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27 de set. de 2021

Morganti (Concessionária Mercedes-Benz)

          A Morganti, concessionária de automóveis importados Mercedes, foi criada em 1970 e se tornou a mais conhecida concessionária de automóveis importados Mercedes em São Paulo.
          Em 1992, a concessionária foi comprada pela família alagoana Peixoto Ferreira.
          Em julho de 1995, porém, a Morganti, que teve faturamento de 25 milhões de dólares em 1994, foi 
descredenciada pela Mercedes-Benz sob a acusação de ruptura de cláusulas contratuais.
          Com o arrocho ao crédito e o aumento da alíquota de importação de automóveis, em março de 1995, a revenda passou a apresentar problemas de fluxo de caixa para retirar os automóveis encomendados. Houve também atrasos na entrega dos carros a clientes da concessionária.
          "Já tínhamos conseguido um empréstimo de 3 milhões de dólares quando fomos comunicados do 
descredenciamento", disse Dalmo Peixoto, um dos sócios da Morganti.
(Fonte: revista Exame - 16.08.1995)

Stella Barros

          A a agência de turismo paulista da Vovó Stella Barros foi a primeira a criar pacotes para crianças 
desacompanhadas para a Disney, em 1957.
          Em 1984, a Stella Barros contratou Tia Augusta e Tio Fortunato. O casal foi especialmente contratado para cuidar dos roteiros e pacotes para o parque da Disney. Na nova situação, puderam padronizar o atendimento. Criaram cursos de aprimoramento e treinamento de guias, que deveriam seguir um manual.
          Stella Barros, Augusta e Fortunato faziam a ponte entre o exterior desconhecido dos brasileiros e a fascinação de conhecer o maravilhoso mundo de Walt Disney. Não é à toa que usaram os epítetos, vovó, tia e tio.
          Em 1992, Tia Augusta e Tio Fortunato saíram da Stella Barros e se ligaram à operadora de turismo Turávia, de onde surgiu a Tia Augusta Turismo. A nova agência ampliou os pacotes, além de 
viagens à Disney.
          Em 1994, mesmo como uma das maiores operadoras Disney do Brasil, a Stella Barros tinha boa parte de seu faturamento de 50 milhões de dólares que não tinha nada a ver com Mickey Mouse. Tratava-se da promoção de viagens de incentivo, que respondiam por 25% da receitas da empresa. As viagens eram oferecidas como prêmios para funcionários ou clientes. A carteira de clientes da Stella Barros incluía empresas como Philips, Nestlé e Xerox do Brasil. A General Motors, por exemplo, levou mais de 700 representantes de concessionárias para São Francisco, durante a Copa do Mundo.
          Stella Barros morreu em 2004, um ano depois da falência de sua empresa.
(Fonte: revista Exame - 16.08.1995 / jornal O Estado de S.Paulo - 05.12.2012)

Avery Dennison

          A norte-americana Avery Dennison é um dos maiores fornecedores mundiais de etiquetas autoadesivas e etiquetas com identificação por radiofrequência (RFID). As etiquetas autoadesivas são utilizadas principalmente nas indústrias de alimentos, cosméticos, higiene pessoal e limpeza. A multinacional tem sede em Glendale, Califórnia.
          Em setembro de 2021, a empresa divulga que está investindo cerca de US $ 150 milhões para expandir a capacidade de produção no Brasil. A baixa ociosidade e a velocidade de crescimento desses mercados justificam o investimento, disse Ronaldo Mello, vice-presidente e gerente geral para a 
América Latina. Com o investimento, a Avery terá uma área total de quase 25 mil metros quadrados em Vinhedo, capaz de absorver futuras expansões.
          Os recursos estão sendo direcionados para a construção de uma fábrica de RFID na planta da empresa em Vinhedo, São Paulo, possibilitando a produção nacional de até 90% da demanda por chips da operação local, e para a instalação de um novo self -Laminador adesivo. O equipamento traz ao país tecnologia de ponta para a produção de etiquetas e adesivos recicláveis ​​e aumenta em 30% a capacidade de produção. A operação está prevista para começar no final de 2022.
          Na América Latina, a empresa também possui fábricas no México e na Argentina. A empresa também atua na América do Norte, Europa e Ásia. Em 2020, teve vendas globais de US$ 7 bilhões. Possui cerca de 1.000 funcionários na América Latina, 500 dos quais no Brasil. Em todo o mundo, 
existem cerca de 30.000 funcionários em mais de 50 países.
(Fonte: jornal Valor - 26.09.2021)


