A Josapar - Joaquim Oliveira S.A. Participações foi fundada em 1922, em Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul.
A empresa tem registro na CVM desde 1988, mas os papéis têm uma liquidez baixíssima, chegando a ficar semanas sem ser negociados.
É dona das marcas de arroz Tio João, Meu Biju, No Ponto, SupraSoy entre outras. Seus produtos são exportados para mais de 40 países, sendo uma das maiores fornecedoras da rede varejista brasileira.
A Josapar tem sede em Pelotas, onde tem unidade industrial. Tem unidades industriais também em Itaqui (RS), Campo Largo (PR) e no bairro Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes (PE). Possui filiais de distribuição em diversas regiões do país, como Tatuí (SP), Rio de Janeiro, Belém, São Luís, Salvador,
Fortaleza, Belo Horizonte e Brasília .
Sua completa infraestrutura de silos em unidades de armazenagem e secagem estão localizadas nas cidades gaúchas de Pelotas, Itaqui, Santa Vitória e Dom Pedrito, garantindo mais qualidade às safras dos produtores.
(Fonte: LinkedIn - parte)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
Total de visualizações de página
13 de set. de 2020
Josapar
12 de set. de 2020
BAC - Banco America Central
Por meio dessa aquisição, o Bradesco vai financiar clientes de alta renda nos Estados Unidos. E pode encorpar suas ambições nas finanças digitais.
(Fonte: Valor - 10.05.2019)
VisasQ
Em 2002, aos 23 anos, Eiko Hashiba deixou o Goldman Sachs em Tóquio para dar à luz uma criança. Ter que parar para cuidar do bebê a fez se perguntar por que não havia maneiras mais flexíveis para as mulheres continuarem trabalhando no Japão, em vez de deixar o mercado de trabalho depois de
ter filhos.
Dez anos depois, essa pergunta ainda estava em sua mente quando ela co-fundou a VisasQ, que oferece serviços de consultoria semelhantes aos da McKinsey & Co. A diferença? Seus consultores não trabalham internamente: eles são consultores externos.
“Eu tive meu bebê no início da minha carreira e queria algum tipo de trabalho que pudesse continuar, não importa o quê”, disse Hashiba, CEO da VisasQ, em entrevista. A VisasQ é “um serviço que aumenta a capacidade de trabalho de uma pessoa”.
Eiko ingressou no Goldman Sachs após se formar na prestigiosa Universidade de Tóquio em 2001. Ela deixou o banco depois de apenas um ano para cuidar de seu bebê. Mais tarde, trabalhou na L’Oreal e na empresa japonesa de private equity Unison Capital antes de criar a VisasQ.
Pessoas de todos os setores se registram como consultores na VisasQ e oferecem sessões de consultoria para clientes em busca de sua experiência. A VisasQ tem mais de 110.000 consultores registrados, de acordo com Hashiba.
“Minha experiência como mãe trabalhadora me fez perceber que deveria haver indivíduos que gostariam de trabalhar como consultores independentes”, disse Hashiba.
Hashiba está entre um seleto grupo de mulheres CEOs de empresas japonesas. Apenas 11 das 2.076 empresas listadas que divulgaram as informações, ou menos de 1%, tinham uma mulher como CEO no ano fiscal de 2019, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
No início da história da empresa, Hashiba disse que os executivos de capital de risco questionavam se ela poderia ter sucesso no papel de CEO como mulher. Eles disseram que a taxa de sucesso era baixa, o que a inspirou a provar que estavam errados, lembrou Hashiba.
A VisasQ espera aproveitar o crescente número de aposentados no Japão à medida que busca aumentar o número de consultores registrados para milhões. Existem mais de 36 milhões de pessoas no país com 65 anos ou mais, de acordo com dados do governo.
Yukio Terakawa, chefe de divisão da Yanmar Holdings, disse que planeja continuar servindo como consultor da VisasQ depois que se aposentar. “Todos os anos que se passaram fazendo vários tipos de trabalho duro como ‘assalariado’ não foram à toa”, disse Terakawa. “Quero continuar usando minha experiência, pois será bom para minha vida após a aposentadoria.”
Daichi Mamada, que trabalha para a Mitsubishi Electric, usou o serviço de consultoria da VisasQ para obter inteligência em um nicho de mercado. “Foi uma experiência de alto valor. Pude obter muitas informações e conhecimentos ”, disse ele. “O serviço de consultoria me permitiu entrar em contato
direto com pessoas que não consigo alcançar sozinho.”
