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23 de abr. de 2024

Oldsmobile

          A Oldsmobile foi fundada por Ramsom Eli Olds com o nome de Olds com o nome de Olds Motor Vehicle Co em Lamsing, Michigan em 1897. A sede continuou em Lamsig.
          Em 1901 a empresa produziu o Oldsmobile Curved Dash, primeiro automóvel produzido em larga escala em linha de produção.
          A empresa foi comprada pela General Motors em 1908.
          Para os que se interessam pelo automobilismo, sem duvida esta é uma noticia interessantíssima: No jornal O Estado de S.Paulo de 20 de abril de 1924, consta o artigo como segue: um carro “Oldsmobile” modelo n. 30, de seis cylindros, percorreu recentemente cerca de 6.000 kilometros de Nova York a Los Angeles, com as primeira e segunda velocidades retiradas do eixo de transmissão. O carro, guiado pelo celebre corredor “Cannonball” Baker, atravessou todo o continente americano em doze dias apenas, percorrendo em media, aproximadamente 200 kilometros com o consumo de uma lata de gazolina. É extraordinaria a façanha da travessia completa dos Estados Unidos.
          Em 1940 a Oldsmobile lançou o primeiro carro com transmissão automática. Durante a Segunda Guerra Mundial a empresa chegou a produzir armas.
          Em 2004 ocorreu o enceramento da empresa.
(Fonte: Estadão - 20.04.2024 / Wikipédia - partes)
Logotipo usado em veículos de 1962 a 1964
O primeiro logotipo da
Oldsmobile.
Logotipo usado de 1981 a 1996. Também utilizado em alguns poucos modelos no início de 1997.

22 de abr. de 2024

Grupo Monteiro Aranha

          O Grupo Monteiro Aranha teve início em 1919 quando os engenheiros Alberto Monteiro de Carvalho e Silva e Olavo Egídio de Sousa Aranha Júnior fundaram a Companhia Técnica Brasileira de Engenharia Civil e Arquitetura, renomeada Monteiro & Aranha Engenharia, Comércio e Indústria. Dois anos depois, em 1921, fundaram a Cisper, indústria de vidro.
          Em 1940, durante o Estado Novo, Getúlio Vargas incentivou os primos Wolf Klabin e Horácio Lafer a empreender na fabricação de bobinas de papel jornal que até então o país importava. Getúlio insistiu que 20% do capital da Klabin S.A fosse para o grupo Monteiro Aranha.
          Durante o governo de Juscelino Kubitschek, em 1951, o grupo Monteiro Aranha investiu para produzir veículos Kombi. Cinco anos depois foi criada a Volkswagen do Brasil. 
          Em 1969, após o falecimento do sócio Carvalho e Silva, Olavo Aranha Júnior se casou com a viúva o que reuniu o capital da empresa. Quando esse último fundador morreu em 1972, o grupo tinha 20% do capital da Volkswagen do Brasil, das indústrias Klabin, e da Cisper. Tinha também 12% da Papel e Celulose Catarinense e da empresa Oxiteno. Participava com 48% da Cotil, holding detentora de 15% do capital da Petroquímica União.
          Em 1978, Olavo Monteiro de Carvalho, nascido no Rio de Janeiro, em 24 de fevereiro de 1942, tornou-se presidente do grupo Monteiro Aranha e dois anos depois conduziu um grande negócio para um grupo privado na época: a venda da metade da participação acionária da Monteiro Aranha na Volkswagen do Brasil para o governo do Kuwait.
          Olavo Monteiro de Carvalho é filho de Alberto Monteiro de Carvalho e de Maria Salamanca Monteiro de Carvalho, da nobreza espanhola. Estudou no tradicional Colégio Santo Inácio, e em seguida foi para a Europa. Na Alemanha, trabalhou como auxiliar na fábrica da Volkswagen e fez o curso de engenharia mecânica da Techniscle Hoschule, em Munique.
          Além da atuação no Grupo Monteiro Aranha, Olavo Monteiro de Carvalho investiu em outros negócios como a empresa EcoAqua Soluções, de saneamento industrial, e Bioexton, de tratamento de resíduos orgânicos, e tornou-se exportador de cavalos mangalarga marchador. Foi também membro do conselho de administração da Klabin e da Ultrapar.
          A partir da transação da Volkswagen, o grupo, que já possuía investimentos em diversos setores, expandiu ainda mais seus negócios, abrangendo desde investimentos nas áreas automobilística, de telecomunicações e saneamento, até o setor financeiro e petroquímico.
          Em 1982, após um familiar vender sua posição de 20%, seguida de recompra pela família de metade daquelas ações, o grupo Bradesco, um sucessor da Atlântica Seguros, tornou-se acionista do grupo. Em julho de 2020, o Bradesco vendeu suas ações para o grupo de controle.
          Em 1996, Olavo Monteiro de Carvalho deixou a presidência do grupo Monteiro Aranha e assumiu a presidência do conselho de administração. 
          Em 1997, o grupo Monteiro Aranha comprou o Banco Boavista, que foi vendido três anos depois (2000) para o Bradesco.
          Em 2011 deixou de ser acionista da Cisper; que tinha uma participação de 20% do capital.
          Olavo Monteiro de Carvalho morreu em 20 de outubro de 2022.
(Fonte: Rede TV - 20.10.2022 / Wikipédia - partes)

21 de abr. de 2024

Veracel


          A produtora de celulose de eucalipto Veracel é uma joint venture entre Fibria (hoje, Suzano) e a finlandesa Stora Enso (cada uma com 50% de participação) e tem fábrica de Eunápolis, no sul da Bahia.
A joint venture foi criada antes de 2009, quando foi oficializada a criação da Fibria, como resultado da fusão da VCP e Aracruz.
          Em 2018, a Veracel caminhava para registrar o melhor ano de sua história. Se tudo corresse dentro do projetado até dezembro, teria produzido cerca de 1,13 milhão de toneladas, 25% acima da capacidade nominal instalada, de 900 mil toneladas por ano.
          Em fins de março de 2024, a Veracel, fechou um financiamento de R$ 200 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o replantio de florestas de eucalipto, utilizado na produção de celulose de fibra curta. Serão replantados mais de 20 mil hectares nas áreas próximas de Eunápolis, onde fica instalada a fábrica da empresa. O crédito vai financiar uma área equivalente a 20% do ativo florestal comercial da Veracel. A empresa também dispõe de outros 90 mil hectares de áreas voltadas para preservação ambiental.
(Estadão 26.03.2024 - parte )

19 de abr. de 2024

J6 Energia Renovável (antiga J.Malucelli Energia)

          A paranaense J. Malucelli atua no mercado de energia elétrica desde por volta de 2001. O investimento feito pela empresa desde 2001 (atém 2024), em geração e transmissão de energia, é de cerca de R$ 7,7 bilhões.
          Em 2024, através da J6 Energia Renovável, antiga J. Malucelli Energia, está implementando um plano de expansão no mercado de energia elétrica, retomando o ritmo de atuação. Para isso, planeja investir R$ 1,65 bilhão até 2029 em novos projetos solares fotovoltaicos e pequenas centrais hidrelétricas. A empresa planeja implantar usinas solares de pico de 70 megawatts e serão implantados 95 megawatts de PCHs nesse período.
          Os projetos estarão localizados em estados das regiões Sudeste, Nordeste, Sul e Centro-Oeste. Com os projetos, a empresa espera poder negociar contratos de energia num contexto de crescente procura de eletricidade verde.
          A J6 já desenvolveu, operou e implementou cerca de 1.300 quilômetros de linhas de transmissão antes de se desfazer desses ativos para focar na geração.
          Um dos primeiros passos para o investimento em renováveis é implementado em fins de abril de 2024, quando a empresa dará início à operação de três usinas fotovoltaicas em Trindade (Goiás), em minigeração distribuída, totalizando 3 MWp de capacidade instalada, cada uma com 1 MWp .
          Fernanda Sawaia, CEO da J6 Energia Renovável, diz que os investimentos em geração solar se dividem em geração distribuída e centralizada (em que as usinas comercializam energia em leilões e no mercado livre). “Estamos prospectando outros projetos bastante avançados, que poderão começar [a implementação] simultaneamente. O portfólio de desenvolvimento é 100% da empresa, sem sócios”, disse o CEO.
          No caso das PCHs, a empresa aposta em um mercado que perdeu espaço na matriz energética para parques eólicos e solares nos últimos anos. A luta para obter licenças ambientais deslocou a atenção dos investidores para outras fontes de energia com viabilidade mais rápida. Segundo Sawaia, alguns projetos de PCH da empresa já obtiveram licenças ambientais.
          A empresa também possui em seu portfólio os complexos híbridos solar-eólicos Joazeiro e Belos Ventos, ambos no Rio Grande do Norte, totalizando 1,57 gigawatts de capacidade instalada. Joazeiro possui 718,7 MW de energia eólica e 198 MW de energia solar, totalizando 916,7 MW. Belos Ventos possui 522,4 MW de energia eólica e 130,5 MW de energia solar, totalizando 652,9 MW de potência.
A empresa também possui uma pequena participação, de 28 MW, em Belo Monte, usina hidrelétrica de 11.233 MW no estado do Pará.
          Os projetos híbridos envolvem a construção de painéis solares em áreas de geração eólica, agilizando o uso de sistemas de transmissão e complementando a produção de energia. O vento costuma ser mais intenso à noite, opondo-se à incidência da luz solar ao longo do dia.
(Fonte: jornal Valot - 18.04.2024)

