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20 de jul. de 2020

Goya


          Goya was founded in 1936, by Prudencio Unanue Ortiz (1886–1976) from Valle de Mena, Spain. Unanue immigrated to Puerto Rico, where he met and married Carolina Casal (1890–1984), also a Spanish immigrant; they later moved to New York City and started Goya in a small storefront on Duane Street in Lower Manhattan. Ortiz purchased the "Goya" name from a Moroccan sardine company because he believed that his last name was too difficult to pronounce for American customers and also liked the association to Spanish artist Francisco Goya.
          Driven by the belief that there was a growing consumer market for high-quality, fresh-tasting, Latin foods, the Unanues catered to local Hispanic families by distributing authentic Spanish products including olives, olive oil, and sardines.
          As the Hispanic population grew in New York and throughout the United States, Goya’s product line and facilities expanded as well. The company relocated from Lower Manhattan to Brooklyn in 1958, until it established its current headquarters in New Jersey in 1974.
          When Prudencio Unanue died in 1976, he left Goya to his sons, Joseph, Charles, Francisco and Anthony. Upon his father's death, Joseph A. Unanue became chief executive of Goya, then a fairly small, $8.5 million company. As president and chief executive of the company, Joseph shared control with his brother Francisco, who served as president of Goya de Puerto Rico Inc., responsible for much of the company's manufacturing operations. Joseph A. Unanue's son, Joseph F. Unanue, was general manager and vice president of Goya de Puerto Rico from 1989 to 1996, when he became executive vice president at the company's New Jersey, assuming the No. 2 position in the company; he died two years later.
          During Joseph A. Unanue's decades at the head of the company, Goya grew to become a major corporation. By 1998, the company produced about 800 food items (including rice, beans, sauces, and spices), had 2,000 employees, and about $700 million in revenue. Joseph A. Unanue was ousted from his position as Goya chairman and CEO in 2014, amid an feud in the Unanue family about the direction of the company.  At the time of Joseph A. Unanue's ouster, Goya was generating from $750 million, to more than $1 billion in revenue. Joseph's son Andy Unanue, the chief operating officer of the company, also left Goya amid the disagreement, prompting litigation. Robert Unanue and his cousin Francisco Unanue made the decision to remove Andy, who had previously been considered the "heir apparent" to Goya. Joseph Unanue retained a significant stake in the company, and retained a seat on its board; he died in 2013. Robert Unanue has been the chief executive since 2004. The fracturing of Goya's ownership among its founders' descendants has frequently led to disputes about the company's strategy.
          In 2012, the company began construction on a $127 million distribution center in the industrial Meadowlands area of Jersey City, backed by state tax incentives that aided the company in its move from Secaucus to the Jersey City site.
          In 2019, Goya had talks with The Carlyle Group about a possible buyout; the company ultimately decided not to sell itself to The Carlyle Group.
          Goya manufactures and distributes products from the Spanish, Puerto Rican, Caribbean, Mexican, Cuban and Central and South American cuisine. Their products are sold in stores and supermarket chains throughout the United States, Puerto Rico, and international markets.
          Between 2014 and 2016 Goya opened five new facilities including manufacturing and distribution centers located in New Jersey, Texas, California, and Georgia to meet rising consumer demand. Currently, Goya Foods is headquartered on a 40-acre (16 ha) lot in Jersey City, New Jersey. Goya also operates a manufacturing facility in San Cristóbal, Dominican Republic, and a distribution center in Bayamón, Puerto Rico.
          In total, the company now boasts 26 facilities throughout the United States, Puerto Rico, Dominican Republic and Spain, and employs over 4,000 worldwide.
          Goya provides consumers with over 2,500 high-quality and affordable food products from the Caribbean, Mexico, Spain, Central and South America. Goya has fostered a longstanding history in leading the culinary culture of Latin cuisine in the United States while solidifying its position as an iconic symbol beginning in New York City. The company’s commitment to excellence is the cornerstone of Goya’s popular credo, “If It’s Goya, It Has To Be Good”. The result of this simple, yet deeply resonant pledge is the evolution of Goya Foods as a leader in the Latin American food industry and a trusted American brand.
          Goya has positioned its diverse product lines as a reputable brand among both the Hispanic market and mainstream consumers, generating $1.5 billion in annual sales. Once only sold in bodegas, mom & pop specialty stores to now, national club stores like Costco, Sam’s Club, and BJ’s Wholesale, Goya Foods can be found in aisles across the nation. The evolution and success of Goya Foods have demonstrated the company’s strength and brand power within the Hispanic market and its crossover into mainstream America.
(Fonte: site da empresa / Wikipedia - partes)

