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26 de set. de 2022

Storck

          Em 1903, August Storck, também conhecido como Oberwelland, fundou a fábrica de confeitos Werther, em Werther, Vestfália, na Alemanha. Ele começou com apenas três funcionários e uma caldeira. No entanto, em 1909, já havia uma dúzia de funcionários trabalhando para Storck e ele também abastecia outras cidades da Vestfália.
          A Primeira Guerra Mundial interrompeu qualquer desenvolvimento adicional de 1914 a 1918. Após o fim da Primeira Guerra, a produção começou a ganhar força novamente. No entanto, August Storck ficou gravemente doente. Em 1921, o mais novo de seus três filhos, Hugo Oberwelland, assumiu o controle da fábrica.
          Na década de 1930, mais de 200 variedades de doces estavam sendo produzidas e vendidas como “pedaços” coloridos em potes de vidro nas lojas.
          Em 1934, Hugo Oberwelland inventou a primeira marca de doces da Alemanha: o “Storck 1 Pfennig Riesen”, cada um embalado individualmente. Eles eram vendidos anteriormente por peso, e sem uma denominação.
          O crescimento da primeira marca de balas duras levou ao crescimento da empresa. Três anos depois, 71 funcionários trabalhavam para a Storck e os produtos eram enviados para a maior parte da Alemanha.
          Após a Segunda Guerra Mundial, uma nova unidade de produção foi construída em Halle, Vestfália – maior, mais moderna e, mais importante, expansível: era composta por um edifício de produção que tinha seus próprios trilhos de trem ligando-o ao sistema ferroviário alemão. Essa configuração foi ideal para expandir a produção de produtos adicionais.
          Na década de 1950, a Storck deu seus primeiros passos cautelosos além das fronteiras da Alemanha. Em 1950, Hugo Oberwelland introduziu o bônus baseado em desempenho como um pagamento especial para todos os funcionários. Dessa forma, elogiou o desempenho dos funcionários e a identificação com a empresa. Em 1953, foi lançada a segunda marca, a Storck Mamba. Em 1954, a produção de chocolate começou em uma das instalações mais modernas da Alemanha.
          Já em 1958, os funcionários da Storck trabalhavam 40 horas por semana com remuneração integral – 20 anos antes de todo o setor industrial.
          Em 1962, o nimm2 é o primeiro doce a conter vitaminas. Em 1965, a marca de chocolate merci oferece diferentes sabores, todos embalados individualmente. Através de uma técnica de moldagem inovadora, surgiram novos doces que nunca existiram antes.
          Em 1966, foram lançados os doces Campino: cristalinos, transparentes e deliciosamente lisos. Em
1969, os Echte de Werther foram criados combinando a melhor manteiga e creme de leite fresco. Em 1967, uma segunda unidade de produção foi estabelecida em Berlim exclusivamente para fabricar o melhor chocolate.
          Em homenagem ao seu 65º aniversário em 1968, Hugo Oberwelland apresentou a Medalha de Fidelidade Storck por serviços de longa data para seus funcionários.
          Klaus Oberwelland, da terceira geração da família fundadora, assumiu a empresa em 1971. Uma
nova geração, um novo logotipo e novas marcas abriram caminho para o sucesso contínuo.
          A Storck estabeleceu padrões internacionais e empresas de vendas foram estabelecidas na Bélgica, Holanda e Estados Unidos.
          Em 1973, outra especialidade de chocolate inovadora foi introduzida nas lojas: Toffifee, uma avelã revestida de caramelo, creme de nougat e chocolate.
          Em 1975, a Storck recebeu o “Selo de Ouro para a Indústria no Campo” por sua localização em Halle. Naquela época, termos como “proteção ambiental” e “ecologia” ainda eram desconhecidos no debate público.
          Também em 1975, Klaus Oberwelland agiu com sábia previsão e implementou o plano de pensão Storck.
          Em 1978, para o 75º aniversário, foi estabelecido o programa de participação nos lucros dos funcionários, permitindo que os funcionários da Storck compartilhassem diretamente o sucesso econômico da empresa.
          Em 1983, foi lançada a bolacha de leite e avelã Knoppers. A recém-chegada no mercado de lanchonetes logo se tornou a favorita do café da manhã.
          Em 1985, surgiu uma nova marca importante, e a primeira da Storck no segmento de beijos de espuma: Super Dickmann's na “caixa fresca”.
          Em 1988, a tradicional marca britânica de hortelã, Bendicks of Mayfair, foi adquirida pela Storck.
          Em 1993, logo após a reunificação alemã, uma nova fábrica em Ohrdruf, Turíngia foi estabelecida. Nessa unidade de produção de última geração, são produzidas especialidades de chocolate e caramelo. Em 1998, a fábrica foi ampliada para incluir um moderno centro logístico.
          A rede de vendas foi expandida ainda mais. Investimentos importantes para aumentar os negócios internacionais ocorreram em Halle. Graças aos modernos centros de logística em Halle e Ohrdruf, a Storck oferece serviço de entrega 24 horas na Europa desde 1994.
          Em 1996, a Storck introduziu as primeiras gomas de frutas contendo vitaminas: a nimm2 Lachgummi. As marcas vão se tornando internacionais: Werther’s Echte se torna Werther’s Original.
          Em 1998, o Conselho de Administração transferiu a sua sede para a capital alemã, Berlim.
          Em 2003, Axel Oberwelland, da quarta geração, assumiu o controle da empresa que agora opera globalmente. Sob sua liderança, a internacionalização e o crescimento mundial são continuamente impulsionados.
         Enquanto isso, a Storck relembra 100 anos de sucesso da história da empresa. Mais de 4.500 pessoas e 47 nacionalidades fazem parte da família Storck no ano de aniversário. As marcas de sucesso são distribuídas em mais de 100 países.
          Desde então, a Storck se apresentou com um novo logotipo e slogan: “Storck – Part of Your World”.
          Ainda em 2003, a Storck ganhou o prêmio "Goldener Zuckerhut" alemão pela segunda vez pelo desempenho exemplar em economia de alimentos. O primeiro prêmio em 1966 e o ​​segundo em 2003 demonstram a política empresarial contínua e bem-sucedida ao longo de gerações.
          O alto investimento nas três plantas de produção alemãs garante a vantagem tecnológica da Storck. Linhas de produção de última geração estão sendo desenvolvidas internamente, garantindo a expansão contínua da linha de produtos e permitindo o desenvolvimento de novos segmentos de mercado.
          Atualmente, a empresa possui mais de 7.000 funcionários e tem em seu portfólio as seguintes marcas: Toffifee, Merci, Riesen, Nimm2, Mamba, Knoppers, Dickmann's Werther's Original e Storck Bunte Welt.
          A Storck tem unidades fabris também em Salzburg, na Áustria, em Ljubljana (Liubliana), capital da Eslovênia e em Hoevelaken, nos Países Baixos (Holanda).
(Fonte: site da Storck - parte)

