Spinelli (Corretora)
A corretora paulista Spinelli foi criada em 1953 pela família Spinelli, mais precisamente pelo pai do atual diretor da empresa Nelson Spinelli.
A corretora paulista Spinelli foi criada em 1953 pela família Spinelli, mais precisamente pelo pai do atual diretor da empresa Nelson Spinelli.
Em março de 2006, a Spinelli definiu que iria permitir que seus clientes comprassem ações pagando no cartão de débito. O novo serviço seria lançado em maio e com isso os investidores não precisariam arcar com os custos das transferências bancárias.
A corretora chega ao final do ano de 2018 com aproximadamente 30 mil clientes, 120 funcionários e investimentos sob custódia em torno de R$ 5 bilhões. Em 2017 teve faturamento de R$ 30 milhões e apresentou um prejuízo de R$ 4,5 milhões.
Concórdia (Corretora)
A corretora Concórdia foi fundada em 1986 pela família de Luiz Fernando Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento. A Concórdia pertencia à Sadia (que tinha sede em Concórdia-SC), mas tornou-se uma empresa separada quando a fabricante de alimentos se fundiu à Perdigão para criar a BRF em 2009. No final de 2018, a empresa contava com aproximadamente 4 mil clientes, 100 funcionários e investimentos sob custódia de R$ 4,5 bilhões. Em 2017 teve faturamento de R$ 32 milhões e apresentou um prejuízo de R$ 3 milhões.
Necton
Nos últimos meses de 2018, as tradicionais corretoras Spinelli e Concórdia promovem uma fusão, que foi aprovada em dezembro pelo Banco Central. Separadas, elas dão prejuízo e são pouco expressivas no setor financeiro local. Com a fusão, esperam abocanhar parte dos bilhões de reais que estão sendo aplicados em concorrentes mais novas e bem maiores, como XP, Easynvest, Guide, Genial e Modal.
A ideia não é criar simplesmente uma corretora rentável, mas uma empresa de investimentos, conforme diz Marcos Azer Maluf, presidente da Necton, nome da nova empresa.
"Nécton" é como é chamado o organismo aquático capaz de nadar contra a correnteza. A Necton das finanças não fará propriamente isso, pelo menos não por enquanto. O plano é seguir a linha de XP e companhia e, em vez de apenas intermediar a negociação de ações, como fazem as corretoras tradicionais, passar a vender fundos de investimento, títulos públicos, papéis privados de renda fixa e fundos imobiliários.
Spinelli e Concórdia já trabalham com alguns desses produtos, mas a Necton deve ampliar a oferta. Ainda que haja outras empresas fazendo exatamente isso, a avaliação é que existe mercado para todo mundo, uma vez que os recursos dos brasileiros estão majoritariamente aplicados nos bancos, que oferecem menos opções que as corretoras independentes e geralmente cobram taxas mais altas.
Assim como suas concorrentes, a Necton pretende concentrar esforços na produção de texto e vídeos sobre investimentos e educação financeira, publicados em seu site. Mesmo depois da fusão, a Necton ocupa uma colocação modesta no ranking de corretoras no país: está na 20ª posição, considerando-se o mercado de ações da B3. Nesse setor, tamanho é importante para reduzir custos fixos.
Spinelli e Furlan agora têm 50% da Necton cada um, mas não vão participar do dia a dia da gestão. Além de Marcos Maluf, nascido em 1986, formado em administração de empresas, ex-Um Investimentos e corretora Bradesco, a Necton conta também com Rafael Giovani, nascido em 1983, que trabalhou com Maluf na Um e também no Bradesco. Marcos Maluf, presidente, e Rafael Giovani, diretor comercial, são parte da jovem equipe de comando da Necton.
Concórdia (Corretora)
A corretora Concórdia foi fundada em 1986 pela família de Luiz Fernando Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento. A Concórdia pertencia à Sadia (que tinha sede em Concórdia-SC), mas tornou-se uma empresa separada quando a fabricante de alimentos se fundiu à Perdigão para criar a BRF em 2009. No final de 2018, a empresa contava com aproximadamente 4 mil clientes, 100 funcionários e investimentos sob custódia de R$ 4,5 bilhões. Em 2017 teve faturamento de R$ 32 milhões e apresentou um prejuízo de R$ 3 milhões.
Necton
Nos últimos meses de 2018, as tradicionais corretoras Spinelli e Concórdia promovem uma fusão, que foi aprovada em dezembro pelo Banco Central. Separadas, elas dão prejuízo e são pouco expressivas no setor financeiro local. Com a fusão, esperam abocanhar parte dos bilhões de reais que estão sendo aplicados em concorrentes mais novas e bem maiores, como XP, Easynvest, Guide, Genial e Modal.
A ideia não é criar simplesmente uma corretora rentável, mas uma empresa de investimentos, conforme diz Marcos Azer Maluf, presidente da Necton, nome da nova empresa.
"Nécton" é como é chamado o organismo aquático capaz de nadar contra a correnteza. A Necton das finanças não fará propriamente isso, pelo menos não por enquanto. O plano é seguir a linha de XP e companhia e, em vez de apenas intermediar a negociação de ações, como fazem as corretoras tradicionais, passar a vender fundos de investimento, títulos públicos, papéis privados de renda fixa e fundos imobiliários.
Spinelli e Concórdia já trabalham com alguns desses produtos, mas a Necton deve ampliar a oferta. Ainda que haja outras empresas fazendo exatamente isso, a avaliação é que existe mercado para todo mundo, uma vez que os recursos dos brasileiros estão majoritariamente aplicados nos bancos, que oferecem menos opções que as corretoras independentes e geralmente cobram taxas mais altas.
Assim como suas concorrentes, a Necton pretende concentrar esforços na produção de texto e vídeos sobre investimentos e educação financeira, publicados em seu site. Mesmo depois da fusão, a Necton ocupa uma colocação modesta no ranking de corretoras no país: está na 20ª posição, considerando-se o mercado de ações da B3. Nesse setor, tamanho é importante para reduzir custos fixos.
Spinelli e Furlan agora têm 50% da Necton cada um, mas não vão participar do dia a dia da gestão. Além de Marcos Maluf, nascido em 1986, formado em administração de empresas, ex-Um Investimentos e corretora Bradesco, a Necton conta também com Rafael Giovani, nascido em 1983, que trabalhou com Maluf na Um e também no Bradesco. Marcos Maluf, presidente, e Rafael Giovani, diretor comercial, são parte da jovem equipe de comando da Necton.
Em 25 de outubro de 2020, a corretora Necton é adquirida pelo banco de investimentos BTG Pactual por R$ 350 milhões. A aquisição faz parte da estratégia do banco de aumentar sua presença entre investidores de varejo, pessoas físicas. A Necton conta com mais de 40 mil clientes e mais de 14 bilhões de reais em ativos sob custódia.
(Fonte: revista Exame - 28.12.2018 / Exame.com - 25.10.2020 / Valor - 25.10.2020 - partes)
(Fonte: revista Exame - 28.12.2018 / Exame.com - 25.10.2020 / Valor - 25.10.2020 - partes)
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