29 de mar. de 2024

Mundo Pão do Olivier

          Olivier Anquier, padeiro e empresário, como gosta de se apresentar, é o fundador da Mundo Pão do Olivier, uma padaria chique com cardápio requintado. Olivier tem Rafael Ribeiro, como sócio.
          A padaria tem atualmente (abril de 2024) apenas uma unidade, na Avenida Paulista (Conjunto Nacional). A meta, diz Rafael Ribeiro, administrador, é abrir quatro lojas até o fim de 2024, além de vender 49% da unidade da Paulista. É o início da expansão da Mundo Pão do Olivier.
          Fugindo ao tradicional modelo de franquias para apoiar o crescimento, o suporte financeiro virá de um “crowdfunding” administrado pela plataforma de investimentos alternativos Osten Invest, do mesmo grupo que representa a BMW no Brasil, com cotas mínimas de R$ 50 mil. A meta de captação é de R$ 5 milhões, sendo que “R$ 2,2 milhões já estão em caixa”, diz Ribeiro.
(Fonte: Estadão - 15.03.2024)

28 de mar. de 2024

Life Magazine

          A revista Life já foi uma parte central da cultura americana, apresentando o trabalho de fotógrafos renomados como Robert Capa e escritos de autores renomados. (“O Velho e o Mar”, de Ernest Hemingway, apareceu pela primeira vez em suas páginas).
          Mas sua popularidade despencou após a década de 1970, com a revista sendo em grande parte reduzida a leituras leves e notícias sobre celebridades. Em 2008, tornou-se um arquivo online com edições ocasionais em banca de jornal.
          Life, a icônica cronista do século XX com foco na fotografia, assumiu muitas formas, incluindo uma revista semanal, um site e uma edição especial ocasional.
          Agora (março de 2024), está previsto retomar a publicação impressa regular, graças a um acordo entre o IAC de Barry Diller e Josh Kushner, o capitalista de risco cuja Thrive Capital é um dos maiores investidores em OpenAI, e a sua esposa, a empresária e modelo Karlie Kloss.
          Kushner e Kloss estão comprando os direitos de publicação de Life de Dotdash Meredith, a editora impressa e digital. O acordo está sendo feito através da Bedford Media, a start-up de mídia que Kloss lidera como CEO. (O preço não foi divulgado.)
          Kushner abordou Diller sobre a ressurreição da Life há cerca de oito meses, segundo o DealBook. Sua proposta era que a revista poderia ser ressuscitada na versão impressa e online – bem como em iterações mais recentes, como eventos e colaborações com marcas e grandes estúdios.
          “O legado da Life reside na sua capacidade de misturar cultura, eventos atuais e vida cotidiana – destacando os triunfos, desafios e perspectivas únicas que nos definem”, disse Kushner em comunicado.
          É o mais recente esforço de alto nível para ressuscitar uma publicação legada durante um período difícil para a indústria da mídia. Editoras tradicionais, como a Condé Nast, e as mais novas, como Vox e Vice, enfrentaram dificuldades em meio à recessão na publicidade.
          Mas Kushner, que atuará como editor da Life, e Kloss apostam que terão uma abordagem mais focada que terá sucesso. “Vemos a Life como uma voz edificante e unificadora num cenário caótico da mídia”, disse Kloss.
          Os dois já compraram outros títulos famosos. Quando a Bedford foi formada no ano passado, comprou a revista de estilo i-D da Vice. E em 2020, Kloss organizou um consórcio de investidores para comprar a revista de moda sofisticada W.
          Dotdash Meredith permanecerá envolvida: detém os direitos do vasto arquivo de fotos e conteúdo da Life e continuará a publicar edições impressas especiais de um único tópico.
          Bedford começará a contratar pessoal editorial sênior para a Life, que deverá retomar a publicação regular no início de 2025.
(Fonte: NY Times - 28.03.2024)

27 de mar. de 2024

Bar do Luiz Nozoie

          O Bar do Luiz Nozoie foi fundado por Luiz Nozoie em 1962. O bar fica na altura do 1.210 da avenida do Cursino, no Bosque da Saúde, zona sul de São Paulo.
          O senhor Luiz veio de Nova Esperança, para São Paulo, em 1962, ano em que o bar foi aberto, porém como uma sorveteria. Passou dificuldades, como todo mundo na época, mas ele persistiu, junto com sua esposa, dona Rosa, pra fazer o nome da família na megalópole cidade de São Paulo que nunca para.             
          Criou a técnica do barbante, onde junto com os petiscos impecáveis que sua esposa fazia, propiciou a fama do bar com a cerveja mais gelada de São Paulo.
          Luiz Nozoie cativou muitas pessoas e criou memórias através do bar, além de ter inspirado muitos outros com sua trajetória de perseverança.
          Com o passar dos anos e diversas mudanças, o bar ganhou reconhecimento especialmente por seus petiscos e variedades de cereja.
          O estabelecimento completou seis décadas em 2022 e é conhecido pelos seus pratos de frutos do mar, como os vinagretes de polvo, de marisco e de camarão, servidos diariamente. Outra receita querida da casa, os rollmops, sardinhas enroladas com cebola e pimenta, demoram 25 dias para ficarem prontos e nem sempre estão à mão.
          Um dos clássicos da botecagem tradicional de São Paulo, o Bar do Luiz Nozoie era frequentado por chefs e personalidades consagradas da gastronomia paulistana.
          Entre os fãs do boteco estão chefs badalados como Paulo Shin, que fundou o Komah, Thiago Bañares, do Tan Tan, e Matheus Zanchini, do Borgo. Este último tem até uma carteirinha sua do Clube Atlético Juventus escondida no meio da memorabilia que preenche as prateleiras do espaço.
          Na segunda-feira, 25 de março de 2024, Luiz Nozoie, fundador do tradicional bar, faleceu aos 93 anos. Ocorrida durante sua internação hospitalar na capital paulista, sua morte foi atribuída a complicações devido a uma pneumonia. Luiz deixa sua esposa, três filhos e netos.
          O local cancelou o evento com o chef Fabio Vieira, que aconteceria às 17h. Desde 2022, o bar promove uma agenda de chefs convidados nas noites de segunda-feira, tradicional dia de folga do setor.
(Fonte: Folha/Estadão/Instagran - 25.03.2024 - partes)

26 de mar. de 2024

Zeppone

          O grupo paranaense Zeppone, de frutas congeladas, tem sua sede em Japurá, no estado do Paraná.
João Zeppone, é o CEO.
          Os mercados principais são o Sul e o Centro-Oeste, onde são comercializadas as marcas Polpanorte, Origem Açaí e Frutuá.
          Para atender à demanda, investimento de no mínimo R$ 50 milhões será feito até 2025 na ampliação e no ajuste das fábricas de Japurá e de Benevides (PA), de processamento de açaí. Com esse investimento, buscará em 2024 aumentar a presença no Sudeste e ampliar exportações de polpa e sorbet de açaí, além de creme de frutas.
          Na expansão das exportações, o foco são os EUA, onde busca ampliar espaço para o sorbet de açaí e cremes de frutas, diz Zeppone. Desde o fim de 2023, a empresa incluiu Espanha, Austrália, Arábia Saudita, Israel e Inglaterra no portfólio.
          Como a ideia é vender produtos acabados, e não a “commodity” polpa de fruta, as fábricas serão adaptadas. “No Paraná, investimos em equipamentos para o envase de sorbet, polpas e creme de frutas”, diz Zeppone. No Pará, será instalado maquinário para produção diferenciada, como artigos kosher e halal, para exportação.
          O faturamento almejado para 2024 é de R$ 550 milhões.
(Fonte: Estadão - 18.03.2024)

