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14 de out. de 2021

Banco Pontual / Digibanco

          Em outubro de 1993, o Banco Pontual assumiu o controle acionário do Digibanco, do Grupo Machline. A operação foi coordenada pelo Bradesco.
          Em meados de 1994, o Pontual, até então especializado no crédito às empresas, assim como outros bancos, passou a apostar no crescimento das operações de financiamento ao consumidor.
(Fonte: revista Exame - 22.06.1994 / 20.07.1994 - parte).

8 de out. de 2021

Rodoil

          A distribuidora regional de combustíveis Rodoil, foi fundada em Caxias do Sul, no Rio Grande
do Sul, por Roberto Tonietto e Idiomar Zanella.
          No início de outubro de 2018, depois da tentativa frustrada de comprar a Alesat, a holandesa Vitol adquire 50% da Rodoil. O acordo marcou a chegada da multinacional holandesa no mercado de distribuição brasileiro. A Rodoil tinha receita de cerca de R$ 5 bilhões considerando 2018 e tinha mais de 300 postos com sua marca e supria outros 1.400 postos nos três estados da região sul.
          Em 19 de dezembro de 2018, a Rodoil anuncia a compra da distribuidora Megapetro, que tem sede no Rio Grande do Sul. Essa aquisição adicionou 100 novos postos de combustíveis à Rodoil e fez 
o faturamento anual da empresa subir para R$ 5,7 bilhões.
          No início de setembro de 2021, a Vitol anunciou a sua saída do capital da Rodoil. A multinacional fechou um acordo para venda de sua fatia de metade das ações na empresa para os sócios fundadores Tonietto e Zanella.
          Em 8 de outubro de 2021, a Rodoil anunciou a compra da Tower Brasil Petróleo. O valor do negócio não foi informado pelas empresas. Com isso, a empresa passa a atuar em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Com a expansão rumo ao Sudeste e Centro-Oeste, a Rodoil projeta um faturamento de R$ 7 bilhões para 2022. Para este ano, a previsão é obter uma receita de até R$ 5,5bilhões. Com sede em São Paulo e faturamento de aproximadamente R$ 1 bilhão em 2021, a Tower 
Petróleo opera em dez bases.
          A Rodoil pretende fechar o ano de 2021 com 500 postos sob a marca própria e atender mais de 1.500 postos de bandeira branca no Sul.
          Com a expansão rumo ao Sudeste e Centro-Oeste, a Rodoil projeta um faturamento de R$ 7 bilhões para 2022.
(Fonte: jornal Valor - 20.03.2018 / 02.10.2018 / 19.12.2018 / Amanhã - 07.10.2021 - partes)

5 de out. de 2021

Alvoar (Betânia Lácteos / Embaré)

Betânia          
          A laticínios Betânia tem o empresário Bruno Girão como acionista majoritário da Betânia Lácteos, que tem sede no Ceará.
          A Betânia foi recomprada da Parmalat no ano 2000.
          Em 2017, a empresa de private equity americana Arlon, comprou uma fatia societária de 20% na Betânia.
          A Betânia capta 1,1 mil litros de leite por dia de centenas de pequenos produtores regionais, em 130 cidades nordestinas, de acordo com informações que constam em seu site. Pelo dado, é possível estimar que a captação anual da empresa está em cerca de 400 milhões de litros de leite.
          Com cinco fábricas no Nordeste e 12 centros de distribuição, a Betânia é líder na categoria longa-vida (UHT) e iogurte na região. Em outubro de 2021, a empresa iniciou as operações da sua primeira fábrica de leite em pó, localizada em Morada Nova, no Ceará.

