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22 de jul. de 2021

SST - Special Squad Traders

          Em 2016, um grupo de pequenos investidores se uniu por meio de redes sociais, especialmente o Facebook, para tentar barganhar taxas junto a corretoras. Representados principalmente por João Homem, o grupo conseguiu reunir cerca de 90 pessoas que passaram a negociar com as instituições melhores condições. Foi crescendo e se tornou o Special Squad Traders (SST), uma comunidade on-line que oferece conteúdos e até trocas de experiências para quem quer operar no mercado financeiro.
          Cinco anos depois, em 2021, o grupo resolveu "se profissionalizar" e está lançando uma plataforma (que funcionará por meio de site ou aplicativo) com cursos e ferramentas para investidores.
          O lançamento será no dia 25 de julho e na plataforma os investidores poderão encontrar inúmeros serviços voltados para "traders", como são chamados os investidores que fazem operações de curto ou curtíssimo prazo no mercado financeiro. Alguns deles são os cursos, que podem ter aulas gratuitas, como no SST One, voltado para iniciantes, ou aulas pagas, criadas para quem quer se aprofundar mais no assunto. Além disso, os investidores também terão acesso a ferramentas como cotações de papéis, calculadoras e até simuladores.
          Por fim, a plataforma ainda terá um chat, em que os membros poderão trocar mensagens entre si (e com os criadores da plataforma) ao longo do dia. Além da troca de mensagens, os usuários também podem interagir de forma mais direta e particular com os idealizadores do SST, por meio de programas de mentoria e acompanhamento.
          O uso do aplicativo será gratuito para todos. Porém, algumas ferramentas e serviços só estarão disponíveis para usuários que pagarem. As assinaturas sairão de R$ 39,90 por mês (mas a empresa estuda oferecer uma promoção de R$ 20 nos primeiros meses) e podem chegar a quase R$ 4.000 por ano. Nesta última, os usuários terão a possibilidade de serem "acompanhados" por Eduardo Garufi, um dos sócios da SST, das 7h às 13h. Nesse horário, o investidor pode enviar mensagens ao especialista enquanto opera, para pedir opiniões e trocar ideias.
          Garufi e Homem, no entanto, garantem que os serviços gratuitos da plataforma já são suficientes para garantir ao investidor um bom conhecimento de mercado financeiro.
          "Imagine a versão gratuita como um ClubHouse (aplicativo de salas de bate-papo onde usuários podem acompanhar discussões de especialistas sobre temas que os interessam). Já a versão de assinatura tem um serviço como um 'streaming', onde o usuário tem acesso a todo o conteúdo gerado lá na hora que quiser", afirma Garufi. Ele conta que os clientes do serviço pago poderão, inclusive, passar um dia na sede da companhia, numa ação batizada de "SST Day Pass".
          O executivo afirma que, no fim das contas, o usuário pode "pagar para ter mais tempo com os especialistas ou mais conveniência". Porém, ele destaca que todas as ferramentas gratuitas já mostram ao investidor qual caminho ele deve seguir. Ao optar pelos conteúdos pagos, ele se aprofunda mais.
          "Temos um hall de produtos para cada bolso, no qual a pessoa pode começar sem gastar nada", completa João Homem, fundador do grupo que deu origem à companhia e sócio do SST. Ele conta que nos primórdios da iniciativa, várias corretoras entraram em contato com ele para oferecer suas condições a fim de levar todo o grupo para operar por meio dela. Na época, os membros votaram e escolheram o Modalmais, que segue como um "parceiro" do SST até hoje.
          A ideia, segundo Homem, é que essa parceria se torne mais profissional. As duas empresas estudam, por exemplo, a criação de conteúdos em conjunto e outras iniciativas. Por enquanto, no entanto, essa relação segue apenas como uma "amizade".
          "Eu sei as demandas dos investidores, o que eles precisam, o que pode melhorar na plataforma. E eles [do Modalmais] me chamam para reuniões para falarmos disso", conta o investidor. O objetivo, no entanto, é que em breve essa parceria seja "formalizada" e que novos projetos sejam lançados em conjunto.
(Fonte: ValorInveste - 22.07.2021)

19 de jul. de 2021

KaBuM!