25 de mar. de 2024

Bauer

          A Bauer do Brasil, com matriz na Áustria, é uma empresa fabricante de equipamentos para irrigação. A empresa está presente no Brasil desde 2004.
          Em 2019 o Grupo Bauer adquire a Irricontrol, plataforma de tecnologia de irrigação que gerencia e automatiza processos,  para se tornar seu braço tecnológico global. Luiz Alberto Roque, mais tarde c
o-CEO da Bauer, foi o fundador da Irricontrol.
          A Bauer do Brasil, investirá R$ 40 milhões na construção de uma nova fábrica em São João da Boa Vista, São Paulo. O investimento visa expandir a atuação da empresa no Brasil e na América Latina e aumentar sua participação no mercado de irrigação. A nova unidade ocupará um terreno em frente ao local onde a empresa atua desde 2017. O terreno foi doado pela prefeitura local e, em troca, Bauer se comprometeu a criar pelo menos 100 novos empregos em até quatro anos
          Em entrevista ao Valor, Luiz Alberto Roque, Co-CEO da Bauer do Brasil, disse que com a nova planta a meta é aumentar em 50% a capacidade de produção de pivôs. Além disso, a nova fábrica montará bobinas, outro modelo de irrigação, e separadores dedicados ao manejo de resíduos e dejetos. Este equipamento é atualmente importado da Áustria.
          Segundo Rodrigo Parada, também copresidente da Bauer do Brasil, passar a fabricar outros produtos do catálogo no país significa mais do que aumentar a rentabilidade, pois reduz a dependência de importações. “Toda a questão da propriedade intelectual e da tecnologia que caracteriza a qualidade austríaca está chegando agora ao Brasil e à América Latina”, disse ele.
          As obras da nova fábrica deverão começam em 2024 e devem ser concluídas até 2025. A estrutura incluirá nova fábrica, centro de treinamento e escritórios.
          O centro de treinamento será usado para treinar funcionários e agentes de vendas. A Bauer trabalha com sistema de concessionários, com representantes espalhados pelas principais regiões agrícolas do Brasil e da América Latina. Com o objetivo de criar uma espécie de “modelo” de melhores práticas de comercialização de seus produtos, a Bauer abrirá sua primeira loja em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em junho.
          Tanto os pivôs quanto as bobinas são sistemas de irrigação por aspersão que simulam a chuva. Enquanto os pivôs centrais são adequados para grandes áreas e irrigam em círculos, os molinetes são mais adequados para áreas menores, pois trabalham em linha. Separadores são usados em fazendas de gado para separar resíduos sólidos de líquidos.
          As vendas da Bauer na Europa são divididas quase igualmente entre os três produtos que oferece, segundo Parada. Os executivos brasileiros esperam aumentar a participação das bobinas e separadores 
nas vendas da empresa e reduzir o domínio dos pivôs.
          Os principais clientes da Bauer são produtores de soja, algodão, milho e trigo. Considerando o início de 2024, 95% do faturamento da empresa vem da venda de pivôs produzidos no país. Em 2023, segundo a empresa, as vendas totais chegarão a R$ 460 milhões.
(Fonte: jornal Valor - 25.03.2024)

22 de mar. de 2024

Tirolez

          Foi em Tiros, pequena cidade do interior de Minas Gerais, que os jovens engenheiros Cícero e Carlos Hegg viram a oportunidade de empreender e, em 1980, começa uma história de amor pelo queijo.
          Os irmãos adquiriram a indústria de laticínios Franco, fabricante do queijo Mineirão, e logo começaram a busca por leite de qualidade na região, que é conhecida como uma das bacias leiteiras mais importantes do país. 
          Os primeiros produtos produzidos naquela época foram o queijo prato e a manteiga. Em 1981, o carinho pela cidade que tão bem os acolheu levou à mudança do nome Mineirão para Tirolez. Uma homenagem à cidade de Tiros.
          Aqui, um parênteses: a criação do nome provavelmente foi criatividade/sagacidade/marketing dos fundadores, pois o gentílico de Tiros é tirense. Também o "z" no final, foi criatividade, já que tirolês, do Tirol (Áustria) seria com "s" pela regra gramatical. O "pulo do gato", porém, pode estar no fato de na língua alemã haver muitas cidades (e países) cujos nomes terminam com "z", como Bregenz, capital de Vorarlberg, estado que faz divisa com o Tirol, Schweiz (Suíça, em alemão), Bludenz, Linz, Sulz (cidades da Áustria), Hörbranz, Meckatz, Riedholz (cidades alemãs, próximas à Áustria) e Vaduz, capital de Liechtenstein.
          A década de 1990 foi marcante para a Tirolez. As vendas, que antes se concentravam no Sudeste do país, ganharam o Brasil. Em 1992, foi lançada a primeira linha de queijos especiais produzidos no país (Queijos Gouda, Suíço, Estepe, Emmental) e, em 1994, foi introduzido no mercado brasileiro a primeira linha de queijos light, como o queijo mussarela, queijo prato e o queijo minas padrão light. Em 1999, a expanção alcançou o mercado externo, levando os queijos Tirolez para diversos países dos cinco continentes.
          Acompanhando as necessidades do mercado e dos consumidores, em 2008, foi inaugurada a categoria de cremes no país, com o lançamento do Creme de Ricota Tirolez, produto que é sucesso na mesa dos brasileiros. Dois anos mais tarde, a Tirolez foi pioneira em mais um lançamento, o Creme de Minas Frescal.  
          Em 2010, a Tirolez adquiriu uma pequena fábrica no município de Caxambu do Sul, em Santa Catarina.. A construção de uma nova fábrica no local começou nos últimos meses de 2021.
          Em 2015, lançamos a linha Zero Lactose Tirolez, que chegou ao mercado contando com os queijos Mussarela, Prato, Minas Frescal, Minas Padrão e Cottage.
          Em 2023, a empresa lançou o Tirolez Stick, um palito de Mussarela com 7,5 de proteínas, prático, saboroso, saudável, e perfeito para qualquer momento do dia.
          Em janeiro de 2024, chega à empresa o executivo Marcel de Barros, que entra como CEO da empresa. Os irmãos fundadores tornaram-se então conselheiros estratégicos. É a Tirolez apostando em gestão profissional para impulsionar o crescimento.
          Em sua primeira entrevista como CEO da Tirolez, Marcel de Barros disse esperar que sua experiência de mais de 20 anos no setor de laticínios contribua para o crescimento contínuo da empresa. O executivo, que passou 24 anos na Nestlé no Brasil e em outros países da América Latina, tem a tarefa de fortalecer a governança de Tirolez.
          Barros, que liderou a divisão de Laticínios e Produtos Culinários da Nestlé no Brasil, também quer se concentrar em processos em seu novo cargo. “A Tirolez é uma empresa inovadora e ágil. Por outro lado, trago a experiência administrativa de uma empresa multinacional. Na minha opinião, é uma boa combinação”, disse ele.
          O foco da Tirolez está na nova fábrica em Caxambu do Sul, inaugurada em março de 2024, que deverá ser um pilar de progresso ao impulsionar as vendas em até 20% em três anos. Segundo Barros, a fábrica fortalecerá a posição da empresa na região Sul e permitirá chegar também às demais regiões.
          Nesta nova fase, o crescimento orgânico deverá continuar a ser a prioridade da empresa, mas “as potenciais oportunidades de M&A serão analisadas caso a caso”. “Se for algo que possa acelerar a execução da nossa estratégia, vamos analisar”, acrescentou.
          Além de Caxambu do Sul, a Tirolez também investiu nos últimos anos em uma unidade de produção de brie e camembert em Tiros, Minas Gerais, e na modernização da fábrica de gorgonzola e queijo azul na mesma cidade. Na fábrica de Lins, em São Paulo, a linha de cream cheese foi ampliada e automatizada. No total, foram investidos R$ 300 milhões em cinco anos. 
          Com uma capacidade de produção de 5.000 toneladas de mussarela por mês, a empresa dispõe de “tecnologias muito avançadas em termos de produção de queijo”, o que deverá “aumentar a nossa competitividade no mercado e ajudar a apoiar o crescimento”. A planta deverá atingir plena capacidade em 2025.
          Os produtos são feitos nas cinco fábricas localizadas nos estados de Minas Gerais (Tiros e Arapuá), São Paulo (Monte Aprazível e Lins) e Santa Catarina (Caxambu do Sul).
          Considerando números de 2023, a Tirolez já ultrapassou R$ 1 bilhão de faturamento
Fonte: site da empresa / jornal Valor/Globo Rural - 22.03.2024)