Embaré
          A Embaré é dona da marca Camponesa e tem sede em Minas Gerais. É controlada pelas famílias Antunes e Schimdt. Tem sede em Lagoa da Prata e possui, ainda, fábricas em Santo Antônio do Monte e Patrocínio, também em Minas Gerais, 
          A empresa foi criada em 1969, a partir da união das empresas Laticínios Lagoa da Prata e Produtos Alimentícios Embaré. 
          A Embaré é a quinta maior marca em leite em pó, com 4% de participação de mercado, de acordo com a Euromonitor. À frente da empresa nesta categoria estão a Nestlé (43%), a francesa Lactalis (26,3%), a Laticínios Bela Vista, (11,2%) e a Italac (4,5%).
          Os produtos lácteos com o rótulo Camponesa representam 95% da receita da companhia mineira, e o restante corresponde a vendas de caramelos com marca Embaré.
          Com sede em Lagoa da Prata, a Embaré possui, ainda, fábricas em Santo Antônio do Monte e Patrocínio, também em Minas Gerais. 
          A Embaré tem capacidade de processamento de 2,8 milhões de litros de leite por dia. Para ampliar a produção de leite em pó, a companhia arrendou uma fábrica da Quatrelati, em Patrocínio.
          Em 2020, a companhia faturou R$ 1,65 bilhão

Alvoar (Betânia/Embaré)
          A Alvoar Lácteos é resultado da fusão entre a cearense Betânia Lácteos e a mineira Embaré Indústrias Alimentícias, Foi no início de outubro de 2021 que Betânia e a Embaré se uniram e criaram uma gigante do leite. A fusão das operações tinha o objetivo de ganhar fôlego para uma expansão nacional no segmento de produtos lácteos.
          A união resultaria em uma companhia com faturamento de mais de R$ 3 bilhões por ano, que vai disputar o segundo lugar no ranking das maiores empresas do país em captação de leite com a suíça Nestlé. A liderança entre as companhias com números conhecidos é da Laticínios Bela Vista, dona da Piracanjuba.
          A Alvoar Lácteos é propriedade da família Girão, fundadora da Betânia Lácteos; pela família Antunes, fundadora da Embaré; e pelo fundo de private equity Arlon Latam. A fusão foi concluída em outubro de 2021. Cada sócio detém cerca de um terço do capital da empresa. A empresa já nasceu como o quinto maior laticínio do país, atrás de Nestlé, Lactalis, Italac e Laticínios Bela Vista (dona da Piracanjuba), segundo estimativas do mercado. Bruno Machado Girão é o presidente da Alvoar Lácteos.
          O Grupo Alvoar já tem um conselho de administração com sete membros — dois da família Antunes, dois da família Girão, dois da Arlon e um membro independente, que é o diretor-presidente da Mantiqueira Brasil, Márcio Utsch. Os relatórios financeiros foram auditados por cinco anos.
          Juntas, Betânia e Embaré processaram pouco mais de 1 bilhão de litros de leite em 2020. A companhia resultante da fusão deverá acirrar a disputa com Nestlé, que está segundo lugar no ranking após encolher entre 2019 e 2020.
          Com fortes presenças regionais, Betânia e Embaré devem manter suas marcas.
          Para suportar o aumento das vendas, a Alvoar Lácteos abrirá quatro centros de distribuição no Nordeste, com investimento de R$ 100 milhões. O objetivo é ampliar a capilaridade da marca Betânia no Nordeste e manter a liderança da marca Camponesa no Sudeste.
          A companhia pretende investir este ano cerca de R$ 100 milhões na construção de quatro centros de distribuição e na ampliação da capacidade de produção.
          A Alvoar também pretende entrar em segmentos como o de queijos. A empresa investiu R$ 25 milhões na linha de queijos da marca Camponesa (produzidos na fábrica de Lagoa da Prata, em Minas Gerais)
          A empresa contratou a consultora Ana Couto Branding para avaliar a estratégia de lançamento de produtos e posicionamento da marca. A Alvoar é proprietária das marcas Betânia, Bat Gut, Betânia Kids, YoBem, Embaré e Camponesa. A empresa lançou uma linha de lácteos com mais proteína sob a marca YoBem no Nordeste.
          A Alvoar possui nove fábricas em Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Sergipe e Bahia, e 13 centros de distribuição, com 4.000 funcionários. A capacidade de processamento é de 4,8 milhões de litros de leite por dia.
          Em 2022, a Alvoar Lácteos teve receita líquida de R$ 4,3 bilhões. 
(Fonte: Guialat / Jornal Valor - 05.10.2021 / 26.02.2023 - partes)

