A ClearSale foi fundada por Pedro Paulo Chiamulera, nascido em 1964. Em 1997, aos 33 anos, ele criou a empresa que hoje é líder em soluções antifraude e atende as maiores operadoras de e-commerce
do Brasil.
A ClearSale fez sua estreia na bolsa brasileira em julho de 2021.
Ex-atleta e cientista da computação, Pedro Chiamulera foi corredor de 110 metros e 400 metros com barreiras e representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992) e Atlanta (1996).
Em fins de janeiro de 2022, a Clear Sale adquiriu a totalidade da ChargebackOps, empresa americana especializada em disputa e gerenciamento de estornos, em transação de US$ 3,6 milhões. A operação está sujeita a ajustes de dívida líquida e capital de giro. O negócio envolve o pagamento de duas parcelas adicionais, somando US$ 600 mil, conforme o desempenho do ChargebackOps dois anos após a aquisição.
(Fonte: Forbes Brasil - 27.08.2021 / Valor - 27.01.2022 - partes)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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27 de ago. de 2021
ClearSale
Armac
A Armac foi fundada por José Augusto Carvalho Aragão.
É a maior empresa de locação de equipamentos para agronegócio e mineração do Brasil.
A companhia abriu seu capital na B3 em julho de 2021.
José Augusto controla a empresa ao lado da esposa Lúcia e dos dois filhos, Fernando e José Pereira de Aragão – respectivamente CEO e COO da companhia. Lúcia é vice-presidente do conselho de
administração.
(Fonte: Forbes do Brasil - 27.08.2021)
Medley
A Medley foi fundada por Alexandre Funari Negrão, nascido em 1953, mais conhecido com Xandy
Negrão.
A Medley chegou a ser o maior laboratório de genéricos do Brasil. Em 2009 foi vendida para a francesa Sanofi, por US$ 664 milhões.
A família de Xandy Negrão é controladora da Aeris, fabricante de pás para turbinas de energia eólica do Ceará.
Xandy é também piloto da Stock Car, esporte que compartilha com o filho Alexandre Sarnes Negrão. A família ainda é dona da Conforto, uma das maiores fazendas de confinamento de gado
do país, em Goiás, e de residências de luxo na Europa.
(Fonte: Forbes Brasil - 27.08.2021)
Aeris
A Aeris, fabricante de pás para turbinas de energia eólica do Ceará, é controlada pela família de
Alexandre Funari Negrão, nascido em 1953, mais conhecido com Xandy Negrão.
A Aeris fez seu debute na bolsa brasileira em novembro de 2020.
Antes da Aeris, Xandy Negrão foi fundador e dono da Medley, que chegou a ser o maior laboratório de genéricos do Brasil e que foi vendida para a francesa Sanofi em 2009, por US$ 664 milhões. Xandy é também piloto da Stock Car, esporte que compartilha com o filho e também acionista da Aeris, Alexandre Sarnes Negrão. A família ainda é dona da Conforto, uma das maiores fazendas de confinamento de gado
do país, em Goiás, e de residências de luxo na Europa.
(Fonte: Forbes Brasil - 27.08.2021)
Brisanet
Alper (antiga BR Insurance)
A empresa foi fundada em 2008 com o nome de Brasil Insurance, como uma holding que serviria como base para consolidar as aquisições e capturar as sinergias tanto de cross-selling quanto de redução de custos.
É uma consultoria especializada em gestão de seguros corporativos, benefícios, massificados, seguro auto e transporte com presença nacional.
A receita da companhia é gerada a partir das comissões recebidas na comercialização das apólices de seguros. Atualmente, a Companhia conta com 5 divisões: i) benefícios e previdência; ii) riscos corporativos; iii) automóveis; iv) transportes e v) massificados.
Entre 2008 e 2014, foram feitas mais de 50 aquisições, e tudo parecia transcorrer como o previsto, porém, em determinado momento, a Companhia percebeu que os objetivos do modelo de negócio não estavam sendo refletidos e nem alcançados com a operação.