21 de mar. de 2024

Life Capital Partners (LCP)

          A gestora Life Capital Partners (LCP), fundada por João Gabriel Leitão foi criada no início de 2022 com o objetivo de buscar teses de investimento já testadas no exterior, mas inexploradas no Brasil.
          Desde meados do segundo semestre de 2022 a LCP passou em discussões com dezenas de times de futebol, centenas de dirigentes e no holofote de milhões de torcedores. O objetivo: ser o investidor por trás da primeira liga de futebol do país, estrutura criada para dar força à negociação dos times em
relação a direitos de transmissão e placas em estádios.
          Em novembro de 2023, finalmente a LCP fechou contrato para a formação da Liga Forte União (LFU), que reúne 26 clubes. Entre eles, Botafogo, Athletico-PR, Internacional, Coritiba e Ceará, que receberão 80% do que for negociado por esses direitos, pelos próximos 50 anos. Em troca dos 20% restantes, os clubes receberam R$ 1,2 bilhão no fechamento do acordo e terão em conta mais R$ 1,4 bilhão até março do próximo ano.
          O mercado de esportes serviu como uma luva para LCP, que também investe no setor imobiliário em regiões menos exploradas do País e tem aproximadamente R$ 1,5 bilhão em ativos sob gestão.
          Para João Gabriel Leitão, o processo de formação da LFU foi bastante complicado. “É o tipo de situação que a gente gosta porque, se é complicado, tem potencial de retorno elevado e menos concorrentes, e é nisso que a gente quer se diferenciar”, diz ele.
          O investimento em ligas de futebol, diz Leitão, é um produto com alta geração de caixa e começará a distribuir dividendos já a partir de 2025. “É um ativo com receita recorrente, leve em ativos e sem necessidade de fazer investimentos”, diz. “Cada real de receita que entra, excluindo-se impostos, volta para o investidor.
          Além disso, o investimento em liga é um monopólio com altíssima barreira de entrada e baixa correlação com índices como de ações, renda fixa e “treasuries” (títulos do Tesouro dos Estados Unidos), afirma. No caso, a gestora estruturou um fundo de investimento em participações em “private equity”, com capital próprio e de terceiros. Além da distribuição de dividendos a partir do ano que vem, a empresa deve ser vendida em até 10 anos, o que trará mais retorno aos investidores.
(Fonte: Estadão 21.03.2024)

19 de mar. de 2024

Cerveja Paceña

          A origem da indústria cervejeira na Bolívia remonta a 1877, quando Alejandro Wolf abriu a primeira cervejaria em La Paz com o nome de Wolf & Co.
          A história dá uma guinada significativa em 1886, quando esta empresa pioneira se funde com a Cervecería Nacional, dando caminho para a fundação da prestigiada Cervecería Boliviana Nacional.
          Foi nessa época que surgiu a cerveja Paceña (gentílico da cidade de La Paz, no feminino).
          Já nos primeiros anos do século XX, o aumento da população de imigrantes europeus, especialmente alemães, levou a um aumento notável na procura de cerveja na Bolívia. No ano de 1900, o primeiro censo nacional do país já registrava a presença de diversas fábricas cervejeiras, marcando assim o crescimento desta indústria no território boliviano.
          Ao longo da primeira metade do século XX, a Cervecería Boliviana Nacional (CBN) estabeleceu uma sólida ligação com a cidade de La Paz, não só em termos de produção, mas também na sua contribuição para o desenvolvimento urbano e social da cidade.
          A partir de 1923, o marketing da cerveja surgiu como uma estratégia econômica adotada por diversos setores sociais. A diversidade e a participação social estão refletidas na composição dos acionistas da Cervecería Boliviana Nacional (CBN).
          A Cervecería Boliviana Nacional (CBN) desempenha papel de destaque em momentos cruciais como a Guerra do Chaco (1932-1935), a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e a Revolução Nacional (1952). Nestes eventos a empresa participa ativamente, seja apoiando conflitos bélicos ou abrigando imigrantes europeus.
          A partir da década de 1970, a cerveja Paceña assumiu papel fundamental nas festividades populares da Bolívia, principalmente nos eventos folclóricos. Este fato simboliza a íntima fusão da empresa com a rica cultura e as profundas tradições bolivianas.
(Fonte: site da empresa)


Versión en español
          El origen de la industria cervecera en Bolivia se remonta a 1877, cuando Alejandro Wolf inauguró la primera cervecería en La Paz bajo el nombre de Wolf & Co. La historia toma un giro significativo en 1886, cuando esta pionera empresa se fusiona con la Cervecería Nacional, dando paso a la fundación de la prestigiosa Cervecería Boliviana Nacional.
          Ya en los primeros años del siglo XX, el incremento de la población de inmigrantes europeos, destacando los alemanes, conlleva a un notable aumento en la demanda de cerveza en Bolivia. Para el año 1900, el primer censo nacional del país ya consigna la presencia de diversas fábricas cerveceras, marcando así el crecimiento de esta industria en territorio boliviano.
          A lo largo de la primera mitad del siglo XX, la Cervecería Boliviana Nacional (CBN) forja una sólida conexión con la ciudad de La Paz, no solo en términos de producción, sino también en su contribución al desarrollo urbanístico y social de la urbe.
          La Cervecería Boliviana Nacional (CBN) desempeña un papel destacado en momentos cruciales como la Guerra del Chaco (1932-1935), la Segunda Guerra Mundial (1939-1945) y la Revolución Nacional (1952). Durante estos acontecimientos, la empresa participa de manera activa, ya sea brindando apoyo en conflictos bélicos o dando refugio a inmigrantes europeos.
          A partir de 1923, la comercialización de cerveza emerge como una estrategia económica adoptada por diversos sectores sociales. La diversidad y participación social se reflejan en la composición de los accionistas de la Cervecería Boliviana Nacional (CBN).
          A partir de los años 70, la cerveza Paceña adquiere un papel fundamental en las festividades populares de Bolivia, especialmente en los eventos folclóricos. Este hecho simboliza la íntima fusión de la empresa con la rica cultura y las arraigadas tradiciones bolivianas.