A empresa abriu o capital na Bolsa de Valores de Tóquio em março de 2020. Em seis meses as ações da VisasQ subiram 95%. O aumento empurrou o valor de mercado da empresa para cerca de US$
238 milhões e tornou Hashiba, que tem uma participação de 52%, multimilionária.
O investidor veterano Mitsushige Akino soou um alerta. Ele disse que é muito cedo para saber se deve investir na ação. “O negócio precisa de um pouco mais de tempo para que o modelo seja verificado”, disse Akino, diretor executivo sênior da Ichiyoshi Asset Management. “Não sabemos ainda se as empresas que usam o serviço realmente se beneficiarão com a consultoria fornecida. Por enquanto, as pessoas estão comprando as ações com um vago entendimento de que o farão.”
Hashiba disse que tenta não se preocupar com os movimentos dos preços das ações, preferindo se concentrar no desenvolvimento de longo prazo da empresa. “Estamos nos estágios iniciais do nosso crescimento”, disse ela. “Nosso sonho é que todos os que trabalham duro, mesmo aqueles que têm experiência, mas atualmente não trabalham em tempo integral, se inscrevam na VisasQ.”
(Fonte: Valor Investe - 11.09.2020)
11 de set. de 2020
Baumer
Em 1988 foi constituída a holding “Baumer S.A.”., que responde, desde então, pelo planejamento estratégico e controle financeiro das empresas.
A Baumer produz equipamentos médicos e hospitalares. Fabrica próteses, acessórios, e equipamentos para cirurgias e intervenções ortopédicas. Possui soluções para esterilização e controle de infecções e de resíduos, centro cirúrgico, ortopedia, odontologia, tratamento de feridas e vídeo-cirurgia.
Atende hospitais, clínicas, hemocentros, universidades, tanto do serviço público de saúde quanto do privado. Ainda fornece equipamentos para as indústrias farmacêutica, cosmética e alimentícia, além de institutos de pesquisa e laboratórios.
No Brasil, a Baumer atua de maneira coligada com a Comércio e Importação Erecta, com atuação nas áreas de ortopedia e hospitalar. Também atua de maneira coligada com a A.M. Internacional, importadora com sede no Chile.
9 de set. de 2020
Caterpillar
8 de set. de 2020
Petlove
Em 2005, o veterinário Márcio Waldman, criador da Petlove, decidiu fechar a clínica que mantinha no bairro paulistano do Bom Retiro para se dedicar exclusivamente ao seu site de produtos para pets, criado seis anos antes. “As vendas online ainda não tinham decolado. Mas sempre achei que o crescimento da clínica era muito baixo comparado ao potencial do e-commerce”, afirma.
Nos anos seguintes, o empreendedor comprovou o seu faro aguçado para os negócios, promovendo robusto crescimento das receitas.
Em fevereiro de 2019, a empresa deu um salto para brigar de vez com os cachorros grandes do setor ao receber um aporte, de valor não revelado, da Tarpon Investimentos, por meio de um fundo estruturado no modelo associativo. A gestora passa a ter uma fatia de 54% no negócio. Os 46% restantes estão divididos entre os fundos Monashees e Kaszek Ventures, e Waldman, que segue como CEO. A Tiger Global, que participou de três rodadas de investimento na companhia, entre 2011 e 2017, deixou a operação. “A Petlove é líder no ambiente digital e acreditamos que com nossa parceria tem
potencial para o primeiro no segmento como um todo”, diz Pedro Faria, sócio da Tarpon.
Com a nova injeção de recursos, a Petlove planeja acelerar estratégias que já estavam em andamento na empresa. A primeira delas é transformar o portal em uma grande plataforma que, além dos produtos, abrigaria uma ampla gama de serviços. Esse escopo inclui frentes como a conexão entre os clientes e uma rede de veterinários, ofertas de recursos tecnológicos para esses profissionais, produção de conteúdos e um programa de adoção de pets. O reforço de sua estrutura de logística também está no radar.
A companhia conta com dois centros de distribuição em Extrema (MG) e Recife (PE). Para 2019, outra prioridade foi aumentar o número de usuários ativos do programa de assinaturas, que permite ao cliente agendar entregas de produtos, em qualquer parte do Brasil, além de conceder descontos de até 10% nos produtos.
Em março de 2019, a empresa tinha 250 funcionários e aproximadamente R$ 290 milhões de faturamento anual. É a terceira maior empresa do mercado como um todo, atrás apenas da Cobasi e da Petz.
