A carreira do chinês Zhou Biren é um retrato das transformações econômicas da China nas últimas décadas. Por incentivo do pai, ele deixou a plantação de arroz da família para fazer faculdade. Escolheu a área de engenharia e iniciou carreira numa construtora estatal chinesa. Em 1995, quando o governo de Pequim decidiu investir numa nova fábrica de carros, Zhou, então com 37 anos, foi escolhido para ser um dos dirigentes da companhia, batizada de Chery (fortuna rápida, em mandarim).
O logotipo da Chery tem a letra "A" no centro, que representa o homem, enquanto as duas letras "C" nas extremidades são seus dois braços e se traduzem em uniformidade e força.
Nascido como um modelo solo, o nome Tiggo agora é usado por toda uma família de SUVs. Para diferenciar cada SUV da Chery, eles adotam uma numeração em seguida. Alguns casos, como o Tiggo 5X e o Tiggo 3X, há inclusão do X para diferenciar do modelo antigo que continua em produção. Na linha ainda há Tiggo 2, Tiggo 3, Tiggo 5, Tiggo 7 e Tiggo 8.
Em 1999, o primeiro carro da Chery saiu das linhas de montagem em Wuhu, cidade de 2 milhões de habitante na província de Anhui.
Nos mercados abertos por Zhou, a Chery rapidamente ganhou participação. Rússia, Ucrânia, Síria, Egito, Uruguai e Chile são alguns exemplos. Para vencer parte das resistências do ocidente, normalmente arredio à estética chinesa, os executivos da Chery contrataram o renomado estúdio italiano Pininfarina, responsável pelo desenho de marcas como Ferrari e Rolls-Royce. Foram os designers do Pininfarina, em 2006, que traçaram as linhas de modelos como o A3.
No Brasil, o carro de entrada da Chery foi o Tiggo. A empresa chegou em 2009, em sociedade com o JLJ, grupo de empresas de alimentos com sede em Salto, no interior de São Paulo, cujo principal negócio é fornecer refeições a escolas. A JLJ, fundada por Ignacio Moraes e a Chery partiram imediatamente para o investimento na abertura de dezenas de concessionárias em diversos estados.
Em agosto de 2014, inaugurou uma linha de montagem em Jacareí (SP), cuja produção foi interrompida de maneira intermitente por questões trabalhistas.
Em novembro de 2017, a CAOA assume a operação da Chery no brasil. A empresa é nacional, com dois sócios, um brasileiro e um chinês. Pelo acordo, CAOA e Chery passam a dividir a operação no Brasil em partes iguais, 50%/50%.
O grupo JLJ passa a importar carros da sul-coreana SsangYong, que retorna ao mercado brasileiro.
(Fonte: revista Exame - 29.07.2009 / AutoEsporte G1 - 11.11.2017 - partes)
O logotipo da Chery tem a letra "A" no centro, que representa o homem, enquanto as duas letras "C" nas extremidades são seus dois braços e se traduzem em uniformidade e força.
Nascido como um modelo solo, o nome Tiggo agora é usado por toda uma família de SUVs. Para diferenciar cada SUV da Chery, eles adotam uma numeração em seguida. Alguns casos, como o Tiggo 5X e o Tiggo 3X, há inclusão do X para diferenciar do modelo antigo que continua em produção. Na linha ainda há Tiggo 2, Tiggo 3, Tiggo 5, Tiggo 7 e Tiggo 8.
Em 1999, o primeiro carro da Chery saiu das linhas de montagem em Wuhu, cidade de 2 milhões de habitante na província de Anhui.
Nos mercados abertos por Zhou, a Chery rapidamente ganhou participação. Rússia, Ucrânia, Síria, Egito, Uruguai e Chile são alguns exemplos. Para vencer parte das resistências do ocidente, normalmente arredio à estética chinesa, os executivos da Chery contrataram o renomado estúdio italiano Pininfarina, responsável pelo desenho de marcas como Ferrari e Rolls-Royce. Foram os designers do Pininfarina, em 2006, que traçaram as linhas de modelos como o A3.
No Brasil, o carro de entrada da Chery foi o Tiggo. A empresa chegou em 2009, em sociedade com o JLJ, grupo de empresas de alimentos com sede em Salto, no interior de São Paulo, cujo principal negócio é fornecer refeições a escolas. A JLJ, fundada por Ignacio Moraes e a Chery partiram imediatamente para o investimento na abertura de dezenas de concessionárias em diversos estados.
Em agosto de 2014, inaugurou uma linha de montagem em Jacareí (SP), cuja produção foi interrompida de maneira intermitente por questões trabalhistas.
Em novembro de 2017, a CAOA assume a operação da Chery no brasil. A empresa é nacional, com dois sócios, um brasileiro e um chinês. Pelo acordo, CAOA e Chery passam a dividir a operação no Brasil em partes iguais, 50%/50%.
O grupo JLJ passa a importar carros da sul-coreana SsangYong, que retorna ao mercado brasileiro.
(Fonte: revista Exame - 29.07.2009 / AutoEsporte G1 - 11.11.2017 - partes)
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