6 de out. de 2011

EBX - MPX / Eneva

          A MPX, empresa de energia (o "P" vem do Power) de Eike Batista, foi criada em 2001, no meio de apagão. Construiu e depois vendeu uma térmica para a Petrobras. Captou 2,1 bilhões de reais no IPO em 2007.
          Em 2012, começou a operar três térmicas, no Ceará e no Maranhão. Em meados de 2012, tinha contratos de fornecimento de energia de 15 a 30 anos, com receita mínima de 1,4 bilhão de reais a partir de 2015.
          Considerada "joia da coroa" quando o império do empresário implodiu, a então MPX Energia foi rapidamente vendida para a alemã E.ON em março de 2013, no auge dos problemas do grupo EBX. Como resultado do negócio, a participação do brasileiro foi reduzida de 53% para 28,5%, enquanto a fatia da E.ON aumentou de 12% para 36,2%.
          Em 11 de setembro de 2013 foi decidido via Assembleia Extraordinária a mudança da razão social da MPX para Eneva.
          Mas, quando a compradora alemã entrou no negócio da companhia, viu uma série de problemas, como o atraso das usinas, a alta das dívidas, entre outras questões que levaram a companhia a pedir recuperação judicial em 2014.
          Em novembro de 2015, houve a rescisão do acordo com a E.ON.
          Em meados de 2016, a empresa anunciou o fim da recuperação judicial, apontando que estaria a partir daí, apta a iniciar uma nova fase em busca de crescimento depois de um longo processo de renegociação de dívidas e reestruturação financeira.
          Em 2018, os maiores acionistas da empresa são BTG Pactual (26,79%), Cambuhy Investimentos (22,99%), Uniper (6,10%) e Itaú (5,88%).
          Entre os principais empreendimentos do grupo estão o Complexo Termoelétrico Parnaíba (gás natural), a Usina Termelétrica Porto do Itaqui (carvão mineral), a Usina Termelétrica do Pecém II (carvão mineral) e a Usina Tauá (energia solar).
(Fonte: Melhores & Maiores Exame - julho 2012 / Infomoney - 16.11.2017 / Wikipédia - partes)

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