(Fonte: Moacir Drska - 01/03/19)
Expand
Criada em 1979, a importadora de vinhos Expand dedicou-se desde o início a vender vinhos de ótima procedência, entre os quais alguns dos rótulos mais preciosos do do mundo. Passou por suas adegas, garrafas de Romané-Conti 1985 ao preço de 8.800 dólares e de Château Pétrus, safra de 1982, por 5.400 dólares.
As oscilações do dólar fizeram a Expand entrasse no crescente - e bem menos sofisticado - mercado de vinhos nacionais.
No início de 2004, em parceria com a vinícola portuguesa Dão Sul e com o grupo pernambucano Raimundo da Fonte, a Expand investiu 8 milhões de reais no cultivo de 200 hectares de uvas no Vale do São Francisco.
Otávio Piva de Albuquerque, então presidente da Expand, se convenceu da necessidade de ter uma rede de segurança no começo de 1999, quando, de um dia para o outro, o dólar passou de 1,79 real para
2,16 reais. Isso impulsionou as vendas de marcas nacionais.
Considerando dados de maio de 2004, a Expand tinha 2.800 vinhos no catálogo.
(Fonte: revista Exame - 12.05.2004)
4 de set. de 2020
Rinso
3 de set. de 2020
Padtec (antiga Ideiasnet)
A Ideiasnet foi criada em 2000 para investir em novos negócios de tecnologia no auge da bolha da internet. Uma venture capital que investia em projetos de internet. Seus fundadores foram Carlos Mário de Almeida, nascido em 1958 e George Ellis, nascido em 1940. A Ideiasnet passou a ser uma holding que reúne companhias de tecnologia. Passou a ser negociada no mesmo ano na B3 com o ticker IDNT3.
No mesmo ano de 2000, o Lorentzen Empreendimentos entrou na companhia e uma década depois atingiu 14,2% de participação.
Em maio de 2008, então perto de seu auge, o grupo EBX de Eike Batista, adquiriu 7,9% de participação por 54 milhões de reais. Após anos a fio - e milhões de reais em investimentos - sem realizar a venda de nenhuma empresa, a entrada de dinheiro novo era inadiável. A decisão resultou no
afastamento dos fundadores que, juntos, passaram a ter menos de 7% da empresa.
George Ellis cedeu a presidência do conselho ao executivo Carlos Aguinaga e Carlos Mário de Almeida deixou a presidência executiva para Luis Reátegui.
Eike colocou seu irmão Lars Batista na empreitada. Nascido em 1972, Lars era um recém-chegado ao cenário de negócios brasileiro. Ele voltou a morar no país em 2008 após uma temporada de quase duas décadas nos Estados Unidos. Ele deixou a vice-presidência de desenvolvimento da eGames e voltou ao Brasil. Ao lado do irmão Eike Batista, então oitavo homem mais rico do mundo, passou a se ocupar de um novo foco de investimento do grupo EBX - tecnologia. Tornou-se frequentador assíduo
dos corredores de algumas das 16 empresas controladas pela Ideiasnet.
Em 2009, o EBX se tornou o segundo maior investidor da Ideiasnet, com 13,6% de participação.
Em junho de 2009, foi vendida a participação na companhia de pagamento online Braspag para o Grupo Silvio Santos por 6 milhões de reais. Em abril de 2010, três empresas de pequeno porte foram
devolvidas a seus fundadores.
O EBX aumentou ainda mais seu poder de influência em novembro de 2009, após uma oferta pública de ações, quando o grupo quase dobrou sua participação. A partir daquele momento as mudanças aceleraram e as atenções se voltaram para um intensa varredura de portfólio.
Em meados de 2010, o grupo Ideiasnet tinha em seu portfólio 16 empresas dos setores de
tecnologia, mídia e telecomunicações, das quais dez faturavam até 10 milhões de reais. Nessa época, para novos aportes, a Ideiasnet passou a prospectar apenas companhias com faturamento
entre 5 milhões e 40 milhões de reais.
Em meados de 2015, entrou em processo de desinvestimento. O único ativo restante foi a Padtec S.A, que teve suas ações de emissão incorporadas em 1º de junho de 2020 – data em que a PDTC3 passou a ser negociada, então no patamar de R$ 2. A ideiasnet mudou sua denominação para Padtec Holding (PDTC3)..
(Fonte: revista Exame - 05.10.2012 / Estadão-Investidor - 20.04.2021 partes))