A Planibanc Corretora de Valores teve Gustavo Loyola como diretor operacional de novembro de 1987 a janeiro de 1989. De fevereiro a outubro de 1989, Loyola foi diretor-adjunto do Banco de Investimento Planibanc S.A.
Em 9 de junho de 1989, o Planibanc negou pedido de financiamento ao megainvestidor/especulador Naji Nahas, dando início à derrocada que acabou por levar a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro a parar de operar. Nesse dia, o grande escândalo começou quando um cheque do Digibanco, emitido pela Selecta (holding do grupo Nahas) foi devolvido por falta de fundos.
O então presidente do Conselho de Administração da Bovespa, Eduardo da Rocha Azevedo, foi ao escritório do Planibanc pedir para que o crédito de Naji Nahas fosse cortado para negócios no mesmo dia.
“Isso é manipulação de mercado do Azevedo e a CVM não poderia ter deixado que o presidente do Conselho de Administração da Bovespa se expressasse como se expressou atacando diretamente um investidor (Nahas), mas indiretamente todos os que estavam em posição comprada”, disse o advogado e investidor Nabil Kardous, que na época estava comprado em ações e opções e que entrou com ação querendo receber indenização de R$ 2 milhões da Bovespa e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelos eventos ligados à quebra da Bolsa do Rio em 1989.
O Planibanc logo depois foi seguido pelo Banco Mercantil de Crédito (BMC), Bozzano Simonsen, Citibank e Banco Pontual, que também cortaram o crédito a Nahas.
(Fonte: Folha de S.Paulo - 03.06.1996 / Agência Estado - 12.08.2009 - parte)
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