Robert Kuok, bilionário da Malaísia, destinou 1 bilhão de dólares para investimentos no país (China) que seu pai, um comerciante de commodities, deixou no começo do século XX.
Conhecido no Sudeste Asiático como "rei do açúcar", Kuok era também dono de hotéis, prédios de escritórios, shopping centers e fábricas engarrafadoras de Coca-Cola na China.
Está na cultura a melhor explicação para o crescimento dos chineses fora de seu país. Nos mais diferentes ambientes, os chineses mostraram forte confiança em si mesmos e nos princípios de
Confúcio de frugalidade, disciplina, coesão familiar e crença na educação.
Nada disso, porém, torna os chineses expatriados populares. Minorias empreendedoras são um alvo fácil para demagogos em qualquer lugar e em qualquer época. Trata-se de coreanos nos bairros negros de Loa Angeles, de judeus na Europa ou de indianos na África. Regimes nacionalistas de esquerda e de direita atacaram os chineses étnicos. Em 1965, dezenas de milhares de chineses e seus descendentes foram assassinados na Indonésia em seguida a um golpe comunista abortado. Depois que a Guerra do Vietnã acabou, em 1975, e os comunistas tomaram conta do sul do país, centenas de milhares de chineses étnicos foram perseguidos e tiveram que fugir do país. Em contraste, na tolerante Tailândia budista, os chineses são relativamente bem assimilados.
A partir, especialmente, de meados da década de 1990, foi a vez da China beneficiar-se dos talentos por ela rejeitados. Desde que Deng Xiaoping lançou sua política de portas abertas, os chineses étnicos passaram a voltar seus investimentos para a terra-mãe.
O futuro era previsível. As oportunidades foram tão grandes que explicam a ascensão da China sem fronteiras a uma das maiores potências econômicas do mundo. Ao contrário de muitos países em desenvolvimento, que dependem em grande parte de capital e know-how estrangeiros, a China conta com um suprimento de origem doméstica.
(Fonte: revista Exame - 20.07.1994)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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22 de ago. de 2023
Kuok (grupo)
21 de ago. de 2023
Salim (grupo)
Liem Sioe Liong emigrou de Fujian, (litoral leste da China, na altura da ilha de Taiwan (Formosa), ainda jovem, em 1930. Tomou o rumo da Indonésia para trabalhar com um tio no comércio de óleo de amendoim.
Tio Liem, nascido em 1916, controlava o grupo Salim, o maior conglomerado da Indonésia, com faturamento de 9 bilhões de dólares em 1994.
Liem, por volta de 1994, estava colocando dinheiro numa vasta área industrial em Fujian.
Está na cultura a melhor explicação para o crescimento dos chineses fora de seu país. Nos mais diferentes ambientes, os chineses mostraram forte confiança em si mesmos e nos princípios de
Confúcio de frugalidade, disciplina, coesão familiar e crença na educação.
Nada disso, porém, torna os chineses expatriados populares. Minorias empreendedoras são um alvo fácil para demagogos em qualquer lugar e em qualquer época. Trata-se de coreanos nos bairros negros de Loa Angeles, de judeus na Europa ou de indianos na África. Regimes nacionalistas de esquerda e de direita atacaram os chineses étnicos. Em 1965, dezenas de milhares de chineses e seus descendentes foram assassinados na Indonésia em seguida a um golpe comunista abortado. Depois que a Guerra do Vietnã acabou, em 1975, e os comunistas tomaram conta do sul do país, centenas de milhares de chineses étnicos foram perseguidos e tiveram que fugir do país. Em contraste, na tolerante Tailândia budista, os chineses são relativamente bem assimilados.
A partir, especialmente, de meados da década de 1990, foi a vez da China beneficiar-se dos talentos por ela rejeitados. Desde que Deng Xiaoping lançou sua política de portas abertas, os chineses étnicos passaram a voltar seus investimentos para a terra-mãe.
O futuro era previsível. As oportunidades foram tão grandes que explicam a ascensão da China sem fronteiras a uma das maiores potências econômicas do mundo. Ao contrário de muitos países em desenvolvimento, que dependem em grande parte de capital e know-how estrangeiros, a China conta com um suprimento de origem doméstica.
