A britânica Aberdeen Asset Management foi criada em 1983 por meio de uma aquisição pela administração de um fundo de investimento. A empresa passou a ser listada na Bolsa de Valores de Londres em 1991. Formava um grupo internacional de gestão de investimentos, gerenciando ativos para instituições e investidores privados de escritórios em todo o mundo. Sua sede ficava em Aberdeen, na Escócia.
Numa sequência de aquisições, em 2000, a Aberdeen comprou a Murray Johnstone, seguida pela Edinburgh Fund Managers em 2003, partes da Deutsche Asset Management em 2005 e 2007, Glasgow Investment Managers em 2007, Goodman Property Investors em 2008, alguns negócios de investimento do Credit Suisse Asset Gestão em 2009, e certos contratos e ativos da RBS Asset Management em 2010.
Em novembro de 2013, a Aberdeen Asset Management comprou do Lloyds Banking Group, a Scottish Widows Investment Partnership (SWIP) em um negócio de £ 660 milhões. O acordo fez da
Aberdeen Asset Management a segunda maior gestora de fundos listada na Europa depois da Schroders.
Estima-se que tenha perdido 3 bilhões de reais com as ações da Petrobras. Manteve os papéis durante anos, até vender tudo o que tinha no fim de 2014 e passar a processar a empresa nos Estados Unidos.
Considerando números do início de 2016, Aberdeen, globalmente, fazia a gestão de 500 bilhões de dólares. Nessa época era a gestora estrangeira que mais aplicava na Bovespa. Tinha 25 bilhões de
reais aplicados na bolsa brasileira.
Em março de 2017, a Aberdeen Asset Management chegou a um acordo para se fundir com a Standard Life, em uma fusão de todas as ações. A Standard Life mudou seu nome para Standard Life Aberdeen em 14 de agosto de 2017, dia em que a empresa deixou de ser listada na Bolsa de Valores de
Londres.
A Aberdeen era dona de 5% da BRF quando esta, à deriva, estava para escolher novo conselho de administração em abril de 2018.
(Fonte: revista Exame 21.03.2018 / Wikipédia - partes)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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31 de mai. de 2022
Aberdeen (Standard Life Aberdeen)
22 de mai. de 2022
Tinder / Match Group
21 de mai. de 2022
Álya (ex-Queiroz Galvão)
A construção do grupo foi feita com discrição. Os irmãos que controlam a companhia e seus herdeiros mal circulam em Brasília e raramente são reconhecidos fora da roda social de Recife. Não costumam dar grandes festas, não têm jatinhos nem helicópteros. Quando viajam, voam em aviões comerciais.
Esse estilo distante ajudou o grupo a enfrentar o turbilhão provocado pela Operação Lava-Jato. No final de 2014, um executivo e um ex-diretor da companhia foram presos e a construtora do grupo entrou para a lista da Petrobras em que estão empresas que não podem fazer negócio com a estatal.
Graça à atuação no exterior - a Queiroz Galvão presta serviços de construção e engenharia em mais de 20 países -, o grupo poderia ter condições de conseguir manter estável seu faturamento.
Com endividamento preocupante, a família tomou duas ações raríssimas na história da Queiroz Galvão. Primeiro, fez demissões em larga escala. Entre 2015 e 2016, o grupo teria demitido 3.200 - somando 7% do total de empregados. A companhia nunca havia encolhido tanto. Além disso, decidiu vender alguns de seus negócios para fazer caixa.
Nas últimas duas décadas (1996 a 2015), o grupo vendeu apenas duas participações em geradoras de energia. No final de 2015, a estratégia mudou. Sua maior venda foi 49% da fatia da Queiroz Galvão na holding de saneamento Águas do Brasil, por 70 milhões de dólares, para a companhia japonesa Itochu. A empresa colocou mais um conjunto de ativos à venda, que, somados, poderia chegar a 2 bilhões de reais.