4 de out. de 2021

Alife-Nino

          A empresa de bares e restaurantes Alife-Nino possui uma rede de 21 bares, entre eles, o Tatu Bola, Boa Praça e Eu Tu Eles, nove restaurantes, como o Nino Cucina, e uma cozinha delivery.
          No início de outubro de 2021 a Alife-Ninno anuncia que o fundo de private equity (que compra participações em empresas) da XP Investments está fazendo um aporte de R$ 100 milhões na empresa.
          Com o investimento, a companhia pretende fazer expansão de suas marcas fora de São Paulo e iniciar um movimento de consolidação desse setor pós-pandemia.
(Fonte: Valor Investe - 04.10.2021)

1 de out. de 2021

BR Spices

          A BR Spices (spices significa especiarias, em português) foi fundada em 2015 pelo paulistano Gabriel Gustavo Daniel, na cidade de Jandira, a 240 quilômetros da capital paulista, onde possui sua fábrica própria.
          Daniel usou sua experiência em publicidade e gastronomia para explorar a demanda do mercado por produtos de maior valor agregado no segmento de temperos. A BR Spices tem um portfólio com mais de 70 produtos.
          Em 30 de setembro de 2021, uma semana após anunciar a compra da Hemmer, a Kraft Heinz - dona das marcas Heinz e Quero - anunciou que faria um investimento na BR Spices para se tornar a acionista majoritária da marca brasileira de especiarias de alto padrão.
          A transação deveria ser concluída no quarto trimestre de 2021. Após o fechamento do negócio, a BR Spices passaria a operar de forma independente e o fundador Gabriel Daniel ficaria à frente da empresa.
          “Uma das principais agendas de crescimento da Kraft Heinz está focada na plataforma de elevação de sabor e a categoria de temperos é a chave nesta estratégia”, diz a empresa.
(Fonte: jornal Valor - 01.10.2021)

27 de set. de 2021

Morganti (Concessionária Mercedes-Benz)

          A Morganti, concessionária de automóveis importados Mercedes, foi criada em 1970 e se tornou a mais conhecida concessionária de automóveis importados Mercedes em São Paulo.
          Em 1992, a concessionária foi comprada pela família alagoana Peixoto Ferreira.
          Em julho de 1995, porém, a Morganti, que teve faturamento de 25 milhões de dólares em 1994, foi 
descredenciada pela Mercedes-Benz sob a acusação de ruptura de cláusulas contratuais.
          Com o arrocho ao crédito e o aumento da alíquota de importação de automóveis, em março de 1995, a revenda passou a apresentar problemas de fluxo de caixa para retirar os automóveis encomendados. Houve também atrasos na entrega dos carros a clientes da concessionária.
          "Já tínhamos conseguido um empréstimo de 3 milhões de dólares quando fomos comunicados do 
descredenciamento", disse Dalmo Peixoto, um dos sócios da Morganti.
(Fonte: revista Exame - 16.08.1995)

