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27 de set. de 2020

Delfin

          A Delfin Capitalização S.A. e o Grupo Delfin foram fundados na cidade mineira de São João Del Rei. O Nome Delfin vem de Del (São João Del Rei) + Fin de Financiamento. A semelhança do nome fez com que muitos, durante muito tempo, achassem que o economista Antonio Delfim Neto tinha participação na empresa.
          O Grupo Delfin era dono da maior caderneta de poupança do país, com 3,5 milhões de depositantes. A Delfin era a maior sociedade independente de crédito imobiliário do Brasil. Seu ativo era cerca de Cr$ 145 bilhões, sendo a segunda maior rede de poupanças depois da Caixa Econômica Federal (CEF).
          O Caso Delfin começou com a publicação pela Folha de S. Paulo de reportagem que revelava com detalhes um empréstimo de Cr$ 60 bilhões (moeda da época) feito pelo extinto Banco Nacional da Habitação (BNH) ao Grupo Delfin. Os bens dados em garantia estavam superavaliados. O Grupo Delfin foi responsável pelo grande escândalo financeiro que a ditadura militar não conseguiu encobrir.
          No final de 1982 veio à tona uma reportagem-denúncia do jornalista José Carlos de Assis expondo a quitação da dívida da empresa Delfin com o BNH. O Grupo Delfin era a maior empresa privada de crédito imobiliário da época, porém possuía elevados endividamentos junto ao BNH. No ano de 1982, um acordo previa a entrega de dois terrenos como forma de saldar os Cr$ 60 bilhões devidos. No entanto, os terrenos valiam Cr$ 9 bilhões, cerca de um sexto da dívida. Esse acordo fraudulento envolveu os nomes dos ministros Mário Andreazza (Interior), Delfim Netto (Planejamento) e Ernane Galvêas (Fazenda), que chegaram a ser acusados judicialmente por causa do acordo, mas, até onde se sabe, nenhum tipo de punição foi aplicada aos culpados que lesaram milhares de contribuintes.
          A reportagem foi publicada no dia 30 de dezembro de 1982 e vinte dias depois acabou levando à falência o grupo Delfin pela retirada de fundos realizada pelos seus clientes. A clientela, da classe média em sua grande maioria, que possuía caderneta de poupança no Grupo assustou-se com a possibilidade de um desfalque e, imediatamente, sacou seu dinheiro.
          Em 1983 o Banco Central do Brasil (Bacen) decretou intervenção nas sociedades de crédito imobiliário do Grupo Delfin, que tinha mais de três milhões de depositantes, até que o grupo Delfin pagasse o que restava da dívida de Cr$ 80 bilhões ao BNH. Mesmo com a intervenção do Bacen, a empresa não conseguiu se manter viva por muito tempo e faliu em 1984, agravando a crise no mercado imobiliário brasileiro, que se estendeu pela década de 1980. A intervenção foi decidida pelo Ministério do Interior, por proposta do BNH, com o intuito de que as contas dos depositantes fossem transferidas para agências da CEF,  até que o grupo pagasse o que restava da dívida.
          O Presidente João Figueiredo hesitou em autorizar a intervenção na Delfin para evitar uma repetição dos traumas financeiros provocados pela intervenções feitas pelo governo Geisel no Banco Halles e na sociedade de crédito imobiliário Vitória Minas. Em abril de 1982, porém, o Chefe da Casa Civil da Presidência, Ministro Leitão de Abreu,  considerou preferível a intervenção.
          Em 1991, o empresário Ronald Levinsohn fechou um acordo com o Bacen que o permitia levar o que havia sobrado da Delfin, aproximadamente R$ 300 milhões, e pagar a dívida em 13 anos com dois anos de carência. O empresário Ronald Levinsohn não pagou nenhuma parte do previsto. O montante da dívida já é maior que um R$ 1 bilhão.
          Em 2002, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu o pedido da Delfin Capitalização S.A., empresa do Grupo Delfin, de extinguir a ação que ela responde na Justiça, sem que fosse julgado o mérito. A decisão foi unânime. Segundo o Ministério Publico do Estado de São Paulo, já era do conhecimento público que o Grupo Delfin, incluindo a empresa, foi submetido à liquidação da sentença em janeiro de 1984, chegando a publicar um edital avisando aos credores que começaria a pagar o passivo. Em 1989, o Bacen converteu a liquidação extrajudicial em ordinária, mas sem que tenha havido o integral ressarcimento dos credores de títulos de capitalização.
          Em 16 de março de 2006 o STJ reconheceu como justo e apropriado o pagamento com os dois imóveis em questão da dívida da Delfin com o BNH, fechando assim, perante os olhos da Justiça, o Caso Delfin.
(Fonte: Wikipédia)

