A empresa de serviços de informática Bregenz foi fundada em julho de 1991 pelo administrador de empresas José W. Krautler. Basicamente, a microempresa prestava serviços para uma só companhia, a Liquigás, distribuidora de GLP, que então pertencia à italiana AGIP- Azienda Generale Italiana Petroli, do grupo ENI - Ente Nazionale Idrocarburi.
A escolha do nome Bregenz foi uma homenagem à cidade de Bregenz, capital de Vorarlberg, na Áustria, estado onde nasceu seu pai, Guilherme Krautler, autor do livro Dos Alpes Austríacos ao Xingu e Serra Catarinense.
A Liquigás estava, no início dos anos 1990, completamente desprovida de sistemas informatizados e então começou o desenvolvimento do sistema denominado Sioper (Sistema de Controle Integrado de Centros Operativos), estrategicamente dividido em módulos, para que fosse implantado em suas dezenas de unidades de maneira gradativa, de modo que seus usuários pudessem assimilar a nova tecnologia com naturalidade. A linguagem de programação escolhida foi a Dataflex, já na época utilizada por poucas empresas e anos mais tarde sua presença no mercado encolheu ainda mais.
Após os testes durante o segundo semestre de 1991, o primeiro módulo já começou a ser implantado no início de 1992 em diversas frentes, iniciando pelos centros operativos de Santos (que serviu de base principal para as simulações), Capuava (Mauá-SP) e Osasco. Num segundo momento as unidades do interior de São Paulo passaram a receber o sistema. Os passos seguintes foram dados na região Sul, em outros estados do Sudeste e no Centro-oeste.
A partir de 1997, a AgipLiquigás passou a ser a única acionista das marcas Novogás e Tropigás, assumindo o controle efetivo das duas empresas, com forte presença nas regiões Nordeste e Norte do país. Foi quando decidiu levar o sistema também a essas unidades.
Das 53 unidades, divididas entre centros operativos (onde o gás é envasado) e depósitos, que iam de Pelotas e Santa Maria no extremo sul do país, até Belém, São Luís e Fortaleza no extremo norte e nordeste, a Bregenz participou da implantação de 50 dependências. Só ficaram de fora o depósito de Ijuí (RS), fechado poucos meses depois do início do sistema, Jequié (BA) e a então recém implantada
unidade de Aracaju.
Por volta de meados de 1998, a Bregenz assumiu os trabalhos de help desk na matriz da Liquigás, localizada no 2º Terraço do Conjunto Nacional na Avenida Paulista em São Paulo. A participação nas implantações de praticamente todas as unidades lhe propiciou condições adequadas para enfrentar desafiante volume de atendimentos, com eficácia e rapidez, à demanda de todas a unidades da companhia.
Nos primeiros dias do ano de 2000, porém, de maneira abrupta, unilateral e sem explicação, a Bregenz teve seu contrato rescindido com a Liquigás. Considerando o volume de trabalho, que estava sendo levado a cabo, com boa avaliação pelos usuários, dez entre dez profissionais da área de TI ficaram admirados com tal decisão da empresa.
Em 2005, quando então a Liquigás fora comprada pela Petrobras junto aos italianos da Agip, a Bregenz foi contratada novamente, justamente para auxiliar no legado do "Sioper" em Dataflex, quando o sistema como um todo estava migrando para o software alemão SAP.
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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13 de out. de 2023
Bregenz
10 de out. de 2023
Livraria da Vila
A Leitura, de Minas, Travessa, do Rio, e Livraria da Vila, de São Paulo, vão na contramão das previsões e vêm em acelerada expansão nos últimos anos, período em que as até então líderes do mercado minguaram.
Além disso, o espaço físico das livrarias tem se demonstrado importante também para as editoras fazerem lançamentos de autores menos conhecidos. “É a grande vitrine do mercado. Sem a livraria física, esses livros acabariam perdidos em meio a tantas outras ofertas nos sites. O leitor não teria sensibilidade a eles”, diz Samuel Seibel, presidente da Livraria da Vila.
A Livraria da Vila tinha dez lojas até 2019, ano em que o mercado editorial brasileiro cresceu 6,1%, segundo a pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, feita pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). Os bons resultados naquele período fizeram a empresa apostar, no meio da pandemia, em um grande investimento em expansão.