18 de mar. de 2024

Sony Ericsson

          A Sony Mobile Communications Inc. é uma empresa japonesa subsidiária integral da Sony com sede em Tóquio, Japão. Foi criada em 3 de outubro de 2001 pela (também japonesa) Sony Corporation e a empresa sueca de telecomunicações Ericsson (Telefonaktiebolaget L. M. Ericsson) em 3 de outubro de 2001. |O objetivo único era fabricar aparelhos de telefone celular. Ambas as companhias pararam de produzir seus próprios aparelhos. A motivação para esta fusão foi combinar a excelência da Sony no mercado de bens de consumo eletrônicos com a liderança tecnológica da Ericsson no setor de Telecomunicações.
          Não tendo um início muito lucrativo, a Ericsson ameaçou desfazer a Joint-Venture com a Sony, se os resultados continuassem desapontando a companhia. Porém, em Janeiro de 2003, as duas empresas resolveram injetar dinheiro na Joint-Venture. Sua principal estratégia era fazer telefones com tecnologia de câmera e som digital, para tentar agradar os consumidores. Foram lançados diversos modelos com câmara digital, capazes de reproduzir vídeos em alta definição. Porém, esta estratégia falhou, e a empresa continuou tendo resultados anuais negativos cada vez maiores.

Sony Ericsson T610 de 2003.
Em junho de 2003, a Sony Ericsson promoveu uma reviravolta: anunciou a parada na produção de celulares com tecnologia CDMA para o mercado dos Estados Unidos e passou a se focar em celulares com tecnologia GSM. A empresa começou a se recuperar com o lançamento do telefone celular T610, um sucesso de vendas que ajudou a recuperar a empresa da situação desfavorável.
          Em 2004, a Sony Ericsson aumentou sua participação no mercado de 5.6% no primeiro semestre para 7% no segundo semestre.

Sony Ericsson K750 de 2005.
          Em março de 2005, a Sony Ericsson apresentou seu primeiro celular da linha Walkman, após o K750i: O W800i, que foi um sucesso de vendas, capaz de armazenar 30 horas de música. Depois foram lançados outros telefones da mesma linha, como o W580, lançado em 2007, que é um dos telefones mais vendidos da Sony Ericsson. Também foram lançados telefones da linha Walkman de baixo custo, como o W200i, o mais simples e mais barato da linha.
Sony Ericsson C902 de 2008.

          O primeiro telefone celular da linha Cyber-shot, destinada a fotos de alta definição, foi o K750, lançado em 2005. Depois, foi lançado o K790i, com uma câmera de 3.2 megapixels em meados de 2007, e o K850i, no início de 2008, com uma câmera de 5 megapixels, mas logo depois vieram os celulares C902 e C905 que fizeram o maior sucesso no final de 2008. A linha Cyber Shot é a segunda mais vendida da Sony Ericsson.
          Embora a Sony Mobile tenha desfrutado de um certo crescimento, a sua rival sul-coreana LG Eletronics conseguiu melhores resultados de vendas ultrapassando a empresa no primeiro semestre de 2008. Com a queda do market share da Sony-Erisson de 9,4% para 7,9% a empresa de viu obrigada a cortar pelo menos 2.000 empregos.
          Em Janeiro de 2009, a Sony Ericsson anunciou queda significativa nas vendas, com iminente corte de custos para 2009. A participação no mercado foi reduzida para 7% em 2008. A Ericsson, responsável por 50% da Sony Ericsson também anunciou queda nos lucros.
Sony Ericsson Z550i. 
Sony Ericsson Xperia arc S.

          Em 2011, a Sony Ericsson anuncia o seu novo smartphone, o temível Xperia arc S. O LT18a, mais conhecido como Xperia arc S, é um smartphone avançado, com sistema operacional Android 2.3 Gingerbread, com atualização para o Android 4.0 Ice Cream Sandwich. O aparelho possui características de topo de linha. O Xperia arc S foi considerado como "o melhor celular com câmera do mundo" pelo EISA Awards (edição 2011/2012)
          Após a Sony comprar a parte da Ericsson, o nome utilizado voltou a ser Sony com a continuação do lançamento de novos produtos da linha Xperia.
Em 16 de fevereiro de 2012 a empresa encerra as atividades como Sony Ericsson.
(Fonte: Wikipédia)

17 de mar. de 2024

Mangal Döner

          Campeão do mundo em 2014 com a Alemanha, Lucas Podolski sempre pensou além do futebol. Investiu e tornou-se um empresário bemsucedido. O atacante é dono de uma rede de restaurantes, a Mangal Döner, no seu país. O sucesso fez dele um “magnata do kebab”, com 27 lojas espalhadas pelo país.
          Kebab é um prato típico da Turquia e de alguns países árabes. É também muito consumido na costa do Mediterrâneo e em locais que costumam receber imigrantes turcos. A Alemanha tem uma grande comunidade turca. Uma variação tipicamente turca é o döner kebab (espeto giratório, em português). Essa é a versão vendida na rede de Podolski, a Mangal Döner.
          O tino empreendedor do atacante se revelou antes dos restaurantes, que começaram a ser abertos em 2018. No ano anterior, ele criou a Ice Cream United, marca de sorvetes com duas lojas na cidade de Colônia, onde foi criado. A inspiração para os kebabs veio do tempo em que Podolski esteve na Turquia. Jogou pelo Galatasaray de 2015 a 2017. Podolski disse recentemente que ganha mais com os negócios do que faturava no auge da carreira (de jogador de futebol). “Se olharmos para os números, poderíamos dizer isso”, admitiu ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport. Podolski, aliás, ainda não largou a carreira. Aos 38 anos, ele defende atualmente o Górnik Zabrze, da primeira divisão polonesa – apesar de ter vestido a camisa da seleção alemã e ter crescido no país, o atacante nasceu em Gliwice, na Polônia. O contrato com o clube vai até 2025.
          “Outras pessoas vão para o campo de golfe depois do treino e ficam lá o dia todo. Eu vendo sorvete, kebab e roupas. Me divirto e todo mundo pode levar alguma coisa para casa”, brinca. A cada inauguração, as novas filiais reúnem um público considerável. Podolski garante que o Mangal Döner oferece comida de alta qualidade e preço razoável.
          A estrelada carreira de Podolski tem o auge em 2014, quando ele fez parte do elenco vencedor da Copa do Mundo. Ele entrou em campo apenas duas vezes, ambas na fase de grupos, contra Portugal e Estados Unidos. O atacante não atuou na goleada alemã por 7 a 1 contra o Brasil. Mesmo assim, foi à época um dos atletas mais lembrados pelos brasileiros. O alemão ficou encantado com o país e chegou a fazer posts em português para se declarar ao Brasil. Na despedida, trajava uma camisa do Flamengo, semelhante a um dos uniformes usados pela seleção alemã naquele ano. Em 2021, ele comemorou o título brasileiro do clube carioca no X. Podolski também jogou as Copas de 2006 e 2010.
(Fonte: Estadão - 15.03.2024)

16 de mar. de 2024

Peter Dawson Whisky

          Peter Dawson começou a negociar como comerciante de grãos em 1882, embora rapidamente tenha percebido o dinheiro que seria ganho com a maturação e a mistura de uísques.
          Em 1887, por ocasião da visita de Alfred Barnard, que era proprietário da destilaria Auchnaghie, perto de Pitlochry, no coração das Terras Altas da Escócia, Barnard lembrou que a destilaria tinha cessado as operações porque “o tempo estava demasiado quente para a maltagem”. Foi vendida para John Dewar & Sons em 1890.
          Em 1893, em parceria com um grupo de misturadores de Glasgow, Dawson construiu a destilaria Convalmore em Dufftown e três anos depois construiu a destilaria Towiemore nas proximidades. Em 1910, o capitão Robert Falcon Scott escolheu o uísque de malte Towiemore como seu “uísque preferido” em sua tentativa malfadada de ser o primeiro a chegar ao Pólo Sul.
          O período de expansão do uísque escocês e do Peter Dawson infelizmente não continuou. As vítimas das consequências da queda de Pattison em 1898 incluíram a destilaria Convalmore, que faliu em 1905.
          Como curiosidade, em 14 de março de 1924, o jornal O Estado de S.Paulo estampou uma propaganda do whisky Peter Dawson.
          Em 1924, durante um período de grande consolidação da indústria do whisky escocês, a P. Dawson Ltd e 2,9 milhões de galões de estoque em maturação foram adquiridos pelo Buchanan-Dewar, John Walker e empresas DCL. Quando a DCL absorveu as outras duas empresas no ano seguinte, as destilarias foram transferidas para uma subsidiária da DCL, a Scottish Malt Distillers e Peter Dawson juntou-se ao conselho de administração. A própria empresa continuou como licenciada da destilaria Ord até que esta passou para John Dewar & Sons em 1982.
          Como nota de rodapé e reflexo do carisma de Dawson, bem como do potencial de exportação de seus uísques, caixas de uísques misturados Peter Dawson Special e Old Curio estavam a bordo do SS Politician quando ele encalhou na ilha Hébrida de Eriskay em 1941. Esse evento e os dos dias seguintes inspiraram o conto de Sir Compton Mackenzie, Whiskey Galore!.
(Fonte: Estadão - 14.03.2024)