Apesar de o grupo Queiroz Galvão viver basicamente do obras públicas, é dono de uma construtora, uma petroleira, uma empresa de saneamento (Águas do Brasil) e outros negócios que, somados, faturaram 15 bilhões de reais, considerando o ano de 2015.
A Queiroz Galvão, em conjunto com a também gigante da construção pesada, Camargo Corrêa é dona do EAS - Estaleiro Atlântico Sul, estaleiro localizado em Ipojuca, estado de Pernambuco.
Em abril de 2022, a construtora Queiroz Galvão passa a se chamar Álya. O novo nome faz referência a uma estrela e marca o que a companhia considera um novo ciclo de crescimento, após anos de crise. A mudança de nome da companhia segue um padrão que tem se repetido entre os grupos envolvidos na Operação Lava-Jato: nos últimos anos, a Odebrecht virou Novonor; a Camargo Corrêa se tornou Mover; a OAS mudou para Metha e a nova construtora do grupo se chama KPE. No caso da Álya, a alteração começou a ser estruturada no fim de 2021. A decisão partiu da avaliação de que a construtora chegou a um estágio de maturidade, com uma dívida reestruturada e uma carteira de projetos em expansão, segundo a fonte.
Além da Álya, o grupo Queiroz Galvão reúne outros negócios, como a Enauta (de óleo e gás), a Vital e a Orbis (ambas de saneamento), a QGDI (braço imobiliário, que está em recuperação judicial), entre outros. A construtora, que já respondeu por 59% do faturamento do conglomerado em 2014, hoje representa 18%.
Cofco
A chinesa Cofco é uma gigante estatal do setor de alimentos.
Em 2014, ano em que a empresa teve um faturamento 31 bilhões de dólares, anunciou duas grandes aquisições: comprou 51% da Nidera, maior trading de agronegócio da Holanda, e 51% da asiática Noble
Agri, braço de agronegócio da empresa de commodities e energia Noble Group.
No Brasil, a Cofco é uma grande exportadora de soja.
(Fonte: revista Exame - 24.12.2014)
20 de mai. de 2022
Danke (chocolates)
Muito tempo depois, em 1982, Ernesto fundou com seu pai e irmãos a marca Harald (cujo segmento é o de barras, bases e coberturas para confeitarias e restaurantes) que presidiu por 38 anos. Até que, em junho de 2020, no meio da pandemia do coronavírus, começou sua mais nova aventura no mundo dos chocolates, inaugurando a Danke.
A empresa já nasceu com uma forte preocupação com a sustentabilidade de toda a cadeia e, por isso, construíram em Altamira, no Pará, em plena exuberância da Floresta Amazônica, sua unidade fabril, pertinho dos mais de 100 pequenos agricultores familiares que fornecem cacau para a Danke, permitindo 100% de rastreabilidade. As caldeiras da fábrica são movidas a biomassa, o que reduz a emissão de carbono na atmosfera.
Neugebauer explica que, sem querer desmerecer a produção de cacau da Bahia mas, na sua opinião, o futuro do cacau está indo lá para o Pará. Ele acha que não só no Brasil mas em âmbito global as produções seguem para mais perto da linha do Equador. Há muitas áreas para crescer e o sul do Pará é enorme e tem muita terra que se tornou pasto. A floresta foi destruída. O cacau pode ajudar a recuperar esses locais. É uma cultura muito especial, já que a sua árvore é uma espécie de sub-bosque, com folhas largas e grandes. É uma planta desenhada para crescer na sombra. Também não tolera vento e, se estiver dentro de uma floresta, está protegida, também do stress hídrico. Ou seja, na floresta, o cacaueiro encontra um bioma adequado, já que pede um ambiente de solo fértil.