(Fonte: revista Exame - 20.07.1994)
20 de ago. de 2023
Chareon Pokphand
Dhanin Chearavanont, empresário pertencente à segunda geração chinesa da Tailândia, é um dos homens mais ricos do mundo (considerando meados de 1994). Seu negócios na área de alimentos, suas indústrias, seus investimento em telecomunicações e imóveis foram estimados pela revista Forbes em
mais de 5 bilhões de dólares.
Desde 1979, quando a economia chinesa se abriu a investimentos estrangeiros, Dhanin tem despejado investimentos na terra da qual o seu pai, que começou como pequeno comerciante, emigrou por volta de 1921.
"Vi que eles estão saindo do comunismo e não poderão voltar atrás", diz Dhanin. Hoje (meados de 1994) seu império, o grupo Chareon Pokphand, produz 5 milhões de frangos por semana na China, é o segundo maior fabricante de motocicletas do país e está investindo 1 bilhão de dólares num projeto imobiliário em Pudog, na vibrante região econômica de Xangai.
Apesar de toda essa riqueza, Dhanin era somente uma gota d'água no oceano (de chineses
voltando à terra natal).
Está na cultura a melhor explicação para o crescimento dos chineses fora de seu país. Nos mais diferentes ambientes, os chineses mostraram forte confiança em si mesmos e nos princípios de
Confúcio de frugalidade, disciplina, coesão familiar e crença na educação.
Nada disso, porém, torna os chineses expatriados populares. Minorias empreendedoras são um alvo fácil para demagogos em qualquer lugar e em qualquer época. Trata-se de coreanos nos bairros negros de Loa Angeles, de judeus na Europa ou de indianos na África. Regimes nacionalistas de esquerda e de direita atacaram os chineses étnicos. Em 1965, dezenas de milhares de chineses e seus descendentes foram assassinados na Indonésia em seguida a um golpe comunista abortado. Depois que a Guerra do Vietnã acabou, em 1975, e os comunistas tomaram conta do sul do país, centenas de milhares de chineses étnicos foram perseguidos e tiveram que fugir do país. Em contraste, na tolerante Tailândia budista, os chineses são relativamente bem assimilados.
A partir, especialmente, de meados da década de 1990, foi a vez da China beneficiar-se dos talentos por ela rejeitados. Desde que Deng Xiaoping lançou sua política de portas abertas, os chineses étnicos passaram a voltar seus investimentos para a terra-mãe.
O futuro era previsível. As oportunidades foram tão grandes que explicam a ascensão da China sem fronteiras a uma das maiores potências econômicas do mundo. Ao contrário de muitos países em desenvolvimento, que dependem em grande parte de capital e know-how estrangeiros, a China conta com um suprimento de origem doméstica.
(Fonte: revista Exame - 20.07.1994)
18 de ago. de 2023
Tilray Brands
Por outro lado, em meados de 2023, a gigante Anheuser-Busch Inbev (AB InBev) está se desfazendo parcialmente de uma parte de seu portfólio de cervejarias artesanais seguindo tendência das grandes nos EUA.
A AB-InBev, que é o braço estadunidense do conglomerado que a brasileira Ambev faz parte, anunciou a venda de oito marcas artesanais que incluem algumas das suas cervejarias adquiridas nos últimos 10 anos.
A compra pela Tilray Brands junto à AB InBev inclui as cervejarias Breckenridge Brewery, Blue Point Brewing Co. 10 Barrel Brewing Company, Redhook Brewery, Widmer Brothers Brewing.
Além destas, a marca de cerveja Shock Top, a marca de cidras Square Mile Cider e a marca de hard seltzer HiBall Energy também fizeram parte do negócio que foi concretizado por um valor de 85 milhões de dólares.
A transação vai incluir a força de trabalho, cervejarias e brewpubs relacionados as respectivas marcas. Com isso, a Tilray irá adquirir cervejarias em três estados norte-americanos diferentes e oito brewpubs presentes nos Estados Unidos.
Embora a Tilray tenha começado como uma empresa focada no segmento de cannabis, que tem expandido mercado dentro da categoria de bebidas nos EUA e no Canadá, ela tem procurado diversificar sua estratégia investindo também em cervejarias artesanais.
