Os 11 primeiros pontos da franquia am/pm no Brasil foram herdados pela distribuidora de combustíveis brasileira Ipiranga quando esta comprou, em 1993, a Atlantic do Brasil, então a 13ª maior companhia privada do país, num negócio de 265 milhões de dólares. Eles não foram comprados pela Ipiranga e continuaram pertencendo à americana Arco, antiga controladora da Atlantic. Na expansão para outros postos, a marca seria usada com pagamento de royalties.
O nome da rede vem da maneira de dizer as horas em inglês: am = abreviação de ante meridiem = (latim), antes do meio-dia, usado após os números que expressam as horas / pm = abreviação de post meridiem = (latim), depois do meio-dia, usado após os números expressando as horas.
No início de fevereiro de 2024, a rede de lojas de conveniência AmPm assinou acordo para criar
uma joint venture com a
americana Krispy Kreme para vender donuts, as rosquinhas de massa açucarada frita e cobertura variada, nos postos Ipiranga. O contrato de associação
entre as partes foi assinado nos Estados Unidos.
A previsão é de que a operação tenha início entre o fim de 2024 e o início de 2025. A parceria vai começar por São Paulo para, em seguida, alcançar outros estados. O modelo será semelhante ao operado pela Krispy Kreme em outros países com redes de varejo como 7Eleven, Tesco e Walmart. No Brasil, portanto, seus donuts estarão disponíveis somente na rede de lojas próprias e nas lojas AmPm (que tem hoje 1,5 mil unidades em postos Ipiranga no país). Em comunicado sobre o acordo nos Estados Unidos, a Krispy Kreme diz que o Brasil representa um mercado de crescimento prioritário para a empresa e que essa expansão sucede à chegada da marca em Paris, em dezembro de 2023. Com sede em Charlotte, na Carolina do Norte (EUA), a empresa foi fundada em 1937 e hoje tem mais de 13 mil pontos de venda em mais de 35 países do mundo, mas principalmente nos Estados Unidos e no Canadá.
Em meados de março de 2025, a Ipiranga anunciou a reestruturação da rede de lojas de
conveniência AmPm, que vai
ganhar logo e design novos
dias antes da troca no comando do seu negócio de varejo
alimentar. A nova marca, segundo a empresa, virá acompanhada de uma agenda de
“expansão qualificada” do número de lojas.
Sai de cena a tradicional logo da AmPm, em tons que iam
do laranja ao roxo com um arco em cima. A nova marca manterá o nome em letras minúsculas, agora em amarelo e fundo
laranja, que vai dominar a fachada da loja para se destacar
no ambiente do posto. O arco
do logo atual também desaparece, e a marca ganha um ícone
em formato de anel – metade
sol e metade lua.
O projeto foi conduzido por
Renato Stefanoni, que vai deixar a presidência da AmPm para assumir a vice-presidência
comercial da rede de postos de
combustíveis a partir de abril (2025).
Entra no comando da AmPm
Bárbara Miranda, que era vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios.
(Fonte: Estadão - 12.02.2024 / 18.03.2025 - partes)
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