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6 de out. de 2011

Koppert

          Foram as resistências aos químicos que levaram Jan Koppert, a criar uma companhia de biológicos em 1967, na Holanda. Koppert era um produtor de pepinos e tinha de encontrar alternativa para eliminar alguns insetos que apresentavam resistência aos químicos.
          Nos anos 1980, a Koppert começou o trabalho com abelhas - a empresa vende colmeias para a polinização em estufas. E, nos anos 2000 já tinha micróbios, bactérias e fungos no portfólio. "Levou alguns anos para chegarmos onde estamos hoje. No começo, os fazendeiros riam da gente", afirma
Paul Koppert, CEO e filho do fundador da empresa.
          Em dezembro de 2017, a Koppert fechou a aquisição, por meio de sua subsidiária brasileira, da Bug Agentes Biológicos, com sede em Piracicaba, interior de São Paulo. Com o negócio, a Koppert informou ter chegado ao primeiro lugar no ranking do setor na América Latina.

          Em meio a discussões sobre os riscos associados ao uso de herbicidas na agricultura - com o glifosato e o dicamba na berlinda -, a holandesa Koppert trabalha na busca de um herbicida biológico que seja uma alternativa eficiente no combate a pragas.
          Atualmente, não existe nenhum herbicida que não seja químico no mercado. A Koppert, que é pioneira em controle biológico, tem hoje no seu portfólio: insetos (macrobiológicos), vírus e bactérias (microbiológicos).
          Paul Koppert, filho do fundador da empresa, que ocupa o cargo de CEO, acredita que, em cerca de 10 anos, alguma alternativa sem químicos estará no mercado.
          No Brasil, hoje, 60% do faturamento (cerca de R$ 80 milhões em 2017) da Koppert provêm das vendas de produtos microbiológicos para as culturas de soja e milho.
          A companhia, que teve faturamento global de EUR 1,5 bilhão em 2017, investe em pesquisa para desenvolver herbicidas e fungicidas biológicos. É a maior companhia de biológicos do mundo.(Fonte: jornal Valor - 27.09.2018)

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