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16 de abr. de 2024

Stagwell

          A gigante americana de publicidade Stagwell foi fundada em 2015 por Mark Penn, um ex-
executivo da Microsoft.
          O grupo americano de publicidade inicia sua operação na América Latina em 2922.
          Em 2024 a Stagwell aumenta sua aposta no mercado brasileiro ao fechar a compra da agência de relações públicas e marketing Pros. Pelo contrato assinado entre empresas, os sócios fundadores da Pros, Daniela Graicar e Alan Strozenberg, vão continuar à frente da gestão da companhia, que será integrada à Stagwell. Ambos vão passar a responder ao CEO da multinacional no Brasil, Vinícius Reis.           A operação envolve um pagamento inicial em ações da companhia americana – que tem seu capital listado na Bolsa de Nova York – e desembolsos adicionais a serem feitos com base no 
cumprimento de metas financeiras nos próximos anos.
          Um levantamento do escritório RGS Partners, especializado em fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), mostrou que a participação dos estrangeiros nas compras de empresas no país chegou a 47% em 2023. Na avaliação de Fábio Jamra, sócio da RGS Partners, o mercado brasileiro ganhou relevância devido ao conturbado cenário macroeconômico global, principalmente na comparação com 
outros mercados emergentes.
          Ainda segundo a análise de Jamra, a atratividade do país aos olhos do capital estrangeiro deve se manter enquanto a situação fiscal e econômica do país se mantiver de forma razoável na comparação 
com os problemas geopolíticos do mundo.
          Assim como outros grupos internacionais ligados ao setor criativo – caso do Publicis Groupe, que trouxe uma nova marca ao Brasil com operações focadas em mídia e dados –, a Stagwell também olha para o potencial de crescimento do mercado doméstico em meio ao seu processo de expansão mundial – que tem como prioridade a América Latina e a Ásia.
          Reis acumula a presidência da Stagwell no país e também a da Crispin Porter Bogusky (CP+B) – 
que já integra o portfólio de marcas da Stagwell mundial.
          No início de 2024, o grupo já havia concluído a compra das marcas Team Epiphany e Movers+Shakers, duas agências americanas de comunicação especializadas em relações públicas e marketing de influência, que possuem operações parecidas com o trabalho da Pros no Brasil. Atualmente, a Pros atua com foco em “PR criativo”, que une disciplinas de relações públicas tradicionais com um viés criativo, se aproximando mais do universo das agências de publicidade e 
propaganda.
          Com 26 clientes na carteira, como as marcas do Grupo Boticário, Motorola e Dell, a empresa possui hoje cerca de 130 profissionais, entre publicitários, designers, jornalistas e relações públicas. Daniela Graicar conta que as projeções são de novo aumento de dois dígitos.
(Fonte: Estadão - 15.04.2024)

15 de abr. de 2024

Phibro

          A americana Phibro Saúde Animal, fundada em 1946, é uma empresa com atuação global em saúde e nutrição animal e tem sede em Teaneck, Nova Jersey.
          Com base na experiência adquirida nos EUA e em Israel, a Phibro inaugurou em 2023 em Guarulhos (SP) um laboratório de diagnóstico e uma unidade de fabricação de vacinas inicialmente voltadas para doenças de suínos. O investimento foi de US$ 7 milhões
          A empresa entrará neste ano no mercado brasileiro de vacinas autógenas para piscicultura. Vacinas autógenas são compostos desenvolvidos para prevenir problemas sanitários de um plantel ou propriedade. Maurício Graziani, country manager no país, diz que a ideia é usar a estrutura e a expertise já adquiridas em suinocultura para obter produtos customizados conforme a necessidade do plantel.
          O mercado de peixes, segundo a Associação Brasileira da Piscicultura, faturou mais de R$ 9,7 bi em 2023. “Com a intensificação da produção, novas doenças surgem”, diz Graziani. “Já iniciamos conversas com potenciais clientes para produzir vacinas para tilápias.
          A Phibro do Brasil também quer entrar com vacinas customizadas para aves, um dos setores mais avançados em termos sanitários, diz Graziani. “Percebemos que há espaço para fazermos algo no mesmo nível de nossos demais produtos.” A Phibro Animal Health Corporation teve receita líquida de US$ 977,9 milhões em 2023.
(Fonte: Estadão - 15.04.2024)

14 de abr. de 2024

DEV (Pedra Branca Alliance)

