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10 de mar. de 2024

André Amaggi Participações

          A holding André Amaggi Participações registrou faturamento de R$ 47,3 bilhões em 2022.
          Amaggi - A Amaggi, maior empresa de grãos e fibras do Brasil, faz parte da holding André 
Amaggi Participações.
          Em meados de fevereiro de 2024, a Amaggi adquiriu participação na Milhão Ingredientes, empresa goiana que produz ingredientes a partir do milho convencional, como parte de seus esforços de diversificação de negócios. O valor específico do negócio e o percentual de participação que a Amaggi 
terá no Milhão não foram divulgados.
          Os clientes da Milhão Ingredientes incluem grandes empresas como Nestlé, Kellogg’s, PepsiCo, Mars, Royal Canin, General Mills, BRF, M. Dias Branco, Heineken e Ajinomoto. Foi fundada na década de 2000 em Inhumas pelos irmãos Leandro e Luciano Carneiro.
          A Amaggi tem alguns negócios em nutrição animal e agora também venderá produtos para consumo humano, concorrendo com multinacionais como ADM e Cargill.
(Fonte: jornal Valor - 16.02.2024)

9 de mar. de 2024

Glidah Sorveteria

          Criado por Ronny Trojbicz, o espaço foi o resultado de uma empreitada que, assim como muitas outras, começou na pandemia. Sabores à primeira vista exóticos para o padrão brasileiro como Malabi – feito com água de rosas – ou o Halawi estão fazendo sucesso na recém-inaugurada sorveteria Glidah 
(que significa sorvete [ גלידה ] em hebraico), na Santa Cecília.
          O empresário comandava uma confecção – que ainda existe – ao lado da mulher, mas resolveu fazer seu primeiro curso de culinária voltado para sorvetes em 2019. Depois disso, não parou mais. “Minha mulher até me perguntou a razão de eu querer fazer esse curso. Eu não tinha um motivo, a não ser gostar muito de cozinhar e de sorvete. Mas, depois, eu vi que queria fazer isso mesmo. Criar algo do zero”, diz.
          Durante a pandemia, Trojbicz anunciou o delivery de sorvete no grupo de trocas, vendas e dicas do bairro de Santa Cecília, “Cecílias e Buarques” e, segundo ele, chegou a trabalhar 14 horas por dia para suprir a demanda de pedidos – além de preparar os sorvetes, ele fazia as entregas, em grande maioria no própria região, de bicicleta. Como o bairro tem uma grande comunidade judaica, Ronny, que também é judeu, levou sabores de sua infância para os sorvetes. Um exemplo disso é a substituição da tradicional casquinha pela montagem na lafah – pão folha típico mais usado para shawarma ou sanduíches. “Adaptamos a receita para não ser salgado, é levemente doce e aromatizado com baunilha. Passamos uma ganache na lafah, vão duas bolas de sorvete, um crocante por cima e finalizamos com
um chocolatinho com simbologias judaicas”, explica.
          Ronny conta que no início muitos judeus entravam na loja procurando sabores kosher – alimentação que segue regras religiosas. O sorveteiro já está em fase de elaboração de sabores kosher, mas ainda não sabe quando vai lançá-los. Ele busca agradar todos os gostos e a Glidah também serve sabores tradicionais. “O importante é o sorvete ser bom. Eu digo que só não gosta de sorvete quem nunca provou um que fosse ótimo”.
(Fonte: OESP - 09.03.2024)