Stella Barros

          A a agência de turismo paulista da Vovó Stella Barros foi a primeira a criar pacotes para crianças 
desacompanhadas para a Disney, em 1957.
          Em 1984, a Stella Barros contratou Tia Augusta e Tio Fortunato. O casal foi especialmente contratado para cuidar dos roteiros e pacotes para o parque da Disney. Na nova situação, puderam padronizar o atendimento. Criaram cursos de aprimoramento e treinamento de guias, que deveriam seguir um manual.
          Stella Barros, Augusta e Fortunato faziam a ponte entre o exterior desconhecido dos brasileiros e a fascinação de conhecer o maravilhoso mundo de Walt Disney. Não é à toa que usaram os epítetos, vovó, tia e tio.
          Em 1992, Tia Augusta e Tio Fortunato saíram da Stella Barros e se ligaram à operadora de turismo Turávia, de onde surgiu a Tia Augusta Turismo. A nova agência ampliou os pacotes, além de 
viagens à Disney.
          Em 1994, mesmo como uma das maiores operadoras Disney do Brasil, a Stella Barros tinha boa parte de seu faturamento de 50 milhões de dólares que não tinha nada a ver com Mickey Mouse. Tratava-se da promoção de viagens de incentivo, que respondiam por 25% da receitas da empresa. As viagens eram oferecidas como prêmios para funcionários ou clientes. A carteira de clientes da Stella Barros incluía empresas como Philips, Nestlé e Xerox do Brasil. A General Motors, por exemplo, levou mais de 700 representantes de concessionárias para São Francisco, durante a Copa do Mundo.
          Stella Barros morreu em 2004, um ano depois da falência de sua empresa.
(Fonte: revista Exame - 16.08.1995 / jornal O Estado de S.Paulo - 05.12.2012)

Avery Dennison

          A norte-americana Avery Dennison é um dos maiores fornecedores mundiais de etiquetas autoadesivas e etiquetas com identificação por radiofrequência (RFID). As etiquetas autoadesivas são utilizadas principalmente nas indústrias de alimentos, cosméticos, higiene pessoal e limpeza. A multinacional tem sede em Glendale, Califórnia.
          Em setembro de 2021, a empresa divulga que está investindo cerca de US $ 150 milhões para expandir a capacidade de produção no Brasil. A baixa ociosidade e a velocidade de crescimento desses mercados justificam o investimento, disse Ronaldo Mello, vice-presidente e gerente geral para a 
América Latina. Com o investimento, a Avery terá uma área total de quase 25 mil metros quadrados em Vinhedo, capaz de absorver futuras expansões.
          Os recursos estão sendo direcionados para a construção de uma fábrica de RFID na planta da empresa em Vinhedo, São Paulo, possibilitando a produção nacional de até 90% da demanda por chips da operação local, e para a instalação de um novo self -Laminador adesivo. O equipamento traz ao país tecnologia de ponta para a produção de etiquetas e adesivos recicláveis ​​e aumenta em 30% a capacidade de produção. A operação está prevista para começar no final de 2022.
          Na América Latina, a empresa também possui fábricas no México e na Argentina. A empresa também atua na América do Norte, Europa e Ásia. Em 2020, teve vendas globais de US$ 7 bilhões. Possui cerca de 1.000 funcionários na América Latina, 500 dos quais no Brasil. Em todo o mundo, 
existem cerca de 30.000 funcionários em mais de 50 países.
(Fonte: jornal Valor - 26.09.2021)


