Innova

           A Petroquímica Innova não é um nome familiar para a maioria dos consumidores, mas seus produtos estão presentes no dia a dia de milhões de brasileiros. Essa é a primeira e única companhia do país que produz, em uma só fábrica, localizada no polo petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul, estireno (matéria-prima do isopor e insumo da indústria química), poliestireno (resina usada em brinquedos, gavetas de geladeiras e peças de automóveis) e etilbenzeno (insumo para a produção de poliestireno).

          A Innova surgiu em 1996 como parte da estratégia de seu então controlador, o grupo argentino Perez Companc, - um gigante do setor de energia na América Latina -, de expandir os negócios na América Latina.

          A Innova começou a atuar no Brasil em 1999. Inicialmente importava o poliestireno da Argentina e da Itália. Em setembro de 2000, o Peres Companc investiu 230 milhões de dólares para instalar uma fábrica no polo petroquímico de Triunfo no Rio Grande do Sul.
           A empresa tem uma estrutura enxuta, com pouco mais de 200 empregados (dados de meados de 2014). Em 2011, a Petrobras adquiriu o controle integral da Innova. Mas, em agosto de 2013, a estatal anunciou a venda da empresa para o investidor Lírio Parisotto, dono da Videolar (vide origem da marca Videolar neste blog), uma das concorrentes da Innova. A transação, avaliada em 372 milhões de dólares, foi resultado do programa de "desinvestimento" da Petrobras para reduzir sua dívidas e equilibrar o caixa.
           Em abril de 2014 o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) divulgou um parecer afirmando que a união entre a Innova e a Videolar resultaria no controle de 70% do mercado de poliestireno, reduzindo a competição, o que colocou o negócio à espera de uma decisão final do tribunal do Cade.
(Fonte: revista Exame - 22.08.2001 / Exame Melhores&Maiores - 2014 partes)