15 de mar. de 2024

Frescatto Company (inclui Prime Seafood)

          Oriundo de uma família com tradição no setor, Thiago De Luca, o presidente da Frescatto Company, com sede no Rio de Janeiro, é neto do imigrante italiano Carmelo De Luca, que abriu uma peixaria na capital carioca em 1945. Integrante da terceira geração à frente da empresa , ele revela entusiasmo e paixão pelo negócio. “Quero que esta empresa tenha vida longa, não vivo sem esse trabalho diário com o peixe”, disse.
          A Frescatto tem uma unidade de processamento no Rio de Janeiro e um centro de distribuição localizado em São Paulo.
          A Prime Seafood, com sede em Recife, é líder nas exportações brasileiras de pescado. A empresa registrou receita de R$ 300 milhões em 2023 com a venda de lagosta, pargo e pescada amarela para China e Estados Unidos, principalmente. Trabalha com uma rede fornecedora de pescadores artesanais em todo o litoral brasileiro, que deverá ser ampliada em 20% com a fusão. Possui unidades nos estados da Bahia, Pernambuco e Pará.
          Em um movimento sem precedentes na indústria pesqueira brasileira, a Frescatto e a Prime  anunciaram uma fusão, em 15 de março de 2024. O negócio não envolve dinheiro, apenas troca de ações, segundo as empresas. “Os ganhos virão de novos negócios, não de redução de custos. É uma fusão de complementaridade e sinergia”, disse ao jornal Valor Thiago De Luca, CEO da Frescatto.
          A fusão segue conversas iniciadas em 2015, quando os Srs. Lobo e De Luca fundaram e começaram a dirigir a ABIPESCA, uma associação comercial que representa a indústria pesqueira brasileira. O acordo poderá estimular medidas semelhantes por parte de outras empresas do setor.
          A Prime será absorvida pela Frescatto — que manterá sua marca após a fusão. 
          O objetivo da Frescatto é ampliar ainda mais sua presença no mercado nacional, onde a empresa é líder, aproveitando a estrutura e amplas bases da Prime nas regiões Norte e Nordeste, e ampliando sua participação no comércio global, dominada pelo novo sócio.
          A maior parte de sua produção da Frescatto é processada na unidade de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro. A empresa também possui centros de distribuição em São Paulo, Brasília, Contagem (Minas Gerais) e Recife (Pernambuco). A empresa se destaca na comercialização de salmão, principalmente importado do Chile, tilápia e camarão branco, entre outros, entregues diretamente aos clientes. No segmento supermercadista, o foco está na tecnologia de embalagens em atmosfera modificada da linha Alfresco, que mantém o produto fresco, livre de resíduos e com prazo de validade adequado para consumo em casa.
          De Luca acredita que o pescado será a nova “estrela” do agronegócio brasileiro, com potencial para aumentar o consumo, atualmente próximo de 11 quilos per capita anuais, e crescimento sustentável nos próximos ano.
          A Prime é líder nas exportações brasileiras de pescado. A empresa registrou receita de R$ 300 milhões em 2023 com a venda de lagosta, pargo e pescada amarela para China e Estados Unidos, principalmente. Trabalha com uma rede fornecedora de pescadores artesanais em todo o litoral brasileiro, que deverá ser ampliada em 20% com a fusão. Possui unidades nos estados da Bahia, Pernambuco e Pará. Eduardo Lobo, então CEO da Prime, terá uma função executiva e um assento no conselho de administração da Frescatto.
          A Frescatto registrou receita de R$ 1,3 bilhão em 2023 com a venda de 28 mil toneladas de pescado fresco para 12,5 mil clientes em todo o país – a maioria bares, hotéis e restaurantes.
          A nova empresa deverá produzir e vender 40 mil toneladas de pescado em 2024, 25% a mais do que as 32 mil toneladas produzidas pela Frescatto e Prime juntas em 2023.
          Depois de reportarem receitas combinadas de R$ 1,6 bilhão em 2023, as duas empresas esperam que a fusão aumente a receita para R$ 2 bilhões em 2024 e R$ 3 bilhões em 2025. Se a projeção se confirmar, a Frescatto — que manterá sua marca após a fusão — emergirá como a maior empresa de pescados da América Latina.
(Fonte: jornal Valor - 15.03.2024)

14 de mar. de 2024

CESAR

          O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, também conhecido por seu acrônimo CESAR, é um centro de pesquisa e inovação sem fins lucrativos com sede na cidade do Recife, Pernambuco. O CESAR foi fundado em 1996 por três professores do centro de informática da UFPE, Silvio Meira, Fábio Silva e Ismar Kaufman, como forma de aproximar a academia do mercado.
          O CESAR é parte integrante e instituição âncora do Porto Digital, um dos maiores parques 
tecnológicos do Brasil, também sediado no Recife.
          Em 2010 o instituto ganhou o prêmio Finep de Inovação na categoria de melhor instituição 
brasileira de ciência e tecnologia.
          Além de atuar como centro de pesquisa e inovação, o CESAR criou um braço educacional, a CESAR School, oferecendo cursos de graduação, mestrados e doutorados profissionais.
          O centro começou sua atuação na área educacional em 2007 quando iniciou a oferta do mestrado profissional em engenharia de software, que foi avaliado pela CAPES em 2017 como um dos dois 
melhores mestrados profissionais na área de computação do país.
          Em 2013 foi autorizada a abertura do segundo mestrado profissional, dessa vez com ênfase em Design de Artefatos Digitais. A partir de 2016 o mestrado em Design passou a também ser oferecido na unidade de Manaus.
          Em 2016 o Ministério da Educação autorizou o CESAR a ofertar cursos de graduação e começaram a ser ofertados os cursos de ciência da computação e Design, com abertura da primeira turma no primeiro semestre de 2018. A unidade de ensino superior usa a metodologia de aprendizagem baseada em problemas, que permite o contato com demandas reais da sociedade desde os primeiros dias do curso.
          Em 2019 o CESAR se tornou a primeira instituição do país a oferecer um curso de doutorado na modalidade profissional na área de engenharia de software.
          O instituto mantém uma incubadora de empresas e uma aceleradora, chamada CESAR.labs. O CESAR.labs é uma das aceleradoras parceiras do programa do governo federal Start-up Brasil, tendo acelerado através desse programa 12 empresas. A aceleradora abre chamadas anualmente, investindo até R$ 200 mil por startup. No total, o CESAR já contribuiu para a criação de mais de 50 novas empresas.
          A seguir, algumas empresas incubadas e aceleradas de destaque: Tempest Security Intelligence; NeuroUp; FusionTrak; Pitang e Radix.com.
          O CESAR possui quatro unidades, sendo sua sede no Recife e três filiais em Manaus, Curitiba e Sorocaba.
          Além das filiais, o instituto controla duas subsidiárias: o fundo de participação em empresas CESAR.PAR e a desenvolvedora de projetos de software Pitang.
          Considerando números de 2019, o centro contava com mais de 600 funcionários e em 2018 seu 
faturamento foi da ordem de R$ 100 milhões.
(Fonte: Wikipédia)