Até por volta de 2000, Ernesto Neugebauer estava muito focado em consolidar a Harald. E aí começou a ver a invasão dos chocolates belgas no Brasil e isso lhe indignava. E explica: "O Brasil é o país que reúne tudo de melhor para ter excelentes chocolates: temos cacau, somos o terceiro maior produtor de leite em pó, somos um grande produtor de açúcar, temos uma condição rara. Aqui é a terra do chocolate! Temos todas as matérias-primas de sobra, tudo num lugar só. Isso não existe em nenhum outro lugar no mundo!"
Em 1988, Neugebauer já visitara algumas fazendas de cacau na Bahia, que já estavam fazendo um ótimo trabalho com relação à qualidade, como a fazenda Leolinda do João Tavares, o Vale Potumuju, da Juliana Aquino, e viu que esses e outros produtores estavam produzindo cacau de excelente qualidade.
Não tem segredo, explica, para se fazer um chocolate bom tem que ter um cacau com baixo amargor, um cacau suave, com uma acidez muito equilibrada. E a missão da Danke é fazer o melhor chocolate do mundo, mas não para meia dúzia de pessoas. Quer fazer isso para se ter um consumo democrático, por um preço acessível.
(Fonte: Grão Especial)
19 de mai. de 2022
Gencau
A Gencau foi criada em meados de 2020 no epicentro da produção de cacau no estado do Pará para processar o cacau nacional. A empresa foi fundada por Adriano Sartori Pedroso e Ernesto Ary
Neugebauer.
A empresa iniciou suas operações com a construção de uma planta de beneficiamento em Medicilândia, principal polo cacaueiro do Pará. A planta pode processar 18.000 toneladas de grãos de cacau por ano, mas foi construída com flexibilidade para dobrar sua capacidade com poucos
investimentos.
É na Bahia, porém, que a Gencau pretende se catapultar no mercado. Em 2020, a empresa comprou uma processadora de cacau destinada a produzir produtos para chocolates especiais. Localizada em Ibirapitanga, próximo ao polo comercial de Gandu, a unidade pertencia à CooperBahia, grupo de pequenos e grandes produtores voltados para a produção de cacau fino, que a comprou da Fundação Norberto Odebrecht. Nos últimos dois anos, Gencau dedicou-se exclusivamente ao desenvolvimento agrícola da região. Em um campo com 90 árvores “puras” de diferentes clones de cacau, especialistas da empresa vêm testando sabor e outras características para avaliar quais produtos são possíveis de obter. A empresa também aprimorou as técnicas de mecanização pós-colheita, incluindo quebra de frutos, separação com mel de cacau, fermentação, secagem e embalagem. Essas técnicas também influenciam no sabor final do chocolate. Com testes mais desenvolvidos, o plano agora é investir na unidade baiana para colocá-la em operação em 2023. A unidade terá capacidade inicial para processar 6 mil toneladas de cacau por ano, com possibilidade de expansão para até 18 mil toneladas por ano após investimentos de R$ 260 milhões.
No início de 2022, a Gencau obteve incentivo fiscal do governo baiano para colocar em operação uma usina de moagem que comprou no estado.
Em meados de 2022, a Gencau começa a executar um plano de expansão operacional para ganhar espaço nas cadeias produtivas da indústria global de chocolate.. A expansão da empresa no estado, que teve um papel de destaque na história da agricultura cacaueira no Brasil, pode colocá-la entre as três maiores processadoras do país. Atualmente, a empresa suíça Barry Callebaut, a norte-americana Cargill e a Olam de Cingapura dominam a indústria de processamento de cacau no Brasil. Com mais de 95% da capacidade instalada do país, as três empresas moem até 250 mil toneladas de cacau por ano. Os demais são chocolateiros de pequeno e médio porte. Muitas são empresas “bean to bar” ou “tree to bar”, o que significa que atuam em todas as etapas entre cultivo e fabricação, atuando em nichos premium. A ambição de Gencau é se juntar ao grupo de elite em breve.
