Em novembro de 1997, a Companhia Paulista de Força e Luz, CPFL, criada em 1912 com a fusão de pequenas empresas de energia do interior do estado de São Paulo, foi privatizada quando era controlada pela estatal estadual Cesp. Com parte do financiamento efetuada pelo banco americano NationsBank, o consórcio vencedor era formado pelos grupos Bradesco, Votorantim e Camargo Corrêa, mais Previ e Bonaire, donos da holding VBC energia. Muitos anos depois Votorantim e Bradesco deixaram a empresa.
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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30 de out. de 2021
VBC
Em novembro de 1997, a Companhia Paulista de Força e Luz, CPFL, criada em 1912 com a fusão de pequenas empresas de energia do interior do estado de São Paulo, foi privatizada quando era controlada pela estatal estadual Cesp. Com parte do financiamento efetuada pelo banco americano NationsBank, o consórcio vencedor era formado pelos grupos Bradesco, Votorantim e Camargo Corrêa, mais Previ e Bonaire, donos da holding VBC energia. Muitos anos depois Votorantim e Bradesco deixaram a empresa.
Touring Club
No meio de um processo de reestruturação, com corte de pessoal, fechamento de lojas e terceirização de atividades, o Touring enviou carte circular solicitando a cada um deles uma ajuda de 25 reais para o pagamento do 13º salário de seus funcionários. A ideia era compensar o empréstimo em despesas com serviços e produtos do Touring, a partir de março de 1997.
(Fonte: revista Exame - 01.01.1997)
21 de out. de 2021
Ontex
Em 2017, o grupo belga Ontex comprou as marcas de fraldas Pompom e Turma da Mônica, que estavam nas mãos da então Hypermarcas, agora Hypera, por R$ 1 bilhão.
Em 2021, a Ontex avançou nos investimentos em marketing. Em fevereiro, o grupo assinou contrato de licenciamento de 10 anos com a Maurício de Sousa Produções, para utilizar a marca Turma da Mônica Baby em fraldas e toalhas umedecidas. O contrato anterior da Turma da Mônica era com a
Huggies, propriedade da Kimberly-Clark.
Em outubro de 2021, a Ontex avança nas negociações de colocação da operação no Brasil à venda. O grupo belga contratou o Bank of America para vender sua operação no Brasil, dizem fontes. A transação vem ocorrendo nos últimos meses e em outubro entra em sua segunda fase. Entre os interessados, a Ontex recebeu uma proposta da japonesa Daio Papers - e também da belga Drylock.
A empresa tem um EBITDA deprimido, o que tem causado alguns transtornos - a aquisição da operação das mãos da então Hypermarcas (agora Hypera), virou motivo de arbitragem e, recentemente, a Ontex venceu a batalha. As empresas não revelaram o motivo da arbitragem. Na decisão de setembro de 2021, a Hypera teve que pagar à Ontex R $ 500 milhões, uma mordida de 38% de seu último lucro
anual.
A Ontex também possui as marcas de fraldas infantis Pompom, Cremer e Sapeka, além de linhas de xampus, condicionadores, pomadas e talco para bebês. Possui também a BigFral, linha de fraldas para adultos.
O negócio é complementar para a Daio, que transformou a fabricante de cuidados pessoais Santher em sua subsidiária brasileira, e para a Drylock, que também possui marcas próprias para crianças e adultos, como Bummies, Baby Willy e Maturi Care, e fabricação para terceiros.
(Fonte: jornal Valor - 20.10.2021)
19 de out. de 2021
Neoway
A Neoway é uma das maiores empresas de análise e inteligência artificial para negócios da América Latina, oferecendo serviços que geram produtividade e precisão na tomada de decisão em vendas e marketing, crédito, prevenção a fraudes, compliance e inteligência jurídica. Os trabalhos são feitos em aproximadamente 20 grandes setores, incluindo financeiro, automotivo e transporte, bens de consumo, cobrança e recuperação, construção civil, óleo e gás, saúde e tecnologia.
Segundo a compradora, a aquisição da Neoway está em linha com a estratégia da B3 de desenvolver produtos de dados e analytics para os mercados financeiro e de capitais, bem como de crédito e varejo, atendendo tanto clientes financeiros quanto clientes de outros mercados.
“A aquisição trará capabilities de ciência de dados e analíticas complementares às da B3, contribuindo para aumentar a capilaridade de produtos de dados existentes e time-to-market de lançamentos futuros, além do fortalecimento da engenharia e modelagem de dados via capital intelectual e uma plataforma bem estabelecida. A gestão da Neoway acontecerá com grande independência para preservar sua flexibilidade e forte cultura de inovação”, informou, em nota.
