A Morganti, concessionária de automóveis importados Mercedes, foi criada em 1970 e se tornou a mais conhecida concessionária de automóveis importados Mercedes em São Paulo.
Em 1992, a concessionária foi comprada pela família alagoana Peixoto Ferreira.
Em julho de 1995, porém, a Morganti, que teve faturamento de 25 milhões de dólares em 1994, foi
descredenciada pela Mercedes-Benz sob a acusação de ruptura de cláusulas contratuais.
Com o arrocho ao crédito e o aumento da alíquota de importação de automóveis, em março de 1995, a revenda passou a apresentar problemas de fluxo de caixa para retirar os automóveis encomendados. Houve também atrasos na entrega dos carros a clientes da concessionária.
"Já tínhamos conseguido um empréstimo de 3 milhões de dólares quando fomos comunicados do
descredenciamento", disse Dalmo Peixoto, um dos sócios da Morganti.
(Fonte: revista Exame - 16.08.1995)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
27 de set. de 2021
Morganti (Concessionária Mercedes-Benz)
Stella Barros
A a agência de turismo paulista da Vovó Stella Barros foi a primeira a criar pacotes para crianças
desacompanhadas para a Disney, em 1957.
Em 1984, a Stella Barros contratou Tia Augusta e Tio Fortunato. O casal foi especialmente contratado para cuidar dos roteiros e pacotes para o parque da Disney. Na nova situação, puderam padronizar o atendimento. Criaram cursos de aprimoramento e treinamento de guias, que deveriam seguir um manual.
Stella Barros, Augusta e Fortunato faziam a ponte entre o exterior desconhecido dos brasileiros e a fascinação de conhecer o maravilhoso mundo de Walt Disney. Não é à toa que usaram os epítetos, vovó, tia e tio.
Em 1992, Tia Augusta e Tio Fortunato saíram da Stella Barros e se ligaram à operadora de turismo Turávia, de onde surgiu a Tia Augusta Turismo. A nova agência ampliou os pacotes, além de
viagens à Disney.
Em 1994, mesmo como uma das maiores operadoras Disney do Brasil, a Stella Barros tinha boa parte de seu faturamento de 50 milhões de dólares que não tinha nada a ver com Mickey Mouse. Tratava-se da promoção de viagens de incentivo, que respondiam por 25% da receitas da empresa. As viagens eram oferecidas como prêmios para funcionários ou clientes. A carteira de clientes da Stella Barros incluía empresas como Philips, Nestlé e Xerox do Brasil. A General Motors, por exemplo, levou mais de 700 representantes de concessionárias para São Francisco, durante a Copa do Mundo.
Stella Barros morreu em 2004, um ano depois da falência de sua empresa.
(Fonte: revista Exame - 16.08.1995 / jornal O Estado de S.Paulo - 05.12.2012)
Avery Dennison
A norte-americana Avery Dennison é um dos maiores fornecedores mundiais de etiquetas autoadesivas e etiquetas com identificação por radiofrequência (RFID). As etiquetas autoadesivas são utilizadas principalmente nas indústrias de alimentos, cosméticos, higiene pessoal e limpeza. A multinacional tem sede em Glendale, Califórnia.
Em setembro de 2021, a empresa divulga que está investindo cerca de US $ 150 milhões para expandir a capacidade de produção no Brasil. A baixa ociosidade e a velocidade de crescimento desses mercados justificam o investimento, disse Ronaldo Mello, vice-presidente e gerente geral para a
América Latina. Com o investimento, a Avery terá uma área total de quase 25 mil metros quadrados em Vinhedo, capaz de absorver futuras expansões.
Os recursos estão sendo direcionados para a construção de uma fábrica de RFID na planta da empresa em Vinhedo, São Paulo, possibilitando a produção nacional de até 90% da demanda por chips da operação local, e para a instalação de um novo self -Laminador adesivo. O equipamento traz ao país tecnologia de ponta para a produção de etiquetas e adesivos recicláveis e aumenta em 30% a capacidade de produção. A operação está prevista para começar no final de 2022.
Na América Latina, a empresa também possui fábricas no México e na Argentina. A empresa também atua na América do Norte, Europa e Ásia. Em 2020, teve vendas globais de US$ 7 bilhões. Possui cerca de 1.000 funcionários na América Latina, 500 dos quais no Brasil. Em todo o mundo,
existem cerca de 30.000 funcionários em mais de 50 países.
(Fonte: jornal Valor - 26.09.2021)
Arauco / Masisa
A transação, avaliada em 102,8 milhões de dólares, prevê a aquisição pelo grupo Arauco de fábricas da Masisa localizadas em Ponta Grossa, no Paraná, e Montenegro, no Rio Grande do sul. A Masisa do Brasil, do grupo Masisa, atua na produção de painéis de madeira, dentre eles MDF e MDP. Além do Brasil, o grupo chileno tem unidades fabris no México, Chile, Argentina e Venezuela e florestas no Chile, Argentina e Venezuela.