19 de jul. de 2020

SAM

          A Sul Americana de Metais S.A. – SAM é uma empresa brasileira com sede em Minas Gerais, que tem atuação voltada para extração e comercialização de minério de ferro.
          Criada em 2006, a SAM é controlada pela companhia chinesa Honbridge Holdings Ltd., com sede em Hong Kong e possui escritórios nas cidades mineiras de Salinas, Grão Mogol e Belo Horizonte. Há ainda uma pequena estrutura na capital de São Paulo.
          A SAM aguarda licenças para montar projeto de US$ 2,1 bi no norte de Minas Gerais. A empresa tem plano de produzir 27,5 milhões de toneladas ao ano e ter a operação de dentro da mina feita por controle remoto.
(Fonte: site da empresa / jornal Valor - 13.07.2020 - partes)

18 de jul. de 2020

EQI Investimentos

          Em 2003, Juliano Custódio começou como gerente regional da empresa até a criação da EuQueroInvestir.com, blog de informações de finanças e investimentos que deu origem ao escritório de investimentos.
          A criação do nome da empresa foi simples: bastou pegar as letras iniciais de EuQueroInvestir    para se chegar à sigla EQI.     
          Em julho de 2020 a EQI Investimentos era um dos maiores escritórios de agentes autônomos (AAI), até então ligado à XP Investimentos.
          Em 15 de julho de 2020, uma das maiores disputas do mercado financeiro ganhou novo capítulo, quando foi noticiado que o BTG Pactual comprou 49% de participação na EQI Investimentos.
          'Recebemos uma proposta irrecusável', conta Custódio, presidente da EQI, sobre o negócio com o BTG. "Muito boa financeiramente e, ao mesmo tempo, a chance de ter a minha liberdade, de dar mais um passo como empreendedor", disse Custódio ao Valor Investe, citando seu sonho de dar "um passinho a mais" nos negócios.
          Custódio afirma que o negócio é mais um passo dentro do empreendedorismo. A mudança marca mais um capítulo na disputa entre XP e BTG. Mas crises envolvendo o controlador do banco pode dificultar migração de clientes. Custódio prefere se manter distante da disputa de mercado protagonizada pelas gigantes e conta que sempre teve a vontade de empreender, inspirado, inclusive, pela trajetória de sucesso de Guilherme Benchimol, presidente da XP.
          A negociação, como já era de se esperar, é cercada de confidencialidade e Custódio não revela valores e condições para a migração para a nova "casa". A coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, publicou a informação de que o BTG teria desembolsado R$ 200 milhões por 49% de participação na EQI Investimentos.
          O "divórcio" tem suas regras. São 60 dias de uma espécie de "aviso prévio", em que a EQI - e seus mais de 300 agentes autônomos - continuará prestando seus serviços à XP. Após esse prazo, a EQI passará a ser um escritório de AAI ligado ao BTG, até que receba autorização do Banco Central para atuar como corretora.
          "A corretora do BTG vai ser cindida", conta Custódio. Fazer da EQI uma corretora é a realização de um sonho, segundo ele. "O próximo passo natural de um agente autônomo de investimentos é ter a própria instituição financeira", diz. A mudança ocorre após uma longa trajetória de Custódio dentro da XP.
          A EQI tem sob gestão, considerando números de meados de julho de 2020, R$ 9,5 bilhões em investimentos de cerca de 40 mil clientes que estão hoje na XP. Após os 60 dias de "aviso prévio", os clientes que quiserem seguir com os profissionais da EQI podem migrar a custódia de suas aplicações para o BTG. Uma fonte do mercado afirma que, em média, os escritórios de AAI que "mudam de casa" tem levado consigo apenas de 10% a 15% dos clientes para o BTG. O problema, argumenta a fonte, não estaria no relacionamento já estabelecido com os AAIs do escritório, mas com o envolvimento de, André Esteves, fundador e controlador do BTG, em crises como a investigação de crimes de lavagem de dinheiro na Lava-Jato.
          Segundo uma fonte ouvida pelo jornal Valor, a saída da EQI do guarda-chuva da XP deve ter impacto "irrelevante" para a empresa como um todo. Ainda que o porte do escritório seja grande, representa cerca de 2% de tudo o que a XP tem distribuído em seus 7 mil AAIs que atuam em 700 escritórios.
          Pablo Spyer, executivo que ficou conhecido por suas incursões matinais com o 'Minuto Touro de Ouro' iniciou sua trajetória na EQI em 8 de março de 2021. No dia 15, inaugurou seu escritório em São Paulo, no número 3.600 da Av. Brigadeiro Faria Lima, onde a matriz da corretora passou a ter sua sede.  
(Fonte: Valor Investe - 16/07/2020 / 08.03.2021 - partes)

