24 de jun. de 2021

Telefônica

           A espanhola Telefônica adquiriu a operadora de celulares Vivo em julho de 2010, por 17 bilhões de 
reais. Com isso, atingiu 75 milhões de clientes e um faturamento aproximado de 50 bilhões de reais.
          Em agosto de 2014, o grupo francês de mídia Vivendi, que comprara 100% da GVT  em 2009, quando manteve o presidente Amos Genish no comando, vende-a por 7,4 bilhões de euros (9,3 bilhões de dólares), para a Telefónica da Espanha e Telefônica Brasil (Vivo). Na assinatura dos termos definitivos do negócio em 18 de setembro de 2014, entre o grupo espanhol Telefónica e a francesa Vivendi, o israelense Genish acompanhou orgulhoso, à distância, o fechamento de um ciclo para a companhia que fundou, ao lado de seu conterrâneo Shaul Shani, a partir de um investimento inicial de R$ 100 mil numa licença de telefonia, em 1999.
          No mundo financeiro, comenta-se que não houve nenhuma empreitada de geração de valor semelhante à da GVT no Brasil: US$ 10 bilhões em 14 anos, do zero.
          Com a Telefônica (Vivo), os números passam a ser gigantescos: 95 mil pessoas trabalham direta e indiretamente para a empresa, das quais, 42 mil em call centers; e são quase 100 milhões de clientes. O 
próprio Genish, criador da GVT, definiu o fim da marca: 15 de abril de 2016. Só permanece a marca Vivo.
(Fonte: revista Exame - 23.02.2011 - parte)

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