A expansão da Arauco no Brasil, também uma das maiores produtores de celulose do mundo, ocorreu após o fracasso de suas negociações com a J&F Investimentos pela Eldorado Brasil. Com a aquisição da Masisa no Brasil, a Arauco poderá se consolidar como o segundo maior produtor mundial de painéis.
Total Linhas Aéreas
A Total Linhas Aéreas escolheu o modelo ATR para operar no transporte de passageiros até 2007.
Naquele ano, a Total vendeu sua filial de passageiros para a Trip Linhas Aéreas. Posteriormente, em
2012, a Trip foi incorporada pela Azul.
O foco então se voltou para a área de cargas, principalmente com os Correios, serviço prestado à estatal há mais de duas décadas. O transporte de passageiros é mantido por fretamento de aviões para
algumas empresas, como a Petrobras.
Nos últimos meses de 2021, a empresa retornará ao mercado comercial regular. O presidente da empresa, Alfredo Meister Neto, diz que a ideia é aproveitar a alta temporada, com expectativa de recuperação do setor aéreo, após quase dois anos de pandemia e o avanço da vacinação. Inicialmente, o
foco serão voos regionais para destinos em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
(Fonte: jornal Valor - 27.09.2021)
25 de set. de 2021
Banco BCN
Em julho de 1996, por 100 milhões de dólares, o BCN comprou o banco Itamarati de Olacyr de Moraes.
O BCN era lucrativo e estava redondo, mas Conde não tinha sucessor. Quando comprou o BCN, o Bradesco não queria apenas agências, clientes e funcionários. "Estávamos interessados no conhecimento que eles tinham no segmento de pequenas e médias empresas" disse Márcio Cypriano, presidente do Bradesco e que presidiu o BCN após a compra.
23 de set. de 2021
Fassa Bortolo
A companhia italiana de materiais de construção Fassa Bortolo foi fundada em 1710.
Em 2015, a empresa iniciou o projeto da fábrica no Brasil e a escolha recaiu sobre Minas Gerais devido à grande quantidade de calcário de alta qualidade - matéria-prima para seus produtos - e aos incentivos institucionais no estado. Foi quando a empresa lançou um novo desafio em sua longa trajetória: tornar-se uma das maiores empresas do setor no Brasil.
O representante do grupo italiano no Brasil, Ivan Aliberti informou que o município de Matozinhos, a 50 quilômetros de Belo Horizonte, foi escolhido porque a empresa fez um acordo para receber o terreno como doação em troca de investimentos em infraestrutura.
O investimento na unidade produtiva só começaria em outubro de 2019. O aporte total foi de R$ 150 milhões, e a unidade pode produzir até 300 mil toneladas por ano.
Em julho de 2021 a Fassa Bortolo inaugurou a fábrica em Matozinhos. Suas primeiras vendas no país começaram no fim de agosto e fechou um contrato de fornecimento com uma das maiores obras de construção civil em andamento em Minas Gerais, a Arena MRV, futuro estádio do Atlético Mineiro.
A empresa vai vender argamassas e rejuntes, mas também um sistema completo de aplicação dos produtos. Ao invés de entregar o produto em sacos, a companhia também pode instalar nos canteiros silos especiais e um equipamento que permite o bombeamento vertical da argamassa e seu posterior jateamento sobre superfícies. Inicialmente, as vendas ficarão restritas a Minas Gerais e a algumas áreas do Rio de Janeiro próximas à divisa.
Considerando dados de setembro de 2021, a companhia tem 18 fábricas na Itália e em Portugal. A unidade de Matozinhos representa sua primeira incursão fora da Europa.
(Fonte: ANSA - 23.09.2021)
22 de set. de 2021
Zeiss Ikon
The merged company was also obliged to use Compur shutters for 80% of its cameras. Thus only the simplest cameras could get cheaper shutters like the Klio. Soon AG Hahn für Optik und Mechanik, Kassel, and Goerz Photochemisches Werk GmbH, Berlin, joined the Zeiss Ikon syndicate. The group became one of the big companies in the phototechnical capital Dresden, with plants in Stuttgart and Berlin. Until WWII Zeiss Ikon was the world's market leading maker of 8mm movie cameras.
After World War II Zeiss Ikon was split into a West-German and an East-German part. It was reformed in West Germany, and trademark disputes followed with the part that was left in East Germany. Stuttgart became the company's domicile. Zeiss Ikon merged in the mid 1960s with Voigtländer, another important German manufacturer that was controlled by the Zeiss Foundation since 1956. The product lines of Zeiss Ikon Stuttgart were different from the East German company's products. The Ikophot light meters were made in Stuttgart.
Zeiss Ikon ceased the production of cameras in 1972. It was a terrible shock for all the German camera industry. Parts of the Zeiss Ikon product line then went to Rollei, and part of the know-how was used to revive the Contax name in collaboration with the Japanese maker Yashica.