17 de jul. de 2020

FitBank

          A fintech de pagamentos brasileira FitBank foi criada em 2015 por Otávio Farah (CEO), Rener Menezes e Mauricio Zaragoza. Não é informação da empresa, mas fit significa "em forma", em inglês.
          Em 2016, eles conseguiram atrair três ex-sócios da XP Investimentos: Marcelo Maisonnave, Eduardo Glitz e Pedro Englert. Dois anos depois, a fintech trouxe João Chacha e Alejandro Vollbrechthausen, ex-executivos do Goldman Sachs. Ambos passaram a fazer parte do conselho de administração da empresa.
          O FitBank desenvolveu uma plataforma de gestão de pagamentos “white label“. Nessa ferramenta, diversas instituições financeiras, como bancos, fundos de investimento, varejistas e até mesmo fintechs podem oferecer contas digitais e serviços financeiros aos seus clientes.
          O processo utiliza-se da tecnologia do FitBank, mas com sua marca própria. Segundo informações da empresa, já foram abertas 180 mil contas para 96 clientes. O valor transacionado por mês é de aproximadamente R$ 1 bilhão.
          Em julho de 2020, o FitBank recebeu aporte do banco norte-americano J.P. Morgan. Esse é o primeiro investimento da instituição no ramo de pagamentos na América Latina. Segundo o J.P. Morgan, os recursos serão destinados para a expansão do portfólio de produtos da fintech, assim como sua ampliação internacional — o objetivo é se tornar uma “big tech financeira”. Os valores envolvidos não foram divulgados. Essa é a terceira rodada de investimentos que o FitBank participa.
          “O acordo envolve o aporte na operação, o desenvolvimento de novos produtos, ‘cross selling’ com outras áreas do banco e a expansão internacional, em um primeiro momento para a América Latina”, afirmou João Chacha, membro do conselho de administração do FitBank.
          As negociações entre as partes duraram cerca de oito meses, resultando numa participação minoritária do J.P. Morgan na empresa. O investimento foi realizado através de um veículo de investimentos estratégicos do banco nos Estados Unidos, direcionando os recursos para a operação da fintech.
          Em contrapartida, o J.P. Morgan tomou posse de um assento no conselho do FitBank, que será ocupado por Renata Vilanova Lobo, diretora de pagamentos para clientes do atacado do banco.
          O FitBank poderá ser utilizado pelos clientes do ramo de atacado do J.P. Morgan com o intuito do desenvolvimento de novos produtos, como uma solução para pagamentos, tanto no Brasil como no exterior.
          Concluído o negócio com o J.P. Morgan, o FitBank aguarda a licença de instituição de pagamentos do Banco Central (BC). A empresa quer se tornar “a fintech das fintechs”. “Partimos do entendimento de que a tecnologia tem de ser livre, para que possa ser usada a partir da nuvem e por APIs, para facilitar o dia a dia das empresas e dos consumidores”, afirmou Rener Menezes, responsável pela área tecnológica da companhia.
          No segundo semestre de 2021, o Fitbank iniciou seu processo de expansão internacional, um esforço liderado pelo ex-CEO do Goldman Sachs no Brasil, Alex Vollbrechthausen. O primeiro destino foi o México, mas outros países da América Latina também estão no roteiro.
          No início de maio de 2022, o Fitbank comprou o mercado online de crédito EasyCrédito por um valor não revelado. O objetivo é fortalecer seu negócio de banking as a service (BaaS), agregando crédito além dos pagamentos. Fundado em 2015 em Goiânia, por Marcos Ramos e outros, o EasyCrédito utiliza um algoritmo que analisa o perfil de cada consumidor e aumenta em até cinco vezes as chances de ter seu pedido de empréstimo aprovado. No momento do negócio, o EasyCrédito trabalha em parceria com 26 empresas e recebe mais de 10 milhões de pedidos de crédito por mês. Começou a trabalhar diretamente com o consumidor final (B2C), mas depois reforçou o acordo com plataformas (B2B2C) como OLX e Méliuz.
          Considerando dados de maio de 2022, o Fitbank tem mais de 200 clientes diretos e 60 milhões de usuários indiretos. Os volumes processados ​​já chegam a R$ 3,5 bilhões por mês. O Fitbank também tem a CSU entre seus acionistas.
(Fonte: SunoResearch - 13.07.2020 / Valor - 05.05.2022 - partes)

