Em 1969, feirantes do Mercadão foram convocados a se mudar para um galpão de 700.000 metros quadrados recém-construído na Vila Leopoldina. O endereço distante não agradou aos comerciantes, temerosos de perder a clientela. Várias décadas depois, mal sobra espaço na Ceagesp - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, o maior centro de distribuição da América Latina.
Mais especificamente, a Ceagesp surgiu em 31 de maio (de 1969), resultado da fusão de duas empresas mantidas pelo governo de São Paulo: o Centro Estadual de Abastecimento (CEASA) e a Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CAGESP). O novo nome foi escolhido pelo então governador do Estado, Abreu Sodré.
Paraíso das flores, frutas e outros vegetais, a Ceagesp recebe 50.000 clientes por dia na Vila Leopoldina, na zona oeste da capital paulista. Além de oferecer artigos frescos colhidos no interior do estado, a Ceagesp também disponibiliza serviços como a HortiEscolha, plataforma online lançada no fim de 2015 que reúne informações como a sazonalidade e o preço dos produtos.
Curiosamente, os dados não são enviados pelos fazendeiros, mas aferidos em um laboratório instalado a poucos metros dos corredores lotados de clientes. Por ali, entre pipetas e tubos de ensaio, mais de uma dezena de profissionais realizam estudos de controle de qualidade com 512 itens. Entre as análises possíveis incluem-se as de densidade, maturação, presença de vitaminas e graus de doçura e acidez. Um exemplo: qual o tipo de batata é melhor para fazer nhoque, conforme afirma o químico Thiago de Oliveira.
Os números da Ceagesp mostram dua dimensão: 1500 cidades brasileiras têm produtos na Ceagesp, que recebe também mercadorias de outros dezenove países; 3,2 milhões de toneladas de frutas, legumes, verduras, flores, pescados e outros itens são vendidos por ano, uma média de 8,7 toneladas por dia; 2.700 atacadistas e outros 300 varejistas dispõem de permissão para comercializar seus produtos ali.
(Fonte: Wikipédia / revista Veja São Paulo - 31.08.2016 / 30.08.2017)
Curiosamente, os dados não são enviados pelos fazendeiros, mas aferidos em um laboratório instalado a poucos metros dos corredores lotados de clientes. Por ali, entre pipetas e tubos de ensaio, mais de uma dezena de profissionais realizam estudos de controle de qualidade com 512 itens. Entre as análises possíveis incluem-se as de densidade, maturação, presença de vitaminas e graus de doçura e acidez. Um exemplo: qual o tipo de batata é melhor para fazer nhoque, conforme afirma o químico Thiago de Oliveira.
Os números da Ceagesp mostram dua dimensão: 1500 cidades brasileiras têm produtos na Ceagesp, que recebe também mercadorias de outros dezenove países; 3,2 milhões de toneladas de frutas, legumes, verduras, flores, pescados e outros itens são vendidos por ano, uma média de 8,7 toneladas por dia; 2.700 atacadistas e outros 300 varejistas dispõem de permissão para comercializar seus produtos ali.
(Fonte: Wikipédia / revista Veja São Paulo - 31.08.2016 / 30.08.2017)
Nenhum comentário:
Postar um comentário