18 de abr. de 2024

Embraed

          Em 12 de setembro de 1984, o filho de pescador, empreendedor nato e visionário Rogério Rosa fundou a Embraed Empreendimentos, Empresa Brasileira de Edificações, na cidade litorânea catarinense de Balneário Camboriú. Na época, mesmo quando tudo parecia desviá-lo de seus projetos e, apesar de todos os desafios vividos durante a sua trajetória, o empresário manteve o foco e não desistiu de seus sonhos: “construir apartamentos de alta qualidade e proporcionar bem-estar e lazer aos seus moradores”.        
          Segunda menor cidade em extensão territorial de Santa Catarina, Balneário Camboriú renova de tempos em tempos a posição de metro quadrado mais caro do país. O munícipio virou destino certo de ricaços em busca de uma segunda casa para chamar de sua. Boa parte dos arranha-céus que contornam o litoral do munícipio surgiram a partir dos investimentos da incorporadora Embraed.
          No fim de 2013, Tatiana Rosa assumiu a empresa após a morte de seu pai, o fundador.  Ela conta que viu a vida virar do avesso do dia para noite.
          “Foi um desafio grande. Eu precisei de uma hora para outra aprender direito, controladoria, vendas, arquitetura, engenharia e tudo mais. E me vi naquela pressão de agir como o meu pai agiria”, diz Tatiana. “Em certo momento, caí na real de que eu deveria agir como eu mesma. Daí, as coisas começaram a fluir mais e comecei a trabalhar dando um passo de cada vez.”
          Uma das poucas mulheres na linha de frente do setor imobiliário no país, sob o comando de Tatiana Rosa, a empresa tem dado vazão ao mercado de condomínios de luxo na região. Diante da baixa vacância no local, a Embraed tem apostado em substituir projetos antigos por unidades novas e buscado diversificar seu roteiro de expansão, fazendo lançamentos, inclusive, no Paraná.
          Ela conta que a empresa estava “na cabeça do pai”. “De relatórios financeiros a clientes, fornecedores, a quem procurar”, diz a CEO da Embraed. Diante disso, enxergou a necessidade de promover uma profissionalização da gestão da companhia. “Começamos a caminhada da governança corporativa, avaliando processos e trazendo funcionários de outras regiões, com outros pensamentos e outros jeitos de resolver problemas que tínhamos na operação.
          Um dos projetos que a CEO fala com mais orgulho é o Hyde Atlântica 4312. Com 200 metros de altura, o arranha-céu de Balneário Camboriú será um dos dez edifícios mais altos do país e tem previsão de entrega para 2028. O projeto conta com uma “praia privativa” em um espaço de 2,4 mil metros quadrados, uma piscina revestida em cristal pool, que proporciona sensação de pisar na areia.
          Tatiana chama o projeto de “pérola” e diz que o foco é promover uma experiência calcada na natureza e no bem-estar em seus edifícios. Apesar dos atrativos, ela revela que os apartamentos ficam vazios na maior parte do tempo. “A maioria dos nossos edifícios fica vazio durante 80% do ano. Eles lotam mais aos fins de semana”.
          Para 2024, a grande aposta da empresa está em um empreendimento que será lançado em Curitiba, no segundo semestre. Com valor geral de vendas (VGV) de R$ 250 milhões e apartamentos de 380 metros quadrados, será o primeiro projeto da Embraed na capital paranaense, após um investimento em outra cidade do estado: Maringá.
          Embora diversificar pareça um movimento inevitável para a construtora, a executiva adota parcimônia antes de desbravar novas regiões. “Sair para além de Santa Catarina e do Paraná não é uma coisa que a gente está estudando agora”, diz a executiva ao IM Business. “Mas queremos, aos poucos, testar novos mercados, de preferência em cidades onde os moradores já têm uma segunda casa em Balneário.”
          Um fenômeno apontado por Bruno Cassola, corretor de imóveis de Balneário Camboriú, é a derrubada de prédios antigos a fim de dar espaço para novas estruturas. “A gente vê uma virada de chave que é a demolição de prédios mais baixos e pequenos comércios antigos para substituir por novos hotéis e novas construções”, diz. Nesse sentido, a Embraed pretende demolir um prédio de 16 andares para construir um de 75 no mesmo local.
(Fonte: site da empresa / InfoMoney - 17.04.2024 - partes)

 Empreendimento da Embraed em Balneário Camboriú. 

Tatiana Rosa, CEO da Embraed - Divulgação

17 de abr. de 2024

Fras-le

          Em 1996, a Randon adquire o controle da Fras-le (FRAS3, na B3), fabricante de lonas e pastilhas de freios com sede também em Caxias do Sul.
          Em meados de dezembro de 2019, a Fras-le, anunciou a aquisição da Nakata no Brasil por R$ 457 milhões. Esta transação está alinhada com o visão da empresa, segundo seus executivos. Nakata é produtora de amortecedores e outros componentes, como suportes a montagem de motores para o mercado de reposição. Os principais destaques da teleconferência para discutir esta transação de M&A foram: 1) A Fras-le pagará R$ 457 milhões (R$ 17 milhões em dívida líquida) por uma participação de 100% da Nakata, resultando em um múltiplo de aquisição de 6,6x EV/EBITDA (esperado para 2019). Nakata reportou receita líquida em 2018 de R$ 464 milhões.
          Em meados de fevereiro de 2023 a Fras-le (FRAS3) amplia atuação global com aquisição de empresa no Reino Unido. O conselho de administração da Fras-le aprovou a celebração do contrato no qual foram estabelecidos os principais termos e condições para aquisição da totalidade das ações da AML Juratek Limited, com sede em Doncaster, Reino Unido. O preço de aquisição é de £18,22 milhões, estando o valor final sujeito a ajustes. A AML Juratek é controladora da Juratek, que atuava há 28 anos e da Bettaparts, que atuava há mais de 40 anos, ambas no mercado europeu de reposição de autopeças. No ano de 2022, o Grupo de empresas teve receita de aproximadamente £25 milhões.
“A operação insere-se na estratégia da companhia de ampliação de seus negócios no setor de reposição em mercados maduros, por meio da diversificação de produto e expansão de marcas em seu portfólio”, afirmou a Fras-le.
          A Fras-le destacou que segue reafirmando seu posicionamento como uma das maiores “house of brands” do mercado de reposição de autopeças do Brasil, expandindo esse modelo em mercados que permitam crescimento, boas sinergias operacionais e consequentemente adição de valor em seu modelo de negócios.
          Em meados de abril de 2024, a Fras-le comunicou o encerramento das atividades da sua controlada Fanacif, unidade industrial fabricante de material de fricção, localizada em Montevideo, no Uruguai.
(Fonte: Rel.Bradesco - 18.12.2019 / Dica de Hoje Research - 17.02.2023 / Valor - 17.04.2024 - partes)

16 de abr. de 2024

Stagwell

          A gigante americana de publicidade Stagwell foi fundada em 2015 por Mark Penn, um ex-
executivo da Microsoft.
          O grupo americano de publicidade inicia sua operação na América Latina em 2922.
          Em 2024 a Stagwell aumenta sua aposta no mercado brasileiro ao fechar a compra da agência de relações públicas e marketing Pros. Pelo contrato assinado entre empresas, os sócios fundadores da Pros, Daniela Graicar e Alan Strozenberg, vão continuar à frente da gestão da companhia, que será integrada à Stagwell. Ambos vão passar a responder ao CEO da multinacional no Brasil, Vinícius Reis.           A operação envolve um pagamento inicial em ações da companhia americana – que tem seu capital listado na Bolsa de Nova York – e desembolsos adicionais a serem feitos com base no 
cumprimento de metas financeiras nos próximos anos.
          Um levantamento do escritório RGS Partners, especializado em fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), mostrou que a participação dos estrangeiros nas compras de empresas no país chegou a 47% em 2023. Na avaliação de Fábio Jamra, sócio da RGS Partners, o mercado brasileiro ganhou relevância devido ao conturbado cenário macroeconômico global, principalmente na comparação com 
outros mercados emergentes.
          Ainda segundo a análise de Jamra, a atratividade do país aos olhos do capital estrangeiro deve se manter enquanto a situação fiscal e econômica do país se mantiver de forma razoável na comparação 
com os problemas geopolíticos do mundo.
          Assim como outros grupos internacionais ligados ao setor criativo – caso do Publicis Groupe, que trouxe uma nova marca ao Brasil com operações focadas em mídia e dados –, a Stagwell também olha para o potencial de crescimento do mercado doméstico em meio ao seu processo de expansão mundial – que tem como prioridade a América Latina e a Ásia.
          Reis acumula a presidência da Stagwell no país e também a da Crispin Porter Bogusky (CP+B) – 
que já integra o portfólio de marcas da Stagwell mundial.
          No início de 2024, o grupo já havia concluído a compra das marcas Team Epiphany e Movers+Shakers, duas agências americanas de comunicação especializadas em relações públicas e marketing de influência, que possuem operações parecidas com o trabalho da Pros no Brasil. Atualmente, a Pros atua com foco em “PR criativo”, que une disciplinas de relações públicas tradicionais com um viés criativo, se aproximando mais do universo das agências de publicidade e 
propaganda.
          Com 26 clientes na carteira, como as marcas do Grupo Boticário, Motorola e Dell, a empresa possui hoje cerca de 130 profissionais, entre publicitários, designers, jornalistas e relações públicas. Daniela Graicar conta que as projeções são de novo aumento de dois dígitos.
(Fonte: Estadão - 15.04.2024)