Postwar production began early in May 1945. But it was interrupted because several factories were closed for dismantling their production machines. The machines were given as reparation to the soviet camera makers which had suffered demolition during the war. The production of the sophisticated Contax rangefinder cameras was prepared in Dresden and relaunched with new machines in Jena before all the machines were transferred to Soviet camera maker Kiev. In 1948 the East German part of Zeiss Ikon became state owned. Production and development of Ernemann projectors and movie cameras were continued from 1949. Camera production was continued in 1947 with the Tenax and the Ikonta models. Soon the company's stock of leaf shutters was running out. In 1950 it could produce its own shutters since it took over the shutter production of Balda and the shutter factory of Mimosa. In 1952 the Tempor was Zeiss Ikon's first own leaf shutter development, followed in 1954 by the Prestor, the fastest leaf shutter at this time.
In 1948 the company could introduce its advanced SLR model, the Contax S. Since there were suits about trade mark names with the West-German Zeiss Ikon AG, VEB Zeiss Ikon was renamed to VEB Kinowerke Dresden in 1958. Later it became the main part of the East German combinate Pentacon.
Today Carl Zeiss is reviving the Zeiss Ikon name. The new Zeiss Ikon camera, introduced at the 2004 Photokina show, is a rangefinder camera compatible with LeicaM-mount, developed in Germany and built by Cosina in Japan (with lenses made in both Japan and Germany, like those for the Contax G1 and G2).
(Fonte: Camerapedia Wiki)
Zeiss Ikon History Timeline Image by collectiblend.com |
20 de set. de 2021
Phebo (sabonete)
Em 1930, em Belém do Pará, os primos Antonio e Mario Santiago resolveram criar um sabonete brasileiro de alta qualidade. Perfumistas de grande talento, desenvolveram uma mistura com diversas essências naturais da região, que viria a ser um sabonete oval, transparente e escuro, chamado Odor de
Rosa Phebo.
A Perfumaria Phebo foi vendida em 1987, para a Procter & Gamble quando a empresa americana
desembarcou no Brasil.
Em 1998, P&G vendeu a fábrica da Phebo para a Casa Granado, botica fundada no Rio de Janeiro
em 1870, que adquiriu em sociedade com a filial brasileira da americana Sara Lee.
Em 2004, a marca Phebo fica em definitivo com a Casa Granado, quando a Sara Lee se retirou do segmento de cuidados pessoais.
Em 2012, a Granado lança a linha de maquiagem Phebo e lança também os esmaltes Pink
Granado.
Entre abril e junho de 2013, a Granado faz uma (boa) experiência internacional. O estande da Granado e da Phebo na luxuosa loja de departamentos parisiense Le Bon Marché, que pertence ao grupo LVMH, era para ser temporário e funcionaria apenas durante a operação comercial "Le Brésil Rive Gauche". Mas diante do resultado positivo, bem acima das previsões iniciais de vendas feitas pela loja francesa, as duas marcas brasileiras de cosméticos conquistaram espaço permanente em Paris, a capital mundial da perfumaria.
(Fonte: brochura - Original - As coisas boas não mudam - parte)
Origin
Empresa de educação financeira Origin foi fundada em 2018 pelo brasileiro João de Paula, diretor de tecnologia da empresa, e o americano Matthew Watson e tem sede em São Francisco, Califórnia.
A Origin tem como propósito ajudar as empresas a melhorar o nível de bem-estar financeiro e
saúde mental dos colaboradores.
O modelo de negócios da Origin é vender o serviço de apoio aos funcionários das empresas, para eles planejarem melhor sua vida financeira e a pensarem no longo prazo, de modo a evitar o estresse financeiro que, sabidamente, causa problemas de produtividade e até saúde física e mental.
A Origin diz que oferece diversas soluções dentro de um programa de benefícios corporativos, sendo que entre eles está a oferta de uma rede de planejadores financeiros para aconselhar os usuários de acordo com suas necessidades. O plano personalizado inclui, dentre outros serviços, um roteiro de aposentadoria e investimentos de longo prazo.
Em 2020, a Origin levantou US$ 12 milhões em sua rodada série A, liderada pelo fundo Felicis Ventures, o equivalente a R$ 63 milhões.
A companhia conta que investiu do início de 2020 a meados de 2021 na contratação de pessoas (a equipe aumentou em cinco vezes no período), desenvolvimento de produtos e tecnologias, e que isso lhe rendeu crescimento de 25 vezes a receita nos últimos 12 meses, embora não revele as cifras.
Em meados de setembro de 2021, a Origin levanta R$ 290 milhões em nova rodada de investimentos. A captação série B foi liderada pelos fundos 01 Advisors e General Catalyst e o investidor-anjo Lachy Groom. Com o investimento, o valor de mercado passa a ser de mais de R$ 2 bilhões. Segundo a empresa, os recursos serão empregados na criação de novos produtos e em tecnologia, bem como na aceleração do plano de expansão em escala global.
A empresa atende clientes gringos como DocuSign, Udemy, Zynga, Nextdoor, e Blend em países como EUA, Reino Unido, Irlanda, Canadá, e Israel. As operações brasileiras desses clientes também já oferecem o benefício aos funcionários.
Considerando dados de setembro de 2021, a Origin conta com quase 70 colaboradores trabalhando no Brasil e nos Estados Unidos.