13 de mar. de 2024

Tappo Trattoria

          O restaurante italiano Tappo Trattoria, do chef Benny Novak e de seu sócio, Renato Ades, estava localizado no Jardins. O endereço foi deixado em 2020 e depois, durante a pandemia, operando no salão do Ici Bistrô, também de Benny.
          A Tappo reabre em janeiro de 2024 no térreo do edifício Paquita, em Higienópolis. Retorna com os clássicos italianos que a fizeram famosa, mas o chef prepara algumas alterações no cardápio. “A base vai ser a mesma. Eu trabalho com clássicos, não com pratos autorais. Faço releituras de pratos italianos no geral, de diversas regiões. Mas a ideia é reduzir um pouco o cardápio antigo para acelerar o serviço”, explica Benny.
          No novo endereço, o restaurante sai dos 30 lugares originais para 45. Benny conta que a ideia nunca foi fechar de vez o restaurante, tanto que durante a pandemia continuou servindo os pratos italianos no salão do Ici, especializado em comida francesa, além de manter o delivery da casa italiana. “No começo eu relutei em servir os pratos da Tappo no Ici, porque eu sou muito clássico, mas o público adorou”, diz.
          Benny, que vai todos os dias ao Ici, também em Higienópolis, agora se dividirá entre os dois endereços. “No Ici eu costumava estar 90% do tempo no almoço e 80% no jantar. Agora, isso muda um pouco”. Para ele, o mercado dos restaurantes no pós pandemia foi uma surpresa positiva. “Foi o meu melhor ano de operação. As pessoas estão vindo mais. A diferença que eu enxergo é que os clientes 
jantam mais cedo”.
          Com 25 anos de carreira, Benny Novak  percebe que hoje, o cliente espera mais da experiência de sair para jantar, por ter mais referências, ter viajado mais e saber de fato como é o prato original. Também acha que quem sai para comer é mais compreensivo com eventuais problemas e tem mais empatia. “Hoje muitos sabem da dificuldade que é fazer isso. Mesmo assim, eu foco em oferecer a melhor experiência possível, que inclui o ambiente do salão, o serviço, a comida e até o café que eu 
sirvo”.
(Fonte: Estadão - 02.01.2024)

12 de mar. de 2024

Antarctica München / Brahma München / Pérola / Malt 90

Antarctica München
          Mais encorpada e saborosa do que a clara pilsen, a cerveja escura da Antarctica começou a ser fabricada em São Paulo no início do século XX. München significa Munique, em alemão. Já faz alguns anos que não se vê mais por aí.


Brahma München
          Cerveja de grande sucesso nas décadas de 1940 a 1970, mas que foi perdendo espaço para as tradicionais pilsen. München significa Munique, em alemão. Deixou de ser fabricada no início dos anos 2000.


Pérola
          Fabricada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, a cerveja Pérola foi famosa no Brasil todo, principalmente no seu auge, entre os anos 1950 e 1970. Nos anos 1990, a fábrica fechou.


Malt 90
          Cerveja de grande repercussão na mídia nos anos 1980 (foi a cerveja oficial do primeiro Rock´n´Rio), dizia ser a bebida do futuro, mas não caiu no gosto popular. Ficou marcada como uma cerveja...
(Fonte: Veja SP - 22.06.2017)

10 de mar. de 2024

André Amaggi Participações

          A holding André Amaggi Participações registrou faturamento de R$ 47,3 bilhões em 2022.
          Amaggi - A Amaggi, maior empresa de grãos e fibras do Brasil, faz parte da holding André 
Amaggi Participações.
          Em meados de fevereiro de 2024, a Amaggi adquiriu participação na Milhão Ingredientes, empresa goiana que produz ingredientes a partir do milho convencional, como parte de seus esforços de diversificação de negócios. O valor específico do negócio e o percentual de participação que a Amaggi 
terá no Milhão não foram divulgados.
          Os clientes da Milhão Ingredientes incluem grandes empresas como Nestlé, Kellogg’s, PepsiCo, Mars, Royal Canin, General Mills, BRF, M. Dias Branco, Heineken e Ajinomoto. Foi fundada na década de 2000 em Inhumas pelos irmãos Leandro e Luciano Carneiro.
          A Amaggi tem alguns negócios em nutrição animal e agora também venderá produtos para consumo humano, concorrendo com multinacionais como ADM e Cargill.
(Fonte: jornal Valor - 16.02.2024)

9 de mar. de 2024

Glidah Sorveteria

          Criado por Ronny Trojbicz, o espaço foi o resultado de uma empreitada que, assim como muitas outras, começou na pandemia. Sabores à primeira vista exóticos para o padrão brasileiro como Malabi – feito com água de rosas – ou o Halawi estão fazendo sucesso na recém-inaugurada sorveteria Glidah 
(que significa sorvete [ גלידה ] em hebraico), na Santa Cecília.
          O empresário comandava uma confecção – que ainda existe – ao lado da mulher, mas resolveu fazer seu primeiro curso de culinária voltado para sorvetes em 2019. Depois disso, não parou mais. “Minha mulher até me perguntou a razão de eu querer fazer esse curso. Eu não tinha um motivo, a não ser gostar muito de cozinhar e de sorvete. Mas, depois, eu vi que queria fazer isso mesmo. Criar algo do zero”, diz.
          Durante a pandemia, Trojbicz anunciou o delivery de sorvete no grupo de trocas, vendas e dicas do bairro de Santa Cecília, “Cecílias e Buarques” e, segundo ele, chegou a trabalhar 14 horas por dia para suprir a demanda de pedidos – além de preparar os sorvetes, ele fazia as entregas, em grande maioria no própria região, de bicicleta. Como o bairro tem uma grande comunidade judaica, Ronny, que também é judeu, levou sabores de sua infância para os sorvetes. Um exemplo disso é a substituição da tradicional casquinha pela montagem na lafah – pão folha típico mais usado para shawarma ou sanduíches. “Adaptamos a receita para não ser salgado, é levemente doce e aromatizado com baunilha. Passamos uma ganache na lafah, vão duas bolas de sorvete, um crocante por cima e finalizamos com
um chocolatinho com simbologias judaicas”, explica.
          Ronny conta que no início muitos judeus entravam na loja procurando sabores kosher – alimentação que segue regras religiosas. O sorveteiro já está em fase de elaboração de sabores kosher, mas ainda não sabe quando vai lançá-los. Ele busca agradar todos os gostos e a Glidah também serve sabores tradicionais. “O importante é o sorvete ser bom. Eu digo que só não gosta de sorvete quem nunca provou um que fosse ótimo”.
(Fonte: OESP - 09.03.2024)