26 de set. de 2020

LBR (Bom Gosto + Leitbom)

Bom Gosto         
          A empresa de laticínios Bom Gosto foi fundada pelo empresário gaúcho Wilson Zanatta em 2008 (?). Em apenas três anos, a empresa incorporou seis companhias e assumiu a vice-liderança do mercado. Com dívida de 350 milhões de reais em 2009, a Bom Gosto só manteve o ritmo de aquisições graças à ajuda do BNDES, que investiu 250 milhões de reais na companhia desde 2007.
          Com 1,8 bilhão de reais de faturamento em 2010, a Bom Gosto tinha 22 fábricas, concentradas nos estados do Sul e do Nordeste. Os principais acionistas eram Wilson Zanatta, com 32% do capital, a família Stuani, com 32% e o BNDESPar, com 34%. Entre as oito marcas da empresa, destacavam-se Bom Gosto, Líder e Boa Nata. 


Leitbom
          Os financistas da GP Investiments fizeram sua estreia no setor de laticínios em 2008 ao comprar a goiana Leitbom. Depois disso, a GP partiu para a aquisição das marcas Poços de Caldas e requeijão Paulista e se associou com a Laep, dona da marca Parmalat.
          A Leitbom somou prejuízos de 370 milhões de reais em 2008 e 2009. Com faturamento de 1 bilhão de reais em 2010, a Leitbom tinha oito fábricas, concentradas nos estados do Sudeste e do Centro-Oeste. A GP Investments tinha 40% de participação e a Laep, dona da marca Parmalat, os outros 60%. Tinha sete marcas, entre elas, Parmalat e Poços de Caldas.


LBR - Láteos Brasil
          Em dezembro de 2010, o caminho das duas companhias, Bom Gosto e Leitbom, se cruzou. Numa fusão em que apenas um dos sócios colocou dinheiro, foi criada a Lácteos Brasil, ou apenas LBR. O dono do único cheque assinado no negócio foi o BNDES, que já tinha participação na Bom Gosto e aceitou colocar 700 milhões de reais para não diluir sua fatia na nova empresa. Com essa fusão, o governo tinha de fato a pretensão de criar a campeã nacional do leite.
          Com vendas de 2,8 bilhões de reais em 2010, a LBR já nasceu como a maior fabricante de leite do país. Além de uma chance concreta de ganhar mercado, a fusão era vista tanto pela Bom Gosto como pela Leitbom como uma chance de superar uma fase renitente de maus resultados. Nenhuma delas possuía distribuição nacional - mas suas regiões de atuação se complementavam.
          A composição acionária ficou assim definida: GP e Laep (através da holding Monticiano), com  40%, Zanatta e Stuani, com 25% e BNDESPar com 30%. A família Stuani era ex-dona da Líder, incorporada pela Bom Gosto em 2008). A presidência do conselho da LBR passou a ser dividida entre Wilson Zanatta e Fersen Lambrando, um dos principais sócios da GP.
          Numa companhia que nasceu tão grande quanto complexa, a nova diretoria começou a trabalhar na integração assim que foi formada, no dia 4 de janeiro de 2011. Desde então, um grupo de 40 profissionais de ambas as empresas passou a avaliar suas 30 fábricas, 15 marcas, 6.400 funcionários e 56.000 fornecedores. Num sinal inequívoco da influência da GP, a LBR imediatamente contratou a consultoria Gradus, tradicional parceira do fundo em processos de integração, para coordenar o andamento do trabalho. Não apenas Fernando Falco, que estava à frente da Leitbom desde 2009, passou a ocupar a presidência da LBR como também quatro diretores, dos cinco da nova companhia, vieram da empresa antes controlada pela Laep.
          Mãos à obra, em março de 2011 a empresa iniciaria um programa de aumento da produção de leite nas propriedades rurais; o investimento em marketing passaria a ser o dobro das duas empresas que se associaram, com ênfase para a Parmalat e, em maio (de 2011) a LBR lançaria iogurtes e achocolatados com o rótulo da Parmalat.
(Fonte: revista Exame - 23.02.2011) 