Arauco / Masisa

          A Arauco do Brasil tem como atividade principal a fabricação de painéis de madeira de MDF e de MDP. O grupo florestal chileno Arauco, divisão florestal da Empresas Copec possui seis empresas no Brasil com atividades química, industrial e florestais, além de participação societária em outras duas empresas.
          Por volta de 2019, a Arauco comprou a produtora de painéis de madeira Masisa do Brasil, cujo negócio foi aprovado sem restrições pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
          A transação, avaliada em 102,8 milhões de dólares, prevê a aquisição pelo grupo Arauco de fábricas da Masisa localizadas em Ponta Grossa, no Paraná, e Montenegro, no Rio Grande do sul. A Masisa do Brasil, do grupo Masisa, atua na produção de painéis de madeira, dentre eles MDF e MDP. Além do Brasil, o grupo chileno tem unidades fabris no México, Chile, Argentina e Venezuela e florestas no Chile, Argentina e Venezuela.
          A expansão da Arauco no Brasil, também uma das maiores produtores de celulose do mundo, ocorreu após o fracasso de suas negociações com a J&F Investimentos pela Eldorado Brasil. Com a aquisição da Masisa no Brasil, a Arauco poderá se consolidar como o segundo maior produtor mundial de painéis.
          Em 22 de junho de 2022, a Arauco assinou um acordo com o governo de Mato Grosso do Sul para a construção de uma megafábrica de celulose no estado. Com investimentos de R$ 3 bilhões, a nova unidade ficará localizada em Inocência, a 337 quilômetros de Campo Grande. A futura fábrica terá capacidade de 2,5 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano e deverá entrar em operação em 2028.
          Após a assinatura do acordo, em cerimônia com a presença do presidente da Arauco, Matias Domeyko Cassel, e do governador Reinaldo Azambuja Silva, a empresa buscará a licença ambiental, condição para que o investimento seja executado. “Há processos judiciais a cumprir.  Este é o início de uma jornada”, disse Carlos Altimiras, CEO da Arauco no Brasil. Além das licenças ambientais e da confirmação do investimento pela diretoria, a execução do projeto conta com a disponibilidade de madeira para produção de celulose. O projeto requer cerca de 380.000 hectares de área bruta para ser desenvolvido. A Arauco já possui 60 mil hectares, dos quais 40 mil são plantados com eucalipto, e tem várias frentes de negociação abertas para garantir madeira suficiente para iniciar as operações em 2028.           Com distância média de 150 quilômetros entre a usina e as florestas, a unidade será a mais competitiva do grupo chileno. Instalado na margem esquerda do rio Sucuriú, terá acesso rápido aos canais de distribuição de celulose, incluindo a rodovia MS 377, o rio Paraná (a 100 quilômetros) e a malha ferroviária (a 47 quilômetros).
          A estrutura logística foi fundamental na escolha do local, disse Mario José de Souza Neto, chefe de desenvolvimento e novos negócios da Arauco no Brasil. “Estamos avaliando as alternativas para ver quais são as mais viáveis”, disse.
          A implantação do projeto Sucuriú marcará a chegada do grupo chileno à indústria de celulose no Brasil – a Arauco já estava presente no país com operações florestais e quatro fábricas de painéis de madeira. Além disso, aumentará em cerca de 50% sua capacidade de produção da matéria-prima, de 5,2 milhões de toneladas por ano, incluindo a expansão em andamento no Chile, do projeto Mapa, para 7,7 milhões de toneladas por ano. O grupo possui fábricas de fibra no Chile, Argentina e Uruguai, onde é sócio da Stora Enso na joint venture Montes del Plata.
          Durante a construção, o projeto Sucuriú empregará mais de 12 mil trabalhadores, beneficiando cerca de 20 mil famílias da região, segundo o grupo chileno. Em operação, a unidade vai empregar 2.350 pessoas, sendo 550 na planta, entre empregos diretos e indiretos, e 1.800 na silvicultura.
          Em 20 de dezembro de 2023, a Klabin informa que acertou a compra dos ativos florestais da Arauco, concentrados sobretudo no Paraná, por US$ 1,16 bilhão, equivalente a R$ 5,8 bilhões ao câmbio do dia. A aquisição engloba 150 mil hectares totais, dos quais 85 mil hectares de plantio de pinus e eucalipto, e 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé.
         Em setembro de 20204, a Arauco terminou a revisão do projeto da sua primeira fábrica de celulose no Brasil e aumentou em 40% a capacidade de produção da futura planta, de 2,5 milhões de toneladas para 3,5 milhões de toneladas por ano de fibra branqueada de eucalipto. Com essa escala, a fábrica em Inocência (MS), será a maior do mundo e demandará investimentos de pelo menos US$ 4,6 bilhões.
          O investimento, o maior da história da empresa, foi aprovado em 24 de setembro de 2024 pelo conselho de administração. Considerando números atuais, o grupo pode produzir 5,2 milhões de toneladas de celulose por ano em fábricas no Chile, Argentina e Uruguai, onde opera uma joint venture com a Stora Enso (Montes del Plata). A unidade brasileira será equivalente em volume a toda a celulose produzida pela empresa no Chile.
(Fonte: jornal Valor - 23.06.2022 / 21.12.2023 / 25.09.2024 - partes)