          A DEV pertence à Pedra Branca Alliance, uma joint venture entre a trading de Singapura Indo Sino, com 70% de participação, e a britânica Cadence Minerals, com 30%.
          O Ferro Amapá, projeto da mineradora MMX de Eike Batista foi desativado em 2017.
          Depois da MMX (e antes da DEV como será visto abaixo), o projeto de mineração no Amapá teve proprietários como Anglo American e Cliffs Natural Resources, que vendeu a operação para a Zamin Ferrous em 2013.
          Em meados de abril de 2024 o |Ferro |Amapá está prestes a retomar as operações sob a gestão da DEV Mineração. O projeto integrado de minério de ferro, ferrovia e porto receberá US$ 320 milhões em investimentos nos 24 meses seguintes para a reativação da mina Pedra Branca do Amapari, no estado do Amapá, e da ferrovia que liga Pedra Branca ao Porto de Santana.
          Em 11 de abril de 2024, o DEV encaminhou à Secretaria de Meio Ambiente do estado pedidos de reativação das licenças ambientais da mina e da ferrovia, pré-requisito para o início das obras, previsto para o segundo semestre de 2024. São novos estudos que atualizam o estudo/relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA) produzido na década de 2000.
          A DEV Mineração assumiu o projeto em 2019, incluindo dívidas, e concluiu a aquisição de 100% em 2022, quando fechou acordo com um grupo de sete bancos credores.
          No caminho para encerrar a recuperação judicial, a mineradora pretende levar os estudos relativos ao terminal portuário – o Relatório de Controle Ambiental e o Projeto de Controle Ambiental – para a renovação do alvará em 40 ou 50 dias, disse Raquel Dalseco , diretor de operações da DEV.
          “Decidimos solicitar a reativação das licenças imediatamente por uma questão de agilidade”, disse ela. Segundo Dona Dalseco, o governo do Amapá se comprometeu a entregar as licenças em até 90 dias. “O projeto já existia. Esta fase de licenciamento foi uma forma de saber quais são as condições atuais”, acrescentou.
          Os US$ 320 milhões serão investidos na reativação da mina e da malha de 190 quilômetros que forma a ferrovia, cujas operações estão paralisadas desde 2019. Segundo o executivo, a empresa usará seus recursos e também levantará capital no mercado. As atividades no Porto de Santana também estão suspensas desde 2014. A DEV planeja reconstruir o terminal em uma segunda etapa de investimentos.
          Segundo Dona Dalseco, a ideia é iniciar as obras da ferrovia dada sua relevância para o estado. Além do minério de ferro, um acordo com o governo do estado garante que outros tipos de carga possam utilizar a ferrovia. Ainda não está decidido se a DEV, detentora da concessão, irá operar a ferrovia ou contratar serviços de terceiros.
          A mina Pedra Branca tem capacidade de produção de 6 milhões de toneladas por ano, com vida útil de 16 anos. A empresa prevê o início das operações assim que o projeto for aprovado pelos órgãos ambientais, com a geração de 1.100 empregos diretos e 2.200 empregos indiretos quando o complexo estiver em operação.
          Segundo a DEV, as vendas anteriores e os testes com amostras do minério explorado no Amapá indicaram um concentrado de “alta qualidade, com baixo teor de contaminantes”. A informação consta de relatório enviado ao governo federal.
(Fonte: Valor - 12.04.2024)

13 de abr. de 2024

Roberto Cavalli

          O estilista italiano Roberto Cavalli, era conhecido pelas estampas de animais e pelo estilo extravagante.
          Ele começou a ser conhecido na década de 1970, quando estrelas como Sophia Loren e Brigitte Bardot usavam suas peças, que deixavam a pele à mostra e, décadas depois, foram usadas por celebridades como Kim Kardashian e Jennifer Lopez – depois de Cavalli ter sido abandonado no apogeu dos looks minimalistas, nos anos 1980.
          Era conhecido ainda pelo uso de couro estampado e jeans e sempre apostava no fator surpresa no design. Mais tarde, seu império da moda se expandiu para decoração, vinho, sapatos, joias e até uma linha de vodca, cujas garrafas eram revestidas de pele de cobra.
          Roberto Cavalli morreu em 12 de abril de 2024, aos 83 anos, na Itália.  De acordo com a agência de notícias italiana Ansa, o designer de moda morreu em sua casa em Florença, após longa doença, sem dar detalhes. As redes sociais da marca Cavalli confirmaram o óbito.
(Fonte: Estadão - 13.04.2024)