25 de set. de 2020

Lululemon

 

Lululemon

          Chip Wilson, o criador da marca, surgiu com esse nome para a marca de roupas para yoga, porque ele pensou que os japoneses seriam incapazes de pronunciá-lo.
          Em 2009, ele escreveu: “Pensei que uma empresa de marketing japonesa não tentaria criar um nome de marca americano com a letra “L”, porque esse som não existe na fonética daquele idioma. Incluir um “L” no nome faria com que o consumidor japonês imediatamente associasse o nome como norte americano e autêntico.”
          Um representante da Lululemon disse ainda que o nome foi escolhido de uma lista com 20 sugestões e 20 logos por um grupo de 100 pessoas.
(Fonte: awebic.com - Luciana Caczan - 10.12.2018)

24 de set. de 2020

Janssen

          A companhia farmacêutica Janssen-Cilag, tem sua sede em Beerse, na Bélgica, e foi fundada em 1953 pelo Dr. Paul Janssen. A companhia foi criada não como subsidiária de uma indústria química, mas tão-somente com o fito de se dedicar à pesquisa farmacológica. O objetivo único, segundo a empresa, tem sido sempre o contínuo desenvolvimento de melhores drogas que contribuam para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
          Em 1961, a Janssen Farmacêutica uniu-se à americana Johnson & Johnson. Com pesquisas e centros de desenvolvimento em praticamente todo o mundo, a Johnson & Johnson Pharmaceutical Research Development (JJPRD) está conduzindo estudos e pesquisas num amplo espectro de disfunções humanas, incluindo insanidade mental, distúrbios neurológicos, disfunções do trato gastrointestinal, infecções fúngicas, alergias e cânceres e ainda em anestesia e analgesia.
          Em 23 de setembro de 2020, a Janssen, e o NIH (Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos) anunciaram o início da fase 3 do estudo da vacina contra o Covid-19. Ao contrário da maior parte das outras imunizações nesse estágio, a vacina da Janssen é de dose única, fator que pode facilitar logísticas de distribuição.
(Fonte: Wikipédia / jornal Valor - 23.09.2020 - partes)


23 de set. de 2020

Doutor Coffee

         Hiromichi Toriba, japonês, nascido em 1938, fugiu de casa aos 16 anos e largou os estudos, após uma briga com o pai. Saiu da cidade onde morava, Saitama, na região metropolitana de Tóquio e se mudou para Tóquio. O tema da discussão com o pai era a divisão do dinheiro do trabalho da família, que vendia peças para brinquedos. Depois de alguns empregos como balconista e garçom, ingressou em uma empresa que comercializava café e passou a se interessar pelo negócio.
          Em 1958, desembarcou no Rio de Janeiro, a serviço da Susuki Coffee, e morou no país até 1961. Como representante comercial da Susuki, importadora japonesa de café, recebeu do chefe a incumbência de conhecer de perto o mercado que era o maior produtor do grão. Assim, o jovem de 20 anos, que nunca havia saído de seu país, desembarcou sozinho no Brasil para dar conta da tarefa. Ficou por aqui mais de dois anos, a maior parte deles em São Paulo.
          Entre outras coisas, Toriba trabalhou numa fazenda e realizou negócios na Bolsa do Café, em Santos, no litoral do estado. Realizou estudos intensivos sobre seleção de grãos, misturas e torrefação.
          Em 1962, de volta ao Japão, fundou a Doutor Coffee (assim mesmo, com o primeiro nome em português), cujo nome foi inspirado em seu endereço em São Paulo, rua Doutor Pinto Ferraz, 85, no bairro paulistano de Vila Mariana, onde ele morou durante seu estágio no país.
          A Doutor Coffee começou atuando no ramo de importação e venda de café no atacado. Na década de 1970, depois de visitar a Europa e conhecer de perto algumas cafeteiras da França, da Alemanha e da Suíça, Toriba resolveu copiar o modelo no Japão, entrando para o ramo do varejo.
          A primeira loja Doutor Coffee abriu suas portas em 1980, em Tóquio. Desde o início, o fundador adotou o modelo de fast food. O negócio tinha poucos funcionários, os clientes podiam se servir no balcão em menos de 10 minutos e o cardápio, apesar de reduzido, oferecia outros itens, como lanches e sucos.
          O carro-chefe desde então eram as xícaras de café, vendidas ali por um preço equivalente a 1,50 dólar, numa época em que o mesmo produto chegava a custar quase sete vezes mais em restaurantes da cidade. Com o charme da novidade e um preço imbatível, a Doutor Coffee tornou-se um sucesso no 
Japão.
          A expansão do negócio foi vertiginosa e a rede passou a dominar o mercado. Para atender diferentes tipos de público, a rede reúne seis marcas de lojas. A mais sofisticada foi batizada de Le Café Doutor e fica em Ginza, bairro de Tóquio com um dos metros quadrados mais caros do mundo e que 
concentra as grandes grifes internacionais de moda.
          A multinacional americana Starbucks chegou ao Japão na segunda metade dos anos 1990 e cresceu rapidamente no país, mirando num público mais jovem e com maior poder aquisitivo que a média de clientes da Doutor Coffee. A reação de Toriba foi imediata. Diversificou ainda mais o perfil de suas lojas, lançando marcas como a Excelsior Caffé, mais sofisticada e especializada em café expresso, e a Salon de Thé Madaleine, uma casa de chá voltada para mulheres. Na época do lançamento da Excelsior, a Starbucks entrou na Justiça contra Toriba, alegando que ele havia copiado seu logotipo 
e o design das lojas. O processo não prosperou.
          Toriba manteve-se à frente da Doutor Coffee até 2006, quando passou a presidência da rede para seu primogênito, Yutaka, nascido em 1964. Apesar de estar oficialmente fora do dia-a-dia da operação, o fundador ainda ocupa o cargo de presidente honorário da companhia e é o maior acionista da holding 
que controla a empresa.
          Assim como as maiores torrefações do mundo, a empresa de Toriba mantém o Brasil como seu principal fornecedor. São grãos produzidos exclusivamente no cerrado mineiro, no sul de Minas e na região mogiana do estado de São Paulo. Depois do período em que viveu no Brasil, Toriba apareceu várias vezes por aqui.
          Considerando dados de meados de 2008, a Doutor Coffee tinha 1.500 lojas no Japão.
(Fonte: revista Exame - 04.06.2008)

