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16 de set. de 2025

TRX

          Em julho de 2025 a TRX angariou recursos da emissão de cotas de R$ 1,25 bilhão. O dinheiro foi aplicado em 20 empreendimentos. A maior parte das transações ocorreu via entrega de cotas do fundo, em vez de pagamento em dinheiro. Os imóveis vão de lojas e laboratório de diagnósticos a postos de gasolina e estacionamento.
          Após cerca de R$ 1 bilhão em aquisições de imóveis, que se estendeu por um semestre até setembro de 2025, a partir da sua última emissão de cotas, o fundo de investimento imobiliário TRX Real Estate (TRXF11) está avaliando empreendimentos que possam entrar numa nova lista de compras. “A ideia é continuar crescendo e diversificando o fundo. A última emissão chamou a atenção do mercado, e passamos a receber muitas ofertas de ativos, inclusive de vendedores que aceitam receber pagamento em cotas”, afirma o sócio da gestora de recursos TRX, Gabriel Barbosa.
          O TRXF11 investe em imóveis locados para empresas de varejo, construção e saúde. Entre os principais inquilinos estão Assaí, Grupo Mateus e Pão de Açúcar. Na semana passada, o fundo acertou a compra de 43,8% de um galpão logístico em Araucária (PR) no valor total de R$ 207,9 milhões, locado ao Mercado Livre por 10 anos.
          Ocupam os imóveis comprados empresas como Assaí, Pão de Açúcar, Extra, Delboni e Coop. Já o galpão recém-adquirido foi o último desta série de transações. A operação marcou também a entrada do fundo gerido pela gestora de recursos TRX no Paraná, ampliando a diversificação geográfica do portfólio. Com isso, o TRXF11 passou a contar com 73 imóveis, distribuídos em 12 Estados e 40 cidades, com área bruta locável total de 722,6 mil metros quadrtados. O fundo tem patrimônio líquido na ordem de R$ 3,2 bilhões.
          A TRX está avaliando suas novas aquisições, especialmente com base em ofertas que chegaram após a emissão de cotas, segundo Barbosa. Entre os ativos sob avaliação estão novos centros logísticos, imóveis de faculdades, hospitais e centros de diagnósticos. O gestor acrescentou que há interesse em ingressar em shoppings regionais, ancorados em supermercados. Segundo ele, a ideia é comprar participações minoritárias e não brigar de frente com os fundos tradicionais de shoppings.
(Fonte Estadão - 16.09.2025)

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