A empresa paulista não costumava expandir alavancada por crédito privado. Naquela época, no entanto, aproveitou o caixa de 2019 e um empréstimo a juros baixos para abrir oito novas lojas em quatro anos.
Como seus pares (como a Leitura, de Minas e Travessa, do Rio), a Livraria da Vila não comercializa apenas livros. Parte da arrecadação das lojas vem por meio de itens de papelaria e jogos de tabuleiro, por exemplo. Apesar dos outros setores representarem pouco da arrecadação, eles têm sido uma forma de atrair consumidores para a venda de livros. “Existem pessoas que compram só o jogo, mas a maior parte não deixa de levar o livro, principalmente quando está lá com a criança”, explica Seibel.
Outro foco das empresas é o público infantojuvenil. Há uma percepção entre os livreiros de que títulos destinados a adolescentes e crianças chamam a atenção e, ao contrário do que se pode imaginar da nova geração, há um grande interesse dos mais novos pela leitura.
Eventos com autores dessas obras e a atuação de influenciadores de literatura em redes sociais movimentam as lojas. “Os títulos para esse público começaram, nos últimos três a quatro anos, a crescer muito”, diz Seibel. Para o presidente da Livraria da Vila, a manutenção do mercado livreiro também tem a função cultural de promover a renovação das gerações de leitores promovendo cursos, debates, eventos e rodas de conversa.
9 de out. de 2023
GreenCare
A distribuidora de produtos à base de cannabis no Brasil GreenCare, tem como cofundador o
empresário Martim Prado Mattos, atual presidente da empresa.
A GreenCare é líder no mercado de produtos à base de cannabis no Brasil e agora lidera as vendas de produtos fitoterápicos no país, que incluem medicamentos derivados de plantas medicinais. Com 35% de participação de mercado, supera todos os demais concorrentes, conforme informa a Close Up Farma, empresa especializada em auditoria da indústria farmacêutica.
A empresa, que detém mais de 30% das receitas médicas de produtos à base de cannabis nas farmácias brasileiras, possui o portfólio mais extenso com três ofertas. Domina o mercado de produtos
de “espectro completo”, que incluem os diversos compostos da planta além do canabidiol.
A GreenCare reporta um aumento mensal constante nas consultas de pacientes, tendo atendido mais de 35.000 pessoas desde o início das suas operações.
O mercado brasileiro de produtos à base de cannabis, destinados a serem reconhecidos como tratamentos médicos num futuro próximo, está testemunhando uma rápida expansão. As vendas de cannabis medicinal aumentaram 137%, totalizando 140,1 mil unidades no primeiro semestre do ano de 2023. Em termos de receita, isso significa um aumento de 123%, atingindo R$ 59,5 milhões, segundo dados da IQVIA, empresa global de auditoria do varejo farmacêutico.
Martim Prado Mattos destacou duas tendências significativas que moldam o mercado de cannabis. Após a Resolução 267 da Anvisa, que permite a venda de produtos à base de cannabis em farmácias brasileiras por cinco anos, houve uma mudança notável. Os médicos e os consumidores estão cada vez mais a favorecer as marcas disponíveis localmente em detrimento das importações, principalmente devido à relação custo-eficácia e à disponibilidade consistente.
Além disso, há uma transição notável dos produtos de primeira geração, que contêm apenas canabidiol isolado, para os produtos de “espectro completo” de segunda geração. Estas ofertas de ervas contêm vários compostos ativos além do canabidiol, e pesquisas indicam que podem oferecer benefícios terapêuticos aprimorados.
Os produtos que buscam registro na Anvisa agora precisarão de estudos clínicos que comprovem sua eficácia, afirmou Mattos. Ele vê isto como um filtro de mercado fundamental, prevendo que “apenas um punhado de empresas conseguirá garantir o registro definitivo”.
(Fonte: jornal Valor - 09.10.2023)
6 de out. de 2023
Housi
A Housi foi criada para gerenciar locações de clientes da incorporadora Vitacon, ou seja, a empresa surgiu da incorporadora Vitacon.
Por volta de 2019, a Housi ganhou vida própria e mudou de foco à medida que se expandia.
O slogan é “sua casa por assinatura”, mas os aluguéis de curto e médio prazo fazem parte dos serviços oferecidos pelo aplicativo da empresa, que é o principal negócio da Housi.