15 de abr. de 2024

Phibro

          A americana Phibro Saúde Animal, fundada em 1946, é uma empresa com atuação global em saúde e nutrição animal e tem sede em Teaneck, Nova Jersey.
          Com base na experiência adquirida nos EUA e em Israel, a Phibro inaugurou em 2023 em Guarulhos (SP) um laboratório de diagnóstico e uma unidade de fabricação de vacinas inicialmente voltadas para doenças de suínos. O investimento foi de US$ 7 milhões
          A empresa entrará neste ano no mercado brasileiro de vacinas autógenas para piscicultura. Vacinas autógenas são compostos desenvolvidos para prevenir problemas sanitários de um plantel ou propriedade. Maurício Graziani, country manager no país, diz que a ideia é usar a estrutura e a expertise já adquiridas em suinocultura para obter produtos customizados conforme a necessidade do plantel.
          O mercado de peixes, segundo a Associação Brasileira da Piscicultura, faturou mais de R$ 9,7 bi em 2023. “Com a intensificação da produção, novas doenças surgem”, diz Graziani. “Já iniciamos conversas com potenciais clientes para produzir vacinas para tilápias.
          A Phibro do Brasil também quer entrar com vacinas customizadas para aves, um dos setores mais avançados em termos sanitários, diz Graziani. “Percebemos que há espaço para fazermos algo no mesmo nível de nossos demais produtos.” A Phibro Animal Health Corporation teve receita líquida de US$ 977,9 milhões em 2023.
(Fonte: Estadão - 15.04.2024)

14 de abr. de 2024

DEV (Pedra Branca Alliance)

          A DEV pertence à Pedra Branca Alliance, uma joint venture entre a trading de Singapura Indo Sino, com 70% de participação, e a britânica Cadence Minerals, com 30%.
          O Ferro Amapá, projeto da mineradora MMX de Eike Batista foi desativado em 2017.
          Depois da MMX (e antes da DEV como será visto abaixo), o projeto de mineração no Amapá teve proprietários como Anglo American e Cliffs Natural Resources, que vendeu a operação para a Zamin Ferrous em 2013.
          Em meados de abril de 2024 o |Ferro |Amapá está prestes a retomar as operações sob a gestão da DEV Mineração. O projeto integrado de minério de ferro, ferrovia e porto receberá US$ 320 milhões em investimentos nos 24 meses seguintes para a reativação da mina Pedra Branca do Amapari, no estado do Amapá, e da ferrovia que liga Pedra Branca ao Porto de Santana.
          Em 11 de abril de 2024, o DEV encaminhou à Secretaria de Meio Ambiente do estado pedidos de reativação das licenças ambientais da mina e da ferrovia, pré-requisito para o início das obras, previsto para o segundo semestre de 2024. São novos estudos que atualizam o estudo/relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA) produzido na década de 2000.
          A DEV Mineração assumiu o projeto em 2019, incluindo dívidas, e concluiu a aquisição de 100% em 2022, quando fechou acordo com um grupo de sete bancos credores.
          No caminho para encerrar a recuperação judicial, a mineradora pretende levar os estudos relativos ao terminal portuário – o Relatório de Controle Ambiental e o Projeto de Controle Ambiental – para a renovação do alvará em 40 ou 50 dias, disse Raquel Dalseco , diretor de operações da DEV.
          “Decidimos solicitar a reativação das licenças imediatamente por uma questão de agilidade”, disse ela. Segundo Dona Dalseco, o governo do Amapá se comprometeu a entregar as licenças em até 90 dias. “O projeto já existia. Esta fase de licenciamento foi uma forma de saber quais são as condições atuais”, acrescentou.
          Os US$ 320 milhões serão investidos na reativação da mina e da malha de 190 quilômetros que forma a ferrovia, cujas operações estão paralisadas desde 2019. Segundo o executivo, a empresa usará seus recursos e também levantará capital no mercado. As atividades no Porto de Santana também estão suspensas desde 2014. A DEV planeja reconstruir o terminal em uma segunda etapa de investimentos.
          Segundo Dona Dalseco, a ideia é iniciar as obras da ferrovia dada sua relevância para o estado. Além do minério de ferro, um acordo com o governo do estado garante que outros tipos de carga possam utilizar a ferrovia. Ainda não está decidido se a DEV, detentora da concessão, irá operar a ferrovia ou contratar serviços de terceiros.
          A mina Pedra Branca tem capacidade de produção de 6 milhões de toneladas por ano, com vida útil de 16 anos. A empresa prevê o início das operações assim que o projeto for aprovado pelos órgãos ambientais, com a geração de 1.100 empregos diretos e 2.200 empregos indiretos quando o complexo estiver em operação.
          Segundo a DEV, as vendas anteriores e os testes com amostras do minério explorado no Amapá indicaram um concentrado de “alta qualidade, com baixo teor de contaminantes”. A informação consta de relatório enviado ao governo federal.
(Fonte: Valor - 12.04.2024)

13 de abr. de 2024

Roberto Cavalli

          O estilista italiano Roberto Cavalli, era conhecido pelas estampas de animais e pelo estilo extravagante.
          Ele começou a ser conhecido na década de 1970, quando estrelas como Sophia Loren e Brigitte Bardot usavam suas peças, que deixavam a pele à mostra e, décadas depois, foram usadas por celebridades como Kim Kardashian e Jennifer Lopez – depois de Cavalli ter sido abandonado no apogeu dos looks minimalistas, nos anos 1980.
          Era conhecido ainda pelo uso de couro estampado e jeans e sempre apostava no fator surpresa no design. Mais tarde, seu império da moda se expandiu para decoração, vinho, sapatos, joias e até uma linha de vodca, cujas garrafas eram revestidas de pele de cobra.
          Roberto Cavalli morreu em 12 de abril de 2024, aos 83 anos, na Itália.  De acordo com a agência de notícias italiana Ansa, o designer de moda morreu em sua casa em Florença, após longa doença, sem dar detalhes. As redes sociais da marca Cavalli confirmaram o óbito.
(Fonte: Estadão - 13.04.2024)

12 de abr. de 2024

EPR

          A EPR surgiu em 2022 como um novo player no mercado de concessões rodoviárias e tem crescido rapidamente desde então. A operadora rodoviária é uma joint venture entre Equipav e Perfin.
          Em 2023, o grupo conquistou o Lote 2 de rodovias paranaenses. Antes, também havia conquistado três concessões estaduais em Minas Gerais – na região do Triângulo Mineiro, no Sul de Minas Gerais, e na rota Varginha-Furnas.
          Em leilão realizado na B3 em 11 de abril de 2014, a EPR conquistou a concessão da rodovia federal BR-040, que liga Belo Horizonte a Juiz de Fora, em Minas Gerais. O grupo venceu ao propor um desconto de 11,21% na tarifa máxima de pedágio prevista no edital. O grupo superou os concorrentes com folga, pois a CCR ofereceu desconto de apenas 1% e o consórcio Vetor Norte, formado por construtoras de médio porte, não propôs desconto na concessão. Outro consórcio, liderado por Azevedo & Travassos, havia apresentado oferta, mas foi desclassificado porque as garantias oferecidas não atendiam às regras do edital de propostas segundo a comissão responsável pelo leilão.
          Como vencedora da concessão, a EPR deverá realizar investimentos de cerca de R$ 5,1 bilhões em obras, além de custos operacionais estimados em R$ 3,53 bilhões ao longo dos 30 anos de contrato.
          Após vencer o leilão da BR-040, José Carlos Cassaniga, presidente da EPR, disse que o grupo continua estudando novas concessões rodoviárias. “Há espaço para isso. Valorizamos a qualificação de projetos e estudos, mas há espaço para isso. Estamos analisando todo o pipeline de projetos federais e estaduais. A relação risco/recompensa é importante para nós”, afirmou após o leilão.
          A BR-040 é emblemática porque faz parte da relicitação da Via040, concessão da Invepar que está em processo de devolução. A empresa tenta devolver a concessão desde 2017, mas só em 2020 conseguiu assinar o acordo de relicitação. Naquela época, a previsão era que o novo leilão ocorresse até 2022, mas ocorreram contratempos que atrasaram o projeto. Em 2023, a Justiça teve que garantir que a Invepar continuaria operando até que uma nova operadora assumisse.
(Fonte: Valor - 12.04.2024)