12 de abr. de 2024

EPR

          A EPR surgiu em 2022 como um novo player no mercado de concessões rodoviárias e tem crescido rapidamente desde então. A operadora rodoviária é uma joint venture entre Equipav e Perfin.
          Em 2023, o grupo conquistou o Lote 2 de rodovias paranaenses. Antes, também havia conquistado três concessões estaduais em Minas Gerais – na região do Triângulo Mineiro, no Sul de Minas Gerais, e na rota Varginha-Furnas.
          Em leilão realizado na B3 em 11 de abril de 2024, a EPR conquistou a concessão da rodovia federal BR-040, que liga Belo Horizonte a Juiz de Fora, em Minas Gerais. O grupo venceu ao propor um desconto de 11,21% na tarifa máxima de pedágio prevista no edital. O grupo superou os concorrentes com folga, pois a CCR ofereceu desconto de apenas 1% e o consórcio Vetor Norte, formado por construtoras de médio porte, não propôs desconto na concessão. Outro consórcio, liderado por Azevedo & Travassos, havia apresentado oferta, mas foi desclassificado porque as garantias oferecidas não atendiam às regras do edital de propostas segundo a comissão responsável pelo leilão.
          Como vencedora da concessão, a EPR deverá realizar investimentos de cerca de R$ 5,1 bilhões em obras, além de custos operacionais estimados em R$ 3,53 bilhões ao longo dos 30 anos de contrato.
          Após vencer o leilão da BR-040, José Carlos Cassaniga, presidente da EPR, disse que o grupo continua estudando novas concessões rodoviárias. “Há espaço para isso. Valorizamos a qualificação de projetos e estudos, mas há espaço para isso. Estamos analisando todo o pipeline de projetos federais e estaduais. A relação risco/recompensa é importante para nós”, afirmou após o leilão.
          A BR-040 é emblemática porque faz parte da relicitação da Via040, concessão da Invepar que está em processo de devolução. A empresa tenta devolver a concessão desde 2017, mas só em 2020 conseguiu assinar o acordo de relicitação. Naquela época, a previsão era que o novo leilão ocorresse até 2022, mas ocorreram contratempos que atrasaram o projeto. Em 2023, a Justiça teve que garantir que a Invepar continuaria operando até que uma nova operadora assumisse.
(Fonte: Valor - 12.04.2024)

11 de abr. de 2024

Almaviva

          Almaviva é um grupo italiano, com sede em Roma, que atua com serviços de digitalização e gestão de relacionamento entre empresas e seus clientes.
          A empresa, que opera em 11 países, também pretende aumentar a parcela das receitas geradas fora de Itália para 50% em 2026, contra 30% em 2023, disse o executivo Marco Tripi, CEO da Almaviva.
          No Brasil, a Almaviva vem diversificando seus negócios de contact center e cobrança, com mais atenção aos setores financeiro e de serviços e menos ao telemarketing.
          O foco nos canais digitais e no uso de inteligência artificial, reduzindo as interações humanas, levou a uma redução significativa no número de funcionários de contact center no Brasil.
          Somente em 2023, a subsidiária reduziu o número de funcionários no Brasil de 40,5 mil para 33,5 mil. Na Colômbia, base de contact center e serviços de cobrança nos países de língua espanhola, o número de funcionários diminuiu de 42 mil para 36 mil no ano passado. “Eliminaremos empregos ‘commodities’. É um desafio, mas a empresa precisa evoluir, e o avanço tecnológico pode levar à redução do número de funcionários”, Marco Tripi.
          Em abril de 2024, a Almaviva adquiriu 51% da Magna Sistemas, empresa brasileira de software e serviços de tecnologia, por R$ 340 milhões. Com a aquisição, a Almaviva busca expandir seu negócio de transformação digital com foco em serviços públicos no Brasil.
          A aquisição do restante do capital da Magna, que passou a se chamar Almaviva Solutions, está nos planos do grupo para os próximos cinco anos, o que elevaria o preço de compra para R$ 800 milhões, disse Tripi. “Passamos cerca de dois anos avaliando empresas de tecnologia no Brasil, e a equipe de gestão da empresa nos conduziu à decisão [de fechar o negócio]. Precisamos de gestores de alto escalão”, disse Tripi, que veio a São Paulo para formalizar a transação.
A aquisição da Magna foi finalizada pela Brita S.A. A empresa brasileira é 90% detida pela Almaviva e 10% pela italiana Simest, que apoia negócios no exterior. A Simest é controlada pelo banco de desenvolvimento italiano Cassa Depositi e Prestiti (CDP).
          Os 49% restantes de participação na Magna Sistemas,  permanecem com os sócios fundadores. Adriano Dias, sócio fundador e presidente executivo da Magna, continuará à frente da Almaviva Solutions. A previsão é de que seus 1.200 funcionários sejam integrados à subsidiária brasileira da AlmaViva até agosto.
          Os clientes da Magna Sistemas incluem a Divisão de Tecnologia da Informação do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (DIPOL) de São Paulo e a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (ARTESP).
          Do lado da evolução tecnológica, segundo o executivo, o compromisso de 15 anos da empresa com a inteligência artificial vem dando frutos. No ano passado, a Almawave, empresa focada em projetos de IA, reportou receitas líquidas de 57,5 milhões de euros, um aumento de 20% em relação a 2022.
          Em 2023, 75% da receita global da Almaviva veio de projetos de digitalização, especialmente em setores como saneamento e transporte público. Os call centers responderam por 25% do resultado. As receitas totalizaram 1,2 bilhões de euros em 2023. No Brasil, a receita líquida foi de R$ 1,61 bilhão.
          No Brasil, a proporção é invertida. A maior parte da receita vem de serviços de gerenciamento de clientes e faturamento. Mas o plano é que outros serviços tecnológicos, especialmente para empresas do sector público, respondam pela maior parte das receitas nos próximos anos.
(Fonte: jornal Valor - 11.04.2024)

