Robin Hood é uma figura muito conhecida das fábulas infantis no mundo inteiro. O lendário herói tem sua origem no folclore inglês, e tornou-se popular na idade média, lá pelos anos 1.400. De acordo com a lenda, Robin nasceu em "berço de ouro", sua família possuía título de nobreza na Inglaterra. No decorrer de sua juventude, adquiriu interesse e desenvolveu grande habilidade com arco e flecha, o que lhe foi útil durante sua atuação nas grandes cruzadas, onde participou de intensas batalhas.
Ao retornar para a Inglaterra, mais precisamente para a cidade de Nottingham, Robin se revoltou com o fato do xerife local ter roubado as terras de sua família. Tomado por um sentimento de revolta, ele se tornou um fora-da-lei e passou a roubar as riquezas da nobreza para dar aos pobres.
A história de Robin Hood, em sua essência, aborda a desigualdade entre os pobres e os ricos, o que perdura até os nossos tempos de hoje.
Os Estados Unidos, ao menos no papel, compartilham da mesma indignação de Robin Hood e visam a redução da desigualdade social — sendo hoje uma nação com forte representatividade da classe média em sua população —, apesar de ainda terem um longo caminho a percorrer neste sentido.
Usando essa lenda como inspiração, Vladimir Tenev e Baiju Bhatt — empresários que trabalharam em instituições financeiras localizadas em Nova Iorque, construindo plataformas de negociação de alta velocidade (high-frequency trading) — fundaram em 2013 a Robinhood.
Trata-se de um intermediário financeiro americano, cuja missão é proporcionar o acesso aos mercados de ações para todas as pessoas, não somente os ricos. A companhia, quando de sua fundação, causou muito barulho em Wall Street, pelo fato de cobrar apenas alguns centavos para negociação de ações nos Estados Unidos, enquanto as grandes instituições, naquela época, chegavam a cobrar 5 ou 10 dólares por trade.
A Robinhood revisou seu modelo de negócios e hoje oferece negociação gratuita no mercado americano para ações e EFTs. Além disso, a companhia propicia aos clientes a possibilidade de compra de pequenas frações de ações, reduzindo a necessidade de capital para entrada no mercado de renda variável, democratizando o acesso ao mercado de capitais americano.
A pandemia (Covid-19), ao contrário do esperado, foi muito positiva para a empresa. A base de clientes explodiu nos últimos meses, chegando a 13 milhões de investidores em junho de 2020, contra módicos 4 milhões em meados do ano passado. Isso representa aproximadamente 5 por cento de toda a população dos Estados Unidos negociando pela plataforma da companhia. Levando-se em conta que a idade média dos clientes gira em torno dos 30 anos, isso equivale a quase 30 por cento dos americanos entre 25 e 40 anos.
Em junho de 2020 o termo day trading atingiu o maior patamar de procura no Google, desde 2004. Dado o forte crescimento na base de clientes da Robinhood, bem como em outras plataformas, podemos associar, ao menos parcialmente, este aumento no interesse por trading aos novos entrantes no mercado.
(Fonte: Nord Research - 20.06.2020 - Cesar Crivelli)
Ao retornar para a Inglaterra, mais precisamente para a cidade de Nottingham, Robin se revoltou com o fato do xerife local ter roubado as terras de sua família. Tomado por um sentimento de revolta, ele se tornou um fora-da-lei e passou a roubar as riquezas da nobreza para dar aos pobres.
A história de Robin Hood, em sua essência, aborda a desigualdade entre os pobres e os ricos, o que perdura até os nossos tempos de hoje.
Os Estados Unidos, ao menos no papel, compartilham da mesma indignação de Robin Hood e visam a redução da desigualdade social — sendo hoje uma nação com forte representatividade da classe média em sua população —, apesar de ainda terem um longo caminho a percorrer neste sentido.
Usando essa lenda como inspiração, Vladimir Tenev e Baiju Bhatt — empresários que trabalharam em instituições financeiras localizadas em Nova Iorque, construindo plataformas de negociação de alta velocidade (high-frequency trading) — fundaram em 2013 a Robinhood.
Trata-se de um intermediário financeiro americano, cuja missão é proporcionar o acesso aos mercados de ações para todas as pessoas, não somente os ricos. A companhia, quando de sua fundação, causou muito barulho em Wall Street, pelo fato de cobrar apenas alguns centavos para negociação de ações nos Estados Unidos, enquanto as grandes instituições, naquela época, chegavam a cobrar 5 ou 10 dólares por trade.
A Robinhood revisou seu modelo de negócios e hoje oferece negociação gratuita no mercado americano para ações e EFTs. Além disso, a companhia propicia aos clientes a possibilidade de compra de pequenas frações de ações, reduzindo a necessidade de capital para entrada no mercado de renda variável, democratizando o acesso ao mercado de capitais americano.
A pandemia (Covid-19), ao contrário do esperado, foi muito positiva para a empresa. A base de clientes explodiu nos últimos meses, chegando a 13 milhões de investidores em junho de 2020, contra módicos 4 milhões em meados do ano passado. Isso representa aproximadamente 5 por cento de toda a população dos Estados Unidos negociando pela plataforma da companhia. Levando-se em conta que a idade média dos clientes gira em torno dos 30 anos, isso equivale a quase 30 por cento dos americanos entre 25 e 40 anos.
Em junho de 2020 o termo day trading atingiu o maior patamar de procura no Google, desde 2004. Dado o forte crescimento na base de clientes da Robinhood, bem como em outras plataformas, podemos associar, ao menos parcialmente, este aumento no interesse por trading aos novos entrantes no mercado.
(Fonte: Nord Research - 20.06.2020 - Cesar Crivelli)