A Edge Group é uma estatal de tecnologia avançada do setor de defesa, dos Emirados Árabes. Criada em 2019, a
Em setembro do ano passado, a Edge comprou pouco menos de metade do capital da brasileira Siatt (Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico). Quatro meses depois, a empresa brasileira do setor de defesa anunciou investimentos de R$ 3 bilhões para a montagem de uma fábrica de 7 mil metros quadrados, em São José dos Campos (SP), para a produção de armamentos de alta complexidade. A Edge firmou acordo com a Marinha brasileira para produzir mísseis antinavio de longo alcance. A partir dessa parceria e da compra da Siatt, a ideia do grupo árabe é competir com os franceses, que produzem mísseis com alcance de 200 quilômetros. O governo dos Emirados Árabes já encomendou US$ 350 milhões em mísseis, que devem ficar prontos a partir de 2026.
O Edge Group assinou, em 30 de abril de 2024, contrato de compra de 51% do capital da Condor, empresa sediada no Rio de Janeiro e fundada por Carlos Erane de Aguiar. Presente em mais de 85 países, a Condor é a principal produtora mundial de gás lacrimogêneo e líder em outros produtos não letais militares, de defesa civil e segurança pública. A Condor é também a empresa com maior portfólio mundial de NTL, sigla em inglês para tecnologias não letais, com mais de 160 produtos como munições de borracha, granadas de fumaça sprays e câmeras corporais com reconhecimento facial.
As empresas não divulgaram as cifras financeiras da operação. Com a aquisição da Condor, a Edge, que vem ampliando sua presença no Brasil, pretende se tornar líder global no segmento de
segurança e defesa e entrar em novos mercados, especialmente nos Estados Unidos.
Esta é a segunda empresa brasileira comprada pela Edge, que tem mantido conversas com outras três companhias no país. A intenção da estatal árabe é transformar o Brasil em um polo de exportação de armamentos.
A Condor fez um trabalho muito bom, mas tem a desvantagem de ter outras regiões muito distantes”, disse Hamad Al Marar, diretor geral e CEO do Grupo Edge, em entrevista ao Estadão. Ele cita o Oriente Médio e a África como mercados cuja logística é desfavorável à Condor. A parceria com a Edge, diz o executivo, seria uma maneira de fazer a empresa alcançar novos mercados. “Entendemos que essa parceria com o grupo Edge vai impulsionar as duas empresas a expandir a participação de mercado em diferentes segmentos de NLT, e entrar em novos mercados estrategicamente importantes, como os Estados Unidos”, diz Carlos Erane de Aguiar.
Segundo Aguiar, a Condor não deixará de ser uma empresa estratégica de defesa nacional, pois vai manter a governança brasileira. O executivo seguirá como presidente da Condor. “Isso, por si só, não se configura como uma compra tradicional. Entendemos que essa parceria marca uma busca conjunta por inovação contínua e novos mercados na América Latina, nos EUA e em outras partes do
mundo”, diz Aguiar.
A Edge tem ampliado os investimentos no Brasil, que quer usar de base para a expansão de sua participação na América Latina. Atualmente, o Brasil investe cerca de 1,2% do PIB em defesa – número considerado baixo por especialistas da área.No início, a Edge tinha 25 empresas. Hoje, tem 42. Nos
últimos 12 meses, o grupo adquiriu 13 empresas fora dos Emirados.
O Brasil é considerado um parceiro estratégico no setor de defesa dos Emirados Árabes, que vê no País o potencial de adquirir empresascom tecnologia e operação avançada. l Indústria de defesa
O mercado de armas não letais, que movimentou US$ 6 bilhões em 2023, é considerado por ele como “bastante promissor”. Desde sua criação, a Edge aumentou suas exportações em 300% e alcançou US$ 5 bilhões em negócios e presença em 30 países, figurando entre as 25 maiores empresas do setor. A meta da estatal árabe é ficar entre as cinco primeiras desse ranking. “Ao longo dos anos, o Brasil estabeleceu uma indústria de alta tecnologia muito boa.