13 de jul. de 2020

Lanxess

          A indústria química Lanxess é originária de uma cisão mundial de parte da área de produtos químicos e polímeros da alemã Bayer, ocorrida em julho de 2004. A empresa nasceu como uma companhia sem dono, com capital pulverizado e negociado na bolsa de Frankfurt.
          No Brasil, quem assumiu o comando quando de sua criação foi o paulistano Marcelo Lacerda. Formado em direito e administração de empresas, Lacerda começou a carreira como advogado da Bayer em 1998. Galgou postos em diversas áreas até chegar a diretor financeiro da subsidiária brasileira. Na época da cisão, ele decidiu trocar um alto posto na Bayer para comandar uma empresa nova porque era a única oportunidade que via para se tornar presidente.
          A empresa no Brasil teve que inventar da noite para o dia uma identidade própria, segundo Lacerda. "E, embora a matriz tenha dado algumas diretrizes, tivemos muito espaço para criar um estilo de trabalhar", conclui.
          O estilo de trabalhar, a que Lacerda se refere, engloba, por exemplo, anúncios (ruidosos) de negócios fechados ou uma meta alcançada. Assim que o chefe toca o sino no escritório, dezenas de executivos e vendedores se reúnem para comemorar. O ritual, incorporado ao dia-a-dia da empresa por volta de meados de 2006, é o símbolo de uma nova - e agitada - cultura que Lacerda adotou na companhia.
          Mas, para que ocorram comemorações, é necessário o cumprimento de metas mais agressivas. Em contrapartida, os vendedores passaram a ter mais autonomia.
          Nem todos se adaptaram ao choque proposto pelo executivo. Dos 480 funcionários que compunham a empresa na época da cisão, 180 saíram no meio do caminho. Outras 100 pessoas foram contratadas ao longo de três anos para repor as baixas.
          Um dos desafios de Lacerda foi melhorar o ânimo dos 400 funcionários da operação brasileira, que de uma só vez perderam o sobrenome corporativo e ficaram com o negócio à época considerado menos charmoso e promissor dentro da antiga estrutura da Bayer.
          A unidade brasileira da Lanxess tem sua sede em São Paulo.
(Fonte: revista Exame - 24.10.2007)

12 de jul. de 2020

Raphy

           A Raphy Indústria Têxtil foi criada em 1.962 na Rua Silva Teles, no Brás em São Paulo, pela família Chammah confeccionando camisas.
          Em 1976 a empresa instalou sua sede própria, em uma área construída de 24.000 metros quadrados, no km 16 da Rodovia Anhanguera no município de Osasco.
          Em 2013 abriu um escritório showroom na Rua João Annes, no bairro da Lapa na capital paulista.
          Em 2014, a empresa instala-se em Camanducaia, sul de Minas Gerais, na divisa com Cambuí, com um novo centro logístico e onde possui um outlet.
          Também em 2014, a empresa inicia a criação de lojas próprias com a abertura da primeira loja no Shopping Tietê Plaza, em São Paulo, onde começou a vender no Canal Monomarca, seguindo uma tendência de mercado. Há lojas próprias também nos shoppings Cidade São Paulo, Center 3, entre outros.
          A empresa atua na linha de produtos masculinos como camisas, calças sociais, ternos, gravatas, blazers, suéter, jeans, camiseta, bermudas e cintos. 
(Fonte: revista Nova Enfoque - parte)

