Os cafés desses locais são classificados como especiais e são sucesso no mundo inteiro.

Chapada Diamantina
Café 100% arábica, cultivado no coração da Bahia. Um grão do tamanho do mundo - cada grão dessa região é cuidado e colhido com sabedoria, em um tempo determinado exclusivamente pelo que a natureza oferece. São pés de café que crescem nas terras mais altas da Bahia com muita dedicação e afeto. Um café exótico e equilibrado.

Serras do Alto Paranaíba
Café 100% arábica, das plantações do cerrado mineiro. Acolhidos pelas nuvens - a 1.100 m de altitude, crescem pés de café únicos, frutos das Serras do Alto Paranaíba. As chuvas na medida certa e os processos de ponta geram grãos com qualidade e notas de sabor e aromas preciosas. Um proveitoso encontro entre o céu, a terra e a experiência de quem sabe cultivá-la. Um café adocicado e delicado.

São Sebastião do Paraíso
Café 100% arábica, cultivado nas montanhas das Minas Gerais. Café em família - quando as fartas chuvas que regam as plantações são agradecidas com rezas e festas, não há dúvidas de que cada saca carrega algo especial. Os grãos colhidos nas montanhas da região de São Sebastião do Paraíso têm tradição como sobrenome: netos e avós trabalham juntos para cultivar um café único. Um café frutado e encorpado.

(Fonte: revista Exame - 11.03.1998 / revista Veja - 25.07.2001 - pág. 118 - Jornalista Ruth de Aquino / revista Mundo Estranho - abril 2015 / site da empresa- partes)

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