16 de ago. de 2023
Eli Lilly
Desde muito cedo na história da Lilly, seus fundadores criaram uma das primeiras organizações de pesquisa da indústria farmacêutica e ao longo dos 130 anos seguintes, construiu uma sólida reputação de inovação, que inclui a primeira insulina comercial do mundo; a produção em massa da vacina contra a poliomelite; importantes antibióticos; a revolução no tratamento da depressão com o Prozac; o primeiro produto decorrente da biotecnologia em todo o mundo; e - mais recentemente - uma ampla linha de medicamentos inovadores que incluem Zyprexa (para Esquizofrenia e distúrbio bipolar), Cialis (para disfunção erétil); Xigris (para sepse grave), Alimta (para o câncer), Cymbalta (pra transtorno depressivo maior), Evista (para osteoporose/osteopenia), entre outros.
Os produtos da Eli Lilly são comercializados em 143 países e 19% do valor das vendas globais são investidos em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e estudos clínicos em mais de 70 países.
Em setembro de 2020, as empresas foram obrigadas a cumprir imediatamente parte da sentença, o que culminou no fechamento de áreas apontadas como lesivas à saúde dos trabalhadores e a proibição de enterrarem em suas unidades industriais os resíduos líquidos e sólidos resultantes dos processos fabris
(Fonte: revista Exame - 15.11.2000 / Wikipédia - partes)
The Coffee
A rede de cafeterias curitibana The Coffee foi fundada em 2018. Em cinco anos, a franquia abriu 195 lojas no país e 15 na América Latina e na Europa. O destaque são grãos de café selecionados de pequenos produtores, catados a mão, um a um, com características específicas de aroma, acidez e
corpo.
Após receber aportes de cerca de US$ 12 milhões em rodadas de investimentos de 2019 a 2023, a The Coffee investe para se posicionar como a primeira brasileira a vender, em escala, bebidas feitas com grãos de qualidade superior. “No Brasil, pequenas cafeterias independentes fazem isso, mas, em escala, só a gente”, diz o CEO, Carlos Fertonani.
O plano é de aumentar o número de lojas e foca o Brasil, onde Fertonani diz não ter explorado nem 20% do potencial. Para fazer as bebidas no país, 300 sacas de café arábica são adquiridas todos os meses de três fornecedores do sul de Minas e passam por torra e moagem próprias. Parte dos produtores que fornecem os grãos para a The Coffee é de pequeno porte, selecionados sobretudo no sul de Minas Gerais.
Já no exterior, os cafés da rede vêm de fornecedores do Quênia, da Colômbia e da Etiópia. A The Coffee possui unidades em Portugal, Espanha, França, Colômbia e Peru e prevê inaugurar outras seis lojas na Europa em 2023. Mas Estados Unidos e Emirados Árabes também estão no radar.
A The Coffee intensifica a expansão para consolidar rede de cafés especiais. A meta é alcançar, até o fim de 2024, 450 unidades e dobrar o faturamento, previsto em R$ 100 milhões em 2023.
(Fonte: GIRO VEM AÍ)
15 de ago. de 2023
Accor
Sob o guarda-chuva da Accor, além da hotelaria, está a marca Ticket, de vales-refeição e assemelhados.
No início de 2001, a charmosa atividade de inaugurar hotéis era a ocupação mais frequente de Firmin. Foram 16 inaugurações apenas no primeiros meses de 2001. O número de hotéis administrados pela Accor passou de 40 em 1994 para 102 em abril de 2001.
Os hotéis serão repaginados sob as marcas AccorHotels, incluindo ibis, ibis Styles, Ibis Budget, Mercure, Novotel, Mama Shelter, MGallery e Pullman.
Em meados de 2023, a Accor coloca à venda um bloco de 30 prédios de sua rede hoteleira na América do Sul. O negócio provavelmente atrairá fundos imobiliários, dizem as fontes ouvidas pelo jornal Valor. O mandato é do Itaú BBA.
Esse pacote de ativos faz parte da AccorInvest, negócio que surgiu da rede hoteleira do grupo francês Accor. O negócio, além de tornar mais leve o balanço da multinacional, aproveitará um momento de maior apetite desses recursos e da retomada tanto do turismo quanto das viagens executivas. O grupo Accor é dono da rede hoteleira e também detém 30% da AccorInvest, que administra ativos imobiliários.