8 de mar. de 2024

Sal Cisne

          O sal Cisne é uma marca da Refinaria Nacional de Sal. A empresa está localizada na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, às margens da Lagoa de Araruama, a maior lagoa hipersalina do planeta! Fica na Rua Salinas Ponta Costa, s/n, Cabo Frio (RJ)
          Em 1949 foi instalada uma planta para fabricar sal em um processo diferenciado e único no Brasil. A Companhia prosseguiu ajudando a inspirar cozinheiros, amadores ou profissionais, e usa toda a sua experiência para prover os melhores insumos para a indústria, seja na fabricação de medicamentos, alimentos e até no tratamento de águas industriais.
          Em 1953 a legislação brasileira tornou obrigatória a adição de iodo ao sal. A adição do iodo ao sal tem a função de prevenir doenças graves, ocasionadas em função do déficit desse mineral no organismo. Isso é tão importante que iodar o sal passou a ser um compromisso mundial coordenado pela Unicef.
          É mito que sal é uma importante fonte de nutrientes. A concentração dos minerais no sal é muito baixa em relação às necessidades diárias do nosso organismo. Um ótimo exemplo desses minerais, é o Cálcio! Importantíssimo para nossa saúde, recomenda-se o consumo diário (IDR) de 1.000mg desse mineral. Para se obter essa quantidade a partir do cálcio presente no sal, teríamos que ingerir 313 gramas de sal por dia! O que seria muito, muito mais do que o recomendado pela OMS – 6 gramas por dia. Alimentos ricos em cálcio são bacalhau, grão de bico, couve, queijo minas, entre outras delicias
          Em latim a palavra “salada” refere-se a vegetais salgados. Vegetais verde escuros são frequentemente considerados alimentos mais nutritivos. Ao adicionar uma pequena quantidade de sal a eles, você pronuncia o sabor tanto doce quanto salgado e tudo fica mais gostoso. O sal também é um nutriente essencial para crianças e adultos: O iodo ajuda na manutenção da saúde da tireoide e cognitiva e o sódio atua para manter o equilíbrio da água nas células e no processo de contração dos músculos..
Antigamente os alimentos eram conservados com sal!
          No passado, o crescimento das populações e o comércio entre nações estavam totalmente vinculados à conservação do alimento
(Fonte: site da empresa)


7 de mar. de 2024

SYN (ex-CCP)

