A jovem Leiza Oliveira, então com 16 anos, chegava em casa da escola, e lá estava sua mãe costurando. A cena era comum, a matriarca trabalhava e volta e meia levava serviço para casa, e lá ficavam todos os retalhos, elásticos. A jovem decidiu usar este refugo para montar uma fabriquinha de lingeries. Foi o primeiro negócio de Leiza Oliveira.
Ela e a mãe costuravam lingeries com refugo de produção, que Leiza vendia nas lojas do bairro, para as amigas, na escola onde trabalhava. Foi ali que aprendeu a fazer contato com pessoas, entrar nos lugares e receber um não, lidar com dinheiro, com um 'posso te pagar depois?'. Aprendeu a forma de negociar e de vender, conta.
Sua trajetória é da típica "self-made woman". Seu primeiro trabalho com carteira assinada foi como recepcionista de uma escola de inglês, aos 18 anos. Ela cursava Matemática na Universidade Estadual de Maringá (UEM), e percebeu que podia fazer um "bico" na área de expansão da escola, no seu pouco tempo livre. Meses depois, foi convidada para liderar a expansão da marca para o Rio de Janeiro. Foi para lá como sócia. Deu um carro usado (seu único bem) em troca de 2% de participação na filial. Não deu muito tempo, e a empresa faliu.
De volta a Maringá, Leiza começou sua peregrinação por escolas de idiomas. Trabalhou no comercial, expansão, administrativo, fez um pouco de tudo, até surgir a chance de comprar uma franquia.
A empresária conta que aquilo, porém, foi lhe quebrando um pouco. Ela tinha uma equipe pedagógica fantástica em sua escola e não podia melhorar as coisas por ser uma franquia, conta. Ela diz que foi numa conversa de bar, com o pessoal "das antigas" que surgiu o papo sobre como seria a escola de inglês perfeita. Decidiu que era sua hora.
Por mais de uma década, Leiza Oliveira estudou todos os detalhes do mundo das escolas de idiomas, antes de abrir a Minds English School. Mas antes disso, em seu primeiro negócio, ela aprendeu alguns dos valores que levaria para a vida.
A primeira unidade da Minds foi aberta em 2007, na cidade de Porto Alegre. O diferencial, segundo Leiza, é a oferta de um produto de qualidade, com salas enxutas (até seis alunos), e quatro horas semanais, a um valor abaixo da média de mercado.
A empresária também garante acompanhamento de perto dos franqueados, com "uma gestão compartilhada" e suporte para dar atendimento administrativo, pedagógico e comercial sem custos. Outra preocupação é de não vender unidades "em cada esquina", para evitar que os franqueados disputem mercado uns com os outros.
Ela e a mãe costuravam lingeries com refugo de produção, que Leiza vendia nas lojas do bairro, para as amigas, na escola onde trabalhava. Foi ali que aprendeu a fazer contato com pessoas, entrar nos lugares e receber um não, lidar com dinheiro, com um 'posso te pagar depois?'. Aprendeu a forma de negociar e de vender, conta.
Sua trajetória é da típica "self-made woman". Seu primeiro trabalho com carteira assinada foi como recepcionista de uma escola de inglês, aos 18 anos. Ela cursava Matemática na Universidade Estadual de Maringá (UEM), e percebeu que podia fazer um "bico" na área de expansão da escola, no seu pouco tempo livre. Meses depois, foi convidada para liderar a expansão da marca para o Rio de Janeiro. Foi para lá como sócia. Deu um carro usado (seu único bem) em troca de 2% de participação na filial. Não deu muito tempo, e a empresa faliu.
De volta a Maringá, Leiza começou sua peregrinação por escolas de idiomas. Trabalhou no comercial, expansão, administrativo, fez um pouco de tudo, até surgir a chance de comprar uma franquia.
A empresária conta que aquilo, porém, foi lhe quebrando um pouco. Ela tinha uma equipe pedagógica fantástica em sua escola e não podia melhorar as coisas por ser uma franquia, conta. Ela diz que foi numa conversa de bar, com o pessoal "das antigas" que surgiu o papo sobre como seria a escola de inglês perfeita. Decidiu que era sua hora.
Por mais de uma década, Leiza Oliveira estudou todos os detalhes do mundo das escolas de idiomas, antes de abrir a Minds English School. Mas antes disso, em seu primeiro negócio, ela aprendeu alguns dos valores que levaria para a vida.
A primeira unidade da Minds foi aberta em 2007, na cidade de Porto Alegre. O diferencial, segundo Leiza, é a oferta de um produto de qualidade, com salas enxutas (até seis alunos), e quatro horas semanais, a um valor abaixo da média de mercado.
A empresária também garante acompanhamento de perto dos franqueados, com "uma gestão compartilhada" e suporte para dar atendimento administrativo, pedagógico e comercial sem custos. Outra preocupação é de não vender unidades "em cada esquina", para evitar que os franqueados disputem mercado uns com os outros.
Em meados de 2017, após 10 anos da fundação, a escola promove uma reformulação no sistema de ensino, abrindo alternativa para aulas não presenciais, com a mudança de mercado, com foco na geração milenial, que tem forte relação com o digital.
Com 72 unidades, e faturamento de R$ 70 milhões em 2016, a Minds é fruto de um sonho antigo de Leiza, que cursou magistério para trabalhar como professora. Acabou fazendo carreira em escolas de idiomas, onde descobriu uma paixão pela área comercial.
(Fonte: jornal Gazeta do Povo - 18.05.2017)
Nenhum comentário:
Postar um comentário