          O KaBuM! é um e-commerce focado em tecnologia e games. A empresa foi fundada em 2003, pelos
irmãos Leandro e Thiago Camargo Ramos.
          Em julho de 2021, o Magazine Luiza (MagaLu) foi às compras. De novo. Foi a 21ª vez em um ano e meio – e a maior aposta da empresa nesse período. O alvo da vez foi o KaBuM!
          O KaBuM! tem mais de 2 milhões de clientes ativos e realiza entregas em 5 mil cidades pelo país. São 20 mil diferentes itens, entre computadores, placas de vídeo, memória, processadores, placas de som, telas, teclados, mouses, câmeras, cabos, adaptadores, produtos para o universo gamer e para a casa inteligente.
          Além do e-commerce, outra frente de atuação são os e-sports: o KaBuM! criou uma das maiores equipes de League of Legends do país, a KaBuM! Esports, tetracampeã nacional e a primeira representante brasileira no Campeonato Mundial de LoL.
          Os resultados financeiros da empresa impressionam. Em 2020, impulsionadas pela pandemia, as vendas do KaBuM! mais que dobraram. Nos últimos 12 meses, a receita bruta foi de R$ 3,4 bilhões. No período, o e-commerce conseguiu registrar um lucro de R$ 312 milhões. “Esse nível de rentabilidade não é comum em players de e-commerce”, comentou Frederico Trajano, no anúncio da aquisição.
          Para colocar o site em sua vitrine de aquisições, o MagaLu vai desembolsar nada menos que R$ 2,7 bilhões - a primeira parcela, à vista, é de R$ 1 bilhão. A segunda envolve a transferência de 75 milhões de ações ordinárias do MagaLu, ao longo de um ano e meio, e a terceira, de até 50 milhões de ações, ocorrerá em janeiro de 2024 e será condicionada ao cumprimento de metas do KaBuM!.
(Fonte: Época Negócios - 18.07.2021)

Sampa Sky

          O Centro de São Paulo ganha em agosto de 2021 um novo mirante, o Sampa Sky. Desta vez, uma caixa de vidro reforçado, que se projeta para além do prédio e permite ver não apenas o horizonte, mas também o chão abaixo dos pés, dando a impressão de flutuar sobre a cidade. O endereço do Sampa Sky não poderia ser mais significativo: o Mirante do Vale, prédio mais alto de São Paulo (até a construção da nova torre no Tatuapé, dois metros mais alto), junto ao Viaduto Santa Ifigênia e com vista para o Vale do Anhangabaú.
          O Sampa Sky fica no 42º andar do edifício, que tem 170 metros e foi construído entre 1960 e 1966. Durante 48 anos, foi o edifício mais alto do país. Nos últimos anos, o prédio vem sendo reocupado, tanto por escritórios quanto por moradia e outros projetos culturais, como o Andar 43, que atualmente tem um jardim de mata atlântica no 43º andar.
          O Sampa Sky terá, na verdade, dois decks de vidro retráteis: um voltado para a face sul – vista do Vale do Anhangabaú sobre o Viaduto Santa Ifigênia e outro para a zona leste, que fica sobre a Avenida Prestes Maia. A caixa é reforçada: são quatro camadas de vidros de 10mm da Guardian Glass e três camadas do PVB Estrutural da Eastman, garantindo resistência superior a 30 toneladas com total 
segurança.
          O novo ponto turístico ocupa um espaço de 700 metros quadrados, com capacidade para receber até 400 pessoas. Mas, na inauguração e nos meses seguintes, cada horário receberá apenas 60 pessoas, por causa da pandemia. Além dos decks, o espaço vai receber também um café, que será operado pela 
Três Corações.
          O Sampa Sky é inspirado no Sky Deck, de Chicago, nos Estados Unidos, que fica no 103º andar 
da Willis Tower e já foi um dos prédios mais altos do mundo.
          A abertura foi marcada para o dia 8 de agosto (2021) e a venda de ingressos começou em 16 de julho, pelo Sympla, com preço único promocional de R$ 30,00 (crianças de até 5 anos não pagam).
(Fonte: A Vida no Centro - 15.07.2021)

12 de jul. de 2021

Canetas Cross (Cross Pen)

