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7 de mar. de 2024

SYN (ex-CCP)

          A CCP (Cyrela Commercial Properties), empresa conhecida por ser uma das líderes brasileiras em propriedades comerciais, foi fundada em 2007. É proprietária e operadora de edifícios corporativos, shoppings centers e galpões logísticos.
          “Em 2007 houve o spin-off da Cyrela Brazil Realty S/A, que criou a CCP. Ao longo desses anos, nós criamos uma cultura diferente e nossa própria base de investidores. São 14 anos de construção de uma história independente”, diz o CEO Thiago Muramatsu.
          Segundo Muramatsu, que entrou na companhia como trainee em 2008 e desde fevereiro de 2021 atua como CEO, o novo posicionamento vem sendo desenhado há mais de quatro anos e visa uma companhia mais ágil.
         Depois de 14 anos, em meados de 2021, a empresa adota uma nova marca e passa a denominar-se SYN.
          “A mudança de nome vem para endossar a reinvenção de um modelo de negócio e assegurar nosso protagonismo. Queremos ser uma empresa antenada, moderna e jovem, mesmo dentro de um segmento tradicional como o de real estate”, afirma Muramatsu.
          O início da mudança começou com o InovaCCP, programa interno criado em 2017, focado em inovação. Ao longo dos últimos anos, todos os 450 colaboradores diretos e os cerca de 1.300 terceirizados puderam dar ideias sobre melhorias para o negócio.
          Com dezenas de parcerias com startups e a tecnologia presente dentro de casa, Thiago afirma que era hora de a companhia mostrar a nova vocação para o mercado. Sem temer um afastamento definitivo da Cyrela, o executivo defende que é hora de consolidar a independência.
          O ON Stores já reúne aproximadamente 40% dos lojistas dos seis shoppings administrados pela empresa. Cerca de 70% deles são empreendedores de porte menor, fora do círculo das grandes redes. “É a oportunidade de digitalizar negócios e alavancar vendas que faz total sentido em tempos de pandemia”, avalia Thiago.
          Essa união do real estate com a tecnologia é um dos exemplos que devem ganhar força na SYN. Para Thiago há muitas oportunidades no caminho, afinal, 4.7 milhões de pessoas transitam por mês nas propriedades comerciais.
          Em fins de 2021, a Syn (ex-CCP) concluiu a formação de joint venture com a gestora SPX. Anunciado em abril, o negócio entre as empresas constitui e desenvolve uma nova gestora de recursos de fundos de investimentos destinados exclusivamente à aplicação de recursos em ativos imobiliários.
          As ações da SYN (SYNE3) tiveram euforia no fim da sessão de 27 de fevereiro de 2024. O movimento veio em meio à notícia de que a SYN assinou um memorando de entendimentos com o FII XP Malls (XPML11) para que o fundo imobiliário compre participação em seis shoppings da empresa. Pelas frações, o fundo desembolsará R$ 1,850 bilhão. Na véspera, SYN3 saltou 70,78%, a R$ 8,01, com os papéis ganhando força a partir das 17h (horário de Brasília) da véspera.
          A transação inclui os seguintes empreendimentos:
51% do Grand Plaza Shopping – Santo André/SP
32% do Shopping Cidade São Paulo – São Paulo/SP
52,5% do Tietê Plaza Shopping – São Paulo/SP
70% do Shopping Metropolitano Barra – Rio de Janeiro/RJ
85% do Shopping Cerrado – Goiânia/GO
23% do Shopping D – São Paulo/SP
          O Itaú BBA vê um acréscimo significativo de valor para a empresa, dado que a venda implica em um prêmio em relação aos valores que a empresa está atualmente negociando e que o preço pago pelos seis ativos representa 150% do valor de mercado total do SYN, com base nos preços de fechamento de 27 de fevereiro (bruto de impostos).
          A SYN irá manter seu portfólio, que inclui Área Bruta Locável (ABL) de 39.720 m² em escritórios e 22.170 m² em shoppings – o que provavelmente renderá um NOI, ou Receita Operacional Líquida, de cerca de R$ 80 milhões.
(Fonte: InfoMoney - 15.06.2021 / Valor - 29.12.2021 / InfoMoney 28.02.2024 - partes)

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