10 de abr. de 2024

Ibitu Energia

          A empresa de energia renovável Ibitu Energia é controlada pela gestora de ativos norte-
americana Castlelake.
          A Ibitu possui ativos eólicos e hidrelétricos no Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Santa Catarina, Mato Grosso e Minas Gerais, totalizando mais de 800 megawatts de capacidade instalada. Além disso, 
possui um pipeline de projetos eólicos, solares e híbridos totalizando 1,2 GW.
          Em setembro de 2023, a empresa vendeu duas usinas solares na Bahia por aproximadamente R$ 350 milhões para a Atiaia Renováveis, empresa de energia do grupo Cornélio Brennand, com sede em Pernambuco, como parte de seus esforços de captação de capital.
          Nos últimos meses de 2023 e início de 2024, a Ibitu tem se concentrado em restaurar o
desempenho dos seus ativos operacionais.
          Em abril de 2024, a Ibitu voltou a colocar à venda os seus ativos de geração de energia, apurou o jornal Valor. A empresa deverá arrecadar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões por meio do potencial negócio, que abrange projetos operacionais e também aqueles que ainda estão em andamento, dizem as fontes.
          O BTG Pactual foi incumbido de assessorar o negócio. Esta não é a primeira vez que a empresa explora o mercado em busca de comprador para suas fábricas. Em 2021, os ativos foram disponibilizados, mas as negociações não avançaram devido a questões operacionais com os 
empreendimentos previstos para venda.
(Fonte: jornal Valor - 10.04.2024)

7 de abr. de 2024

New Era (bonés)