Alexandre Frankel, CEO da Housi, gosta de fazer uma analogia entre a relação do seu aplicativo com os edifícios e o papel do Windows nos computadores, como um produto que permite a utilização de vários outros produtos. Ele é irmão de Ariel Frankel, CEO da Vitacon, e faz parte do conselho da incorporadora imobiliária paulista.
O nicho que Housi encontrou foi fornecer uma plataforma que pudesse agregar os diversos serviços que começavam a aparecer em prédios residenciais de todo o país, como mercearias, lavanderias, self storage e car sharing, além de aluguel de apartamentos. A empresa passou a atender outras incorporadoras e também condomínios mais antigos.
Ao contrário da empresa que a gerou, a Housi não possui ativos próprios. Nem sequer disponibiliza os serviços oferecidos na plataforma, incluindo o aluguel de unidades. Gerencia a entrega desses serviços e prospecta novos apartamentos e negócios para oferecer à sua base. “Há sempre um parceiro fazendo a execução”, disse ele. “Nosso papel é muito mais na inteligência e curadoria de dados do que no terreno.”
O objetivo da empresa é que os edifícios com o sistema Housi não tenham que pagar taxas de condomínio, disse Frankel. O custo seria coberto pelas receitas geradas pelos serviços oferecidos no edifício. Os prestadores de serviço não pagam para estar no aplicativo, mas uma parte da receita vai para o condomínio e para a própria Housi.
Segundo o CEO, nesse modelo o prédio passa a ser mais um ponto de venda e o negócio imobiliário se aproxima do varejo. A empresa pode participar de um novo empreendimento desde a concepção do projeto, utilizando estratégias de shopping para escolher onde cada máquina de venda automática ficará localizada nas áreas comuns, como mapas de calor para fluxo de tráfego.
Hoje, a empresa concorre com multinacionais que possuem pontos de venda próprios em prédios, como Unilever e Ambev, mas estas também participam da plataforma da Housi. Para o CEO, com a popularização desse tipo de serviço, os administradores e administradores de condomínios vão querer evitar lidar com diferentes prestadores de serviços e preferir um sistema que centralize a gestão.
O mesmo aplicativo usado para acessar os serviços do prédio pode ser usado para abrir a fechadura eletrônica das unidades e anunciar novos lançamentos de imóveis de parceiros, uma frente que a Housi vem tentando expandir. No início de outubro de 2023, a empresa anunciou um chatbot para tirar dúvidas sobre lançamentos.
A próxima fronteira, disse Frankel, é oferecer serviços financeiros vinculados ao universo imobiliário, como rent factoring e financiamento de móveis, que já está em fase de testes. “Tudo está acontecendo muito rapidamente, potencialmente começaremos a oferecê-lo em 2023”, disse ele.
Em 2022, a empresa gerou receita de R$ 100 milhões. Agora pretende triplicar esse valor só este ano, ao mesmo tempo que aumenta o número de unidades que utilizam os seus serviços.
Considerando dados do início de outubro de 2023, cerca de 30 mil apartamentos utilizam os serviços da empresa e outros 70 mil estão em construção, levando o CEO a prever um novo aumento nas vendas em 2024. A empresa atende cerca de 300 outras incorporadoras.
(Fonte: jornal Valor - 06.10.2023)
4 de out. de 2023
Deutsche Börse
Na época os comerciantes da Europa ocidental se encontravam no local de negociação mais desenvolvido que era a cidade de Frankfurt.
A data de 1585 foi estabelecida como o início da Bolsa de Valores porque foi a partir de então que foram inseridas taxas de câmbio uniformes.
No ano de 1625 foi adotada a primeira folha oficial de diferenças de câmbio para a troca de moedas. Na ocasião, a lista incluiu 12 moedas com datas de transações de fechamento de prisioneiros na feira.
O principal índice que representa a Bolsa de Frankfurt é o DAX 30. Ele é composto pelas ações das 30 empresas alemãs que possuem a maior capitalização financeira do país.
Além disso, esse índice é acessível através de qualquer plataforma credenciada, sendo que o seu acompanhamento indica a situação econômica do país.
Ou seja, para saber como está a valorização ou desvalorização da Bolsa de Frankfurt, basta acompanhar o índice DAX 30 que dá uma importante leitura para o investidor.