A AccorInvest opera um portfólio de mais de 750 hotéis próprios e administrados em 26 países da Europa, América Latina e Ásia. Na América Latina, 44 hotéis nos segmentos luxo e econômico com um total de 7.400 quartos. Esses ativos estão localizados no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México.
A venda dos imóveis segue a tendência já consolidada no país por redes varejistas e grandes hospitais, que vendem sua estrutura física e depois a alugam por meio de contratos de longo prazo, conhecidos no mercado financeiro como operação de “sale and leaseback”.
No mundo, a empresa possui mais de 5.000 hotéis, mas hoje a maioria dos prédios não está mais nas mãos do grupo. Aqui, a rede trabalha com marcas como ibis, Pulmann, Mercure, Sofitel e Novotel. A empresa reportou receitas globais de € 4,2 bilhões em 2022.
(Fonte: revista Exame - 18.04.2001 / Valor - 14.08.2023 / OESP - 23.02.2024 - partes)
14 de ago. de 2023
CSN Inova
A CSN Inova foi fundada em 2018 e teve como cofundador Felipe Steibruch. Ele é o segundo filho de Benjamin Steinbruch e sua esposa Carolina. A mais velha é Victoria, assessora do CEO da CSN e diretora em algumas das empresas. Alessandra, a terceira dos filhos, também trabalha para a
empresa e dirige um escritório recém-criado nos Estados Unidos. Mendel ainda é um estudante.
Em 1993, quando a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi adquirida pelo grupo Vicunha em um leilão para privatizar as siderúrgicas do país, Felipe Steinbruch nem havia nascido. Nascido em 1994, o acionista do grupo quer transformar a plataforma de inovação CSN Inova no sexto principal
negócio da empresa comandada por seu pai, Benjamin Steinbruch.
Felipe Steinbruch, formado em comunicação social pela ESPM com extensão na Columbia University em desenvolvimento econômico de economias emergentes, trabalhou anteriormente em uma startup de microcrédito para microempreendedores. Em 2018, passou um ano em Israel. Quando voltou, começou a desenvolver o CSN Inova, que saiu no final daquele ano.
“Nasci e quero morrer na CSN, mas não me identifico com finanças e operações. Passei por outras áreas, morei em Israel, depois me envolvi com startups e tive a ideia da tropicalização. Então, iniciamos a CSN Inova”, disse.
Considerando dados de agosto de 2023, a mineração de aço e ferro tem o maior peso no faturamento anual da CSN, de R$ 40 bilhões, seguida por cimento, energia e logística. Ao longo de três décadas, a CSN vem incorporando novos negócios, deixando de ser apenas aquela fabricante de aços planos da fase estatal.
“Desde a criação da CSN, em 1941, a inovação e a excelência operacional foram pulverizadas na empresa. Já a CSN Inova busca e reúne tudo o que há de novo. O que será a CSN no futuro?” disse Steinbruch, presidente-executivo da plataforma, que hoje reúne diversas frentes de startups e conta com um time estruturado de 22 profissionais. “No começo, eram apenas dois”, disse ele.
Um dos caminhos que a CSN tem trilhado nos últimos anos tem sido o de se posicionar ativamente no ecossistema de inovação, trazendo soluções por meio de startups e projetos que contribuem para diversas vertentes da siderurgia, produção de cimento, mineração e outros negócios. A substituição de combustíveis fósseis é um exemplo. Iniciativas em projetos de produção de hidrogênio verde são outra, assim como soluções relacionadas a ESG.
“Já começamos a gerar lucro para o grupo com as inovações que foram adotadas no negócio.” O valor gerado pelos projetos em escala, disse Steinbruch, já chega a R$ 300 milhões. Ele citou a UTIS, empresa fruto da parceria com o hidrogênio verde da fábrica de cimento Arcos, em Minas Gerais, responsável por R$ 60 milhões em lucro e produtividade.
Até o final de 2023, ele espera um piloto de sucesso com eletrólise para a siderúrgica de Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Objetivo: menor geração de CO2 e redução de custos e maior competitividade.
