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13 de out. de 2024

Vinícola Altair

          A história da vinícola Altair começa em 2002, quando nasce a parceria entre os franceses do Château Dassault (os mesmos do avião Mirage) e a chilena Viña San Pedro.
          Os franceses visitaram os diversos vinhedos chilenos da Viña San Pedro até eleger onde plantar. Os franceses do Dassault optaram por Cachapoal, vale menos explorado pelos produtores de vinho. Os vinhedos são cultivados entre 450 e 600 metros acima do nível do mar, e os Andes não apenas compõem a paisagem como influenciam no clima e no solo, definindo o perfil deste tinto. “É um solo muito diverso, conforme as suas origens geológicas e geomorfológicas”, explica Gabriel Mustakis, hoje o enólogo do projeto. O Altair nasceu pilotado pela enóloga Ana Maria Cumsille, em uma época em que não era comum uma mulher dirigir uma vinícola.
          A primeira safra, a de 2002, foi a única não degustada na prova comemorativa. A produção foi pequena e não há mais garrafas. Da série histórica também faltou a de 2012, a única em que as uvas não atingiram a qualidade para um vinho ícone e foram incorporadas ao Sideral, o segundo tinto da vinícola.
          A degustação foi a maneira encontrada pela vinícola Altair para contar os primeiros 20 anos de sua existência no vale de Cachapoal, bem aos pés da Cordilheira dos Andes, no Chile, e do seu tinto premium, também chamado de Altair. 
          Com vinhos elaborados de 2003 a 2021 nas taças de degustação, é possível identificar as fases do projeto. No início, até 2006, há uma busca por tintos mais potentes e extraídos. De 2007, quando o Château Dassault vendeu sua parte para a Viña San Pedro, a 2011 se dá a fase de construir a identidade do vinho, com um maior refinamento de seus taninos.
          Em 2012, mudam os enólogos, com a chegada de Marco Pujol e Gonzalo Castro, e começa uma fase de investigar o terroir. Há também um maior entendimento do que é ter um vinhedo bem aos pés da cordilheira, o que significa um clima mais frio, com lenta maturação das uvas.
          Com a chegada de Gabriel Mustakis, em 2018, a busca é pela elegância, consolidando a supremacia da cabernet sauvignon. 
          O tinto Altair chega ao Brasil importado pela Grand Cru. 
(Fonte: Estadão - 12.10.2024)
Foi a maneira encontrada pela vinícola Altair para contar os primeiros 20 anos de sua existência no vale de Cachapoal, bem aos pés da Cordilheira dos Andes, no Chile, e do seu tinto premium, também chamado de Altair. 

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