11 de jul. de 2020

Compagnie d'Occident

          Na década de 1710, tendo Paris como cenário, um escocês, de nome John Law, para uns, gênio das finanças, para outros, espertalhão, falsário e até mesmo assassino, estabeleceu a Compagnie d’Occident. Esta foi agraciada pela coroa francesa com os direitos de exploração de ouro no território da Louisiana, hoje um estado americano, na época pertencente à França.
          Law ofertou ações da nova companhia ao público. A aceitação foi fantástica, embora não houvesse nenhum indício da existência de ouro na Louisiana. Uma investigação mais apurada mostraria que a Compagnie d’Occident nem mesmo chegou a iniciar uma prospecção. Mas isso era um detalhe irrelevante para os especuladores parisienses. Lançaram-se ávidos à compra e venda dos novos papéis, no velho mercado de valores da Rue Quincampoix.
          Em 1720, o mercado vacilou. Um príncipe, De Conti, suscitara algumas dúvidas sobre a existência daquele ouro. John Law respondeu aos rumores contratando centenas de mendigos nas ruas de Paris. Equipou-os de pás e picaretas. Fê-los marchar pela cidade, como se se dirigissem à Louisiana. Mas, quando, algumas semanas depois, os especuladores viram os pedintes de volta, em seus pontos tradicionais, perderam as esperanças. O mercado desabou, lançando na miséria milhares de investidores.
(Fonte: livro Os Mercadores da Noite - Ivan Sant'Anna - Ed.Inversa)