11 de abr. de 2024

Almaviva

          Almaviva é um grupo italiano, com sede em Roma, que atua com serviços de digitalização e gestão de relacionamento entre empresas e seus clientes.
          A empresa, que opera em 11 países, também pretende aumentar a parcela das receitas geradas fora de Itália para 50% em 2026, contra 30% em 2023, disse o executivo Marco Tripi, CEO da Almaviva.
          No Brasil, a Almaviva vem diversificando seus negócios de contact center e cobrança, com mais atenção aos setores financeiro e de serviços e menos ao telemarketing.
          O foco nos canais digitais e no uso de inteligência artificial, reduzindo as interações humanas, levou a uma redução significativa no número de funcionários de contact center no Brasil.
          Somente em 2023, a subsidiária reduziu o número de funcionários no Brasil de 40,5 mil para 33,5 mil. Na Colômbia, base de contact center e serviços de cobrança nos países de língua espanhola, o número de funcionários diminuiu de 42 mil para 36 mil no ano passado. “Eliminaremos empregos ‘commodities’. É um desafio, mas a empresa precisa evoluir, e o avanço tecnológico pode levar à redução do número de funcionários”, Marco Tripi.
          Em abril de 2024, a Almaviva adquiriu 51% da Magna Sistemas, empresa brasileira de software e serviços de tecnologia, por R$ 340 milhões. Com a aquisição, a Almaviva busca expandir seu negócio de transformação digital com foco em serviços públicos no Brasil.
          A aquisição do restante do capital da Magna, que passou a se chamar Almaviva Solutions, está nos planos do grupo para os próximos cinco anos, o que elevaria o preço de compra para R$ 800 milhões, disse Tripi. “Passamos cerca de dois anos avaliando empresas de tecnologia no Brasil, e a equipe de gestão da empresa nos conduziu à decisão [de fechar o negócio]. Precisamos de gestores de alto escalão”, disse Tripi, que veio a São Paulo para formalizar a transação.
A aquisição da Magna foi finalizada pela Brita S.A. A empresa brasileira é 90% detida pela Almaviva e 10% pela italiana Simest, que apoia negócios no exterior. A Simest é controlada pelo banco de desenvolvimento italiano Cassa Depositi e Prestiti (CDP).
          Os 49% restantes de participação na Magna Sistemas,  permanecem com os sócios fundadores. Adriano Dias, sócio fundador e presidente executivo da Magna, continuará à frente da Almaviva Solutions. A previsão é de que seus 1.200 funcionários sejam integrados à subsidiária brasileira da AlmaViva até agosto.
          Os clientes da Magna Sistemas incluem a Divisão de Tecnologia da Informação do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (DIPOL) de São Paulo e a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (ARTESP).
          Do lado da evolução tecnológica, segundo o executivo, o compromisso de 15 anos da empresa com a inteligência artificial vem dando frutos. No ano passado, a Almawave, empresa focada em projetos de IA, reportou receitas líquidas de 57,5 milhões de euros, um aumento de 20% em relação a 2022.
          Em 2023, 75% da receita global da Almaviva veio de projetos de digitalização, especialmente em setores como saneamento e transporte público. Os call centers responderam por 25% do resultado. As receitas totalizaram 1,2 bilhões de euros em 2023. No Brasil, a receita líquida foi de R$ 1,61 bilhão.
          No Brasil, a proporção é invertida. A maior parte da receita vem de serviços de gerenciamento de clientes e faturamento. Mas o plano é que outros serviços tecnológicos, especialmente para empresas do sector público, respondam pela maior parte das receitas nos próximos anos.
(Fonte: jornal Valor - 11.04.2024)

10 de abr. de 2024

Ibitu Energia

          A empresa de energia renovável Ibitu Energia é controlada pela gestora de ativos norte-
americana Castlelake.
          A Ibitu possui ativos eólicos e hidrelétricos no Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Santa Catarina, Mato Grosso e Minas Gerais, totalizando mais de 800 megawatts de capacidade instalada. Além disso, 
possui um pipeline de projetos eólicos, solares e híbridos totalizando 1,2 GW.
          Em setembro de 2023, a empresa vendeu duas usinas solares na Bahia por aproximadamente R$ 350 milhões para a Atiaia Renováveis, empresa de energia do grupo Cornélio Brennand, com sede em Pernambuco, como parte de seus esforços de captação de capital.
          Nos últimos meses de 2023 e início de 2024, a Ibitu tem se concentrado em restaurar o
desempenho dos seus ativos operacionais.
          Em abril de 2024, a Ibitu voltou a colocar à venda os seus ativos de geração de energia, apurou o jornal Valor. A empresa deverá arrecadar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões por meio do potencial negócio, que abrange projetos operacionais e também aqueles que ainda estão em andamento, dizem as fontes.
          O BTG Pactual foi incumbido de assessorar o negócio. Esta não é a primeira vez que a empresa explora o mercado em busca de comprador para suas fábricas. Em 2021, os ativos foram disponibilizados, mas as negociações não avançaram devido a questões operacionais com os 
empreendimentos previstos para venda.
(Fonte: jornal Valor - 10.04.2024)

7 de abr. de 2024

New Era (bonés)

          A companhia fabricante de bonés New Era foi fundada em 1920 e ficou conhecida mundialmente 
pelos bonés do time de beisebol New York Yankees. No Brasil, chegou em 2018.
          A empresa tem parceria com as principais ligas esportivas americanas – NBA (basquete), NFL 
(futebol americano) e MLB (beisebol).
         A New Era tem um plano bem “brasileiro” para o crescimento dos negócios. Vê o Brasil como um mercado estratégico para expandir os negócios na América Latina. Por aqui, a empresa, –, prepara uma expansão no varejo físico e no e-commerce, com a expectativa de alcançar a marca de 150 lojas até o fim de 2024.O presidente global da companhia, Jim Grundtisch, disse, em entrevista ao Estadão, que o Brasil está no topo da lista de prioridades da companhia. Segundo ele, o País é responsável por mais de 50% do faturamento na região da América Latina, o que leva a empresa a focar seu crescimento por aqui no varejo direto ao consumidor final, e não mais na distribuição via canais secundários, como fazia antes.  Se no passado a estratégia visava a distribuição para revendedores, agora o plano é se conectar com o cliente final. O executivo conta que o projeto de expansão passa pela abertura de novas lojas 
conceito, que além de bonés vendem o “estilo de vida” da marca.
          Para a professora da ESPM e especialista em moda e mercado de luxo, Katherine Sresnewsky, o processo de expansão da New Era no Brasil passa por gargalos em relação à produção dos bonés, integração do processo de franquias e, principalmente, da conexão da marca com o público local, o que pode impulsionar, ou não, a marca para uma nova fase dos negócios no país. A especialista explica que a categoria em que a New Era atua tem uma peculiaridade que atrai os concorrentes por causa da atemporalidade do produto, que não sofre com variações de estações, ou modismos. “Não tem verão e inverno, cor da moda, o boné do New York Yankees é igual há 100 anos.
          Nos Estados Unidos, os movimentos recentes da empresa para melhorar a governança e a expansão dos negócios fora do país reacenderam as especulações sobre uma possível abertura de capital na Bolsa de Nova York. Em sua visita ao Brasil, Grundtisch apresentou ao mercado o novo vice-presidente para América Latina, David Pérez Padilla, que atuará no México, dirigindo as operações nos demais países da região. A avaliação de pessoas ouvidas pela reportagem é de que a chegada de Padilla é mais um movimento para melhorar a governança da companhia – ainda vista como familiar –, descentralizando os negócios e preparando o caminho para a abertura de capital.
          Uma das maiores fabricantes de bonés do mundo a New Era produz cerca de 10 milhões de bonés por mês, principalmente na China, que são distribuídos para a venda em 125 países. O Brasil está entre os cinco maiores mercados da New Era. Além do interesse pelos bonés, o potencial de consumo para outros itens da marca é um atrativo extra para o investimento aqui. O presidente de operações no Brasil, Artur Regen, conta que a venda de bonés representa 50% das receitas da New Era no país, enquanto a outra metade vem da venda dos demais itens do catálogo da empresa. Regen conta também que, no Brasil, a expansão do catálogo de moda deve se dar por meio de parcerias com nomes tradicionais do mercado local, como o estilista Alexandre Herchcovitch, que assina uma coleção para a marca. As vendas no atacado representam hoje metade das vendas da marca no país, enquanto a venda direta feita 
em lojas próprias e franquias são 40%. Os 10% restantes vêm do ecommerce, diz Regen.
          No Brasil, a marca de bonés tem 12 lojas próprias (das quais nove são no modelo outlets, duas unidades “conceito” e um quiosque no shopping Cidade Jardim), e 124 franquias, além de 2,5 mil lojas multimarcas que revendem seus produtos. São números de abril de 2024, perfazendo um total de 136 unidades.
(Fonte: Estadão - 07.04.2024)

6 de abr. de 2024

VML

          A nova marca (VML) é fruto da fusão global iniciada em outubro de 2023 entre as agências 
VMLY&R e Wunderman Thompson.
          De 2021 a 2023, a VMLY&R e a Wunderman Thompson conquistaram, juntas, 34 Leões no Cannes Lions International Festival, do qual o jornal Estadão é o representante oficial no Brasil.
          Considerando dados de dezembro de 2023, a nova empresa tem 58 marcas diferentes de 27 
clientes.
          “Nós estamos unindo empresas ultra-reconhecidas dentro do mercado em uma nova agência. É um novo capítulo da VML,” diz a executiva Karina Ribeiro, que, om quase duas décadas de trabalho em empresas ligadas ao gigante britânico WPP, um dos maiores do mundo no segmento de mídia, foi 
escolhida para comandar a VML Brasil.
          Karina, que começou na nova função em 1.º de janeiro de 2024, teve passagens pela Ogilvy e 
David. Mais recentemente, era a diretora de marketing e novos negócios da Ogilvy Brasil.
          Ainda como parte das mudanças, Stefano Zunino, atual country manager da WPP no país, também assumirá a função de CEO do Grupo VML Brasil, que engloba outras 10 marcas do conglomerado de mídia. Ainda conforme divulgado pelo grupo WPP, Fernando Taralli, que ocupava o cargo de CEO da VMLY&R Brasil, assumirá uma posição junto a clientes do conglomerado na América Latina. Com a fusão das duas agências, a nova operação criativa da VML Brasil será chefiada por Sleyman Khodor, que atuava como diretor de criação da VMLY&R
          A promoção de Karina dentro do grupo foi vista no mercado como mais um passo do fortalecimento da pauta de equidade de gênero dentro do setor. Aliás, sua escolha foi anunciada na esteira de outra mudança na alta chefia das agências de publicidade no país – e envolvendo outra mulher. Em meados de dezembro de 2023, a WMCann Brasil divulgou que, a partir de 2024, com a saída de André França, Renata Bokel vai deixar a função de vice-presidente de operações e estratégia da agência para assumir o cargo de CEO.
(Fonte: Estadão - 18.12.2023)