          A CCP (Cyrela Commercial Properties), empresa conhecida por ser uma das líderes brasileiras em propriedades comerciais, foi fundada em 2007. É proprietária e operadora de edifícios corporativos, shoppings centers e galpões logísticos.
          “Em 2007 houve o spin-off da Cyrela Brazil Realty S/A, que criou a CCP. Ao longo desses anos, nós criamos uma cultura diferente e nossa própria base de investidores. São 14 anos de construção de uma história independente”, diz o CEO Thiago Muramatsu.
          Segundo Muramatsu, que entrou na companhia como trainee em 2008 e desde fevereiro de 2021 atua como CEO, o novo posicionamento vem sendo desenhado há mais de quatro anos e visa uma companhia mais ágil.
         Depois de 14 anos, em meados de 2021, a empresa adota uma nova marca e passa a denominar-se SYN.
          “A mudança de nome vem para endossar a reinvenção de um modelo de negócio e assegurar nosso protagonismo. Queremos ser uma empresa antenada, moderna e jovem, mesmo dentro de um segmento tradicional como o de real estate”, afirma Muramatsu.
          O início da mudança começou com o InovaCCP, programa interno criado em 2017, focado em inovação. Ao longo dos últimos anos, todos os 450 colaboradores diretos e os cerca de 1.300 terceirizados puderam dar ideias sobre melhorias para o negócio.
          Com dezenas de parcerias com startups e a tecnologia presente dentro de casa, Thiago afirma que era hora de a companhia mostrar a nova vocação para o mercado. Sem temer um afastamento definitivo da Cyrela, o executivo defende que é hora de consolidar a independência.
          O ON Stores já reúne aproximadamente 40% dos lojistas dos seis shoppings administrados pela empresa. Cerca de 70% deles são empreendedores de porte menor, fora do círculo das grandes redes. “É a oportunidade de digitalizar negócios e alavancar vendas que faz total sentido em tempos de pandemia”, avalia Thiago.
          Essa união do real estate com a tecnologia é um dos exemplos que devem ganhar força na SYN. Para Thiago há muitas oportunidades no caminho, afinal, 4.7 milhões de pessoas transitam por mês nas propriedades comerciais.
          Em fins de 2021, a Syn (ex-CCP) concluiu a formação de joint venture com a gestora SPX. Anunciado em abril, o negócio entre as empresas constitui e desenvolve uma nova gestora de recursos de fundos de investimentos destinados exclusivamente à aplicação de recursos em ativos imobiliários.
          As ações da SYN (SYNE3) tiveram euforia no fim da sessão de 27 de fevereiro de 2024. O movimento veio em meio à notícia de que a SYN assinou um memorando de entendimentos com o FII XP Malls (XPML11) para que o fundo imobiliário compre participação em seis shoppings da empresa. Pelas frações, o fundo desembolsará R$ 1,850 bilhão. Na véspera, SYN3 saltou 70,78%, a R$ 8,01, com os papéis ganhando força a partir das 17h (horário de Brasília) da véspera.
          A transação inclui os seguintes empreendimentos:
51% do Grand Plaza Shopping – Santo André/SP
32% do Shopping Cidade São Paulo – São Paulo/SP
52,5% do Tietê Plaza Shopping – São Paulo/SP
70% do Shopping Metropolitano Barra – Rio de Janeiro/RJ
85% do Shopping Cerrado – Goiânia/GO
23% do Shopping D – São Paulo/SP
          O Itaú BBA vê um acréscimo significativo de valor para a empresa, dado que a venda implica em um prêmio em relação aos valores que a empresa está atualmente negociando e que o preço pago pelos seis ativos representa 150% do valor de mercado total do SYN, com base nos preços de fechamento de 27 de fevereiro (bruto de impostos).
          A SYN irá manter seu portfólio, que inclui Área Bruta Locável (ABL) de 39.720 m² em escritórios e 22.170 m² em shoppings – o que provavelmente renderá um NOI, ou Receita Operacional Líquida, de cerca de R$ 80 milhões.
          Em 18 de novembro de 2024, a SYN Prop & Tech assinou a venda da sua participação na SPX SYN Participações para a SPX Capital Holding, se desfazendo, assim, da joint venture formada em 2021 entre as duas companhias. A transação foi avaliada em R$ 9,8 milhões.
(Fonte: InfoMoney - 15.06.2021 / Valor - 29.12.2021 / InfoMoney 28.02.2024 / Valor - 19.11.2024 - partes)

6 de mar. de 2024

Danka (antiga Uniplas)