          The Cross company was founded in 1846 in Providence, Rhode Island. It initially manufactured gold and silver casings for pencils, reflecting the Cross family's history as jewelers. The company was founded by Richard Cross, who passed it on to his son, Alonzo T. Cross.
          The company developed many innovative new writing instruments, including forerunners of the modern mechanical pencils, and the earliest stylographic pens. In the 1960s, the company moved its headquarters to a large facility (about 155,000 square feet) in Lincoln, Rhode Island.
          After trading on the Nasdaq for five years (under the now-defunct symbol ATX), the company was sold in 2013 to Clarion Capital Partners, LLC, but it retained its headquarters in Lincoln, Rhode 
Island.
          The Sheaffer pen company was acquired by A.T. Cross in 2014.
          In May 2016, with its headquarters in Lincoln becoming too large, the company accepted a set of tax credits and incentives in exchange for moving its headquarters to Providence, Rhode Island. The new headquarters, measuring about 4200 square feet, is located at The Foundry, the former Brown and Sharpe Manufactering Company Complex at 299 Promenade Street in Providence. Most employees 
were moved to the new location by October 2016.
          On November 16, 2017, Transom Capital Group, LLC announced that it had bought the assets of 
A.T. Cross Company.
          Cross has been an official supplier of pens to the White House since at least the 1970s. The pens used to sign legislation are often given out as souvenirs to those who attend the bill signings.

Presidential pens

President Joe Biden signs his first executive order upon taking office with a black Cross Century II Rollerball

Casa das Canetas

          Em julho de 1948, surge em Curitiba na Rua XV de Novembro, 60, 'À Caneta Mundial', primeira loja do Brasil, especializada em canetas, e nome fantasia da firma 'Weschler e Genofre Ltda'.Logo fica conhecida por seu público como 'Loja das Canetas'.

 

  


          Em 22 de junho de 1952 é aberta a primeira filial da loja, em prédio próprio, maior e localizada também na Rua XV de Novembro, no número 130, com o nome 'Loja das Canetas'.
          Um ano depois, em 1953, a primeira loja no número 60 é fechada, permanecendo até hoje a loja no número 130, com o mesmo nome. Porém, o uso e o costume dos clientes fazem com que passe a ser chamada de 'Casa das Canetas'.
          Em 1986, a empresa abre uma filial na Galeria Suissa, no centro de Curitiba e, em 1996, abre segunda filial, no Shopping Crystal Plaza, no bairro Batel.
          Em 2010, abre bre a terceira filial no Shopping Center Palladium, também em Curitiba. Nesse 
mesmo ano, implanta a loja virtual, que pode ser considerada uma quarta filial da empresa. Praticamente toda a coleção de artigos comercializados pode ser encontrada para compra on-line, com entrega em todo o Brasil.
          Em 30 de julho de 2014, encerrou as atividades no Shopping Center Palladium e em 2015 trocou a loja do shopping Crystal do piso L2 para o L3 .
          A Casa das Canetas provou que com uma boa ideia e muito trabalho é possível resistir ao tempo e às mudanças geradas no mercado, exibindo pleno vigor e a mesma qualidade que lhe deu a fama. Atualmente opera com três lojas, todas em Curitiba, sendo duas lojas físicas e uma virtual.
(Fonte: site da empresa)

11 de jul. de 2021

Byte Solutions

          O paulista Marcos Roberto Chiavone acumulou considerável experiência trabalhando para terceiros antes de abrir a Byte Solutions no início de 1993.
          Em 1981, Marcos Roberto, então com 13 anos, teve o seu primeiro contato com um computador numa escola de inglês. Foi amor à primeira vista. No ano seguinte, quando os micros domésticos eram ainda uma raridade, seus pais compraram um modelo XT. Não demorou muito para Chiavone aprender a explorar todo o potencial da máquina.
          A Byte Solutions era um autêntico pronto-socorro de informática que atendia tanto pessoas físicas como empresas. A empresa fazia um pouco de tudo: conserto de micros, instalação de programas, remoção de vírus, upgrade, montagem de redes, desenvolvimento de softwares específicos para empresas.
          Era uma época em que problemas embrionários aconteciam nos serviços feitos em PCs (personal computers, ou computadores pessoais). Muita gente comprava um computador, mas não tinha a mínima ideia de como operá-lo. No final, acabavam subutilizando a máquina. E aí que entrava o serviço de suporte. Além de instalar e configurar os micros, eram feitos consertos. A internet era a maior fonte de dúvidas dos clientes. Vírus e problemas em trabalhos que precisavam ser apresentados na segunda-feira costumavam fazer com que os clientes gritassem por socorro. Fazer upgrade também constava como 
serviço de profissionais autônomos, pois nem todos abriam empresas como Chiavone.
          Num artigo de Exame de 18 de dezembro de 1996, a revista conversa com pelo menos mais três profissionais que estavam se virando muito bem com esse tipo de trabalho, além de Marcos Roberto: o engenheiro carioca José Carlos Carneiros, nascido em 1957, que trabalhara em empresas como Bourroughs (atual Unisys), Cobra, Datapoint e outras empresas de informática; o paulista Arthur Berger, nascido em 1964, que entrou quase que por acaso no mundo da informática, quando casou com uma astróloga que usava computador como ferramenta de trabalho; e o paulista David Evaristo Venceslau, nascido em 1980, cuja mãe comprou um 486 e passou a trabalhar em casa fazendo serviços de digitação e pesquisa. Com apenas 16 anos, David, então cursando à noite a 8ª série do Colégio Estadual Pedro Alexandre, já tinha uma clientela razoável.
(Fonte: revista Exame - 18.12.1996)