Para investir na Bolsa de Valores de Frankfurt é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores do país, mas antes disso é necessário fazer a tradução juramentada dos documentos para o alemão.
Depois será preciso procurar o cartório do consulado da Alemanha mais próximo da sua cidade, antes de realizar a abertura da sua conta no país.
Na hora de abrir a conta é preciso ter o montante exigido pela corretora, assim como apresentar outros documentos como passaporte, documento com foto e comprovante de residência.
Será preciso então, entregar um formulário de investidor estrangeiro com todas as informações preenchidas. Depois é só expatriar o dinheiro e escolher as ações que se deseja investir.
(Fonte: suno.com.br)
3 de out. de 2023
Colégio Santa Catarina de Sena
O inicio do funcionamento da escola ocorreu em 19 de março 1934, com o nome "Externato Santa Catarina de Sena" e disponibilizava os cursos Pré-primário e Primário Fundamental. O colégio estava localizado na Rua Martiniano de Carvalho, 22 e 24 e já no dia 7 de maio de 1934 foi autorizado para funcionar sob o nº 1.339.
A transferência para a Rua Manuel de Nóbrega, 307, onde está localizado até hoje, aconteceu no dia 12 de dezembro de 1945.
A abertura do curso ginasial foi realizada em 18 de novembro de 1957. Em 9 de novembro de 1965, passou a denominar-se Escola Normal Particular Santa Catarina de Sena.
Desde 1934 elas têm o Colégio Santa Catarina de Sena como uma oportunidade para concretizar o seu ideal de “Fazer o bem sempre e onde seja possível”. Com o seu caráter aberto, elas procuram estender seu ideal para toda a comunidade escolar, de maneira que, em união com a comunidade educativa, buscam formar uma grande corrente do bem com seus educadores e todas as pessoas que frequentam o colégio.
No decorrer do processo educativo, oferecem uma educação que engloba o desenvolvimento harmonioso das faculdades intelectuais, morais e espirituais dos seus educandos. Estes, por sua vez, têm um ambiente favorável para aprender a conhecer, a fazer, a ser e a conviver. Trata-se de um aprendizado que se constitui num sólido alicerce para obter personalidades firmes e responsáveis, competentes, solidárias e preparadas para enfrentar a competitividade sempre presente tanto no ambiente universitário como no mercado de trabalho.
O Colégio Santa Catarina de Sena espera que os seus membros, imbuídos pelo espírito de misericórdia, solidariedade e amor ao próximo e, sentindo a urgência de fazer algo na Igreja e na sociedade, continuem com o ideal de fazer o bem sempre e onde quer que estejam, dando assim um contributo qualitativo na transformação da sociedade.
Grande tem sido a gratificação das irmãs dominicanas pelos ex-alunos que sempre visitam a escola com muitas saudades. A direção se lisonjeia em saber que estão bem posicionados na vida.
(Fonte: site da escola, com texto adaptado).
2 de out. de 2023
Grupo Handz (Gocil)
O Grupo Handz é um conglomerado que controla empresas como a de segurança Gocil. O grupo tem controle compartilhado pela família Cinel, centrado principalmente no empresário Washington
Cinel.
As empresas do grupo têm atuação em três segmentos: prestação de serviços de segurança, agronegócio e imobiliário (por meio da holding imobiliária Maná).
Em 29 de setembro de 2023, o Gropo Handz entrou com um pedido de recuperação judicial no valor de R$ 1,758 bilhão. O pedido foi apresentado à 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
Na petição inicial, os advogados afirmam que, apesar dos segmentos distintos, as requerentes “operam em harmonia” e dependem uma das outras para continuidade da operação.
(Fonte: jornal Valor - 01.10.2023)
30 de set. de 2023
Liquid Death
A abertura de um novo negócio passa pela difícil etapa de escolha do nome. Uma árdua decisão e que muitas vezes pode deixar os empreendedores de cabelo em pé. Afinal, como definir o nome e slogan perfeitos para um novo empreendimento e que possam ser originais, criativos e, ao mesmo tempo, memoráveis?