(Fonte Valor Investe - 20.09.2021)
19 de set. de 2021
Sonda Supermercado
A família Sonda colocou os pés pela primeira vez em São Paulo em 1973, com um pequeno atacadista de Cereais.
Dos quatro filhos do gaúcho Andrea Sonda, fundado da empresa, o caçula Delcir é o único que tem diploma universitário. Os outros três - Alcides, Idi e Vilamir, morto em 1994 - preferiram abandonar a escola antes do segundo grau. Eram eles que dirigiam pelo interior de Rio Grande do Sul os caminhões que ajudaram o pai a transformar um armazém de secos e molhados na cidade gaúcha de Erval Grande
num atacadista de cereais.
Foi com o comércio atacadista que a família se estabeleceu em São Paulo no ano de 1973. Naquela época, os irmãos instalaram um equipamento de rádio amador no Fusca com o qual percorriam o interior de Paraná e de Santa Catarina comprando cereais para a empresa. Assim, eles superavam as dificuldades de comunicação que havia na época. Através do rádio, informavam os negócios que tinham fechado e o armazém, em São Paulo, já ia tratando de vender a mercadoria.
O economista Delcir Sonda, nascido em 1948, garante que o sucesso da empresa é o fato de ficar sob o olhar atento dos donos. É ele quem negocia, pessoalmente, as encomendas com os 100 maiores
fornecedores da rede. Daí para baixo, há uma equipe de profissionais que cuida do serviço.
Talvez esse tipo de agilidade que a família imprimiu a seus negócios desde o início explique mais o sucesso do Sonda do que o próprio controle familiar. Outra prova de agilidade: a família soube a hora de mudar quando isso foi preciso. Mesmo tendo sido a origem do sucesso da família, o ramo atacadista
foi sendo abandonado na medida em que o varejo de alimentos mostrou-se mais lucrativo.
Em meados de 1994, a família tinha uma rede de cinco lojas, duas em Erechim, Rio Grande do
Sul, e as outras em São Paulo capital.
(Fonte: revista Exame - 02.08.1995)
18 de set. de 2021
Evergrande Group
O Evegrande é o segundo maior desenvolvedor imobiliário da China em vendas, tornando-se o 122º maior grupo do mundo em receita, de acordo com a lista Fortune Global 500 de 2021. Vende apartamentos principalmente para moradores de renda alta e média. Em 2018, tornou-se a empresa imobiliária mais valiosa do mundo.
Casa das Garças
O instituto Casa das Garças foi fundado em 2004 e reúne alguns dos economistas mais importantes do país. O local escolhido para a sede foi uma casa na altura do número 1.200 da rua Visconde de Albuquerque, uma das mais movimentadas do Leblon. A mansão de 2.000 metros quadrados transformada em centro de estudos, de frente para belos jardins de Burle Marx, é a única casa projetada por Oscar Niemeyer na capital fluminense construída nos anos 1950.
É um centro de estudos sobre política econômica formado por egressos da Escola de Economia
da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e de governos passados.
Na discreta casa reúnem-se periodicamente alguns dos economistas e banqueiros para discutir formas de turbinar o crescimento econômico. Sustentado pelos próprios sócios, o instituto faz debates restritos, organiza publicações e grupos de estudo sobre temas como crescimento econômico, dívida pública, ajuste fiscal, ampliação do mercado de capitais e educação.
Entre os principais sócios no início dos trabalhos da casa estavam: Edmar Bacha, ex-presidente do BNDES, consultor do Itaú-BBA e do Banco Mundial; Ilan Goldfajn, ex-diretor de política econômica do Banco Central; Dionísio Dias Carneiro, professor da PUC-RJ e idealizador do instituto; Antônio Bittencourt, ex-executivo do banco Icatu e dono da casa onde está instalado o instituto; Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e sócio do Gávea Investimentos; Pedro Moreira Salles, presidente do conselho de administração do Unibanco.
Depois de dois anos de discrição, a Casa das Garças, como é conhecido o Instituto de Política Econômica (Iepe), começou a ganhar notoriedade. Em junho de 2006, chamou a atenção o lançamento de dois livros sobre mercado de capitais, dívida pública e crescimento econômico, com artigos de "notáveis" como Armínio Fraga e Pérsio Arida, ex-presidentes do Banco Central. Seus fundadores incomodam-se com a associação inevitável com um "centro de estudos tucano". Mas não rejeitam a ideia de que o think tank - designação aos centros de estudos de políticas públicas, comuns no exterior, mas ainda raros no país - abriga a elite do pensamento econômico liberal brasileiro.
A notoriedade de seus economistas, logo nos primeiros tempos, já atraiu para a casa ícones do liberalismo no exterior, como Ben Bernanke, então presidente do banco central americano, que esteve
no Brasil em 2004. O Nobel de economia Michael Spence esteve lá em abril de 2006.