Total Linhas Aéreas

          A Total Linhas Aéreas escolheu o modelo ATR para operar no transporte de passageiros até 2007.
          Naquele ano, a Total vendeu sua filial de passageiros para a Trip Linhas Aéreas. Posteriormente, em 
2012, a Trip foi incorporada pela Azul.
          O foco então se voltou para a área de cargas, principalmente com os Correios, serviço prestado à estatal há mais de duas décadas. O transporte de passageiros é mantido por fretamento de aviões para 
algumas empresas, como a Petrobras.
          Nos últimos meses de 2021, a empresa retornará ao mercado comercial regular. O presidente da empresa, Alfredo Meister Neto, diz que a ideia é aproveitar a alta temporada, com expectativa de recuperação do setor aéreo, após quase dois anos de pandemia e o avanço da vacinação. Inicialmente, o 
foco serão voos regionais para destinos em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
(Fonte: jornal Valor - 27.09.2021)

25 de set. de 2021

Banco BCN

          O Banco de Crédito Nacional - BCN foi fundado em 1939 pelo imigrante italiano Francisco Conde, que morreu em 1953. Francisco Conde fundou inicialmente, em 1929, a Casa Bancária Conde & Cia. e, em 1939, o Banco de Crédito Nacional. Quem assumiu o banco após a morte do fundador foi um de seus sete filhos, Pedro Conde.
          Em meados de 1994, o sucessor de Pedro Conde, nascido em 1922, já estava definido - era seu filho mais velho, Francisco, então um dos três vice-presidentes executivos do banco e responsável pela rede de agências. Mas Pedro Conde evitava falar na sua sucessão. Seus outros dois filhos, Pedro, o do meio, e Betina, a caçula, não trabalhavam no BCN. Betina (Albertina) nunca pôs os pés no banco, a não ser para visitas. Quanto a Pedro Filho, ele já trabalhara na empresa - e aí estava o problema. Depois de um desentendimento com o pai, saiu do banco e abriu uma franquia da rede de fast food americana KFC, de frangos fritos, em São Paulo. Desgostoso com esse episódio, Conde, o pai, gostaria de colocar uma pedra sobre o assunto.
          Na verdade, problemas familiares ente os Conde não eram novidade. Como eles detêm o controle do banco, envolvem-se de tempo em tempo em disputas que chegam às páginas dos jornais. Em 1989, quem saiu do banco levando uma bolada calculada em 200 milhões de dólares, como prêmio de consolação, foi o irmão de Pedro Conde, Armando. O motivo foi o mesmo de Pedro Filho: Armando divergia da orientação dada pelo irmão aos negócios. "Nós enxergávamos a atividade bancária de maneira muito diferente", disse Armando na época.
          Continuando a olhar o panorama de meados de 1994, dos outros cinco irmãos de Pedro Conde, apenas dois continuavam vivos, Theresa e Arlindo. Ambos estavam no banco, seja diretamente, seja por meio de seus descendentes, e aparentavam bom relacionamento com Pedro Conde. Arlindo era o então presidente do conselho de administração. Seu filho Daniel era, como seu primo Francisco, um dos três vice-presidentes executivos do BCN. No caso de Theres, quem a representava no banco era o filho Antônio Grisi, também afastado do dia-a-dia das operações.
          Pedro Conde ainda mantinha formalmente o cargo de presidente do BCN. Na prática já não era bem assim, porque conde se afastava cada vez mais do dia-a-dia da administração. Garantia também estar distante das bolsas de valore, nas quais costumava operar como se estivesse jogando pôquer num cassino. Pedro Conde morreu em 2003.   
          Em agosto de 1995, o vice-presidente executivo do BCN, Francisco Conde, deixou o cargo em razão de desentendimentos com seu pai, Pedro Conde. Primeiro dos três filhos de Conde, Francisco era considerado como virtual sucessor no comando do banco.
          Em julho de 1996, por 100 milhões de dólares, o BCN comprou o banco Itamarati de Olacyr de Moraes.
          Em 27 de outubro de 1997, o Bradesco formalizou seu interesse na compra do BCN e poucos dias depois o negócio foi finalizado.
          O BCN era lucrativo e estava redondo, mas Conde não tinha sucessor. Quando comprou o BCN, o Bradesco não queria apenas agências, clientes e funcionários. "Estávamos interessados no conhecimento que eles tinham no segmento de pequenas e médias empresas" disse Márcio Cypriano, presidente do Bradesco e que presidiu o BCN após a compra.
          O banco de Pedro Conde permaneceu operando em separado por um certo tempo e serviu de laboratório para testar ideias e sistemas. Se tivesse sido imediatamente integrado, suas competências se diluiriam na imensa organização do Bradesco. Os bons resultados garantiram a Cypriano a indicação para ocupar o lugar de Lázaro Brandão, o sucessor de Amador Aguiar, à frente do Bradesco.
(Fonte: revista exame - 22.06.1994 / 16.08.1995 / 18.12.1996 - partes)