Assim, em 2015, o management iniciou um plano de reestruturação, revisitando todas as aquisições feitas e a estratégia de integração dos negócios dentro do grupo.
Em 2018, o processo foi finalizado e a companhia passou a se chamar Alper Consultoria em
Seguros, com o ticker na B3 APER3.
Em 2020, foram feitas 3 aquisições. O processo de reestruturação deixou marcas nos resultados. O principal risco da Alper se concentra em problemas de execução, principalmente das aquisições, que
voltaram a ser o foco para expansão do negócio.
No segmento de parcerias estratégicas, a Alper foi selecionada pela Caixa para atuar na comercialização de seus produtos nos segmentos de Saúde e Odonto, desbancando a amplamente favorita Wiz. Paralelamente, a companhia negocia com a AgroGalaxy. A ideia é que a Alper explore, em caráter exclusivo, todos os canais de distribuição da empresa e forneça inteligência de seguros.
Em 2021, até o mês de agosto, a companhia fez cinco aquisições com investimento de 44,2
milhões de reais.
Em abril de 2024 a holding WP Itacaré registrou pedido de cancelamento do registro de emissora de valores mobiliários categoria “A” de sua subsidiária Alper Consultoria e Corretora de Seguros. A deslistagem da Alper na B3 seria feita por meio de uma oferta pública de aquisição (OPA) de seus
papéis na bolsa de valores.
(Fonte: Nord Research - 27.08.2021 / Valor - 11.04.2024 - partes)
Padtec
26 de ago. de 2021
Hedging-Griffo
A administradora de fortunas e gestora de recursos Hedging-Griffo, tem sede em São Paulo.
Por volta de novembro de 2005, o mercado foi inundado de boatos de que grandes bancos de investimento, como Goldman Sachs e UBS, estavam de olho na butique de investimentos então liderada por Luis Stuhlberger, nascido em 1954. O próprio Stuhlberger, considerado um dos mais competentes profissionais do mercado, era visto como um ativo a ser comprado.
No início de 2006, em meio à boataria, a Hedging-Griffo contratou o Credit Suisse para fazer sua abertura de capital na bolsa. No final do ano, porém, seus sócios anunciaram que haviam desistido do IPO e que venderiam o controle da empresa.
O comprador foi o próprio Credit Suisse, então comandado pelo carioca Antonio Quintella, que no final de 2006, pagou 635 milhões de reais por 50% das ações mais uma. Somente em novembro de 2007, dez meses após o anúncio do negócio, a venda foi aprovada pelo Banco Central - e os sócios puderam brindar, na sede do banco de investimento localizado na avenida Faria Lima, então
novo coração financeiro de São Paulo, o nascimento oficial do Credit-Suisse Hedging-Griffo.
Os resultados colhidos em 2007 mostraram, em grande medida, por que a butique era considerada uma das joias do mercado brasileiro. Sua área de private, uma das maiores do país, era ambicionada por vários grandes bancos de investimento. Para o Credit Suisse, antes quase irrelevante nesse mercado, a operação encaixava como uma luva. De janeiro a outubro daquele ano, já atuando em conjunto com o
Credit Suisse, a Hedging-Griffo viu o volume total de ativos sob sua administração passar de 20 bilhões para 36 bilhões de reais.
Grande sinergia era esperada, e se concretizou, porque o Credit Suisse, uma referência em aberturas de capital na Bolsa de Valores de São Paulo, não tinha um braço de gestão de fortunas de grande porte nem uma gestora de fundos com ênfase em renda variável, como era o caso da Hedging-Griffo. Até o final de 2006, os empresários que abrissem o capital pelas mãos dos suíços acabavam levando o dinheiro levantado no IPO para a concorrência administrar. Com a compra da Hedging-Griffo, o banco passou a ter um bom argumento - o histórico de sucesso da gestora - para manter os
recursos sob seus cuidados.
