31 de out. de 2011

AG Andrade Gutierrez

     Era o ano de 1948, em Minas Gerais, quando Roberto e Gabriel Andrade e Flávio Gutierrez, até então apenas amigos, deram início à história da AG, abrindo caminho para a construção de estradas. No início, eram apenas três funcionários e um trator. O primeiro trabalho foi contratado pela prefeitura de Belo Horizonte, para a canalização na rua Rio Grande do Norte.
     Foi na década de 1990 que a Andrade Gutierrez começou a diversificação de seus negócios e hoje atua em mais de 40 países em áreas como engenharia e construção, logística, saúde, energia, defesa e segurança, infraestrutura, saneamento (com participação na Sanepar), concessões (com participação na CCR) e telecomunicações. Antecipando-se à abertura de mercado, criou em 1993 a AG Telecom. A partir daí construiu a maior empresa de telecomunicações das Américas, a Oi e uma das três principais empresas de contact center do mundo, a Contax.
     Em 2015, a empresa, então com 118000 funcionários no Brasil, vê sua imagem fortemente chamuscada na operação da Polícia Federal denominada Lava-Jato, culminando, em junho, com a prisão de seu presidente Otávio Azevedo.
     No início de maio de 2016 a Andrade Gutierrez anuncia ter assinado com os investigadores da Lava-Jato um acordo de leniência - a delação premiada para as pessoas jurídicas. Com isso, a companhia colaborará com os inquéritos, em troca do perdão de parte das penas. Poderá ainda continuar exercendo contratos com o governo. Em contrapartida, terá de devolver  1 bilhão de reais aos cofres públicos. Reconhecendo os erros graves, em 9 de maio (2016) a AG publica nos jornais comunicado pedindo desculpas ao povo brasileiro.
     Em meados de 2017, como a única das grandes construtoras a sair da "lista negra" de empresas impedidas de serem contratadas pela Petrobras, o grupo Andrade Gutierrez mira o setor privado e o mercado externo para voltar a crescer e recuperar o tamanho que possuía em 2014 - um faturamento de R$ 10 bilhões, a valores de julho de 2017.
     Nos últimos dias de dezembro de 2017, a AGC Energia, subsidiária da Andrade Gutierrez, vende suas 53.403.756 ações ordinárias que possuía na estatal mineira Cemig, correspondente a 12,69% do capital social. A venda dos papeis foi na B3, Bolsa de Valores de SãoPaulo.
(Fonte: Informe publicitário da empresa - Exame 21.08.2013 / jornal Valor 27.10.2013 / revista Exame 22.07.2015 / revista Veja 18.05.2016 / jornal Valor online 24.07.2017 / 26.12.2017 - partes)

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