Pouco depois de meados de agosto de 2023, exatos 16 economistas que participaram da trajetória do país desde 1980 compareceram na Livraria da Travessa no Shopping Iguatemi para o lançamento do livro “A Arte da Política Econômica: Depoimentos à Casa das Garças”. Na ocasião, foi feito o clique com Pérsio Arida, Paulo Hartung, Cristiane Schmidt, Edmar Bacha, Claudia Costin, Maílson da Nobrega, Ana Carla Abrão, Pedro Parente, Pedro Malan, Gustavo Franco, Joana Monteiro, José
Augusto, Amaury Bier, Sérgio Werlang, Ana Paula Vescovi e Murilo Portugal.
(Fonte: revista Exame - 16.08.2006 / Estadão - 23.08.2023 - partes)
Good Light
A Good Light é uma marca de produtos dietéticos que pertencia ao Grupo Pão de Açúcar. Quem comandava essa área era Lucília Diniz, irmã de Abilio Diniz, então acionista do Pão de Açúcar.
Em abril de 2006, Lucília deixou de ser apenas uma espécie de embaixadora da marca, para tornar-se dona do negócio, passando então a exercitar para valer seu lado empresária. Ela herdou a marca na partilha feita após a venda do controle do Pão de Açúcar para o grupo francês Casino e, desde então, passou a montar sua equipe para tocar a empresa.
Uma das incumbências de Lucília, passou a ser a negociação da distribuição de seus produtos em outras redes. Uma delas seria o Carrefour. Nas lojas do Pão de Açúcar, a Good Light perdeu o status de marca própria e, com isso, deixou de ter prioridade nos locais de maior destaque.
(Fonte: revista Exame - 16.08.2006)
17 de set. de 2021
Pandoro
Símbolo do Pandoro, o coquetel Caju Amigo foi criado a pedido de um cliente em 1955 pelo barman Fumaça. É um clássico paulistano composto de caju fresco, gim, gelo e açúcar. Teve sua receita aprimorada em 1974, pelo famoso barman Guilhermino Ribeiro dos Santos que preparou o drink com açúcar, compota de caju, suco concentrado da fruta, gelo, vodka e gotas de um “segredo”. Uma das especialidades da casa, o Caju Amigo Terra da Garoa é preparado exatamente como na versão aprimorada em 1974.
Meli Kaszek
A ida, através do SPAC, para a Nasdaq, possibilita que recebam investimentos de comerciantes que podem continuar a agregar valor e crescimento à empresa, conforme explicou Fabrice Serfati, diretor e sócio da empresa de capital de risco e private equity Ignia, à iupana.
16 de set. de 2021
MSC
Além disso, a Mediterranean Shipping Company é a segunda maior operadora de transporte de contêineres do mundo e uma das principais empresas de cruzeiros por meio de sua subsidiária MSC Cruises.
15 de set. de 2021
Shiseido
A Shiseido consegue isso porque tem um relacionamento estreito com as mulheres japonesas. Desde a década de 1980 mantém um cartão de crédito com o nome da empresa, administrado pela Visa. As associadas recebem mensalmente uma revista de variedades, e os produtos Shiseido aparecem nela ao lado de entrevistas com celebridades.
14 de set. de 2021
Marcos Marcelino (grupo)
Jodaf
A empresa de publicidade Jodaf foi criada pelo publicitário João Daniel Tikhomiroff, nascido em 1951 no coração de Copacabana, mas que virou paulista convicto por gostar da "ideologia de trabalho que
existe em São Paulo".
Com os olhos o mercado internacional, João Daniel partiu em 1990 para Barcelona, disposto a conquistar novos mundos. Estacas da Jodaf foram sendo fincadas em variadas partes. João Daniel abriu escritório em Lisboa em setembro de 1992, estabeleceu representações em Nova York e na Suécia.
A Jodaf de São Paulo passou a ser monitorada a distância, sem perder a qualidade nem o número de
clientes.
(Fonte: revista Exame - 23.12.1992)
13 de set. de 2021
Maybach
Em 2012, após sucessivos anos de resultados deficitários, a Maybach, divisão de luxo da Mercedes, deixa de existir.
Gontijo
A Empresa Gontijo de Transportes Ltda., foi fundada em Carmo do Paranaíba, Minas Gerais, por Abílio Gontijo, em 1943, durante a Segunda Grande Guerra Mundial.
Em fevereiro de 2004, então com mais de mil ônibus em sua frota, comprou a São Geraldo, com frota de 800 veículos.
(Fonte: Gazeta Mercantil - 11.02.2004)
ENBpar
12 de set. de 2021
Casa Geraldo (vinícola)
Casa Geraldo é um desdobramento da marca popular Campino. Elaborada com uvas americanas a linha Campino é um sucesso com seus respeitáveis 2 milhões de litros por ano, contra 200 mil a 300 mil litros da Casa Geraldo. Este vinho é feito com as cepas Bordô, Isabel, Niágara e Jacques.
Vinícola Guaspari
Ticket
(Fonte: revista Exame - 18.04.2001 / 16.08.2006 / Exame - Exame.com - msn - Dinheiro)
Mister Pizza
A rede Mister Pizza foi adquirida pelo empresário Zélio Bernardino, em 1987.
