21 de ago. de 2020

Banco Ficsa

          O banco Ficsa foi adquirido em 2008 pela holding Quis Participações, cujo controle é dividido entre o dono das Organizações Polimix, do setor de distribuição de cimento, e as holdings de investimentos 
pessoais de dois sócios do grupo Equipave, da área de infraestrutura e álcool.
          Desde janeiro de 2013 os acionistas deliberaram pela suspensão de novas operações de crédito e até hoje o banco se dedica à administração da carteira remanescente e dos recursos próprios, com o propósito de desalavancar sua estrutura.
          Para tanto, o Ficsa liquidou antecipadamente fundos em direitos creditórios, recomprou todas as carteiras cedidas com cláusula de coobrigação e realizou cessões dos respectivos créditos recomprados 
sem retenção de riscos e benefícios.
          No seu balanço de 2019, o Ficsa havia revelado que em novembro daquele ano foi assinado contrato de compra e venda de ações e outras avenças, com cláusula de sigilo.
          Na ocasião, foi firmado também um compromisso de aporte em comum acordo das partes, de R$ 600 mil pelos atuais controladores e R$ 600 mil pelos futuros controladores, todos os meses 
subsequentes até a transferência total do controle acionário devidamente homologado pelo BC.
          Em 20 de agosto de 2020, o Banco Central aprovou a transferência de controle societário do Banco Ficsa para o C6. A decisão foi aprovada pela diretoria colegiada da autoridade e não há mais 
detalhes sobre a operação.
          Segundo os dados mais recentes do sistema IFData, do BC, o Ficsa tem R$ 24,349 milhões em ativos e uma carteira de crédito de R$ 77 mil, com apenas duas agências.
(Fonte: ValorInveste - 21.08.2020)

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