“Meu objetivo é ter uma área líder, mas devo continuar ajudando os negócios do grupo. Mais tarde, para se tornar um novo negócio e independente dos aportes da CSN. Já gerando caixa nas empresas e projetos investidos”, disse.
A plataforma está estruturada em quatro pilares, sendo um deles o fundo de venture capital CSN Inova Ventures. Em 2020, recebeu aporte de R$ 100 milhões para investir em startups e empresas com tecnologias disruptivas. No total, já são nove, com o mais recente investimento na GaussFleet, startup de monitoramento e gerenciamento de máquinas móveis.
Vale mencionar a 2DM de Cingapura no desenvolvimento de usos de grafeno, Oico (mercado online), clarke (energia) H2PRO e 1s1 Energy (hidrogênio) e i.Systems (inteligência artificial). Todos estão ligados a três bases: Indústria do Futuro, Transição ESG e B2B/Novos Negócios.
As outras três são CSN Inova Open (execução de projetos piloto e em escala e adoção de inovação aberta), Tech (novos produtos e novas rotas e tendências tecnológicas) e Bridge (de temas integrados com ESG). Os quatro pilares focam na descarbonização, logística, recuperação ambiental e reaproveitamento de resíduos e resíduos, uso de dados para otimizar processos e novos produtos e materiais.
“Nossa ideia desde o início foi ajudar o grupo a se posicionar estrategicamente no ecossistema global de inovação. Indústrias pesadas, como siderurgia, cimento e mineração, não estavam nos lugares avançados de inovação, como o Vale do Silício, Israel e outros hubs”, disse o empresário. Ele destaca que na CSN Inova, “todos têm que estar sempre preocupados; se não, não é uma área de inovação.”
Em meados de 2023, a CSN Inova possuía 23 projetos-piloto concluídos. Destes, oito foram dimensionados com sucesso, incluindo Circula Mais, GaussFleet e i.Systems. Este último usa inteligência artificial para reduzir o consumo de combustíveis fósseis em siderúrgicas, mineradoras e cimenteiras. Outros 40 projetos da carteira atual estariam em fase piloto.
A CSN Inova Soluções — criação de spin-offs com participação majoritária e acordos de cooperação tecnológica — é baseada em economia circular, e-fuel e software B2B. Um dos filhotes é o Circula Mais (gestão e venda de produtos e mercadorias indesejados através de uma plataforma digital). Ele tem clientes de fora e até concorrentes.
(Fonte: jornal Valor - 14.08.2023)
11 de ago. de 2023
Sheraton (Starwood Hotéis)
O primeiro hotel Sheraton foi comprado em 1937, no Estados Unidos.
A origem de seu nome é, no mínimo, curiosa. Sheraton era o nome de um famoso marceneiro nos Estados Unidos, no século XVII, cujo nome tornou-se, inclusive, um estilo de mobiliário mundialmente
conhecido.
Ao comprar o prédio destinado ao hotel percebeu-se a existência de um letreiro publicitário no alto do edifício com o nome Sheraton. Após conhecidos os orçamentos para a retirada do letreiro e verificado
o elevado custo, decidiu-se então aproveitar o nome e não gastar o dinheiro.
No Brasil, a rede surgiu em 1974, com o Rio Sheraton, situado em local privilegiado da Zona Sul. Em São Paulo, o hotel abriu as portas em 15 de abril de 1986, o Sheraton Mofarrej, situado em local nobre, junto à Avenida Paulista e Parque Trianon, na Alameda Santos. Depois, ficou só como Mofarrej e alguns anos mais tarde, Tívoli Mofarrej, cuja reinauguração oficial do Must, restaurante do hotel Tivoli Mofarrej, acontece em 16 de setembro de 2023 – com direito a um desfile de Amir Slama, que agora assina o design da piscina do hotel.
O Sheraton pertence à rede Starwood de hotéis, que é dona, considerando dados de 2006, de 750 hotéis em 80 países, com bandeiras como Sheraton e Four Points.
(Fonte: livro Curiosidades (Marcelo Gomes Manoel) / Exame - 29.03.2006 / Estadão- 25.08.2023 - partes)