(Fonte: Estadão - 01.05.2024)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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1 de mai. de 2024
Edge Group / Condor
29 de abr. de 2024
Cerveja Santista
Atualmente (abril de 2024), o município conta com cinco cervejarias e uma produção que ultrapassa os 70 mil litros/mês. A prefeitura lançou a Rota da Cerveja Artesanal de Santos, que permite aos participantes conhecer todas as empresas locais e degustar algumas criações.
Com grande potencial de crescimento, as cervejarias santistas são recentes. Com produtos de qualidade, elas vêm ganhando cada vez mais espaço na preferência do consumidor. Mas, a relação de Santos com a cerveja é antiga, sendo o Porto o grande responsável, por receber grande parte das cervejas que vinham importadas para o País, desde a chegada da família real portuguesa, em 1808.
Antes de seguirem para outras regiões, matavam a vontade de muitos santistas, que logo viraram fãs da novidade. De lá pra cá, virou a bebida mais consumida no país e, nos últimos anos, Santos vem resgatando esta história com suas novas fábricas artesanais.
E ao falar das marcas locais, é impossível não citar a Cervejaria Santista. O proprietário Victor Marsaioli Doneux faz questão de deixar claro que é santista de coração, nascimento e torcida, daí vem o nome da empresa. “Nosso diferencial é fazer cervejas bem elaboradas, com estilos que não são tão comuns por aqui. Trazer novidades sempre, mas sem perder o estilo original da cerveja catalogada”.
A empresa foi fundada em 2021 com o desejo de resgatar a cultura e a história de Santos, entregando um pouco desse legado a cada gole de seus produtos. Uma das missões propostas no empreendimento é contar a história da Cidade através de rótulos clássicos, modernos e experimentais de cervejas com qualidade, consistência, criatividade e respeito à cultura local.
Hoje (abril de 2024), a cervejaria produz cerca de 12 mil litros/mês e conta com três funcionários. Entre eles, os irmãos Bartolomeu de França Filho e José Francisco da Silva França, de 52 e 51 anos, respectivamente. Bartolomeu é cozinheiro industrial e conta que está apaixonado pelo ramo cervejeiro. “É algo completamente novo, um caminho que me deram a oportunidade de seguir e já me apaixonei completamente”.
José, o irmão mais novo, também está empolgado. “Muito feliz com a oportunidade. Estou aprendendo todo o processo de produção, desde a feitura da cerveja até a limpeza e esterilização”.
28 de abr. de 2024
Cerveja Estiva (Estiva Cervejaria)
O porto de Santos, por onde passam produtos importados se torna também porta de saída da bebida brasileira e, porque não dizer, santista. Entre as cervejas que passam pelo porto, há uma que, em seu nome, homenageia o Porto e seus trabalhadores.
Trata-se da Estiva Cervejaria, que nasceu em 2016 para experimentar alquimias e inovar sabores e experiências. Em 2020, inaugurou seu Brewpub (estabelecimentos onde a cerveja é feita e consumida no mesmo local) no primeiro Food Market da região (Praia Palace Food Market), com dois ambientes e deck ao ar livre (pet friendly).
O proprietário da empresa e cervejeiro da marca Ricardo Pereira Veloso, a.o Cadu, conta que o nome surgiu justamente para homenagear o Porto de Santos e os trabalhadores da categoria portuária (lembrando que grande parte dos trabalhadores são estivadores)
Engenheiro de formação e oriundo da indústria, Cadu conta que tudo começou com a paixão pela fabricação caseira. “Em 2010 teve início como diversão, mas vieram os cursos, o aprendizado e a paixão pessoal virou profissão. A nossa intenção é trazer uma cerveja viva, in natura, que traga as características originais, sem química ou adição de qualquer composto e com variedade o suficiente para agradar todos os gostos”.