23 de set. de 2021

Fassa Bortolo

          A companhia italiana de materiais de construção Fassa Bortolo foi fundada em 1710.
          Em 2015, a empresa iniciou o projeto da fábrica no Brasil e a escolha recaiu sobre Minas Gerais devido à grande quantidade de calcário de alta qualidade - matéria-prima para seus produtos - e aos incentivos institucionais no estado. Foi quando a empresa lançou um novo desafio em sua longa trajetória: tornar-se uma das maiores empresas do setor no Brasil.
          O representante do grupo italiano no Brasil, Ivan Aliberti informou que o município de Matozinhos, a 50 quilômetros de Belo Horizonte, foi escolhido porque a empresa fez um acordo para receber o terreno como doação em troca de investimentos em infraestrutura.
          O investimento na unidade produtiva só começaria em outubro de 2019. O aporte total foi de R$ 150 milhões, e a unidade pode produzir até 300 mil toneladas por ano.
          Em julho de 2021 a Fassa Bortolo inaugurou a fábrica em Matozinhos. Suas primeiras vendas no país começaram no fim de agosto e fechou um contrato de fornecimento com uma das maiores obras de construção civil em andamento em Minas Gerais, a Arena MRV, futuro estádio do Atlético Mineiro.
          A empresa vai vender argamassas e rejuntes, mas também um sistema completo de aplicação dos produtos. Ao invés de entregar o produto em sacos, a companhia também pode instalar nos canteiros silos especiais e um equipamento que permite o bombeamento vertical da argamassa e seu posterior jateamento sobre superfícies. Inicialmente, as vendas ficarão restritas a Minas Gerais e a algumas áreas do Rio de Janeiro próximas à divisa.
          Considerando dados de setembro de 2021, a companhia tem 18 fábricas na Itália e em Portugal. A unidade de Matozinhos representa sua primeira incursão fora da Europa.
(Fonte: ANSA - 23.09.2021)

Primeira fábrica da Fassa Bortolo fora da Europa fica em Matozinhos
© Ansa BrasilPrimeira fábrica da Fassa Bortolo fora da Europa fica em Matozinhos