Dois anos depois, 1989, uniu-se a ele sua filha, a engenheira civil Eliane Bernardino, nascida em
1961, que deixou uma carreira na Arthur Andersen para se unir ao pai, presidente da rede.
Eliane fez do marido, Paulo Cesar Barros Afonso e Silva, nascido em 1959, franqueado do negócio.
Em 1992, ano em que a recessão cerrou muitas portas no mundo dos negócios, a Mister Pizza inaugurou dezoito lojas. Cinco delas foram no mais suculento mercado brasileiro, São Paulo, onde a rede não tinha nenhuma loja. Na tentativa de conquistar os paulistanos, Eliane trocou o Rio de Janeiro por São
Paulo. Seu pai, a fez responsável pelo franchising e pelo marketing da empresa.
De Caruaru, em Pernambuco, a Macaé, no estado do Rio de Janeiro, eram, em fins de 1992, 79
Mister Pizza, espalhadas por 31 cidades em dezesseis estados.
(Fonte: revista Exame - 23.12.1992)
11 de set. de 2021
Trombini
A fabricante de papel e embalagens Trombini, com sede em Curitiba, foi fundada pela geração dos Trombini que incluía Mirtillo e Geraldo Trombini.
Em fins de 1992, os herdeiros da segunda geração da família Trombini, onde inclui-se Renato Trombini, nascido em 1939, resolveram recolher-se ao conselho de administração da holding do grupo, a Trombini Administração e Participação. Com Renato, saíram da diretoria o irmão Raul e Lenomir e Italo, da segunda geração. Com isso, abriram espaço para os profissionais ocuparem seus lugares nas atividades operacionais. As reformas do grupo deviam ser usadas como argumento numa árdua negociação com bancos credores, com o objetivo de alongar uma dívida de 80 milhões de dólares. O faturamento do grupo encolhera de 350 milhões de dólares três anos antes para aproximadamente 250 milhões em 1992. Renato, livre das funções de presidente do grupo, teria mais tempo para dedicar-se a seu hobby, a criação de ovelhas suffolk.
Para concluir o projeto Morro Verde, uma fábrica de soda cáustica e cloro na qual foram investidos 36 milhões de dólares, no interior do Paraná, o grupo foi aos bancos e se endividou. Sufocada pelo endividamento, a Trombini adotou medidas de emergência: vendeu imóveis e equipamentos, cortou despesas e engavetou projetos de investimentos. Foi pouco.
Dona de 75% das ações, a família Trombini não quis apenas mudar a imagem do grupo no mercado mas também aprofundar a dieta severa a que se propôs. A principal medida era a fusão das três maiores empresas do grupo, a Facelpa, a Trombini Embalagens e a Curipel, na então recém criada Trombini Papel e Embalagens, que assumiu 5.400 empregados e doze unidades industriais. As empresas Monte Verde e a Trombini Florestal permaneceram independentes, dentro da Trombini Administração e
Participação.
As mudanças também atingiram os dezenove herdeiros da terceira geração. Contemplados com nove pequenos negócios, criados para evitar problemas de sucessão, os filhos e genros recebiam proteção dos patriarcas, através da holding GSM. As empresas passaram a ser vendidas. "Vamos comprá-las e doá-las aos herdeiros", disse Renato Trombini. Só que, desde então, eles teriam que se virar sozinhos. A GSM não seria extinta. Sob sua tutela, continuou a Sund-Emba, fabricante de máquinas para a indústria de papel e celulose, na qual os Trombini eram sócios da sueca Sunds-
Defibrator.
(Fonte: revista Exame - 23.12.1992)
Audio
Correa começou a vender fitas gravadas para os amigos e consertar aparelhagens de som da vizinhança. Suas instalações, então, resumiam-se à pequena garagem de sua casa, transformada em ponto comercial. De lá par cá, a empresa deixou de ser artesanal.
CST
Antes de sua privatização, a Companhia Siderúrgica Tubarão - CST, localizada em Vitória no Espírito Santo, apresentava um grande quadro de discrepâncias: O diretores só se comunicavam entre si de quinze em quinze dias; o sistema de compras era tão complexo que obrigava a CST a ter estoques no almoxarifado superiores a 100 milhões de dólares; foram gastos 50 milhões de dólares em projetos de engenharia que nunca saíram do papel; na área industrial havia permanentemente um funcionário de férias para cada grupo de seis. O normal é um para onze; a frota de ônibus circulava pela usina mesmo sem passageiros; de cada 100 pratos de comida servidos nos refeitórios, vinte iam para o lixo. Metade desse desperdício estava prevista por força de uma cláusula do contrato com a empresa fornecedora de refeições.
A CST sempre foi uma empresa loteada entre seus três acionistas, a Siderbrás, a japonesa Kawasaki Steel e a italiana Ilva. Cada uma tinha seu feudo. A coqueria, a aciaria e a laminação falavam japonês. A fábrica de sinter, a casa de força e o alto-forno eram posse dos italianos. Restavam à Siderbrás o pátio de minério e a oficina. O mesmo também ocorria na diretoria. Os cargos eram divididos entre os sócios, provocando inclusive superposições. Havia, por exemplo, uma diretoria financeira ocupada por um japonês e outra, de controle e planejamento, em cuja cadeira sentava-se um italiano. Os dois faziam a mesma coisa: cuidar do dinheiro da companhia. A diretoria industrial também era território nipônico.
