A história de empreendedorismo de Maria Josimar dos Santos Pacheco, nascida em 1955, e conhecida como Josinha, aconteceu quase que por acaso. Ela deixou sua cidade natal, Açu, no sertão do Rio Grande do Norte, aos 15 anos, e acompanhou o marido, um dentista em início de carreira que decidiu tentar a sorte em Salvador. Para ajudá-lo a comprar um consultório, ofereceu-se para vender algumas unidades de um empreendimento de um dos primeiros pacientes, dono de uma incorporadora. Até então, sua experiência com o comércio se limitava aos tempos em que observava a mãe, vendedora de objetos de couro num pequeno armazém em Açu.
Nos anos seguintes, Josinha trabalhou na área de vendas de uma construtora local, a Suarez. Até que, em 1995, abriu a própria empresa, a imobiliária Josinha Pacheco. A ideia era aproveitar a expansão dos negócios imobiliários de então, no litoral baiano com a crescente vinda de turistas estrangeiros interessados em comprar imóveis de veraneio. Na época, cinco em cada 100 europeus que desembarcavam no Brasil se hospedavam em casas e apartamentos próprios.
Para atrair essa clientela diferente, Josinha desenvolveu desde o início um novo estilo de vendas. Sua primeira providência foi mudar o formato de atendimento. Ela apostou no glamour e construiu estandes com violinistas, tapetes vermelhos e manobristas para os interessados. Monoglota, montou uma equipe com profissionais fluentes em inglês, espanhol, francês e até hebraico.
Josinha não é apenas mais uma testemunha da extraordinária transformação do litoral baiano - sobretudo entre 2001 e 2006 - como também a própria personificação da explosão imobiliária de então na região.
Além da Odebrecht, sua principal contratante, Josinha também costumava ser contratada por investidores portugueses como Reta Atlântica e Soficim. No ano de 2005, sua equipe de 45 profissionais vendeu 242 milhões em imóveis de alto padrão, principalmente em Salvador e ao longo dos cerca de 200 quilômetros da Estrada do Coco e da Linha Verde, no litoral norte da Bahia, daí a explicação de ser conhecida como Rainha da Estrada do Coco.
(Fonte: revista Exame - 30.08.2006)
Nos anos seguintes, Josinha trabalhou na área de vendas de uma construtora local, a Suarez. Até que, em 1995, abriu a própria empresa, a imobiliária Josinha Pacheco. A ideia era aproveitar a expansão dos negócios imobiliários de então, no litoral baiano com a crescente vinda de turistas estrangeiros interessados em comprar imóveis de veraneio. Na época, cinco em cada 100 europeus que desembarcavam no Brasil se hospedavam em casas e apartamentos próprios.
Para atrair essa clientela diferente, Josinha desenvolveu desde o início um novo estilo de vendas. Sua primeira providência foi mudar o formato de atendimento. Ela apostou no glamour e construiu estandes com violinistas, tapetes vermelhos e manobristas para os interessados. Monoglota, montou uma equipe com profissionais fluentes em inglês, espanhol, francês e até hebraico.
Josinha não é apenas mais uma testemunha da extraordinária transformação do litoral baiano - sobretudo entre 2001 e 2006 - como também a própria personificação da explosão imobiliária de então na região.
Além da Odebrecht, sua principal contratante, Josinha também costumava ser contratada por investidores portugueses como Reta Atlântica e Soficim. No ano de 2005, sua equipe de 45 profissionais vendeu 242 milhões em imóveis de alto padrão, principalmente em Salvador e ao longo dos cerca de 200 quilômetros da Estrada do Coco e da Linha Verde, no litoral norte da Bahia, daí a explicação de ser conhecida como Rainha da Estrada do Coco.
(Fonte: revista Exame - 30.08.2006)
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