          Fundada em 1974 por quatro sócios, a empresa Danka iniciou como uma modesta fábrica de cortinas de banheiro e capas para eletrodomésticos e botijões de gás em Curitiba, a capital paranaense.
          A primeira mudança ocorreu no final dos anos 1970, quando a empresa entrou realmente no mercado de bolsas, iniciando a produção das famosas pastinhas de cursos pré-vestibular, mudando o nome de Uniplas para Danka (como curiosidade, o nome surgiu da junção de partes do nome e apelido dos fundadores: Bohdan Baranovski e Kaito – Luiz Carlos Zanona).
          Na década de 1980, vieram as pastas médicas e as famosas pastas 007. Indo para a década de 90, foi lançada a linha de mochilas e lancheiras escolares, chamada Schoolfriend, que estava presente nas papelarias de todo o Brasil. Destaque para as licenças da Hanna Barbera, como os Flinstones e Jetsons, para atender crianças e pré-adolescentes.
          Com a abertura de mercado ocorrida em meados nos anos 1990 e a entrada de produtos chineses com preços mais competitivos, foi preciso novamente se adaptar. “Nesse momento tivemos que tomar uma grande decisão: tornarmo-nos uma empresa comercial, importando nossos produtos, ou redirecionar nosso negócio, focando na produção própria. A nossa vocação e a paixão dos sócios pela produção, nos fez optar pela segunda alternativa”, relembra o diretor geral da Danka, Luiz Carlos Zanona.
          Foi quando começou a produção em escala para grandes magazines e empresas, desenvolvendo produtos exclusivos como nécessaires, pastas e bolsas para esses grandes players. “Esse foi o início do nosso mercado atual que é o atendimento direto ao mercado B2B”, complementa.
          No ano de 1996, o desenvolvimento de soluções para um nicho bem específico: malas para mostruários de óculos, tornando-se um líder de mercado com atuação por cerca de 15 anos.
          Em 2006, com a popularização dos notebooks, a Danka iniciou o desenvolvimento de mochilas, maletas e cases para notebook, para grandes clientes como Dell, Itautec, Positivo, Lenovo e outros.
          “A partir de 2013, fizemos um reposicionamento estratégico, focando no desenvolvimento de projetos especiais de grandes volumes com grandes empresas. Criamos uma linha de produtos à pronta entrega, com itens de estoque, que podem ser personalizados depois de prontos. Esse movimento é que deu origem em 2017 à Neodanka, uma nova marca de mochilas corporativas personalizadas para atender empresas de todos os portes em todo o Brasil”, afirma Marco Antonio Zanona, sócio e diretor de novos negócios.
          Marco Antonio destaca também uma ação social que muito orgulha a empresa e ocorre desde 2017: a MochilAção. “Ela envolve fornecedores e colaboradores para produzir e distribuir mochilas escolares para crianças carentes da nossa região, como forma de incentivar a educação e ajudar a reduzir a evasão escolar. É uma ação que vem crescendo ano a ano e já se tornou uma marca para a Danka com 10.680 mochilas doadas”.
          Em 2013, a Danka conquistou a primeira Certificação ISO 9001. E, desde 2021, é certificada pelo selo Great Place To Work.
          Com a pandemia (que teve início nas últimas semanas de 2019), a empresa intensificou o atendimento a grandes clientes dos segmentos de cosméticos, alimentícios, laboratórios e outros, que buscavam grande escala e alta qualidade nos produtos. “Isso só foi possível devido à capacitação da nossa equipe, estrutura e confiabilidade. Nosso know how está nas pessoas. Acreditamos de fato que a nossa equipe é o nosso principal fator de sucesso. E estamos em constantes mudanças. Nossa intenção estratégica é o de preparar a Danka para os próximos 50 anos, através da reestruturação comercial e da transformação digital, sem esquecer a sustentabilidade”, conta João Paulo Zanona, sócio e diretor comercial.
          Com uma das maiores e mais modernas estruturas fabris do setor no Brasil, a Danka investe em matérias-primas e processos inovadores, como os produtos termomoldados, além de uma equipe específica para a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Tudo isso combinado com pessoas, máquinas de corte e de costura eletrônicas para produtividade e automação dos processos.
          A previsão para os próximos anos é promissora. Atualmente (2024), só o mercado corporativo do Brasil consome cerca de 5 milhões de mochilas por ano. “Esse é um grande potencial ainda pouco explorado por empresas nacionais e sem um grande player que domine o mercado. Portanto, nossa expansão passa por desenvolver esse mercado, seja com produtos standards, quanto com projetos exclusivos e especiais para grandes empresas. Mas além do B2B, que é nosso core business, está em nossos planos também o desenvolvimento do mercado B2C, aproveitando as oportunidades de acesso direto ao consumidor final que as tecnologias atuais permitem”, finaliza João Paulo.
          Ao longo de cinco décadas, a Danka conquistou clientes como Grupo Boticário, Lenovo, JBS/Seara, Cogna/Somos e Cacau Show e tornou-se uma das maiores indústrias de bolsas do Brasil.
          Considerando números do início de 2024,  são mais de 300 colaboradores diretos e indiretos, com produção anual de mais de 3.600.000 peças costuradas, entre mochilas, bolsas térmicas, nécessaires, entre outras.
(Fonte Tribuna (do Paraná) - 04.03.2024)