Do ponto de vista de Stuhlberger e dos demais sócios da Hedging-Griffo, a associação com um grande banco estrangeiro foi avaliada como a melhor alternativa para enfrentar o processo de internacionalização que, de acordo com eles, deveria se materializar no Brasil dentro de alguns anos. Stuhlberger é referenciado por alguns acertos em momentos decisivos do mercado local - ele apostou na desvalorização do real em 1999, por exemplo. Seu fundo HG Verde rendeu 38% ao ano desde que foi lançado, em janeiro de 1997, até fins de 2007. Quem aplicou 1 milhão de reais naquela data teria quase 33 milhões nesse período de pouco mais de uma década.
(Fonte: revista Exame - 21.11.2007)
25 de ago. de 2021
Moutai
A moutai baijiu — o tipo de bebida que a empresa fabrica — é uma bebida alcoólica clara e potente que foi apelidada de aguardente, graças ao fato de ter 53% de álcool. As garrafas vermelhas e brancas de seu principal produto, chamado “Feitian” (ou “Fada Voadora”), são disputadas em banquetes estatais chineses e eventos de negócios.
Conhecida como a bebida favorita de Mao Tsé-tung, fundador da China Comunista, e como a “bebida da diplomacia”, ela foi usada para receber o ex-presidente dos Estados Unidos Richard Nixon em sua viagem histórica à China em 1972 e novamente em 2013 quando o presidente chinês Xi Jinping se encontrou com seu homólogo norte-americano, Barack Obama, na Califórnia.
Uma vez, num jantar oficial em 1974, o Secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger disse a Deng Xiaoping, o futuro líder chinês: “Acho que se bebermos Moutai o suficiente, podemos resolver qualquer coisa”.
Participar de tantos eventos públicos importantes na China “realmente definiu a marca na consciência nacional”, disse Ben Cavender, diretor-gerente do China Market Research Group.
Alguns dizem que a história remonta ainda mais à tradição do Partido Comunista. Durante a “Longa Marcha” do Exército Vermelho na China na década de 1930, os soldados costumavam derramar Moutai em seus pés para ajudar a desinfetar feridas, segundo a mídia estatal chinesa relatou, citando um ex-tenente-general do exército.
Diz a lenda que membros do Exército Vermelho costumavam recorrer à bebida para desmaiar antes da cirurgia, como contou Hao Hong, chefe de pesquisa do BOCOM International, braço de valores mobiliários do Banco de Comunicações da China.
“É uma história que sempre volta”, disse ele. “Eles não tinham anestesia. Então, tinham Moutai como uma droga para entorpecer as pessoas durante a cirurgia.”
Hoje, a marca é vista mais como um símbolo de status de luxo do que por suas raízes “vermelhas”. Alguns clientes compram não para beber, mas para manter como investimento. As caixas de edição limitada são coletadas e apresentadas em casas de leilão internacionais, como a Christie’s, que afirma que algumas garrafas podem valer mais de US$ 40 mil (cerca de R$ 212 mil) cada.
Cavender explica que a Moutai encontrou uma maneira de ser “acessível a muitos consumidores regulares, pelo menos em ocasiões especiais”, enquanto ao mesmo tempo oferece itens de colecionador que chegam aos ultrarricos.
“Isso é algo que torna Moutai, eu acho, diferente, de muitas marcas internacionais de bebidas”, disse ele.
A Moutai há muito é vista como uma das ações blue-chip mais importantes da China. Em 2017, ela se tornou a maior fabricante de bebidas do mundo em valor de mercado, superando a Diageo, proprietária britânica das marcas Johnnie Walker, Guinness e Tanqueray.
Em 2019, a Moutai, que abriu seu capital em 2001, também se tornou a primeira empresa chinesa desde 2005 a ver o preço de suas ações atingir 1.000 yuans (cerca de R$ 770), atingindo outro recorde de mercado. Mais: no ano passado, tornou-se a empresa não-tecnológica mais valiosa da China. (Alibaba e Tencent, os dois maiores gigantes da tecnologia do país, têm avaliação maior, com suas ações listadas em Nova York e Hong Kong, respectivamente.)