A cervejaria conta com 20 torneiras de variados estilos em sistema de autoatendimento, bastando o consumidor usar o cartão recarregável da empresa. Para o cliente José Pedro Estrella, essa comodidade é um diferencial. “Dá liberdade de o cliente escolher o que quer, conhecer novos estilos, isso para mim é um diferencial. Mas o sabor é o principal, conheço a cervejaria desde o início e penso
que eles atingiram um padrão de excelência”.
Considerando abril de 2024 como base, a cervejaria gera 12 empregos diretos e mais de 30 indiretos, com uma produção mensal de 15 mil litros.
A sede da empresa é na Avenida Ana Costa, 410 – Gonzaga, em Santos)
(Fonte: Rota da Cerveja Artesanal - Turismo Santos - Abril/2024)
23 de abr. de 2024
Oldsmobile
22 de abr. de 2024
Grupo Monteiro Aranha
Em 1940, durante o Estado Novo, Getúlio Vargas incentivou os primos Wolf Klabin e Horácio Lafer a empreender na fabricação de bobinas de papel jornal que até então o país importava. Getúlio insistiu que 20% do capital da Klabin S.A fosse para o grupo Monteiro Aranha.
Durante o governo de Juscelino Kubitschek, em 1951, o grupo Monteiro Aranha investiu para produzir veículos Kombi. Cinco anos depois foi criada a Volkswagen do Brasil.
Em 1969, após o falecimento do sócio Carvalho e Silva, Olavo Aranha Júnior se casou com a viúva o que reuniu o capital da empresa. Quando esse último fundador morreu em 1972, o grupo tinha 20% do capital da Volkswagen do Brasil, das indústrias Klabin, e da Cisper. Tinha também 12% da Papel e Celulose Catarinense e da empresa Oxiteno. Participava com 48% da Cotil, holding detentora de 15% do capital da Petroquímica União.
Em 2011 deixou de ser acionista da Cisper; que tinha uma participação de 20% do capital.
Olavo Monteiro de Carvalho morreu em 20 de outubro de 2022.
21 de abr. de 2024
Veracel
A produtora de celulose de eucalipto Veracel é uma joint venture entre Fibria (hoje, Suzano) e a finlandesa Stora Enso (cada uma com 50% de participação) e tem fábrica de Eunápolis, no sul da Bahia.
(Estadão 26.03.2024 - parte )
19 de abr. de 2024
J6 Energia Renovável (antiga J.Malucelli Energia)
Um dos primeiros passos para o investimento em renováveis é implementado em fins de abril de 2024, quando a empresa dará início à operação de três usinas fotovoltaicas em Trindade (Goiás), em minigeração distribuída, totalizando 3 MWp de capacidade instalada, cada uma com 1 MWp .
Fernanda Sawaia, CEO da J6 Energia Renovável, diz que os investimentos em geração solar se dividem em geração distribuída e centralizada (em que as usinas comercializam energia em leilões e no mercado livre). “Estamos prospectando outros projetos bastante avançados, que poderão começar [a implementação] simultaneamente. O portfólio de desenvolvimento é 100% da empresa, sem sócios”, disse o CEO.
No caso das PCHs, a empresa aposta em um mercado que perdeu espaço na matriz energética para parques eólicos e solares nos últimos anos. A luta para obter licenças ambientais deslocou a atenção dos investidores para outras fontes de energia com viabilidade mais rápida. Segundo Sawaia, alguns projetos de PCH da empresa já obtiveram licenças ambientais.
A empresa também possui em seu portfólio os complexos híbridos solar-eólicos Joazeiro e Belos Ventos, ambos no Rio Grande do Norte, totalizando 1,57 gigawatts de capacidade instalada. Joazeiro possui 718,7 MW de energia eólica e 198 MW de energia solar, totalizando 916,7 MW. Belos Ventos possui 522,4 MW de energia eólica e 130,5 MW de energia solar, totalizando 652,9 MW de potência.