A Neoway possui mais de 450 funcionários em três escritórios (além de Florianópolis, está presente em São Paulo e Brasília), mais de 500 clientes, e tem receita líquida projetada de R$ 190 milhões para 2022.
(Fonte: jornal Valor - 19.09.2018 / Agência Estado - RN - 19.10.2021 - partes)
Greenvana
O empresário carioca Marcos Wettreich, nascido em 1964, aproveitou uma brecha pouco explorada na web brasileira e abriu, em 2010, o portal Greernvana, que mistura conteúdo e venda de produtos ecologicamente sustentáveis, de carregadores de celular movidos a energia solar a cumbucas de bambu.
Em 2011, uma fatia minoritária do Greenvana foi vendida ao banco Santander.
(Fonte: revista Exame - 05.10.2011)
18 de out. de 2021
Webmotors
A Webmotors foi fundada por Sylvio de Barros, em 1999, primeiro classificado de carros da
internet brasileira.
Em 2002, Barros vendeu o site para o banco ABN Amro e permaneceu no comando da empresa por
um ano e meio.
Em 2007, Sylvio Barros fundos o iCarros em parceria com o Itaú e ficou como presidente da
empresa, competidora direta do Webmotors.
(Fonte: revista Exame - 05.10.2011)
Odeon
A casa noturno Odeon, instalada em um casarão (dos barões do café) da Avenida Paulista, tombado pelo Patrimônio Histórico, inaugurou sua happy hour em meados de junho de 1994 com uma proposta diferente. O bar, decorado com material proveniente de uma farmácia dos anos 1940, começava a funcionar já às 17h30 e esticava a happy hour até as 23 horas, oferecendo, além dos salgadinhos habituais, uma mesa de queijos, pães e jamón, mais frutas e uma reconfortante sopa do dia.
O terceiro drinque ficava por conta do Odeon, cujo endereço era na Avenida Paulista, 1919. Por incrível que pareça, o estacionamento era fácil no local.
(Fonte: revista Exame - 22.06.1994)
16 de out. de 2021
Enplanta
Em 1972, o empresário paulista Henrique Falzoni fundou a construtora JHS com dois amigos. Seis anos depois, portanto em 1978, deixava a empresa para montar a Enplanta.
Falzoni adota o que poderia ser resumido na seguinte frase: "Por trás de um mico pode haver um
bom negócio. É só garimpar".
Seu empreendimento de maior sucesso até então era o Shopping Penha, erguido num bairro popular da Zona Leste de São Paulo. Ali, empresas do porte da Brascan, por exemplo, sondaram o terreno e caíram fora. Falzoni confessou que também vacilou, mas numa reanálise, foi em frente. O shopping foi inaugurado em 1992.
Por volta de 1993, comprou 30% do CenterShop, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O empreendimento pertencia integralmente à Norcenco, dos empresários Júlio Neves e Mário Pimenta Camargo. Construído no início da década de 1980, ao lado do Paço Municipal de São Bernardo, o CenterShop desfruta uma localização privilegiada. Com a saída do supermercado Jumbo Eletro, que lhe servia de âncora, entrou em decadência. Falzoni conseguiu que o Unibanco entrasse como sócio, com 18 milhões de dólares e ficou com 30% do shopping. E a Enplanta partiu para a reforma e ampliação do Centershop.
Em meados de 1994, Falzoni entrou em uma nova maratona. Investiu 30 milhões de dólares para concluir um shopping iniciado 20 anos antes no centro de Brasília, pela construtora EJB, da família Baracat.
Considerando números de 1994, a empresa fatura 28 milhões de dólares por ano.
(Fonte: revista Exame - 22.06.1994)
Tectoy
Apenas em outubro de 2000, com o fim do processo, conseguiu iniciar a retomada gradual de seu faturamento. Foi também nessa época que reposicionou-se como companhia de entretenimento. A mudança veio acompanhada de novas linhas de produtos, como aparelhos de videokê e DVDs.
Em 2005, criou um estúdio de desenvolvimento de jogos, Tectoy Digital, focado em plataformas móveis.
Depois de anos afundada em dívidas e sem relevância no mercado, a Tectoy começou a dar os primeiros passos para a recuperação. Pouco depois de meados de 2008, a companhia inaugurou sua nova fábrica, com 1400 metros quadrados, em Manaus.
Na unidade, passou-se a fabricar aparelhos de DVD, então responsáveis por 70% do faturamento da Tectoy, e os videogames Master System e Mega Drive, sucessos nas décadas de 1980 e 1990 que retornaram à linha de produtos da empresa. A ideia da Tectoy era vender produtos à classe C. Com essa intenção, os consoles foram remodelados e passaram a contar com dezenas de jogos (entre eles o do bonequinho Sonic).
(Fonte: Wikipédia / revista Exame - 22.06.1994 / 27.08.2008 - partes)