As autoridades alertaram os investidores sobre uma potencial bolha de ações. Em 2017, a Moutai sofreu uma grande venda — eliminando US$ 7,8 bilhões (cerca de R$ 41 bilhões) de sua capitalização de mercado em um dia — depois que a agência de notícias estatal Xinhua (que muitas vezes expressa o sentimento da liderança comunista) pediu aos investidores que tivessem uma “visão mais racional” da empresa.
“É importante para a Kweichow Moutai manter seu ritmo lento”, disse a Xinhua em um editorial. “Forçar uma fábrica para fazê-la crescer leva inevitavelmente a uma dor insuportável. A especulação míope causará um dano tremendo ao valor do investimento.” O anúncio não foi algo incomum. O governo chinês frequentemente tenta influenciar os investidores por meio da mídia estatal, como, no meio do ano passado, quando uma publicação do governo incentivou as pessoas a comprar ações.
Isso poderia ter um efeito dominó, principalmente porque os mercados de ações da China continental são dominados por investidores de varejo. De acordo com uma pesquisa de 2020 feita pela China Securities Depository and Clearing Corporation, quase todos os investidores da bolsa (99%) eram pessoas físicas.
Uma das maiores vantagens do Moutai é sua capacidade de manter alto o preço de seu produto. Ela afirma ter capacidade limitada, pois só pode produzir suas bebidas em um local.
É aqui que a empresa diz que sua baijiu (destilado de arroz e sorgo fermentado) ganha o toque mágico.
Fatores ambientais, como o clima da cidade e as mudanças sazonais nas águas do rio local, ajudam a conferir ao destilado um sabor único e são “benéficos para o processo de produção”, segundo o Museu Moutai.
Dentro da cidade, o impacto de Moutai na economia é profundamente sentido. Em 2019, Maotai era a cidade mais rica do oeste da China, de acordo com estatísticas de renda disponível do governo na província de Guizho, que, por sua vez, está entre as regiões mais pobres do país. Para Qi Wang, um morador local, isso não seria possível sem a gigante das bebidas. “A Kweichow Moutai é a líder das Maotais”, disse ele, acrescentando que o boom da empresa ajudou a incentivá-lo a abrir sua própria fábrica de bebidas. “Isso influencia todos os aspectos do desenvolvimento da cidade.”
No entanto, seus laços estreitos com o governo nem sempre garantem proteção. Em 2013, as vendas caíram quando o presidente Xi embarcou em um movimento anticorrupção, levando o governo a eliminar qualquer sinal de “extravagância” entre os funcionários, incluindo bebidas alcoólicas caras.
A campanha gerou uma “pressão sem precedentes” na indústria do álcool, observou a Moutai em um relatório de lucros.
Desde então, a empresa se recuperou — embora agora enfrente outros problemas. Nos últimos anos, ela tem sido perseguida por inúmeros escândalos de corrupção, o que levou à destituição de vários altos executivos, de acordo com a mídia estatal.
Outras grandes empresas enfrentaram pressões semelhantes. A China regularmente investiga executivos poderosos por corrupção — e usa as descobertas para enviar um aviso a outros. Este mês, um tribunal chinês condenou à morte por suborno Lai Xiaomin, ex-chefe de uma importante empresa financeira estatal.
A Moutai confia muito no mercado chinês. A empresa tentou avançar no exterior, principalmente abrindo um “fã clube” nos Estados Unidos, viajando para a África para atrair novos clientes e formar parceria com jogadores estrangeiros, como o clube de futebol italiano Inter de Milão.
Mas, na maioria das vezes, teve pouco a mostrar. Em 2019, quase 97% das vendas aconteceram na China.
Em março de 2020, a empresa lançou uma campanha de mídia social chamado de “ficar em casa com a Moutai”, que encorajava usuários ao redor do mundo a experimentar novas receitas durante o lockdown. Uma postagem no Instagram e no Twitter, por exemplo, sugeriu misturar a bebida em um “coquetel ao pôr do sol”, enquanto outra oferecia instruções para um prato de massa que poderia combinar com o licor. A campanha demonstrou um esforço para se manter conectado com os consumidores internacionais, mesmo durante a pandemia. Mas os analistas apontaram outros desafios à frente.