5 de mar. de 2024

Grupo Polico

          A história do Grupo Polico, da área de alimentos, é daquelas que nasce quando empreendedores enxergam uma oportunidade e erguem um negócio de crescimento constante, com baixa alavancagem financeira. Luiz Fernando Franca e Ricardo Freitas trabalhavam com importações de matérias-primas para a indústria alimentícia quando resolveram abrir seu próprio negócio, em 2002.
          Em medos de 2024 será inaugurada sua quarta fábrica de temperos, especiarias e processamento de frutas secas, em Extrema (MG), que também servirá de centro de distribuição.
          As outras unidades ficam em Jandira, Cotia e Carapicuíba, em São Paulo. O grupo tem ainda centros de distribuição em Itajaí (SC), Nova Lima (MG) e Carapicuíba
          Considerando números de 2023, o faturamento anual é de R$ 300 milhões.
(Fonte: Estadão - 01.03.2024)

1 de mar. de 2024

C2 Mobilidade sobre Trilhos (Comporte / CRRC)

          O consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos é composto pelo Grupo Comporte e a chinesa CRRC.
          Ligado à família Constantino (da Gol), o Grupo Comporte é responsável pela operação do VLT da Baixada Santista, que liga São Vicente a Santos, e do Metrô BH, na capital mineira, dentre outras atividades no ramo de transportes. Já a CRRC (sediada em Pequim) é uma das maiores referências internacionais no fornecimento de equipamentos ferroviários.
          O consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos fez a única oferta no leilão da concessão de implementação da linha de trem expresso de passageiros entre as cidades de São Paulo, Jundiaí e Campinas na tarde de 29 de fevereiro de 2024, na B3. A parceria público-privada (PPP) prevê também criar uma linha que interligue Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas, no interior paulista, assim como mudanças na Linha 7-Rubi, da CPTM.
          O consórcio fez a proposta de 0,01% de desconto na contraprestação que será paga pelo governo do Estado, cujo teto era de cerca de R$ 8 bilhões. O Estado será responsável por pagar quase R$ 9 bilhões dos R$ 14,2 bilhões a serem investidos em infraestrutura, ficando o restante para o consórcio.
          O projeto era discutido havia pelo 20 anos. O interesse do consórcio formado pela Comporte e a CRRC já era discutido nos bastidores há semanas. Na segunda-feira, a CRRC teve uma reunião com o governador no Palácio dos Bandeirantes, conforme consta na agenda oficial, divulgada pelo Estado. Outro compromisso do tipo já havia ocorrido em agosto do ano passado.
          Chamado de Trem Intercidades (TIC), o expresso tem trajeto com duração estimada de 1h04 a 1h15, entre o Terminal Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste paulistana, e Campinas, com parada em Jundiaí. A velocidade média prevista é de 95 km/h. O valor médio estimado do bilhete é de R$ 50, com teto de R$ 64 (a ser atualizado anualmente, com base principalmente no IPCA). A operação das linhas do leilão desta quinta envolve construir novas vias para a circulação de trens, ao longo do trajeto já existente (utilizado para transporte de carga e, no trecho até Jundiaí, pela CPTM). O traçado adotado data do século 19, de modo que envolve estações tombadas como patrimônio cultural na esfera estadual — as quais precisarão passar por restauro, readequações e, em alguns casos, conversão para novo uso, opção no caso de locais que terão uma nova estação
          Segundo o Estado, optou-se pela implementação das novas linhas em vias ao longo do caminho já em atividade (pela CPTM e pelo transporte de cargas) para reduzir o custo com desapropriações.
          Marcus Quintella, diretor executivo da FGV Transportes, comenta que a CRRC tem a expertise de produção de material rodante e o conhecimento da área de transporte em geral, com ampla trajetória internacional, inclusive na América do Sul (como no Chile).
(Fonte: Estadão - 01.03.2024)