A empresa também possui uma pequena participação, de 28 MW, em Belo Monte, usina hidrelétrica de 11.233 MW no estado do Pará.
Os projetos híbridos envolvem a construção de painéis solares em áreas de geração eólica, agilizando o uso de sistemas de transmissão e complementando a produção de energia. O vento costuma ser mais intenso à noite, opondo-se à incidência da luz solar ao longo do dia.
(Fonte: jornal Valot - 18.04.2024)
18 de abr. de 2024
Embraed
Uma das poucas mulheres na linha de frente do setor imobiliário no país, sob o comando de Tatiana Rosa, a empresa tem dado vazão ao mercado de condomínios de luxo na região. Diante da baixa vacância no local, a Embraed tem apostado em substituir projetos antigos por unidades novas e buscado diversificar seu roteiro de expansão, fazendo lançamentos, inclusive, no Paraná.
Ela conta que a empresa estava “na cabeça do pai”. “De relatórios financeiros a clientes, fornecedores, a quem procurar”, diz a CEO da Embraed. Diante disso, enxergou a necessidade de promover uma profissionalização da gestão da companhia. “Começamos a caminhada da governança corporativa, avaliando processos e trazendo funcionários de outras regiões, com outros pensamentos e outros jeitos de resolver problemas que tínhamos na operação.
Um dos projetos que a CEO fala com mais orgulho é o Hyde Atlântica 4312. Com 200 metros de altura, o arranha-céu de Balneário Camboriú será um dos dez edifícios mais altos do país e tem previsão de entrega para 2028. O projeto conta com uma “praia privativa” em um espaço de 2,4 mil metros quadrados, uma piscina revestida em cristal pool, que proporciona sensação de pisar na areia.
Tatiana chama o projeto de “pérola” e diz que o foco é promover uma experiência calcada na natureza e no bem-estar em seus edifícios. Apesar dos atrativos, ela revela que os apartamentos ficam vazios na maior parte do tempo. “A maioria dos nossos edifícios fica vazio durante 80% do ano. Eles lotam mais aos fins de semana”.
Para 2024, a grande aposta da empresa está em um empreendimento que será lançado em Curitiba, no segundo semestre. Com valor geral de vendas (VGV) de R$ 250 milhões e apartamentos de 380 metros quadrados, será o primeiro projeto da Embraed na capital paranaense, após um investimento em outra cidade do estado: Maringá.
Embora diversificar pareça um movimento inevitável para a construtora, a executiva adota parcimônia antes de desbravar novas regiões. “Sair para além de Santa Catarina e do Paraná não é uma coisa que a gente está estudando agora”, diz a executiva ao IM Business. “Mas queremos, aos poucos, testar novos mercados, de preferência em cidades onde os moradores já têm uma segunda casa em Balneário.”
Um fenômeno apontado por Bruno Cassola, corretor de imóveis de Balneário Camboriú, é a derrubada de prédios antigos a fim de dar espaço para novas estruturas. “A gente vê uma virada de chave que é a demolição de prédios mais baixos e pequenos comércios antigos para substituir por novos hotéis e novas construções”, diz. Nesse sentido, a Embraed pretende demolir um prédio de 16 andares para construir um de 75 no mesmo local.
17 de abr. de 2024
Fras-le
“A operação insere-se na estratégia da companhia de ampliação de seus negócios no setor de reposição em mercados maduros, por meio da diversificação de produto e expansão de marcas em seu portfólio”, afirmou a Fras-le.
A Fras-le destacou que segue reafirmando seu posicionamento como uma das maiores “house of brands” do mercado de reposição de autopeças do Brasil, expandindo esse modelo em mercados que permitam crescimento, boas sinergias operacionais e consequentemente adição de valor em seu modelo de negócios.
Em meados de abril de 2024, a Fras-le comunicou o encerramento das atividades da sua controlada Fanacif, unidade industrial fabricante de material de fricção, localizada em Montevideo, no Uruguai.