22 de set. de 2020

Cinemark

          A rede de salas de cinemas Cinemark foi fundada por Lee Roy Michell.
          Na primeira semana de abril de 2004, o controle acionário da Cinemark trocou de mãos, num negócio avaliado em 1,5 bilhão de dólares. O fundo de investimento Madison Dearborn Partners comprou a participação do grupo Cypress, estimada em 44%, e também levou ações do fundador Lee Roy Michell, que ainda ficou na empresa.
          Considerando dados de abril de 2004, a Cinemark tinha 3.100 salas de cinemas, 2.200 nos Estados Unidos e no Canadá. No Brasil, eram 272.
(Fonte: revista Exame - 14.04.2004)

Tia Maria

          Tia Maria remonta a meados do século XVII, quando uma bela jovem aristocrata espanhola fugiu da turbulência que a guerra colonial trouxe para a ilha da Jamaica (em 1655, a ilha passa do domínio espanhol ao do Reino Unido). Sua criada guardou um tesouro de família, uma pequena caixa de joias com brincos de pérolas pretas e um manuscrito antigo com a receita de um licor misterioso. A receita leva o nome da mulher corajosa: Tia Maria.
          A receita ficou adormecida por muitos anos antes de ser redescoberta na década de 1940 pelo Dr. Kenneth Leigh Evans, que começou a produzi-la e comercializá-la.
          Desse dia em diante, Tia Maria se tornou a favorita dos amantes de licores de café em todo o mundo e até foi usado na primeira receita do Espresso Martini, há mais de quarenta anos.
          Tia Maria é um licor doce com um forte caráter de café e uma estrutura aromática complexa. Usando extração a frio, é possível sempre garantir que o licor de café tenha um sabor distinto graças a três elementos importantes:
               Café Tia Maria - Fornece o sabor rico característico de torrado e encorpado.
               Madagascar Vanilla - Fornece uma nota de fundo pronunciada, mas delicada e perfumada.
               Rum jamaicano - O ingrediente que dá corpo, profundidade e estrutura à bebida.
Tia Maria é uma marca registrada da Illva Saronno S.P.A.
(Fonte: tiamaria.com - parte)