A Moutai precisa fazer mais para diversificar, de acordo com Spiros Malandrakis, gerente do setor de bebidas alcoólicas da Euromonitor International. “Ela precisava ter começado a fazer isso ontem”, afirmou. “Os destilados internacionais sempre começam localmente, como a baijiu, mas se tornam internacionais. É a chave. É assim que você domina o mundo. É assim que você se torna grande de forma sustentável”. Malandrakis citou a tequila mexicana, a vodca russa e o bourbon norte-americano como exemplos. Nenhum desses “teria sobrevivido” se não se tornassem globais, acrescentou. O processo, é claro, não acontece da noite para o dia. William Dong, diretor administrativo da Evershine Australia, que distribui o Moutai na Austrália, Nova Zelândia e Itália, disse que muitas pessoas ainda precisam ser educadas sobre o que é a baijiu. “Distribuímos o produto basicamente em todos os lugares que podíamos”, contou. No fim das contas, a maioria dos clientes ainda são chineses, acrescentou. “Eu diria provavelmente 80%.”
Não ajuda que a bebida tenha um gosto que se adquire com o tempo. Algumas pessoas evitam o gosto forte da Moutai, enquanto outras a rotulam como “aguardente”.
“Alguns ocidentais descobrem que é ‘meio que beber lâminas de barbear líquidas’, como eles mesmo dizem”, relatou Malandrakis.
Uma ameaça ainda maior, no entanto, pode ser a diferença entre gerações e gênero na China. Atualmente, o principal grupo demográfico da baijiu é de homens de 40 a 60 anos, de acordo com Malandrakis. “A próxima geração não quer fazer o que a geração de seu pai fez”, explicou ele. Malandrakis a comparou ao xerez, que foi amado por séculos, mas depois perdeu a popularidade porque “se tornou sinônimo de consumo de pessoas mais velhas”. Nem todo mundo está preocupado. Mesmo com sua posição internacional fraca, a baijiu de Moutai foi a bebida mais vendida do mundo em 2019, de acordo com o Euromonitor. “O mercado chinês é muito grande e continua a ficar mais rico”, opinou Ben Cavender, diretor-gerente do China Market Research Group.
Apesar de todos os seus desafios, mesmo os críticos admitem que o domínio da empresa está longe de diminuir.
“A marca e a herança que a marca possui são coisas impossíveis de replicar”, disse Cavender. “Acho que eles têm uma forte história embutida que lhes permite florescer”.
Mesmo em meio a uma pandemia global, a Kweichow Moutai, empresa que fabrica a bebida homônima, teve um ano excepcional: suas ações subiram cerca de 70% na bolsa de valores de Xangai em 2020. Parte estatal e parte de capital aberto, ela é a empresa mais valiosa da China fora do setor de tecnologia, valendo mais do que os quatro maiores bancos do país.
Globalmente, sua capitalização de mercado não apenas superou todos os outros fabricantes de bebidas alcóolicas, como a Diageo e a Constellation Brands, mas também a Coca-Cola, que há muito tempo detém a coroa de maior fabricante de bebidas do mundo em valor de mercado. Avaliada em 2,7 trilhões de yuans (cerca de R$ 2,21 trilhões), a Kweichow Moutai também vale mais do que Toyota, Nike e Disney.
“Sempre que houver algum estoque do produto disponível, ele acabará quase instantaneamente”, contou Ben Cavender, diretor-gerente do China Market Research Group.
Exceto entre chineses vivendo fora do país, a Moutai ainda é virtualmente desconhecida no exterior. Tanto é que quase todas — cerca de 97% — das vendas acontecem apenas na China, de acordo com seus relatórios financeiro
(Fonte: CNN Business (Michelle Toh,) - 23/01/2021 - O escritório da CNN em Pequim e Serenitie Wang contribuíram)
MoutaiFoto: Moutai / Reprodução / Instagram