29 de fev. de 2024

CLI - Corredor Logística e Infraestrutura

          A CLI - Corredor Logística e Infraestrutura, empresa de logística e infraestrutura, é controlada 
pela IG4 Capital e pela australiana Macquarie Asset Management,
         Em Itaqui, a CLI é sócia do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram).
         Em 15 de julho de 2022, a Rumo assinou o contrato de venda de dois terminais no Porto de Santos para a CLI. O acordo é de R$ 1,4 bilhão. Oitenta por cento das ações dos ativos serão vendidas, e a Rumo continuará como acionista minoritária, com 20%. Os dois terminais comercializados são o T16 e o T19, localizados na margem direita do porto e destinados à movimentação de grãos e açúcar. O contrato de arrendamento das duas áreas vai até 2035. As obrigações da concessão também incluem investimentos de R$ 600 milhões para ampliar em 20% a capacidade de movimentação dos ativos.
Apoiada em um aumento de capital de R$ 500 milhões integralmente subscrito pela Macquarie Infrastructure Partners V (MIP V), transação que marcou a entrada da empresa australiana como sócia, a CLI assumiu 80% dos terminais T16 e T19 por R$ 1,4 bilhão. A Rumo manteve os 20% restantes. Os terminais, que são vistos operacionalmente como uma instalação combinada, podem movimentar 16 milhões de toneladas por ano divididas igualmente entre grãos e açúcar.
          Com o aumento de capital, a Macquarie, um dos maiores investidores globais em infraestrutura, com uma carteira de quase US$ 800 bilhões, assumiu 50% da CLI. No Porto de Santos, 7,5 milhões de toneladas de açúcar e 4,2 milhões de toneladas de grãos (soja e milho) seriam movimentadas em 2022, e em Itaqui, o volume previsto era de 4 milhões de toneladas de grãos, ante 2,8 milhões de toneladas em 2021, quando as exportações foram prejudicadas pela quebra de safra.
          Helcio Tokeshi, diretor e sócio da IG4 explica que "resultados positivos que podem ser gerados pelo nosso modelo de negócio.” Nesse modelo, a empresa trabalha com todas as tradings interessadas, e o que determina o sucesso da parceria são os serviços oferecidos e a eficiência da operação.
Em Itaqui, a CLI tem como sócios no Tegram a Glencore, Terminal Corredor Norte (vinculada à trading NovaAgri) e ALZ Terminais Portuários (controlada pela Amaggi, Louis Dreyfus Company e Zen-Noh Grain).
(Fonte: revista Exame - Valor - 17.07.2022 / 15.11.2022 - partes)

28 de fev. de 2024

Sabará (grupo)

          O grupo Sabará fornece ingredientes orgânicos para a indústria de alimentos e soluções para tratamento de água.
          Em março de 2024, o Sabará começa a operar em Valinhos (SP) uma nova fábrica da Concepta Ingredients. Com ela, a participação da marca na receita do grupo deve passar dos atuais 15% para 35% a 40%.
          O investimento na unidade foi de R$ 25 milhões e deve ampliar o fornecimento de castanhas, frutas, sementes e óleos para a indústria de alimentos e farmacêutica veterinária. A matéria-prima vem dos biomas da Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga e Amazônia.
          O investimento na nova fábrica mira a inclusão de agricultores familiares e extrativistas. “O Brasil já é muito forte em commodities, mas essa não é a nossa ideia como empresa”, diz o executivo André Sabará, diretor do grupo. Os planos para o futuro incluem explorar matérias-primas dos Pampas e do Pantanal, mas sem data para originação.  
          O Sabará, que hoje destina às exportações 10% das vendas, prevê chegar a 40% em dois anos. Produtos da Concepta chegam aos Emirados Árabes, Alemanha, Itália, Reino Unido, EUA e Canadá, além da América Latina. “Temos equipes de vendas focadas neles”, diz o executivo André Sabará, diretor do grupo.
          A empresa pretende elevar o faturamento de cerca de R$ 330 milhões ao ano em 2023 para R$ 500 milhões em 2025.
(Fonte: Estadão - 26.02.2024)