8 de mar. de 2024

Sal Cisne

          O sal Cisne é uma marca da Refinaria Nacional de Sal. A empresa está localizada na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, às margens da Lagoa de Araruama, a maior lagoa hipersalina do planeta! Fica na Rua Salinas Ponta Costa, s/n, Cabo Frio (RJ)
          Em 1949 foi instalada uma planta para fabricar sal em um processo diferenciado e único no Brasil. A Companhia prosseguiu ajudando a inspirar cozinheiros, amadores ou profissionais, e usa toda a sua experiência para prover os melhores insumos para a indústria, seja na fabricação de medicamentos, alimentos e até no tratamento de águas industriais.
          Em 1953 a legislação brasileira tornou obrigatória a adição de iodo ao sal. A adição do iodo ao sal tem a função de prevenir doenças graves, ocasionadas em função do déficit desse mineral no organismo. Isso é tão importante que iodar o sal passou a ser um compromisso mundial coordenado pela Unicef.
          É mito que sal é uma importante fonte de nutrientes. A concentração dos minerais no sal é muito baixa em relação às necessidades diárias do nosso organismo. Um ótimo exemplo desses minerais, é o Cálcio! Importantíssimo para nossa saúde, recomenda-se o consumo diário (IDR) de 1.000mg desse mineral. Para se obter essa quantidade a partir do cálcio presente no sal, teríamos que ingerir 313 gramas de sal por dia! O que seria muito, muito mais do que o recomendado pela OMS – 6 gramas por dia. Alimentos ricos em cálcio são bacalhau, grão de bico, couve, queijo minas, entre outras delicias
          Em latim a palavra “salada” refere-se a vegetais salgados. Vegetais verde escuros são frequentemente considerados alimentos mais nutritivos. Ao adicionar uma pequena quantidade de sal a eles, você pronuncia o sabor tanto doce quanto salgado e tudo fica mais gostoso. O sal também é um nutriente essencial para crianças e adultos: O iodo ajuda na manutenção da saúde da tireoide e cognitiva e o sódio atua para manter o equilíbrio da água nas células e no processo de contração dos músculos..
Antigamente os alimentos eram conservados com sal!
          No passado, o crescimento das populações e o comércio entre nações estavam totalmente vinculados à conservação do alimento
(Fonte: site da empresa)


7 de mar. de 2024

SYN (ex-CCP)

          A CCP (Cyrela Commercial Properties), empresa conhecida por ser uma das líderes brasileiras em propriedades comerciais, foi fundada em 2007. É proprietária e operadora de edifícios corporativos, shoppings centers e galpões logísticos.
          “Em 2007 houve o spin-off da Cyrela Brazil Realty S/A, que criou a CCP. Ao longo desses anos, nós criamos uma cultura diferente e nossa própria base de investidores. São 14 anos de construção de uma história independente”, diz o CEO Thiago Muramatsu.
          Segundo Muramatsu, que entrou na companhia como trainee em 2008 e desde fevereiro de 2021 atua como CEO, o novo posicionamento vem sendo desenhado há mais de quatro anos e visa uma companhia mais ágil.
         Depois de 14 anos, em meados de 2021, a empresa adota uma nova marca e passa a denominar-se SYN.
          “A mudança de nome vem para endossar a reinvenção de um modelo de negócio e assegurar nosso protagonismo. Queremos ser uma empresa antenada, moderna e jovem, mesmo dentro de um segmento tradicional como o de real estate”, afirma Muramatsu.
          O início da mudança começou com o InovaCCP, programa interno criado em 2017, focado em inovação. Ao longo dos últimos anos, todos os 450 colaboradores diretos e os cerca de 1.300 terceirizados puderam dar ideias sobre melhorias para o negócio.
          Com dezenas de parcerias com startups e a tecnologia presente dentro de casa, Thiago afirma que era hora de a companhia mostrar a nova vocação para o mercado. Sem temer um afastamento definitivo da Cyrela, o executivo defende que é hora de consolidar a independência.
          O ON Stores já reúne aproximadamente 40% dos lojistas dos seis shoppings administrados pela empresa. Cerca de 70% deles são empreendedores de porte menor, fora do círculo das grandes redes. “É a oportunidade de digitalizar negócios e alavancar vendas que faz total sentido em tempos de pandemia”, avalia Thiago.
          Essa união do real estate com a tecnologia é um dos exemplos que devem ganhar força na SYN. Para Thiago há muitas oportunidades no caminho, afinal, 4.7 milhões de pessoas transitam por mês nas propriedades comerciais.
          Em fins de 2021, a Syn (ex-CCP) concluiu a formação de joint venture com a gestora SPX. Anunciado em abril, o negócio entre as empresas constitui e desenvolve uma nova gestora de recursos de fundos de investimentos destinados exclusivamente à aplicação de recursos em ativos imobiliários.
          As ações da SYN (SYNE3) tiveram euforia no fim da sessão de 27 de fevereiro de 2024. O movimento veio em meio à notícia de que a SYN assinou um memorando de entendimentos com o FII XP Malls (XPML11) para que o fundo imobiliário compre participação em seis shoppings da empresa. Pelas frações, o fundo desembolsará R$ 1,850 bilhão. Na véspera, SYN3 saltou 70,78%, a R$ 8,01, com os papéis ganhando força a partir das 17h (horário de Brasília) da véspera.
          A transação inclui os seguintes empreendimentos:
51% do Grand Plaza Shopping – Santo André/SP
32% do Shopping Cidade São Paulo – São Paulo/SP
52,5% do Tietê Plaza Shopping – São Paulo/SP
70% do Shopping Metropolitano Barra – Rio de Janeiro/RJ
85% do Shopping Cerrado – Goiânia/GO
23% do Shopping D – São Paulo/SP
          O Itaú BBA vê um acréscimo significativo de valor para a empresa, dado que a venda implica em um prêmio em relação aos valores que a empresa está atualmente negociando e que o preço pago pelos seis ativos representa 150% do valor de mercado total do SYN, com base nos preços de fechamento de 27 de fevereiro (bruto de impostos).
          A SYN irá manter seu portfólio, que inclui Área Bruta Locável (ABL) de 39.720 m² em escritórios e 22.170 m² em shoppings – o que provavelmente renderá um NOI, ou Receita Operacional Líquida, de cerca de R$ 80 milhões.
          Em 18 de novembro de 2024, a SYN Prop & Tech assinou a venda da sua participação na SPX SYN Participações para a SPX Capital Holding, se desfazendo, assim, da joint venture formada em 2021 entre as duas companhias. A transação foi avaliada em R$ 9,8 milhões.
(Fonte: InfoMoney - 15.06.2021 / Valor - 29.12.2021 / InfoMoney 28.02.2024 / Valor - 19.11.2024 - partes)

6 de mar. de 2024

Danka (antiga Uniplas)