Arauco / Masisa

          A Arauco do Brasil tem como atividade principal a fabricação de painéis de madeira de MDF e de MDP. O grupo florestal chileno Arauco, divisão florestal da Empresas Copec possui seis empresas no Brasil com atividades química, industrial e florestais, além de participação societária em outras duas empresas.
          Por volta de 2019, a Arauco comprou a produtora de painéis de madeira Masisa do Brasil, cujo negócio foi aprovado sem restrições pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
          A transação, avaliada em 102,8 milhões de dólares, prevê a aquisição pelo grupo Arauco de fábricas da Masisa localizadas em Ponta Grossa, no Paraná, e Montenegro, no Rio Grande do sul. A Masisa do Brasil, do grupo Masisa, atua na produção de painéis de madeira, dentre eles MDF e MDP. Além do Brasil, o grupo chileno tem unidades fabris no México, Chile, Argentina e Venezuela e florestas no Chile, Argentina e Venezuela.
          A expansão da Arauco no Brasil, também uma das maiores produtores de celulose do mundo, ocorreu após o fracasso de suas negociações com a J&F Investimentos pela Eldorado Brasil. Com a aquisição da Masisa no Brasil, a Arauco poderá se consolidar como o segundo maior produtor mundial de painéis.
          Em 22 de junho de 2022, a Arauco assinou um acordo com o governo de Mato Grosso do Sul para a construção de uma megafábrica de celulose no estado. Com investimentos de R$ 3 bilhões, a nova unidade ficará localizada em Inocência, a 337 quilômetros de Campo Grande. A futura fábrica terá capacidade de 2,5 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano e deverá entrar em operação em 2028.
          Após a assinatura do acordo, em cerimônia com a presença do presidente da Arauco, Matias Domeyko Cassel, e do governador Reinaldo Azambuja Silva, a empresa buscará a licença ambiental, condição para que o investimento seja executado. “Há processos judiciais a cumprir.  Este é o início de uma jornada”, disse Carlos Altimiras, CEO da Arauco no Brasil. Além das licenças ambientais e da confirmação do investimento pela diretoria, a execução do projeto conta com a disponibilidade de madeira para produção de celulose. O projeto requer cerca de 380.000 hectares de área bruta para ser desenvolvido. A Arauco já possui 60 mil hectares, dos quais 40 mil são plantados com eucalipto, e tem várias frentes de negociação abertas para garantir madeira suficiente para iniciar as operações em 2028.           Com distância média de 150 quilômetros entre a usina e as florestas, a unidade será a mais competitiva do grupo chileno. Instalado na margem esquerda do rio Sucuriú, terá acesso rápido aos canais de distribuição de celulose, incluindo a rodovia MS 377, o rio Paraná (a 100 quilômetros) e a malha ferroviária (a 47 quilômetros).
          A estrutura logística foi fundamental na escolha do local, disse Mario José de Souza Neto, chefe de desenvolvimento e novos negócios da Arauco no Brasil. “Estamos avaliando as alternativas para ver quais são as mais viáveis”, disse.
          A implantação do projeto Sucuriú marcará a chegada do grupo chileno à indústria de celulose no Brasil – a Arauco já estava presente no país com operações florestais e quatro fábricas de painéis de madeira. Além disso, aumentará em cerca de 50% sua capacidade de produção da matéria-prima, de 5,2 milhões de toneladas por ano, incluindo a expansão em andamento no Chile, do projeto Mapa, para 7,7 milhões de toneladas por ano. O grupo possui fábricas de fibra no Chile, Argentina e Uruguai, onde é sócio da Stora Enso na joint venture Montes del Plata.
          Durante a construção, o projeto Sucuriú empregará mais de 12 mil trabalhadores, beneficiando cerca de 20 mil famílias da região, segundo o grupo chileno. Em operação, a unidade vai empregar 2.350 pessoas, sendo 550 na planta, entre empregos diretos e indiretos, e 1.800 na silvicultura.
          Em 20 de dezembro de 2023, a Klabin informa que acertou a compra dos ativos florestais da Arauco, concentrados sobretudo no Paraná, por US$ 1,16 bilhão, equivalente a R$ 5,8 bilhões ao câmbio do dia. A aquisição engloba 150 mil hectares totais, dos quais 85 mil hectares de plantio de pinus e eucalipto, e 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé.
         Em setembro de 20204, a Arauco terminou a revisão do projeto da sua primeira fábrica de celulose no Brasil e aumentou em 40% a capacidade de produção da futura planta, de 2,5 milhões de toneladas para 3,5 milhões de toneladas por ano de fibra branqueada de eucalipto. Com essa escala, a fábrica em Inocência (MS), será a maior do mundo e demandará investimentos de pelo menos US$ 4,6 bilhões.
          O investimento, o maior da história da empresa, foi aprovado em 24 de setembro de 2024 pelo conselho de administração. Considerando números atuais, o grupo pode produzir 5,2 milhões de toneladas de celulose por ano em fábricas no Chile, Argentina e Uruguai, onde opera uma joint venture com a Stora Enso (Montes del Plata). A unidade brasileira será equivalente em volume a toda a celulose produzida pela empresa no Chile.
(Fonte: jornal Valor - 23.06.2022 / 21.12.2023 / 25.09.2024 - partes)