5 de abr. de 2024

Enjoei

          A empresa brasileira de comércio eletrônico Enjoei, que oferece soluções de consumo colaborativo, foi fundada em 2009 por Ana Kuiza McLaren M.M. e Lima e Tie Lima.
          A empresa, de capital aberto, tem suas ações na B3 tem tem como slogan "Um chuchuzinho de website".
          Em fato relevante divulgado em 10 de dezembro de 2021, a Enjoei comunicou a compra da Fiorella Mattheis, plataforma online que faz a intermediação da venda de artigos de luxo de segunda mão, sob curadoria de uma equipe especializada.
          Em 18 de abril de 2022, os acionistas da Enjoei aprovaram a compra do brechó Gringa. O direito de retirada deve ser exercido em até trinta dias, até 14 de maio.
          Em fato relevante de 18 de julho de 2023 a companhia informa a aquisição da totalidade das quotas de emissão da J.Q.A.S.P.E. Empreendimentos e Participações Ltda. (“JQASPE”), sociedade detentora da totalidade das quotas de emissão da Elo7 Serviços de Informática Ltda. (“Elo7” e, em conjunto com JQASPE, “Grupo Elo7”) (“Operação”). O Elo7 é a maior plataforma de produtos autorais do Brasil e suas operações representam relevante volume de vendas e base ativa de usuários, com GMV (gross merchandise value) de cerca de R$500 milhões em 2022, bem como 3,6 milhões de transações, 1,6 milhão de compradores ativos, e mais de 50 mil vendedores profissionais ativos. A plataforma conecta vendedores de produtos artesanais únicos e personalizados a compradores que buscam produtos com significado, e a aquisição permite expandir a base de vendedores profissionais do Enjoei, acelerando a expansão do nosso negócio.
(Fonte: Eleven Financial - 10.12.2021 / Valor - 18.04.2022 /

4 de abr. de 2024

Charm Nomiya

          Edson Yamashita, o talentoso sushiman, Yugo Mabe e outros sócios, estão às voltas com um 
boteco oriental.
          O Charm Nomiya (pronuncia-se xárm nomiiá) ocupa o lugar do extinto Ryo, no Itaim, e abriu oficialmente no dia 9 de janeiro de 2024. Ficou por um período em soft opening, quando pratos e
porções ainda estavam sendo testados.
          O nome é a junção da palavra coreana charm, que significa verdadeiro, com nomiyá, termo japonês para definir um lugar para beber e comer (izakaya é um tipo de nomiyá, porém com pratos
e bebidas simples).
          Não espere encontrar sushis e sashimis – eles até podem aparecer, mas não são o foco. O negócio na nova casa é a oferta de comida simples e porções, de boteco japonês como um izakaya, porém aliada a pequenos pratos sofisticados e coquetéis autorais. Uma fórmula diferente do que se vê por aqui. No almoço, tem sempre teishoku, o prato feito à moda japonesa, como por exemplo o que leva tonkatsu, a milanesa suína, com arroz, missô e vegetais; ou tamagoyaki, a omelete japonesa, com os
acompanhamentos.
          O tempurá de milho doce de Edson Yamashita é um show, com a crosta sequinha e crocante fazendo ótimo contraste com os grãos de milho macios… O menu também tem espetinhos – de quiabo com shoyu; e de barriga de porco. O cardápio vai trazer algumas opções de lámen ao estilo de Tóquio, com dashi à base de shoyu e a massa feita na casa, finalizado com pedaços de frango e porco – aposta do chef para o fim de noite.
          Entre os pratos mais sofisticados, atum selado servido com lâminas de pepino agridoce e karasumi ralado – e um espetacular mini tirashi de atum bluefin e ouriço. Pegando-se um pouquinho de arroz com pó de alga e fatias de gengibre, o atum, o ouriço e quando se percebe está raspando a tigelinha com o hashi… O cardápio ainda não está finalizado e os preços não estão fechados, mas as opções devem variar de R$ 15, o espetinho de sobrecoxa de frango, a R$ 200, o tirashi de bluefin e
ouriço.
          A coquetelaria da casa, com drinques assinados pelo experiente chef de bar Ryu, merece atenção. Entre os coquetéis autorais, o Pear Martini combina gim de pera e suco de maçã; o Not Blood Mary leva água de tomate com vodca, infusão de manjericão e infusão de katsuobushi – para finalizar um tomate-cereja confitado com mel e vinho Sauvignon Blanc, espetado como se fosse uma azeitona na
taça, e sal de umeboshi na borda do copo.
          São 25 lugares, ao todo, entre oito no balcão e as mesas no salão, que tem as paredes decoradas
com obras de Manabu Mabe, avô de Yugo Mabe, um dos sócios da casa. O Charm Nomiya fica na Rua Pedroso Alvarenga 665
          Quando da inauguração do Charm Nomiya, Edson Yamashita e os sócios não haviam decidido o que seria feito do Ryo, fechado desde o início da pandemia.
(Fonte: Estadão - 02.12.2023 (Patrícia Ferraz))

3 de abr. de 2024

Cerveja Três Fidalgas

          A AB InBev amplia seu portfólio de opções artesanais com a pale ale Três Fidalgas, lançada num sábado, 22 de outubro de 2016, durante a 7ª Mostra SP de Fotografia, em São Paulo. A cerveja chega com a proposta de ser uma opção mais acessível entre os rótulos artesanais e seria comercializada em estabelecimentos localizados nas vilas Madalena, Beatriz e Ida, as “Vilas Irmãs”.
          A lenda urbana sobre o surgimento dos bairros, aliás, inspirou a comunicação da marca, criada pela agência Dabba. A história diz que os bairros nasceram com a partilha feita por um fidalgo português entre suas três filhas, que batizaram as terras com seus respectivos nomes. Cada uma das bebidas tem sua própria característica: Ida é a irmã mais velha, contemplativa, serena e equilibrada. A do meio, Madalena, é aventureira, criativa e boêmia. Já Beatriz é observadora e companheira inseparável de Madalena.
          E para reforçar seus laços com a vizinhança, que tem, além da boemia, a efervescência cultural como uma de suas principais características – da arquitetura de vanguarda, grafites e galerias à diversidade gastronômica e aos negócios ligados à indústria criativa – Três Fidalgas apoiou a 7ª Mostra SP de Fotografia, realizada pela Doc Galeria e que foi até 19 de novembro (2016).
          A cerveja Três Fidalgas, que tem a Ambev como fabricante, não apresenta nenhuma relação com as cervejarias da marca. Outro fator peculiar é o fato de ser uma Pale Ale, não comum na Ambev, exceto nas artesanais que ela comprou.
(Fonte: Meio&Mensagem - 24.10.2016 - parte)

2 de abr. de 2024

Gmail

          Foi num dia 1.º de abril, que o Gmail nasceu. Durante seu desenvolvimento, os cofundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, seguiam a tradição de realizar pegadinhas no dia da mentira, como a 
abertura de uma vaga de emprego na Lua.
          Então, quando o Gmail foi anunciado, no dia 1.º de abril de 2004, oferecendo um gigabyte gratuito de armazenamento – centenas de vezes mais espaço do que os serviços do Yahoo e da Microsoft –, o público ficou incrédulo, pensando se tratar de mais uma brincadeira. Na época, era comum que serviços de e-mail oferecessem aproximadamente 5 megabytes de espaço, ou 200 vezes 
menos que o Gmail.
          De acordo com a Associated Press, leitores começaram a telefonar e avisar o veículo por e-mail de que eles haviam caído em uma pegadinha com a notícia sobre o lançamento do serviço, tamanha a incredulidade do público. Em um comunicado de imprensa, o Google anunciou o Gmail como uma alternativa à precariedade dos serviços de e-mail existentes, com a ideia de que os usuários nunca mais 
precisariam deletar uma mensagem ou quebrar a cabeça para encontrar um e-mail antigo.
          Na época, os concorrentes conseguiam armazenar até 60 emails de uma vez, aproximadamente, obrigando o usuário a apagar mensagens antigas. O Gmail aumentou esse limite para aproximadamente 13,5 mil e-mails, o que eliminou a necessidade constante de manutenção da caixa de entrada. Fazendo uso da ferramenta de busca de propriedade do Google, o Gmail também era capaz de encontrar mensagens antigas com precisão e velocidade inéditas, quando comparadas aos serviços disponíveis. Além disso, ele automaticamente organizava e-mails individuais em “conversas”, facilitando a leitura, e separava automaticamente as mensagens de spam em uma pasta.
          As propagandas que hoje invadem a caixa de entrada do serviço já era um problema no começo do Gmail, com links patrocinados conforme os assuntos das mensagens. O modelo de publicidade, contudo, era o que viabilizava a gratuidade do serviço, segundo o Google. A partir do dia 1.º de abril de 2004, a versão de teste do Gmail foi oferecida para um pequeno número de usuários, que podiam convidar mais pessoas a utilizarem o serviço – modelo usado também na rede social Orkut. O sistema, no início, tinha capacidade para apenas 10 mil usuários. A escassez fez com que contas de Gmail chegassem a ser vendidas por US$ 250 no eBay. Conforme o Google incorporava novos servidores ao seu serviço de e-mail, a companhia passou a aceitar livremente novos usuários a partir de 14 de fevereiro de 2007, dia dos namorados nos EUA.
          Hoje (abril de 2024), o serviço oferece 15 gigabytes gratuitos por conta, compartilhado com Google Photos e Google Drive. Agora, 20 anos depois, contabiliza 1,8 bilhão de contas ativas, o que faz dele o serviço de email mais popular do mundo.
(Fonte: Estadão - 02.04.2024)