Para Mike Cesario, a irreverência respondia parte desta questão. Ele é criador da Liquid Death (morte líquida, na tradução livre), marca de água enlatada popular entre os jovens e que hoje compete num disputado mercado de 350 bilhões de dólares ao lado de gigantes como Danone, PepsiCo e Coca-Cola.
A inspiração para o negócio veio após Cesario, um designer e profissional de marketing, perceber que músicos careciam de opções saudáveis durante shows. Um admirador do estilo musical punk-rock, era comum encontrá-lo acompanhando shows pelos Estados Unidos, especialmente em grandes festivais.
Em uma dessas ocasiões, Cesario percebeu que era comum que marcas de bebidas energéticas fossem os principais patrocinadores de eventos desse tipo, o que tornava comum o consumo de energéticos, refrigerantes e outras bebidas açucaradas — entre os visitantes e também pelos próprios músicos. O que ele também reparou, porém, era que os músicos estavam substituindo os energéticos por água para se manterem hidratados durante os shows.
Dessa análise surgiu o incômodo de Cesario em criar uma alternativa saudável, mas com embalagens igualmente coloridas, chamativas e irreverentes — assim como a dos energéticos. “Isso começou a me fazer pensar: por que não existem produtos mais saudáveis que ainda tenham marcas engraçadas, legais e irreverentes? A maior parte do marketing de marca mais engraçado, memorável e irreverente é todo para junk food”, disse Cesario à CNBC.
Ao que tudo indica, muitas pessoas não temem ingerir uma bebida com o nome de morte. A inspiração, segundo ele, veio do desejo de pensar no nome mais "idiota possível" para o negócio e assim, passar longe da associação do público a marcas de sucesso. “Funciona muito bem porque você começa a pensar: ’Oh, qual é o nome mais idiota possível para uma bebida super saudável e segura possível? Morte Líquida", disse.
Cesario registrou a marca em 2017, e dois anos depois, lançou sua primeira linha de produtos. O que o empresário não esperava, contudo, era que o sucesso da marca se daria de forma tão repentina. Em apenas três anos, as vendas da Morte Líquida saltaram de US$ 2,8 milhões para US$ 130 milhões.
Parte do crescimento da marca se deve ao sucesso do combo nome engraçado e design das latas que foge à regra dos típicos desenhos de montanhas e alpes, nas redes sociais. Por lá, postagens da marca viralizaram não apenas entre os fãs de música punk-rock, mas também entre o público mais jovem até mães que precisam convencer seus filhos a beber mais água no dia a dia.
A marca também atraiu a atenção de investidores dispostos a injetar capital para fazê-la crescer. Em três anos, a Liquid Death já recebeu cerca de 195 milhões de dólares. Atualmente, o valor de mercado da marca é de 700 milhões de dólares, (algo como 3 bilhões de reais), segundo o fundador.
A ascensão meteórica da Liquid Death em apenas três anos torna a empresa mais do que apenas um nome inteligente, mas um exemplo de boas práticas de diálogo com o publico por meio da internet.
(Fonte: Exame - 28.01.2023)
29 de set. de 2023
Copasul
A cooperativa iniciará em 2024 as obras de sua primeira planta industrial de processamento de soja em Naviraí. O projeto deverá estar operacional em 2026, com investimento de R$ 1,4 bilhão.
A nova unidade terá capacidade para processar 3 mil toneladas ou 50 mil sacas de soja por dia e armazenar 150 mil toneladas de soja, 70 mil toneladas de farelo de soja, 10 mil toneladas de óleo bruto degomado e 3,6 mil toneladas de cascas. A produção estimada da nova planta é de 944.230 toneladas por ano, entre óleo, farelo de soja e pellets de casca. Segundo a cooperativa, a expectativa é que o projeto gere 150 empregos diretos e 1,9 mil indiretos.
A nova unidade será construída ao lado da fábrica de fécula da cooperativa, às margens da rodovia BR-163. A unidade de processamento ocupará 42 hectares de uma área total de 115 hectares.
Segundo a Copasul, um dos diferenciais da unidade será o conceito de zero efluentes. Isso será alcançado por meio do controle da geração de resíduos e do plantio de 1.000 hectares de eucalipto por ano para produção de madeira própria, que será utilizada no processo de esmagamento da soja.
A previsão para o faturamento do grupo em 2023 gira em torno de R$ 6,2 bilhões
(Fonte: jornal Valor - 29.09.2023)