Banco Patrimônio

          Em 1994, o Banco Patrimônio se associa ao banco de investimento americano Salomon Brothers, um dos primeiros gigantes internacionais a aportar no Brasil, em 1988. Giampaolo Baglioni é um de seus sócios.
          Em junho de 1994 o banco adquiriu 23% das ações da rede de farmácias Drogasil, que estavam em mãos de 52 pessoas, quase todos herdeiros dos fundadores da rede.
          No final de 1994 o Banco Patrimônio passou a comandar a Drogasil. O comando ficou sob a responsabilidade do executivo Alexandre Saigh, do Patrimônio, recrutado para liderar a rede.
          Em fins de 1996, o Patrimônio participa do lançamento do Asset Manager, novo fundo de investimento do Bradesco em conjunto com o Salomon Brothers, que enviou ao Brasil, Thomas W. Brock, um de seus principais executivos, para este fim.
(Fonte: revista Exame - 22.06.1994 / 18.12.1996 - partes)

9 de jul. de 2021

Fertipar

          A Fertipar surgiu em 1980, criada pelo catarinense formado em agronomia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) Alceu Elias Feldmann. Feldmann, nascido em 1950, começou a trajetória no ramo de fertilizantes como vendedor (de fertilizantes) na Ultrafértil. Durante essa fase, morou em várias cidades brasileiras, o que o ajudou a entender a fundo como funcionava uma empresa de fertilizantes.
          A Fertipar começou (em 1980) em um armazém alugado, na cidade de Paranaguá. O sucesso, devido à administração e localização privilegiadas, foi instantâneo. Poucos anos mais tarde, a Fertipar 
era expandida para outras cidades e estados.
          Em 1984, por exemplo, surge a Fertigran, em Minas Gerais. Já em 1985, é a vez da Fertilizantes Piratini, no Rio Grande do Sul. Durante os anos 1990, Feldmann expande o grupo pelo Nordeste. São 
criados então os braços Fertine e Fertipar Bahia.
          Nos anos 2000, o Grupo ampliou o market share na região Nordeste com as empresas Fertial, Fertinor e Fertipar Maranhão. Paralelamente, ingressou nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, através das empresas Fertipar Bandeirantes, Fertipar Sudeste e Fertipar Mato Grosso.
          E o boom da soja foi essencial, já que a venda de fertilizante para o cultivo do alimento é o carro-
chefe da Fertipar.
          Desde seu surgimento em 1980, a média de crescimento do Grupo Fertipar é de 16% ao ano. Atualmente, a Fertipar está presente nos estados do Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Maranhão, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. O Grupo Fertipar é uma holding composta por 12 empresas, distribuídas em diversas cidades brasileiras e conta com 2.100 funcionários.
          A Fertipar tem capacidade de produzir mais de 6 milhões de toneladas de fertilizantes por ano, tornando-se uma das principais empresas de fertilizantes do Brasil e do mundo. Feldmann continua como presidente da empresa.
(Fonte: Suno / Amanhã)

5 de jul. de 2021

Midas

          A Midas, franquia de serviços rápidos automotivos, foi fundada nos Estados Unidos em 1956. É especializada em escapamentos, freios, suspensão, alinhamento e balanceamento de rodas e troca de óleo.
          Em 1996, então como a maior franquia desse segmento do mundo, ela chega ao Brasil e até janeiro de 1997 já contaria com 3 lojas em São Paulo, nos bairros da Saúde, do Itaim e de Moema.
          Trazida pelo empresário Jamiro Wiest, dono da Wiest Autopeças, de Santa Catarina, a Midas tinha como objetivo realizar os serviços num prazo médio de 45 minutos.
          Um detalhe importante para quem coleciona automóveis antigos, cujas peças de reposição não são encontradas facilmente, é que cada loja tem uma máquina de fazer canos de escapamento.
          Considerando dados de final de 1996, a franquia tinha 2.700 unidades, e um faturamento anual de 1,5 bilhão de dólares.
(Fonte: revista Exame - 18.12.1996)