          Fundada em 1974 por quatro sócios, a empresa Danka iniciou como uma modesta fábrica de cortinas de banheiro e capas para eletrodomésticos e botijões de gás em Curitiba, a capital paranaense.
          A primeira mudança ocorreu no final dos anos 1970, quando a empresa entrou realmente no mercado de bolsas, iniciando a produção das famosas pastinhas de cursos pré-vestibular, mudando o nome de Uniplas para Danka (como curiosidade, o nome surgiu da junção de partes do nome e apelido dos fundadores: Bohdan Baranovski e Kaito – Luiz Carlos Zanona).
          Na década de 1980, vieram as pastas médicas e as famosas pastas 007. Indo para a década de 90, foi lançada a linha de mochilas e lancheiras escolares, chamada Schoolfriend, que estava presente nas papelarias de todo o Brasil. Destaque para as licenças da Hanna Barbera, como os Flinstones e Jetsons, para atender crianças e pré-adolescentes.
          Com a abertura de mercado ocorrida em meados nos anos 1990 e a entrada de produtos chineses com preços mais competitivos, foi preciso novamente se adaptar. “Nesse momento tivemos que tomar uma grande decisão: tornarmo-nos uma empresa comercial, importando nossos produtos, ou redirecionar nosso negócio, focando na produção própria. A nossa vocação e a paixão dos sócios pela produção, nos fez optar pela segunda alternativa”, relembra o diretor geral da Danka, Luiz Carlos Zanona.
          Foi quando começou a produção em escala para grandes magazines e empresas, desenvolvendo produtos exclusivos como nécessaires, pastas e bolsas para esses grandes players. “Esse foi o início do nosso mercado atual que é o atendimento direto ao mercado B2B”, complementa.
          No ano de 1996, o desenvolvimento de soluções para um nicho bem específico: malas para mostruários de óculos, tornando-se um líder de mercado com atuação por cerca de 15 anos.
          Em 2006, com a popularização dos notebooks, a Danka iniciou o desenvolvimento de mochilas, maletas e cases para notebook, para grandes clientes como Dell, Itautec, Positivo, Lenovo e outros.
          “A partir de 2013, fizemos um reposicionamento estratégico, focando no desenvolvimento de projetos especiais de grandes volumes com grandes empresas. Criamos uma linha de produtos à pronta entrega, com itens de estoque, que podem ser personalizados depois de prontos. Esse movimento é que deu origem em 2017 à Neodanka, uma nova marca de mochilas corporativas personalizadas para atender empresas de todos os portes em todo o Brasil”, afirma Marco Antonio Zanona, sócio e diretor de novos negócios.
          Marco Antonio destaca também uma ação social que muito orgulha a empresa e ocorre desde 2017: a MochilAção. “Ela envolve fornecedores e colaboradores para produzir e distribuir mochilas escolares para crianças carentes da nossa região, como forma de incentivar a educação e ajudar a reduzir a evasão escolar. É uma ação que vem crescendo ano a ano e já se tornou uma marca para a Danka com 10.680 mochilas doadas”.
          Em 2013, a Danka conquistou a primeira Certificação ISO 9001. E, desde 2021, é certificada pelo selo Great Place To Work.
          Com a pandemia (que teve início nas últimas semanas de 2019), a empresa intensificou o atendimento a grandes clientes dos segmentos de cosméticos, alimentícios, laboratórios e outros, que buscavam grande escala e alta qualidade nos produtos. “Isso só foi possível devido à capacitação da nossa equipe, estrutura e confiabilidade. Nosso know how está nas pessoas. Acreditamos de fato que a nossa equipe é o nosso principal fator de sucesso. E estamos em constantes mudanças. Nossa intenção estratégica é o de preparar a Danka para os próximos 50 anos, através da reestruturação comercial e da transformação digital, sem esquecer a sustentabilidade”, conta João Paulo Zanona, sócio e diretor comercial.
          Com uma das maiores e mais modernas estruturas fabris do setor no Brasil, a Danka investe em matérias-primas e processos inovadores, como os produtos termomoldados, além de uma equipe específica para a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Tudo isso combinado com pessoas, máquinas de corte e de costura eletrônicas para produtividade e automação dos processos.
          A previsão para os próximos anos é promissora. Atualmente (2024), só o mercado corporativo do Brasil consome cerca de 5 milhões de mochilas por ano. “Esse é um grande potencial ainda pouco explorado por empresas nacionais e sem um grande player que domine o mercado. Portanto, nossa expansão passa por desenvolver esse mercado, seja com produtos standards, quanto com projetos exclusivos e especiais para grandes empresas. Mas além do B2B, que é nosso core business, está em nossos planos também o desenvolvimento do mercado B2C, aproveitando as oportunidades de acesso direto ao consumidor final que as tecnologias atuais permitem”, finaliza João Paulo.
          Ao longo de cinco décadas, a Danka conquistou clientes como Grupo Boticário, Lenovo, JBS/Seara, Cogna/Somos e Cacau Show e tornou-se uma das maiores indústrias de bolsas do Brasil.
          Considerando números do início de 2024,  são mais de 300 colaboradores diretos e indiretos, com produção anual de mais de 3.600.000 peças costuradas, entre mochilas, bolsas térmicas, nécessaires, entre outras.
(Fonte Tribuna (do Paraná) - 04.03.2024)

5 de mar. de 2024

Grupo Polico

          A história do Grupo Polico, da área de alimentos, é daquelas que nasce quando empreendedores enxergam uma oportunidade e erguem um negócio de crescimento constante, com baixa alavancagem financeira. Luiz Fernando Franca e Ricardo Freitas trabalhavam com importações de matérias-primas para a indústria alimentícia quando resolveram abrir seu próprio negócio, em 2002.
          Em medos de 2024 será inaugurada sua quarta fábrica de temperos, especiarias e processamento de frutas secas, em Extrema (MG), que também servirá de centro de distribuição.
          As outras unidades ficam em Jandira, Cotia e Carapicuíba, em São Paulo. O grupo tem ainda centros de distribuição em Itajaí (SC), Nova Lima (MG) e Carapicuíba
          Considerando números de 2023, o faturamento anual é de R$ 300 milhões.
(Fonte: Estadão - 01.03.2024)

1 de mar. de 2024

C2 Mobilidade sobre Trilhos (Comporte / CRRC)

          O consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos é composto pelo Grupo Comporte e a chinesa CRRC.
          Ligado à família Constantino (da Gol), o Grupo Comporte é responsável pela operação do VLT da Baixada Santista, que liga São Vicente a Santos, e do Metrô BH, na capital mineira, dentre outras atividades no ramo de transportes. Já a CRRC (sediada em Pequim) é uma das maiores referências internacionais no fornecimento de equipamentos ferroviários.
          O consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos fez a única oferta no leilão da concessão de implementação da linha de trem expresso de passageiros entre as cidades de São Paulo, Jundiaí e Campinas na tarde de 29 de fevereiro de 2024, na B3. A parceria público-privada (PPP) prevê também criar uma linha que interligue Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas, no interior paulista, assim como mudanças na Linha 7-Rubi, da CPTM.
          O consórcio fez a proposta de 0,01% de desconto na contraprestação que será paga pelo governo do Estado, cujo teto era de cerca de R$ 8 bilhões. O Estado será responsável por pagar quase R$ 9 bilhões dos R$ 14,2 bilhões a serem investidos em infraestrutura, ficando o restante para o consórcio.
          O projeto era discutido havia pelo 20 anos. O interesse do consórcio formado pela Comporte e a CRRC já era discutido nos bastidores há semanas. Na segunda-feira, a CRRC teve uma reunião com o governador no Palácio dos Bandeirantes, conforme consta na agenda oficial, divulgada pelo Estado. Outro compromisso do tipo já havia ocorrido em agosto do ano passado.
          Chamado de Trem Intercidades (TIC), o expresso tem trajeto com duração estimada de 1h04 a 1h15, entre o Terminal Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste paulistana, e Campinas, com parada em Jundiaí. A velocidade média prevista é de 95 km/h. O valor médio estimado do bilhete é de R$ 50, com teto de R$ 64 (a ser atualizado anualmente, com base principalmente no IPCA). A operação das linhas do leilão desta quinta envolve construir novas vias para a circulação de trens, ao longo do trajeto já existente (utilizado para transporte de carga e, no trecho até Jundiaí, pela CPTM). O traçado adotado data do século 19, de modo que envolve estações tombadas como patrimônio cultural na esfera estadual — as quais precisarão passar por restauro, readequações e, em alguns casos, conversão para novo uso, opção no caso de locais que terão uma nova estação
          Segundo o Estado, optou-se pela implementação das novas linhas em vias ao longo do caminho já em atividade (pela CPTM e pelo transporte de cargas) para reduzir o custo com desapropriações.
          Marcus Quintella, diretor executivo da FGV Transportes, comenta que a CRRC tem a expertise de produção de material rodante e o conhecimento da área de transporte em geral, com ampla trajetória internacional, inclusive na América do Sul (como no Chile).
(Fonte: Estadão - 01.03.2024)