22 de set. de 2021

Zeiss Ikon

          Zeiss Ikon is a German company that was formed in 1926 by the merger of four camera makers: Contessa-Nettel, Ernemann, Goerz and Ica, and an infusion of capital by Zeiss. The company formed one part of the Carl Zeiss Foundation, another part being the optical company Carl Zeiss. Logically, most of the Zeiss Ikon cameras were equipped with Carl Zeiss lenses and the formerly independent companies, in particular Goerz, had to shut down their own lens manufacture.
          The merged company was also obliged to use Compur shutters for 80% of its cameras. Thus only the simplest cameras could get cheaper shutters like the Klio. Soon AG Hahn für Optik und Mechanik, Kassel, and Goerz Photochemisches Werk GmbH, Berlin, joined the Zeiss Ikon syndicate. The group became one of the big companies in the phototechnical capital Dresden, with plants in Stuttgart and Berlin. Until WWII Zeiss Ikon was the world's market leading maker of 8mm movie cameras.
          After World War II Zeiss Ikon was split into a West-German and an East-German part. It was reformed in West Germany, and trademark disputes followed with the part that was left in East Germany. Stuttgart became the company's domicile. Zeiss Ikon merged in the mid 1960s with Voigtländer, another important German manufacturer that was controlled by the Zeiss Foundation since 1956. The product lines of Zeiss Ikon Stuttgart were different from the East German company's products. The Ikophot light meters were made in Stuttgart.
          Zeiss Ikon ceased the production of cameras in 1972. It was a terrible shock for all the German camera industry. Parts of the Zeiss Ikon product line then went to Rollei, and part of the know-how was used to revive the Contax name in collaboration with the Japanese maker Yashica.
          Postwar production began early in May 1945. But it was interrupted because several factories were closed for dismantling their production machines. The machines were given as reparation to the soviet camera makers which had suffered demolition during the war. The production of the sophisticated Contax rangefinder cameras was prepared in Dresden and relaunched with new machines in Jena before all the machines were transferred to Soviet camera maker Kiev. In 1948 the East German part of Zeiss Ikon became state owned. Production and development of Ernemann projectors and movie cameras were continued from 1949. Camera production was continued in 1947 with the Tenax and the Ikonta models. Soon the company's stock of leaf shutters was running out. In 1950 it could produce its own shutters since it took over the shutter production of Balda and the shutter factory of Mimosa. In 1952 the Tempor was Zeiss Ikon's first own leaf shutter development, followed in 1954 by the Prestor, the fastest leaf shutter at this time.
          In 1948 the company could introduce its advanced SLR model, the Contax S. Since there were suits about trade mark names with the West-German Zeiss Ikon AG, VEB Zeiss Ikon was renamed to VEB Kinowerke Dresden in 1958. Later it became the main part of the East German combinate Pentacon.
          Today Carl Zeiss is reviving the Zeiss Ikon name. The new Zeiss Ikon camera, introduced at the 2004 Photokina show, is a rangefinder camera compatible with LeicaM-mount, developed in Germany and built by Cosina in Japan (with lenses made in both Japan and Germany, like those for the Contax G1 and G2).

(Fonte: Camerapedia Wiki)

20 de set. de 2021

Phebo (sabonete)

          Em 1930, em Belém do Pará, os primos Antonio e Mario Santiago resolveram criar um sabonete brasileiro de alta qualidade. Perfumistas de grande talento, desenvolveram uma mistura com diversas essências naturais da região, que viria a ser um sabonete oval, transparente e escuro, chamado Odor de 
Rosa Phebo.
          A Perfumaria Phebo foi vendida em 1987, para a Procter & Gamble quando a empresa americana 
desembarcou no Brasil.
       Em 1998, P&G vendeu a fábrica da Phebo para a Casa Granado, botica fundada no Rio de Janeiro 
em 1870, que adquiriu em sociedade com a filial brasileira da americana Sara Lee.
          Em 2004, a marca Phebo fica em definitivo com a Casa Granado, quando a Sara Lee se retirou do segmento de cuidados pessoais.
          Em 2012, a Granado lança a linha de maquiagem Phebo e lança também os esmaltes Pink 
Granado.
          Entre abril e junho de 2013, a Granado faz uma (boa) experiência internacional. O estande da Granado e da Phebo na luxuosa loja de departamentos parisiense Le Bon Marché, que pertence ao grupo LVMH, era para ser temporário e funcionaria apenas durante a operação comercial "Le Brésil Rive Gauche". Mas diante do resultado positivo, bem acima das previsões iniciais de vendas feitas pela loja francesa, as duas marcas brasileiras de cosméticos conquistaram espaço permanente em Paris, a capital mundial da perfumaria.
(Fonte: brochura - Original - As coisas boas não mudam - parte)