A empresa de software J.D. Edwards foi fundada em 1977 por Edward McVaney, um pescador, colecionador de carros antigos e multimilionário (que se tornou como sócio da empresa). Além de Edward McVaney, na fundação participaram Jack Thompson e Dan Gregory. Eles pegaram os três primeiros nomes para formar o da empresa: J.D. Edwards. A mulher de Edward sugeriu Jack Daniels, mas os sócios acharam que o nome era bom demais para uma empresa de software. Eles sabiam que se dariam bem por serem uma combinação de homens de negócios e de tecnologia.
A J.D. Edwards faz software de gestão empresarial e concorre com SAP, Baan, Oracle, Peoplesoft e Datasul (hoje Totvs).
Em novembro de 1998, McVaney largou o posto de executivo-chefe (CEO) da empresa para
ocupar a cadeira de presidente do conselho de administração.
Segundo McVaney, é "claro que todo mundo acha o seu próprio negócio difícil, mas software é um negócio miserável. Você sempre está conduzindo as pessoas a mudanças revolucionárias colocando novos softwares. É muito duro. As pessoas ficam iradas por uma razão ou outra. Há alguns anos disse para mim mesmo: essa profissão é tão dura e estamos conduzindo as pessoas por transições tão difíceis, que temos de tentar descobrir um modo de ficar calmos e relaxados e não esquentar com isso. Porque, se não estivermos calmos, relaxados, descontraídos, vamos nos desgastar, nos queimar, ficar emocionalmente estressados e largaremos tudo para fazer outra coisa. Então, na J.D. Edwards, tentamos criar uma cultura corporativa. Se houver uma lição de gestão aqui, será essa: é o poder da cultura corporativa. Na J.D. Edwards temos uma cultura muito profunda - e talvez seja um modo muito rude de dizer isso -, que é o seguinte: 'Proibida a entrada de babacas'. Porque babacas criam um estresse negativo e tornam o trabalho difícil".
Considerando dados de meados de 1999, a J.D. Edwards tinha softwares instalados em 103 países e em 18 línguas diferentes ao redor do mundo.
(Fonte: revista Exame - 28.07.1999)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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