1 de abr. de 2024

OneSubsea

          A fornecedora de tecnologia e equipamentos submarinos OneSubsea foi criada em outubro de 2023 como resultado de uma joint venture entre SLB (70%), Aker Solutions (20%) e Subsea7 (10%), e tem sede em Oslo, Noruega, e Houston, Texas.
          A OneSubsea conta com 11 mil funcionários em 16 países, sendo 3,2 mil deles no Brasil, onde a empresa possui unidades de produção em São José dos Pinhais (PR) e Taubaté (SP) e unidades de serviços em Rio das Ostras e Macaé (RJ).
          A empresas espera que o Brasil aumente para 25% de seu faturamento global, dos atuais 20% em três anos. O potencial de sinergia estimado do novo negócio (com a criação da OneSubsea) é de mais de US$ 100 milhões por ano no médio prazo.
          Em sua primeira visita ao Brasil como CEO da empresa, Mads Hjelmeland disse ao jornal Valor que o país tem importância estratégica para a OneSubsea. Antes de assumir a nova empresa, o Hjelmeland era chefe de sistemas de produção submarina na SLB.
          Hjelmeland disse que a produção no Brasil é importante pela importância do mercado de petróleo e gás, o que leva a OneSubsea a adquirir conhecimento para desenvolver aqui soluções para outros países: “Desenvolvemos aqui novas capacidades que não ficam apenas no Mercado brasileiro. Adquirimos conhecimento aqui e exportamos para o resto do mundo.”
          Ele citou como exemplo a produção de um equipamento utilizado para monitorar e controlar a produção de um poço submarino, conhecido como árvore de Natal molhada, produzido nas instalações brasileiras da empresa e que será utilizado em um projeto da Chevron no Golfo de México.
          O objetivo principal da Árvore de Natal é controlar o fluxo de recursos – normalmente petróleo ou gás – para dentro e para fora de um poço durante a produção. A árvore de Natal chega e é fixada na cabeça do poço após a finalização do processo de perfuração. A Árvore de Natal é uma série de válvulas, carretéis, medidores e bobinas.
          A instalação está prevista para abril de 2024 e representa um marco significativo para a indústria, disse Hjelmeland. A empresa produz árvores de Natal no Brasil e exporta para países do Golfo do México e Mar do Norte. Cerca de 800 árvores de natal produzidas pela OneSubsea e Aker já foram entregues à Petrobras para uso nos campos do pré-sal.
          Hjelmeland cita as dificuldades na cadeia de abastecimento de petróleo e gás como um sinal de alerta. A própria Petrobras, por exemplo, já mencionou diversas vezes a dificuldade de contratação de unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSO) devido ao ciclo de boom, que aumentou a demanda das petroleiras.
(Fonte: jornal Valor - 01.04.2024 / Wikipédia - partes)

29 de mar. de 2024

Mundo Pão do Olivier

          Olivier Anquier, padeiro e empresário, como gosta de se apresentar, é o fundador da Mundo Pão do Olivier, uma padaria chique com cardápio requintado. Olivier tem Rafael Ribeiro, como sócio.
          A padaria tem atualmente (abril de 2024) apenas uma unidade, na Avenida Paulista (Conjunto Nacional). A meta, diz Rafael Ribeiro, administrador, é abrir quatro lojas até o fim de 2024, além de vender 49% da unidade da Paulista. É o início da expansão da Mundo Pão do Olivier.
          Fugindo ao tradicional modelo de franquias para apoiar o crescimento, o suporte financeiro virá de um “crowdfunding” administrado pela plataforma de investimentos alternativos Osten Invest, do mesmo grupo que representa a BMW no Brasil, com cotas mínimas de R$ 50 mil. A meta de captação é de R$ 5 milhões, sendo que “R$ 2,2 milhões já estão em caixa”, diz Ribeiro.
(Fonte: Estadão - 15.03.2024)

28 de mar. de 2024

Life Magazine

          A revista Life já foi uma parte central da cultura americana, apresentando o trabalho de fotógrafos renomados como Robert Capa e escritos de autores renomados. (“O Velho e o Mar”, de Ernest Hemingway, apareceu pela primeira vez em suas páginas).
          Mas sua popularidade despencou após a década de 1970, com a revista sendo em grande parte reduzida a leituras leves e notícias sobre celebridades. Em 2008, tornou-se um arquivo online com edições ocasionais em banca de jornal.
          Life, a icônica cronista do século XX com foco na fotografia, assumiu muitas formas, incluindo uma revista semanal, um site e uma edição especial ocasional.
          Agora (março de 2024), está previsto retomar a publicação impressa regular, graças a um acordo entre o IAC de Barry Diller e Josh Kushner, o capitalista de risco cuja Thrive Capital é um dos maiores investidores em OpenAI, e a sua esposa, a empresária e modelo Karlie Kloss.
          Kushner e Kloss estão comprando os direitos de publicação de Life de Dotdash Meredith, a editora impressa e digital. O acordo está sendo feito através da Bedford Media, a start-up de mídia que Kloss lidera como CEO. (O preço não foi divulgado.)
          Kushner abordou Diller sobre a ressurreição da Life há cerca de oito meses, segundo o DealBook. Sua proposta era que a revista poderia ser ressuscitada na versão impressa e online – bem como em iterações mais recentes, como eventos e colaborações com marcas e grandes estúdios.
          “O legado da Life reside na sua capacidade de misturar cultura, eventos atuais e vida cotidiana – destacando os triunfos, desafios e perspectivas únicas que nos definem”, disse Kushner em comunicado.
          É o mais recente esforço de alto nível para ressuscitar uma publicação legada durante um período difícil para a indústria da mídia. Editoras tradicionais, como a Condé Nast, e as mais novas, como Vox e Vice, enfrentaram dificuldades em meio à recessão na publicidade.
          Mas Kushner, que atuará como editor da Life, e Kloss apostam que terão uma abordagem mais focada que terá sucesso. “Vemos a Life como uma voz edificante e unificadora num cenário caótico da mídia”, disse Kloss.
          Os dois já compraram outros títulos famosos. Quando a Bedford foi formada no ano passado, comprou a revista de estilo i-D da Vice. E em 2020, Kloss organizou um consórcio de investidores para comprar a revista de moda sofisticada W.
          Dotdash Meredith permanecerá envolvida: detém os direitos do vasto arquivo de fotos e conteúdo da Life e continuará a publicar edições impressas especiais de um único tópico.
          Bedford começará a contratar pessoal editorial sênior para a Life, que deverá retomar a publicação regular no início de 2025.
(Fonte: NY Times - 28.03.2024)

27 de mar. de 2024

Bar do Luiz Nozoie

          O Bar do Luiz Nozoie foi fundado por Luiz Nozoie em 1962. O bar fica na altura do 1.210 da avenida do Cursino, no Bosque da Saúde, zona sul de São Paulo.
          O senhor Luiz veio de Nova Esperança, para São Paulo, em 1962, ano em que o bar foi aberto, porém como uma sorveteria. Passou dificuldades, como todo mundo na época, mas ele persistiu, junto com sua esposa, dona Rosa, pra fazer o nome da família na megalópole cidade de São Paulo que nunca para.             
          Criou a técnica do barbante, onde junto com os petiscos impecáveis que sua esposa fazia, propiciou a fama do bar com a cerveja mais gelada de São Paulo.
          Luiz Nozoie cativou muitas pessoas e criou memórias através do bar, além de ter inspirado muitos outros com sua trajetória de perseverança.
          Com o passar dos anos e diversas mudanças, o bar ganhou reconhecimento especialmente por seus petiscos e variedades de cereja.
          O estabelecimento completou seis décadas em 2022 e é conhecido pelos seus pratos de frutos do mar, como os vinagretes de polvo, de marisco e de camarão, servidos diariamente. Outra receita querida da casa, os rollmops, sardinhas enroladas com cebola e pimenta, demoram 25 dias para ficarem prontos e nem sempre estão à mão.
          Um dos clássicos da botecagem tradicional de São Paulo, o Bar do Luiz Nozoie era frequentado por chefs e personalidades consagradas da gastronomia paulistana.
          Entre os fãs do boteco estão chefs badalados como Paulo Shin, que fundou o Komah, Thiago Bañares, do Tan Tan, e Matheus Zanchini, do Borgo. Este último tem até uma carteirinha sua do Clube Atlético Juventus escondida no meio da memorabilia que preenche as prateleiras do espaço.
          Na segunda-feira, 25 de março de 2024, Luiz Nozoie, fundador do tradicional bar, faleceu aos 93 anos. Ocorrida durante sua internação hospitalar na capital paulista, sua morte foi atribuída a complicações devido a uma pneumonia. Luiz deixa sua esposa, três filhos e netos.
          O local cancelou o evento com o chef Fabio Vieira, que aconteceria às 17h. Desde 2022, o bar promove uma agenda de chefs convidados nas noites de segunda-feira, tradicional dia de folga do setor.
(Fonte: Folha/Estadão/Instagran - 25.03.2024 - partes)

26 de mar. de 2024

Zeppone

          O grupo paranaense Zeppone, de frutas congeladas, tem sua sede em Japurá, no estado do Paraná.
João Zeppone, é o CEO.
          Os mercados principais são o Sul e o Centro-Oeste, onde são comercializadas as marcas Polpanorte, Origem Açaí e Frutuá.
          Para atender à demanda, investimento de no mínimo R$ 50 milhões será feito até 2025 na ampliação e no ajuste das fábricas de Japurá e de Benevides (PA), de processamento de açaí. Com esse investimento, buscará em 2024 aumentar a presença no Sudeste e ampliar exportações de polpa e sorbet de açaí, além de creme de frutas.
          Na expansão das exportações, o foco são os EUA, onde busca ampliar espaço para o sorbet de açaí e cremes de frutas, diz Zeppone. Desde o fim de 2023, a empresa incluiu Espanha, Austrália, Arábia Saudita, Israel e Inglaterra no portfólio.
          Como a ideia é vender produtos acabados, e não a “commodity” polpa de fruta, as fábricas serão adaptadas. “No Paraná, investimos em equipamentos para o envase de sorbet, polpas e creme de frutas”, diz Zeppone. No Pará, será instalado maquinário para produção diferenciada, como artigos kosher e halal, para exportação.
          O faturamento almejado para 2024 é de R$ 550 milhões.
(Fonte: Estadão - 18.03.2024)

