29 de jul. de 2020

AMC (Hudson/Nash-Kelvinator)

Hudson
          A Hudson fabricava o modelo Hudson Hornet, que por sua vez desfez o mito de que todos os carros americanos se pareciam em 1950. Sim, ele tinha grandes faróis redondos e cromados suficientes para ser visto do espaço sideral, mas suas semelhanças com os concorrentes da época terminam por aí.
          Ele tinha uma linha de teto longa e em queda que terminava em uma traseira pontuda. Se fosse fabricado hoje, seria classificado como um cupê de quatro portas, do mesmo naipe do Mercedes-Benz CLS. Ele também era rápido: o Hornet dominou as corridas de Nascar no começo dos anos 1950.

AMC
          Em 1954, a Hudson foi unida à Nash-Kelvinator para formar a American Motors (AMC). O emblema da Hudson sobreviveu até 1957.
          A maior contribuição da AMC para a edição automotiva da Arca de Noé é o Eagle (águia, em inglês). Ele era um carro familiar sobre chassi que se apoiava em um sistema de tração nas quatro rodas de respeito e em um vão livre amplo para se enfiar em trilhas e em montes de neve que chegavam aos joelhos. De muitas formas, o Eagle foi um predecessor dos modernos crossovers. Se hoje é grande a popularidade dos SUVs cupês, a AMC foi a primeira a criá-los com o Eagle SX/4. E ele tinha só duas portas, como convém a todo cupê.
          A AMC foi comprada pela Renault em 1979, mas a linha de carros pequenos da AMC sofreu quando o preço dos combustíveis nos EUA caiu nos anos 1980. O CEO da Renault na época, Georges Besse, que colocou a presença da Renault no mercado americano como meta, foi assassinado por terroristas comunistas em 1986. Seu sucessor perdeu interesse na empreitada e vendeu a AMC para a Chrysler em 1987, quando o emblema da empresa simplesmente desapareceu do mercado.
(Fonte - Autocar Brasil - msn - 20.03.2019 - parte)






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