10 de jul. de 2020

MCassab

          Em 1928, os libaneses João Pedro Cassab, Elias Cassab e Mansur Cassab, recém-chegados ao Brasil, fundam a empresa João Pedro Cassab & Companhia em Morro Grande, no distrito de Rio Claro, SP.
          Cinco anos depois, em 1933, Jorge Cassab torna-se sócio de Mansur e a empresa passa a se chamar J.Cassab & Companhia. A empresa expande suas atividades para a região de Leme, também no interior de São Paulo.
          Na década de 1940 a J.Cassab & Companhia cria novas filiais nas cidades de Araras, Piracicaba, São Carlos e Limeira.
          Em 1948 a empresa transfere a sede para a cidade de São Paulo e inclui novas atividades ao grupo: os serviços de importação e exportação de produtos químicos e farmacêuticos.
          Na capital paulista, cria em 1950 a Companhia Mercantil de Armazéns Gerais, localizada na região da Vila Prudente, com 11 unidades de armazenamento, para armazenar a produção de algodão própria e a de terceiros.
          Em 1969 a empresa inicia atividades na área de Tecnologia Animal.
          Em 1972, Mansur Cassab, o mais inovador e ambicioso dos patriarcas da primeira geração, passa a contar com a participação do seu filho José Carlos e do genro Fábio Cutait no gerenciamento da empresa. Nesse momento, a empresa já está sediada na Alameda Campinas, em São Paulo.
          Três anos depois, em 1975, a J.Cassab ganha novo nome: M.Cassab.
          A terceira geração da família estreia no grupo em 1979. Mário Sérgio, Victor e André Cutait, os três filhos de Fábio, ingressam na empresa.
          Em 1988 o grupo cria o Laboratório de Análises Químicas e a unidade de Nutrição e Ingredientes.
          Em 1990, o Grupo M.Cassab passa a ser propriedade exclusiva de Fábio, de sua esposa e de seus filhos. A empresa continua com capital 100% nacional.
          O grupo entra no mercado de bens de consumo em 1993, com a abertura da unidade de Utilidades Domésticas.
          Em 2003, o grupo abre escritório em Shangai, na China. Duas novas unidades de negócio iniciam suas operações: Eletrodomésticos e Utensílios Profissionais.
          Em 2004, o grupo passa a ser distribuidor exclusivos da Lego no Brasil.
          Em 2007, a MCassab inaugura o escritório de Buenos Aires, na Argentina.
          Em 2009, o grupo cria a unidade de negócios M.Cassab Foods.
          Dando sequência nos investimentos para a distribuição da Lego, são inauguradas, em 2010, as brinquedotecas Lego no Hospital das Clínicas e no Hospital Sírio Libanês, ambos em São Paulo.
          A M.Cassab Foods inicia, em 2011, a operação de alevinagem no município de Rifaina, interior de São Paulo.
          O Grupo MCassab, hoje controlado pela família Cutait, continua com capital 100% nacional. Possui cinco grandes áreas de atuação: Distribuição, Nutrição e Saúde Animal, Consumo, Pescados e Investimentos Imobiliários. Juntas, englobam 14 unidades de negócio e 1,3 mil colaboradores diretos.
          A empresa é responsável pela marca Lego no Brasil e loja de utilidades domésticas Spicy
          O Grupo MCassab tem sua sede na Avenida Nações Unidas, 20.882, na zona sul de São Paulo.
          Em 2022, a MCassab,  investe R$ 170 milhões em um novo complexo operacional em Jarinu, São Paulo, para dobrar sua capacidade. A unidade terá área de armazenagem de 55 mil metros quadrados ao longo da Rodovia Dom Pedro I e abrigará fábricas de diferentes linhas de negócios da empresa, cuja atuação é bastante diversificada. Algumas estruturas já foram finalizadas e estão em operação, como os armazéns para produtos Lego e Spicy, uma fábrica de poliuretano e tanques para produtos químicos. Até o final de julho (de 2022), a construção de outras três plantas – para alimentação humana, nutrição animal e produtos para saúde – deverá ser concluída. Além das instalações em São Paulo, a empresa possui unidades industriais em Cascavel (Paraná) e Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e centros de distribuição em Cachoeirinha (Rio Grande do Sul) e Jaboatão dos Guararapes (Pernambuco).
          O Grupo MCassab tem sua sede na Avenida Nações Unidas, 20.882, na zona sul de São Paulo.
(Fonte: site da empresa / LinkedIn / Valor 16.06.2022 - partes)


9 de jul. de 2020

BCP

          A empresa de telefonia BCP iniciou suas operações em 1998. Era a operadora de telefonia celular da banda B na Grande São Paulo.
          Depois de um começo promissor em 1998, quando chegou a deter 46% do maior mercado do país, a partir de meados de 1999 a BCP passou a assistir à queda contínua de sua participação, que chegou a 37% em meados de 2001.
          No final de 2000, o engenheiro paulistano Dante Iacovone assumiu o comando da empresa no lugar do executivo mexicano Roberto Peón. Iacovone estimou que, no máximo em quatro anos, os acionistas da empresa teriam o retorno sobre os investimentos realizados - algo como 4 bilhões de reais.
          Os obstáculos naturais que a BCP tinha pela frente tornavam-se ainda mais difíceis se considerados dois fatos. O primeiro: a enorme demanda por celular na região, que gerou uma fila de mais de 1 milhão de clientes no início das operações da empresa, deixaram de existir por volta de meados de 2001. O segundo: o aumento da concorrência. A partir de 2002, a Telecom Itália, dona de uma carteira mundial de 22 milhões de clientes de telefonia móvel, começaria a operar celulares em todo o país.
          Por muito tempo, a BCP foi uma espécie de espectadora, uma posição arriscadíssima, sobretudo numa época em que a inovação podia definir perdedores e vencedores. Esperava sua concorrente, a Telesp Celular, colocar no mercado as novidades na área de serviços para então oferecer suas alternativas.
          Um exemplo foi o lançamento do celular pré-pago, responsável por cerca de 63% das vendas totais. A Telesp Celular, controlada pela Portugal Telecom, foi a primeira a tornar o produto disponível. O mesmo aconteceu com o Wap - que permitia a navegação por sites desenhados especialmente para telefones celulares. A BCP só ofereceu algo semelhante a seu 1,7 milhão de clientes sete meses depois.
(Fonte: revista Exame - 25.07.2001)