Em julho de 1992, a CST foi privatizada. Os três principais acionistas passaram a ser o Unibanco, a Vale do Rio Doce e o banco Bozano, Simonsen. A japonesa Kawasaki Steel e a italiana Ilva continuaram como sócias minoritárias.
A rigor, os novos donos da CST não fizeram nenhuma contratação. Tentaram até chamar um executivo do mercado, mas todos os convites foram recusados. Os acionistas, então, resolveram entregar o comando ao triunvirato formado por André Lara Resende, do Unibanco, Carlos Leoni Rodrigues Siqueira, do Bozano, Simonsen e José Armando de Figueiredo Campos, da Vale do Rio Doce. Os três acompanharam o processo de privatização desde as primeiras rodadas de negociação.
(Fonte: revista Exame - 23.12.1992)
Altos Labs
O cientista japonês Shinya Yamanaka, que dividiu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 2012 pela descoberta da reprogramação celular, será o presidente do conselho científico.
Em setembro de 2021 vem a público que a empresa está recrutando cientistas especializados em envelhecimento e reprogramação biológica.
O fundador da Amazon, Jeff Bezos, foi apontado por fontes como um dos investidores. A Bezos Expeditions, escritório de investimentos do empresário, não respondeu a pedidos de comentários.
Outro nome envolvido, seria o do investidor e bilionário russo Yuri Milner. A DST Global, empresa de venture capital fundada por ele, já investiu em empresas como Facebook, Alibaba, Rappi e Nubank. Outro foco de seus investimentos, acredite, já foi a busca por vida extraterrestre.
As tecnologias de reprogramação biológica são uma área que tem atraído startups e investimentos nos últimos anos. Membros da comunidade científica, porém, têm dúvidas sobre a capacidade dessas técnicas para gerar tratamentos em futuro próximo. “Embora haja muitos obstáculos a superar, existe um potencial imenso”, afirmou Yamanaka ao MIT Tech Review.
10 de set. de 2021
Cremer
A Cremer começou como uma pequena fábrica de artigos têxteis hospitalares, situada na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Contudo, em 1935, o fundador Werner Siegfried Cremer, em conjunto com um grupo de 12 médicos e empresários catarinenses, transferiu a unidade portoalegrense para a cidade de Blumenau, em Santa Catarina. Assim, em 30 de março do mesmo ano, foi fundada a
W.S. Cremer S/A.
No ano de 1937 foi implantada sua primeira unidade de fiação no processo produtivo têxtil e, em 1941, ocorreu uma mudança na razão social da empresa, passando a se chamar Fábrica de Gazes medicinais Cremer S.A.
Em 1952, com o aumento da demanda produtiva houve a necessidade de expandir seus negócios, que se deram pela implantação do primeiro escritório de vendas e depósitos, situado na cidade de São Paulo. É lançado o algodão Cremer em 1955. Em 1956, iniciou-se a produção de felpudos (toalhas de banho, praia e de rosto, tapetes, etc.). Já a primeira atadura de crepom só seria lançada no mercado no ano de 1960. A expansão proporcionou o reconhecimento por trabalhar com alto nível de qualidade em
seus produtos, que são exportados para diversos países.
No início da década de 1970 a Cremer construiu a sua primeira unidade de adesivos, adentrando
o mercado de gerenciamento de feridas com seu primeiro esparadrapo.
No ano de 1974 foi inaugurada uma unidade de plásticos e, dois depois, foi lançada a Atadura Gessada Cremer, reforçando a presença da marca na linha de ortopédicos.
Os anos 1980 começaram com uma nova linha de adesivos para fabricantes industriais. No ano
seguinte foi construído o prédio administrativo de Blumenau.
A Cremer detinha, em 1999, 65% do mercado brasileiro de fraldas de pano. Mas, desde a década de 1970, começou a sentir a concorrência de outro tipo de produto, a fralda descartável. Lançada no Brasil na década de 1970 pela Johnson & Johnson, a penetração no mercado em 1999 já era de
aproximadamente 25%.
No ano de 1999 a companhia lançou um canal de vendas diretas e também investiu em um call center. A expansão dos negócios só aumentava de velocidade.
A partir de 2002 a Cremer decidiu expandir geograficamente para outras localizações inaugurando novos centros de distribuição.
Já o ano de 2007 foi marcado pela consolidação da qualidade da operação da empresa, que abriu o seu capital na bolsa de valores.
Em 2011 a Cremer adquiriu a Topz e Psimon. No ano seguinte foi a vez da Embramed. Com esses novos ativos a empresa resolveu abrir novos centros de distribuição.
Por fim, em 2014 começava o início da saída da Cremer da bolsa com a compra de 96% das ações da
companhia pela Arapaima.