A unidade baiana deverá receber cacau de produtores baianos e capixabas. Já a planta do Pará recebe basicamente grãos do estado e de Rondônia. O objetivo dessa diversificação geográfica é garantir o chocolate com características específicas de cada localidade, o que pode auxiliar na criação de produtos mais elaborados, ou “gourmet”. Como parte desse processo, a empresa quer estreitar ainda mais os laços com os produtores. No Pará, essa estratégia permite que a Gencau rastreie todo o cacau obtido, seja comprado de produtores locais ou intermediários. O apoio ao produtor vai desde técnicas agronômicas até a emissão de notas fiscais. Mesmo quando a relação com o produtor é mediada por comerciantes, Gencau obriga-os a assinar códigos de conduta para a sustentabilidade e faz verificações anuais. A empresa quer replicar esses compromissos na Bahia, onde a estrutura de comercialização do cacau está mais consolidada. Para Adriano Pedroso, em um segmento ainda marcado pela existência de trabalho infantil e trabalhadores em condições análogas à escravidão em todo o mundo, a conexão com o campo permite que a Gencau apresente suas boas práticas socioambientais aos clientes com mais conforto do que outros processadores. A expansão de Gencau ocorre em um momento de recuperação do consumo de chocolate, que teve forte retração no primeiro ano da pandemia.
O faturamento da Gencau em 2021 alcançou R$ 100 milhões.
(Fonte: jornal Valor - 19.05.2022)
17 de mai. de 2022
Alcoa
(Fonte: jornal Valor - 16.05.2022)
13 de mai. de 2022
Aviagen
A empresa pretende investir na construção de uma matriz no estado de São Paulo, em local ainda indefinido. A nova fazenda contará com tecnologia de ponta para garantir a biossegurança, o que destaca a produção brasileira.
Além de vender para o mercado brasileiro, a empresa exporta para países como Paraguai, Uruguai, Bolívia e Equador.
7 de mai. de 2022
Bodytech
A empresa de academias de ginástica Bodytech foi fundada no Rio de Janeiro, em 2006. O grupo Bodytech tem como sócios os empresários Alexandre Accioly, Luiz Urquiza e João Paulo Diniz, o técnico de vôlei Bernardinho e o banco BTG Pactual.
Em abril de 2012, o BTG pagou cerca de 180 milhões de reais por 30% das ações. A Bodytech valia, portanto, 600 milhões de reais. Com a promessa de crescimento de 50% m 2013, um grupo de investidores calculou que a empresa já estaria valendo 900 milhões de reais em meados de 2013.
Considerando dados de 2012, a empresa faturou 206 milhões de reais e chegou a 51 endereços no Brasil.
Para malhar em suas unidades, é preciso pagar até 900 reais por mês (valor de meados de 2013) -
valor que pode dobrar com aulas individuais.
A Bodytech inovou ao levar para as academias práticas do mercado de luxo. Suas unidades têm spa, ofurô, fisioterapeutas. A unidade do shopping Iguatemi, em São Paulo, inaugurada em junho de 2013, tem uma ala com maquiadores e geladeiras com toalhas molhadas, para aliviar o calor durante os exercícios. Tudo "de graça". "Não queremos ser vistos como mais uma academia", disse Accioly.
Após a forte expansão até 2013, a Bodytech começou a enfrentar uma situação inédita. Como depende de um número mínimo de clientes de alta renda para abrir uma academia, a empresa fica limitada a poucas cidades. Para não bater no teto, lançou em 2012 uma segunda marca, a Fórmula, que cobrava cerca de 100 reais por mês (meados de 2013) e mirava municípios com mais de 200.000 habitantes. Mas, nesse mercado, a empresa vai lidar com um perfil diferente de cliente e com um modelo novo de negócios - as franquias.
Em outubro de 2019, as duas marcas do grupo Bodytech Company entram no catálogo da
Gympass. A inclusão abrangeu um total de 100 academias das marcas Bodytech e Fórmula.
(Fonte: revista Exame - 26.06.2013 - parte)