English version:
          Tia Maria dates back to the mid-17th century, when a beautiful young Spanish aristocrat fled the turmoil colonial war brought to the island of Jamaica. Her maid saved one family treasure, a small jewellery box with black pearl earrings and an ancient manuscript with the recipe for a mysterious liqueur. The recipe was named after the courageous woman. Tia Maria was born.
          The recipe lay dormant for many years before being rediscovered in the 1940s by Dr. Kenneth Leigh Evans, who began to produce and market it.
From this day forward Tia Maria has been a favourite for coffee liqueurs lovers the world over
and it was even used in the very first Espresso Martini recipe over forty ye ars ago.
          Tia Maria is a sweet liqueur with a strong coffee character and a complex aromatic structure.By using cold brew extraction, we can always ensure that our coffee liqueur has a distinct taste thanks to three significant elements:
TIA MARIA COFFEE
Provides the distinctive roasted, full-bodied rich taste.
MADAGASCAR VANILLA
Provides a pronounced but delicate, fragrant back note.
JAMAICAN RUM
The ingredient that gives us our body, depth and structure.
Tia Maria is a registered trademark of Illva Saronno S.P.A.
(Fonte: tiamaria.com)

21 de set. de 2020

Snowflake

        A Snowflake, que neste caso, não é uma marca de cereal – é uma empresa baseada na Califórnia, que atua no segmento de armazenamento de dados virtuais, valendo-se da “nuvem” como sua principal aliada e, de certa forma, concorre com as gigantes Amazon e Microsoft.
Esse é um mercado cujo crescimento foi muito forte nos últimos anos, pois mover seus dados para a nuvem significa menores gastos com manutenção, menos gente na folha de pagamento e maior flexibilidade.
          Além disso, algumas companhias optam por colocar suas bases de dados em diferentes provedores de serviço, visando reduzir riscos como falta de energia ou mesmo roubo de dados.
          Segundo a Snowflake, o fato de o serviço oferecido pela companhia unificar, em seus servidores virtuais, todas as bases de dados do cliente, independentemente da localização deles – que podem estar hospedados na Amazon, Google ou Microsoft – é um grande diferencial competitivo frente às outras companhias.
          Nos últimos doze meses (2019/2020), as receitas da Snowflake cresceram exponencialmente, e o acumulado no período totaliza 402 milhões de dólares. Entretanto, a companhia ainda não conseguiu atingir o ponto ideal de alavancagem operacional – diluição de custos fixos. Seus custos e despesas operacionais ficam em torno de 752 milhões de dólares, o que resulta em um prejuízo operacional, nos últimos doze meses, de 349 milhões de dólares.
(Fonte: NordResearch - 19.09.2020)


Cerveja Corona

          A cerveja Corona foi criada no México em 1925 e seu nome vem do latim “coroa”, cuja ilustração também aparece nos rótulos da cerveja.
          Com a compra da Anheuser-Busch, a InBev garantiu uma fatia de 50% na cervejaria mexicana Grupo Modelo, que fabrica a cerveja Corona. Em junho de 2012 a AB Inbev comprou a metade restante da Modelo por US$ 21,1 bilhões, transação que foi concretizada um ano depois, em junho de 2013, após conseguir a autorização do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O negócio ampliou sua posição no México e a AB Inbev teve oportunidade de expandir as marcas da mexicana, inclusive da Corona, por todo o mundo.
          Nos Estados Unidos, a Constellation Brands detém os direitos exclusivos do negócio cervejeiro do Grupo Modelo – mais conhecido por seus rótulos Modelo e Corona.
          No México, no início de abril de 2020, a cerveja Corona, fabricada pelo grupo Modelo, parou de ser fabricada temporariamente. O nome do coronavírus também vem do mesmo termo, uma vez que a família de vírus que recebe essa nomenclatura tem o formato de uma coroa. A decisão de parar a produção, porém, não aconteceu porque clientes pararam de tomar a cerveja. A ordem de paralisação partiu do governo mexicano após declarar emergência de saúde e suspender as atividades não essenciais no país Já no Brasil, a fabricação da cerveja Corona não foi afetada pelo coronavírus e continuou com suas operações inalteradas no país.
          Dentro dos Estados Unidos, onde a marca é controlada pela Constellation Brands, a cerveja foi alvo de questionamentos, já que parte dos americanos associam erroneamente o nome Corona da marca com a pandemia de coronavírus, supondo que há semelhanças entre eles.
(Fonte: Forbes.com - msn - 27.10.2017 / exame.research - 03.04.2020 - partes)