A gestora Tarpon começou a comprar ações da Cremer quando ela foi à Bolsa, em 2007, com controle pulverizado. O ativismo mais agressivo começou em 2009, quando a Tarpon chegou a 25% do capital e se associou a outras gestoras — Guepardo, Poland e Hedging-Griffo — para instalar o sócio Alexandre Borges como CEO da companhia. Desde então, a ideia era que, com a casa em ordem, a fabricante de produtos de primeiros socorros, cirúrgicos e de higiene poderia entrar no radar da concorrência e ser vendida para uma gigante do setor, como a Johnson&Johnson. Borges reduziu o portfólio e focou em produtos mais rentáveis, ao mesmo tempo em que expandiu o leque adquirindo
concorrentes.
Em 2012, a Tarpon consolidou o controle com 51% da ações e, após novas compras em Bolsa, chegou a 70% da companhia em 2014. Para continuar avançando, no ano seguinte lançou uma oferta pública de aquisição para tirar a companhia do Novo Mercado, que exige um free float mínimo de 25%. Após a OPA, a Tarpon ficou com 90% das ações, mas não fechou o capital da companhia. A ação ficou sem liquidez e despencou. Ao longo do caminho, a Tarpon fez o spinoff do negócio odontológico da Cremer, a Cremer Dental, vendida em 2016 à Henry Schein, líder mundial no setor, por um valor não revelado. A Mafra é líder no setor de produtos médicos hospitalares e previa faturar com R$ 2,1 bilhões
em 2017. (A Cremer faturou R$ 870 milhões em 2016.)
Controlada pela família que lhe empresta o nome, no ano passado a companhia de Ribeirão Preto ganhou um sócio de peso: Edson Bueno comprou 37% do capital, num dos últimos investimentos antes de seu falecimento. A maioria dos clientes da Mafra são hospitais e a base é muito pulverizada. A companhia também vende para clínicas, convênios e home care. O negócio ainda dependeria da aprovação do Cade e a Mafra lançaria uma oferta pública de aquisição para os 9% da Cremer que ainda
estavam na Bolsa.
Em 27 de novembro de 2017, a Tarpon anunciou a venda da Cremer para a Mafra Hospitalar, que por sua vez é controlada e passou a fazer parte do ecossistema de soluções da Viveo. Ainda que o valor de venda, de R$ 499 milhões, coloque apenas um esparadrapo num portfólio bilionário e com alguns arranhões, a taxa interna de retorno do negócio ao longo de quase 10 anos — 24,5% ao ano — transforma a Cremer num dos principais casos de sucesso da gestora liderada por José Carlos Magalhães, o Zeca. A Cremer foi o primeiro laboratório da estratégia que a Tarpon tentou colocar em
prática.
O principal foco da empresa é a comercialização de itens de primeiros socorros, para cirurgias,
tratamentos, higiene e proteção.
Os produtos da Cremer são divididos e comercializados por meio de cinco unidades de negócio, são elas: Hospitalar; Cuidado & Bem-estar; Medicina Diagnóstica; Adesivos industriais; Exportação.
Atualmente a empresa é considerada a maior do Brasil dentro do seu segmento, porém, para dar conta da sua operação a empresa conta com 5 centros de distribuição.
Esses centros estão localizados em Indaial, SC – Jundiaí, SP – Pouso Alegre, MG – Caucaia, CE
e Jaboatão dos Guararapes, PE.
Vale destacar que a Cremer atualmente é apenas uma das empresas que estão debaixo do guarda-chuva da Viveo, um ecossistema privado de soluções de saúde.
Além da Cremer, a Mafra Hospitalar, que é controladora majoritária da empresa, também é parte do grupo, assim como diversas outras marcas com soluções complementares de saúde.
(Fonte: revista Exame - 02.06.1999 / Brazil Journal - 27.11.2017 - partes)
Olivetti
6 de set. de 2021
Anefac
(Fonte: revista Exame - 23.12.1992)
5 de set. de 2021
Aymoré (biscoitos)
Pelos anos 1993, a Aymoré, de MG, foi colocada à venda. O principal interessado foi a RJR Nabisco, dona da Fleischmann Royal, mas não houve acordo com a família Ballesteros, controladora da Aymoré. No final de 1992, Severino Ballesteros, dono da Aymoré, já afirmava que negociava com uma multinacional instalada no Brasil, cujo nome mantinha em sigilo.
(Fonte: exame 23.12.1992 / 18.08.1993 - partes)
3 de set. de 2021
BMRV Participações
“As controladas RV, Aplic e BM possuem uma rede de transações eletrônicas e venda de serviços pré-pagos em âmbito nacional, além de possuir uma ampla rede de captura, que oferece soluções via POS (Point of Sale), TEF ou internet, focadas na ampliação de disponibilidade de serviços pré-pagos e de aquisição, de acordo com o perfil e necessidade de cada um de seus parceiros”, diz a companhia. Os parceiros são empresas de telefonia, grandes varejistas, redes de supermercados e pequenos estabelecimentos comerciais.