25 de mar. de 2024

Bauer

          A Bauer do Brasil, com matriz na Áustria, é uma empresa fabricante de equipamentos para irrigação. A empresa está presente no Brasil desde 2004.
          Em 2019 o Grupo Bauer adquire a Irricontrol, plataforma de tecnologia de irrigação que gerencia e automatiza processos,  para se tornar seu braço tecnológico global. Luiz Alberto Roque, mais tarde c
o-CEO da Bauer, foi o fundador da Irricontrol.
          A Bauer do Brasil, investirá R$ 40 milhões na construção de uma nova fábrica em São João da Boa Vista, São Paulo. O investimento visa expandir a atuação da empresa no Brasil e na América Latina e aumentar sua participação no mercado de irrigação. A nova unidade ocupará um terreno em frente ao local onde a empresa atua desde 2017. O terreno foi doado pela prefeitura local e, em troca, Bauer se comprometeu a criar pelo menos 100 novos empregos em até quatro anos
          Em entrevista ao Valor, Luiz Alberto Roque, Co-CEO da Bauer do Brasil, disse que com a nova planta a meta é aumentar em 50% a capacidade de produção de pivôs. Além disso, a nova fábrica montará bobinas, outro modelo de irrigação, e separadores dedicados ao manejo de resíduos e dejetos. Este equipamento é atualmente importado da Áustria.
          Segundo Rodrigo Parada, também copresidente da Bauer do Brasil, passar a fabricar outros produtos do catálogo no país significa mais do que aumentar a rentabilidade, pois reduz a dependência de importações. “Toda a questão da propriedade intelectual e da tecnologia que caracteriza a qualidade austríaca está chegando agora ao Brasil e à América Latina”, disse ele.
          As obras da nova fábrica deverão começam em 2024 e devem ser concluídas até 2025. A estrutura incluirá nova fábrica, centro de treinamento e escritórios.
          O centro de treinamento será usado para treinar funcionários e agentes de vendas. A Bauer trabalha com sistema de concessionários, com representantes espalhados pelas principais regiões agrícolas do Brasil e da América Latina. Com o objetivo de criar uma espécie de “modelo” de melhores práticas de comercialização de seus produtos, a Bauer abrirá sua primeira loja em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em junho.
          Tanto os pivôs quanto as bobinas são sistemas de irrigação por aspersão que simulam a chuva. Enquanto os pivôs centrais são adequados para grandes áreas e irrigam em círculos, os molinetes são mais adequados para áreas menores, pois trabalham em linha. Separadores são usados em fazendas de gado para separar resíduos sólidos de líquidos.
          As vendas da Bauer na Europa são divididas quase igualmente entre os três produtos que oferece, segundo Parada. Os executivos brasileiros esperam aumentar a participação das bobinas e separadores 
nas vendas da empresa e reduzir o domínio dos pivôs.
          Os principais clientes da Bauer são produtores de soja, algodão, milho e trigo. Considerando o início de 2024, 95% do faturamento da empresa vem da venda de pivôs produzidos no país. Em 2023, segundo a empresa, as vendas totais chegarão a R$ 460 milhões.
(Fonte: jornal Valor - 25.03.2024)

22 de mar. de 2024

Tirolez

          Foi em Tiros, pequena cidade do interior de Minas Gerais, que os jovens engenheiros Cícero e Carlos Hegg viram a oportunidade de empreender e, em 1980, começa uma história de amor pelo queijo.
          Os irmãos adquiriram a indústria de laticínios Franco, fabricante do queijo Mineirão, e logo começaram a busca por leite de qualidade na região, que é conhecida como uma das bacias leiteiras mais importantes do país. 
          Os primeiros produtos produzidos naquela época foram o queijo prato e a manteiga. Em 1981, o carinho pela cidade que tão bem os acolheu levou à mudança do nome Mineirão para Tirolez. Uma homenagem à cidade de Tiros.
          Aqui, um parênteses: a criação do nome provavelmente foi criatividade/sagacidade/marketing dos fundadores, pois o gentílico de Tiros é tirense. Também o "z" no final, foi criatividade, já que tirolês, do Tirol (Áustria) seria com "s" pela regra gramatical. O "pulo do gato", porém, pode estar no fato de na língua alemã haver muitas cidades (e países) cujos nomes terminam com "z", como Bregenz, capital de Vorarlberg, estado que faz divisa com o Tirol, Schweiz (Suíça, em alemão), Bludenz, Linz, Sulz (cidades da Áustria), Hörbranz, Meckatz, Riedholz (cidades alemãs, próximas à Áustria) e Vaduz, capital de Liechtenstein.
          A década de 1990 foi marcante para a Tirolez. As vendas, que antes se concentravam no Sudeste do país, ganharam o Brasil. Em 1992, foi lançada a primeira linha de queijos especiais produzidos no país (Queijos Gouda, Suíço, Estepe, Emmental) e, em 1994, foi introduzido no mercado brasileiro a primeira linha de queijos light, como o queijo mussarela, queijo prato e o queijo minas padrão light. Em 1999, a expanção alcançou o mercado externo, levando os queijos Tirolez para diversos países dos cinco continentes.
          Acompanhando as necessidades do mercado e dos consumidores, em 2008, foi inaugurada a categoria de cremes no país, com o lançamento do Creme de Ricota Tirolez, produto que é sucesso na mesa dos brasileiros. Dois anos mais tarde, a Tirolez foi pioneira em mais um lançamento, o Creme de Minas Frescal.  
          Em 2010, a Tirolez adquiriu uma pequena fábrica no município de Caxambu do Sul, em Santa Catarina.. A construção de uma nova fábrica no local começou nos últimos meses de 2021.
          Em 2015, lançamos a linha Zero Lactose Tirolez, que chegou ao mercado contando com os queijos Mussarela, Prato, Minas Frescal, Minas Padrão e Cottage.
          Em 2023, a empresa lançou o Tirolez Stick, um palito de Mussarela com 7,5 de proteínas, prático, saboroso, saudável, e perfeito para qualquer momento do dia.
          Em janeiro de 2024, chega à empresa o executivo Marcel de Barros, que entra como CEO da empresa. Os irmãos fundadores tornaram-se então conselheiros estratégicos. É a Tirolez apostando em gestão profissional para impulsionar o crescimento.
          Em sua primeira entrevista como CEO da Tirolez, Marcel de Barros disse esperar que sua experiência de mais de 20 anos no setor de laticínios contribua para o crescimento contínuo da empresa. O executivo, que passou 24 anos na Nestlé no Brasil e em outros países da América Latina, tem a tarefa de fortalecer a governança de Tirolez.
          Barros, que liderou a divisão de Laticínios e Produtos Culinários da Nestlé no Brasil, também quer se concentrar em processos em seu novo cargo. “A Tirolez é uma empresa inovadora e ágil. Por outro lado, trago a experiência administrativa de uma empresa multinacional. Na minha opinião, é uma boa combinação”, disse ele.
          O foco da Tirolez está na nova fábrica em Caxambu do Sul, inaugurada em março de 2024, que deverá ser um pilar de progresso ao impulsionar as vendas em até 20% em três anos. Segundo Barros, a fábrica fortalecerá a posição da empresa na região Sul e permitirá chegar também às demais regiões.
          Nesta nova fase, o crescimento orgânico deverá continuar a ser a prioridade da empresa, mas “as potenciais oportunidades de M&A serão analisadas caso a caso”. “Se for algo que possa acelerar a execução da nossa estratégia, vamos analisar”, acrescentou.
          Além de Caxambu do Sul, a Tirolez também investiu nos últimos anos em uma unidade de produção de brie e camembert em Tiros, Minas Gerais, e na modernização da fábrica de gorgonzola e queijo azul na mesma cidade. Na fábrica de Lins, em São Paulo, a linha de cream cheese foi ampliada e automatizada. No total, foram investidos R$ 300 milhões em cinco anos. 
          Com uma capacidade de produção de 5.000 toneladas de mussarela por mês, a empresa dispõe de “tecnologias muito avançadas em termos de produção de queijo”, o que deverá “aumentar a nossa competitividade no mercado e ajudar a apoiar o crescimento”. A planta deverá atingir plena capacidade em 2025.
          Os produtos são feitos nas cinco fábricas localizadas nos estados de Minas Gerais (Tiros e Arapuá), São Paulo (Monte Aprazível e Lins) e Santa Catarina (Caxambu do Sul).
          Considerando números de 2023, a Tirolez já ultrapassou R$ 1 bilhão de faturamento
Fonte: site da empresa / jornal Valor/Globo Rural - 22.03.2024)

21 de mar. de 2024

Life Capital Partners (LCP)