          A companhia fabricante de bonés New Era foi fundada em 1920 e ficou conhecida mundialmente 
pelos bonés do time de beisebol New York Yankees. No Brasil, chegou em 2018.
          A empresa tem parceria com as principais ligas esportivas americanas – NBA (basquete), NFL 
(futebol americano) e MLB (beisebol).
         A New Era tem um plano bem “brasileiro” para o crescimento dos negócios. Vê o Brasil como um mercado estratégico para expandir os negócios na América Latina. Por aqui, a empresa, –, prepara uma expansão no varejo físico e no e-commerce, com a expectativa de alcançar a marca de 150 lojas até o fim de 2024.O presidente global da companhia, Jim Grundtisch, disse, em entrevista ao Estadão, que o Brasil está no topo da lista de prioridades da companhia. Segundo ele, o País é responsável por mais de 50% do faturamento na região da América Latina, o que leva a empresa a focar seu crescimento por aqui no varejo direto ao consumidor final, e não mais na distribuição via canais secundários, como fazia antes.  Se no passado a estratégia visava a distribuição para revendedores, agora o plano é se conectar com o cliente final. O executivo conta que o projeto de expansão passa pela abertura de novas lojas 
conceito, que além de bonés vendem o “estilo de vida” da marca.
          Para a professora da ESPM e especialista em moda e mercado de luxo, Katherine Sresnewsky, o processo de expansão da New Era no Brasil passa por gargalos em relação à produção dos bonés, integração do processo de franquias e, principalmente, da conexão da marca com o público local, o que pode impulsionar, ou não, a marca para uma nova fase dos negócios no país. A especialista explica que a categoria em que a New Era atua tem uma peculiaridade que atrai os concorrentes por causa da atemporalidade do produto, que não sofre com variações de estações, ou modismos. “Não tem verão e inverno, cor da moda, o boné do New York Yankees é igual há 100 anos.
          Nos Estados Unidos, os movimentos recentes da empresa para melhorar a governança e a expansão dos negócios fora do país reacenderam as especulações sobre uma possível abertura de capital na Bolsa de Nova York. Em sua visita ao Brasil, Grundtisch apresentou ao mercado o novo vice-presidente para América Latina, David Pérez Padilla, que atuará no México, dirigindo as operações nos demais países da região. A avaliação de pessoas ouvidas pela reportagem é de que a chegada de Padilla é mais um movimento para melhorar a governança da companhia – ainda vista como familiar –, descentralizando os negócios e preparando o caminho para a abertura de capital.
          Uma das maiores fabricantes de bonés do mundo a New Era produz cerca de 10 milhões de bonés por mês, principalmente na China, que são distribuídos para a venda em 125 países. O Brasil está entre os cinco maiores mercados da New Era. Além do interesse pelos bonés, o potencial de consumo para outros itens da marca é um atrativo extra para o investimento aqui. O presidente de operações no Brasil, Artur Regen, conta que a venda de bonés representa 50% das receitas da New Era no país, enquanto a outra metade vem da venda dos demais itens do catálogo da empresa. Regen conta também que, no Brasil, a expansão do catálogo de moda deve se dar por meio de parcerias com nomes tradicionais do mercado local, como o estilista Alexandre Herchcovitch, que assina uma coleção para a marca. As vendas no atacado representam hoje metade das vendas da marca no país, enquanto a venda direta feita 
em lojas próprias e franquias são 40%. Os 10% restantes vêm do ecommerce, diz Regen.
          No Brasil, a marca de bonés tem 12 lojas próprias (das quais nove são no modelo outlets, duas unidades “conceito” e um quiosque no shopping Cidade Jardim), e 124 franquias, além de 2,5 mil lojas multimarcas que revendem seus produtos. São números de abril de 2024, perfazendo um total de 136 unidades.
(Fonte: Estadão - 07.04.2024)

6 de abr. de 2024

VML

          A nova marca (VML) é fruto da fusão global iniciada em outubro de 2023 entre as agências 
VMLY&R e Wunderman Thompson.
          De 2021 a 2023, a VMLY&R e a Wunderman Thompson conquistaram, juntas, 34 Leões no Cannes Lions International Festival, do qual o jornal Estadão é o representante oficial no Brasil.
          Considerando dados de dezembro de 2023, a nova empresa tem 58 marcas diferentes de 27 
clientes.
          “Nós estamos unindo empresas ultra-reconhecidas dentro do mercado em uma nova agência. É um novo capítulo da VML,” diz a executiva Karina Ribeiro, que, om quase duas décadas de trabalho em empresas ligadas ao gigante britânico WPP, um dos maiores do mundo no segmento de mídia, foi 
escolhida para comandar a VML Brasil.
          Karina, que começou na nova função em 1.º de janeiro de 2024, teve passagens pela Ogilvy e 
David. Mais recentemente, era a diretora de marketing e novos negócios da Ogilvy Brasil.
          Ainda como parte das mudanças, Stefano Zunino, atual country manager da WPP no país, também assumirá a função de CEO do Grupo VML Brasil, que engloba outras 10 marcas do conglomerado de mídia. Ainda conforme divulgado pelo grupo WPP, Fernando Taralli, que ocupava o cargo de CEO da VMLY&R Brasil, assumirá uma posição junto a clientes do conglomerado na América Latina. Com a fusão das duas agências, a nova operação criativa da VML Brasil será chefiada por Sleyman Khodor, que atuava como diretor de criação da VMLY&R
          A promoção de Karina dentro do grupo foi vista no mercado como mais um passo do fortalecimento da pauta de equidade de gênero dentro do setor. Aliás, sua escolha foi anunciada na esteira de outra mudança na alta chefia das agências de publicidade no país – e envolvendo outra mulher. Em meados de dezembro de 2023, a WMCann Brasil divulgou que, a partir de 2024, com a saída de André França, Renata Bokel vai deixar a função de vice-presidente de operações e estratégia da agência para assumir o cargo de CEO.
(Fonte: Estadão - 18.12.2023)