          A gestora Life Capital Partners (LCP), fundada por João Gabriel Leitão foi criada no início de 2022 com o objetivo de buscar teses de investimento já testadas no exterior, mas inexploradas no Brasil.
          Desde meados do segundo semestre de 2022 a LCP passou em discussões com dezenas de times de futebol, centenas de dirigentes e no holofote de milhões de torcedores. O objetivo: ser o investidor por trás da primeira liga de futebol do país, estrutura criada para dar força à negociação dos times em
relação a direitos de transmissão e placas em estádios.
          Em novembro de 2023, finalmente a LCP fechou contrato para a formação da Liga Forte União (LFU), que reúne 26 clubes. Entre eles, Botafogo, Athletico-PR, Internacional, Coritiba e Ceará, que receberão 80% do que for negociado por esses direitos, pelos próximos 50 anos. Em troca dos 20% restantes, os clubes receberam R$ 1,2 bilhão no fechamento do acordo e terão em conta mais R$ 1,4 bilhão até março do próximo ano.
          O mercado de esportes serviu como uma luva para LCP, que também investe no setor imobiliário em regiões menos exploradas do País e tem aproximadamente R$ 1,5 bilhão em ativos sob gestão.
          Para João Gabriel Leitão, o processo de formação da LFU foi bastante complicado. “É o tipo de situação que a gente gosta porque, se é complicado, tem potencial de retorno elevado e menos concorrentes, e é nisso que a gente quer se diferenciar”, diz ele.
          O investimento em ligas de futebol, diz Leitão, é um produto com alta geração de caixa e começará a distribuir dividendos já a partir de 2025. “É um ativo com receita recorrente, leve em ativos e sem necessidade de fazer investimentos”, diz. “Cada real de receita que entra, excluindo-se impostos, volta para o investidor.
          Além disso, o investimento em liga é um monopólio com altíssima barreira de entrada e baixa correlação com índices como de ações, renda fixa e “treasuries” (títulos do Tesouro dos Estados Unidos), afirma. No caso, a gestora estruturou um fundo de investimento em participações em “private equity”, com capital próprio e de terceiros. Além da distribuição de dividendos a partir do ano que vem, a empresa deve ser vendida em até 10 anos, o que trará mais retorno aos investidores.
(Fonte: Estadão 21.03.2024)

19 de mar. de 2024

Cerveja Paceña

          A origem da indústria cervejeira na Bolívia remonta a 1877, quando Alejandro Wolf abriu a primeira cervejaria em La Paz com o nome de Wolf & Co.
          A história dá uma guinada significativa em 1886, quando esta empresa pioneira se funde com a Cervecería Nacional, dando caminho para a fundação da prestigiada Cervecería Boliviana Nacional.
          Foi nessa época que surgiu a cerveja Paceña (gentílico da cidade de La Paz, no feminino).
          Já nos primeiros anos do século XX, o aumento da população de imigrantes europeus, especialmente alemães, levou a um aumento notável na procura de cerveja na Bolívia. No ano de 1900, o primeiro censo nacional do país já registrava a presença de diversas fábricas cervejeiras, marcando assim o crescimento desta indústria no território boliviano.
          Ao longo da primeira metade do século XX, a Cervecería Boliviana Nacional (CBN) estabeleceu uma sólida ligação com a cidade de La Paz, não só em termos de produção, mas também na sua contribuição para o desenvolvimento urbano e social da cidade.
          A partir de 1923, o marketing da cerveja surgiu como uma estratégia econômica adotada por diversos setores sociais. A diversidade e a participação social estão refletidas na composição dos acionistas da Cervecería Boliviana Nacional (CBN).
          A Cervecería Boliviana Nacional (CBN) desempenha papel de destaque em momentos cruciais como a Guerra do Chaco (1932-1935), a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e a Revolução Nacional (1952). Nestes eventos a empresa participa ativamente, seja apoiando conflitos bélicos ou abrigando imigrantes europeus.
          A partir da década de 1970, a cerveja Paceña assumiu papel fundamental nas festividades populares da Bolívia, principalmente nos eventos folclóricos. Este fato simboliza a íntima fusão da empresa com a rica cultura e as profundas tradições bolivianas.
(Fonte: site da empresa)


Versión en español
          El origen de la industria cervecera en Bolivia se remonta a 1877, cuando Alejandro Wolf inauguró la primera cervecería en La Paz bajo el nombre de Wolf & Co. La historia toma un giro significativo en 1886, cuando esta pionera empresa se fusiona con la Cervecería Nacional, dando paso a la fundación de la prestigiosa Cervecería Boliviana Nacional.
          Ya en los primeros años del siglo XX, el incremento de la población de inmigrantes europeos, destacando los alemanes, conlleva a un notable aumento en la demanda de cerveza en Bolivia. Para el año 1900, el primer censo nacional del país ya consigna la presencia de diversas fábricas cerveceras, marcando así el crecimiento de esta industria en territorio boliviano.
          A lo largo de la primera mitad del siglo XX, la Cervecería Boliviana Nacional (CBN) forja una sólida conexión con la ciudad de La Paz, no solo en términos de producción, sino también en su contribución al desarrollo urbanístico y social de la urbe.
          La Cervecería Boliviana Nacional (CBN) desempeña un papel destacado en momentos cruciales como la Guerra del Chaco (1932-1935), la Segunda Guerra Mundial (1939-1945) y la Revolución Nacional (1952). Durante estos acontecimientos, la empresa participa de manera activa, ya sea brindando apoyo en conflictos bélicos o dando refugio a inmigrantes europeos.
          A partir de 1923, la comercialización de cerveza emerge como una estrategia económica adoptada por diversos sectores sociales. La diversidad y participación social se reflejan en la composición de los accionistas de la Cervecería Boliviana Nacional (CBN).
          A partir de los años 70, la cerveza Paceña adquiere un papel fundamental en las festividades populares de Bolivia, especialmente en los eventos folclóricos. Este hecho simboliza la íntima fusión de la empresa con la rica cultura y las arraigadas tradiciones bolivianas.

18 de mar. de 2024

Sony Ericsson

          A Sony Mobile Communications Inc. é uma empresa japonesa subsidiária integral da Sony com sede em Tóquio, Japão. Foi criada em 3 de outubro de 2001 pela (também japonesa) Sony Corporation e a empresa sueca de telecomunicações Ericsson (Telefonaktiebolaget L. M. Ericsson) em 3 de outubro de 2001. |O objetivo único era fabricar aparelhos de telefone celular. Ambas as companhias pararam de produzir seus próprios aparelhos. A motivação para esta fusão foi combinar a excelência da Sony no mercado de bens de consumo eletrônicos com a liderança tecnológica da Ericsson no setor de Telecomunicações.
          Não tendo um início muito lucrativo, a Ericsson ameaçou desfazer a Joint-Venture com a Sony, se os resultados continuassem desapontando a companhia. Porém, em Janeiro de 2003, as duas empresas resolveram injetar dinheiro na Joint-Venture. Sua principal estratégia era fazer telefones com tecnologia de câmera e som digital, para tentar agradar os consumidores. Foram lançados diversos modelos com câmara digital, capazes de reproduzir vídeos em alta definição. Porém, esta estratégia falhou, e a empresa continuou tendo resultados anuais negativos cada vez maiores.

Sony Ericsson T610 de 2003.
Em junho de 2003, a Sony Ericsson promoveu uma reviravolta: anunciou a parada na produção de celulares com tecnologia CDMA para o mercado dos Estados Unidos e passou a se focar em celulares com tecnologia GSM. A empresa começou a se recuperar com o lançamento do telefone celular T610, um sucesso de vendas que ajudou a recuperar a empresa da situação desfavorável.
          Em 2004, a Sony Ericsson aumentou sua participação no mercado de 5.6% no primeiro semestre para 7% no segundo semestre.

Sony Ericsson K750 de 2005.
          Em março de 2005, a Sony Ericsson apresentou seu primeiro celular da linha Walkman, após o K750i: O W800i, que foi um sucesso de vendas, capaz de armazenar 30 horas de música. Depois foram lançados outros telefones da mesma linha, como o W580, lançado em 2007, que é um dos telefones mais vendidos da Sony Ericsson. Também foram lançados telefones da linha Walkman de baixo custo, como o W200i, o mais simples e mais barato da linha.
Sony Ericsson C902 de 2008.

          O primeiro telefone celular da linha Cyber-shot, destinada a fotos de alta definição, foi o K750, lançado em 2005. Depois, foi lançado o K790i, com uma câmera de 3.2 megapixels em meados de 2007, e o K850i, no início de 2008, com uma câmera de 5 megapixels, mas logo depois vieram os celulares C902 e C905 que fizeram o maior sucesso no final de 2008. A linha Cyber Shot é a segunda mais vendida da Sony Ericsson.
          Embora a Sony Mobile tenha desfrutado de um certo crescimento, a sua rival sul-coreana LG Eletronics conseguiu melhores resultados de vendas ultrapassando a empresa no primeiro semestre de 2008. Com a queda do market share da Sony-Erisson de 9,4% para 7,9% a empresa de viu obrigada a cortar pelo menos 2.000 empregos.
          Em Janeiro de 2009, a Sony Ericsson anunciou queda significativa nas vendas, com iminente corte de custos para 2009. A participação no mercado foi reduzida para 7% em 2008. A Ericsson, responsável por 50% da Sony Ericsson também anunciou queda nos lucros.
Sony Ericsson Z550i. 
Sony Ericsson Xperia arc S.

          Em 2011, a Sony Ericsson anuncia o seu novo smartphone, o temível Xperia arc S. O LT18a, mais conhecido como Xperia arc S, é um smartphone avançado, com sistema operacional Android 2.3 Gingerbread, com atualização para o Android 4.0 Ice Cream Sandwich. O aparelho possui características de topo de linha. O Xperia arc S foi considerado como "o melhor celular com câmera do mundo" pelo EISA Awards (edição 2011/2012)
          Após a Sony comprar a parte da Ericsson, o nome utilizado voltou a ser Sony com a continuação do lançamento de novos produtos da linha Xperia.
Em 16 de fevereiro de 2012 a empresa encerra as atividades como Sony Ericsson.
(Fonte: Wikipédia)