20 de set. de 2022

Oppo

          A fabricante chinesa de celulares Oppo foi fundada em Dongguan, China, em 2001, para produzir Blu-ray players, amplificadores e fones de ouvido. O primeiro celular da marca foi lançado em 2008. A empresa faz parte da BBK Electronics, grupo fundado pelo empresário Duan Yongping. Além da Oppo, a BBK controla outras marcas como OnePlus, Realme, IQOO e Vivo.
          Em setembro de 2022, a empresa divulga que vem ao Brasil com um modelo que custará R$ 2.999 (US$ 580). O preço original do modelo Reno 7 – aparelho escolhido para a estreia – era de R$ 3.799, mas a empresa decidiu rever a estratégia e reduzir o valor para atrair mais consumidores. A empresa vai lançar até o final do ano outros três modelos, da série A, que são mais baratos que o Reno, disse Jim Zhang, CEO da Oppo no Brasil.
          As vendas estão programadas para fins de setembro (2022). Os aparelhos da Oppo serão vendidos online pela Amazon e Vivo da Telefônica em lojas físicas. A princípio, os produtos estarão disponíveis em 10 lojas Vivo em São Paulo.
          A chegada da Oppo será seguida de várias campanhas de vendas para despertar o interesse do público. Uma loja temporária será aberta na Avenida Paulista, em São Paulo, para que o consumidor possa conhecer o design da marca e manusear o aparelho. Os primeiros compradores terão direito a um período de garantia de cinco anos, gratuitamente.
          Investir no Brasil é um passo natural na estratégia de globalização da Oppo, disse Zhang. Ele foi encarregado da missão no final de 2020. “Temos negócios em cinco continentes e a América Latina foi a última região em que entramos”. O esforço começou no México em 2019. Desde então, a empresa abriu operação na Colômbia, Chile, Peru e Guatemala. O Brasil – o quinto maior mercado de celulares do mundo e o maior da América Latina – foi um destino inevitável, disse o executivo.
          A Oppo percebeu que a marca vinha despertando a curiosidade dos brasileiros, que compravam seus aparelhos em sites de comércio eletrônico transnacionais, principalmente chineses. O número de vendas nessas lojas chegou a 10.000 unidades por ano, disse Zhang, o que deu à empresa mais um motivo para investir no país: uma base de usuários inicial vantajosa.
          No Brasil, a chegada da Oppo ocorre à medida que o mercado encolhe. As vendas no país devem cair abaixo de 40 milhões de unidades este ano, uma queda de 12,7% em relação ao total de 45,8 milhões de telefones do ano passado, segundo a consultoria IDC. Em 2021, as vendas já haviam sido 6,1% menores em volume, embora tenham crescido 9,5% em receita – um indicador de aumento nas vendas de aparelhos mais caros.
          A princípio, todos os dispositivos Oppo disponíveis no Brasil serão importados da China. A empresa possui nove fábricas no exterior, incluindo países como Índia, Indonésia, Turquia e Paquistão.
          A Oppo, considerando dados de setembro de 2022, é a quarta maior fabricante de celulares do mundo, segundo diversos rankings internacionais. A empresa respondeu por 10% dos embarques globais no segundo trimestre (2022), atrás da Samsung (21%), Apple (17%) e Xiaomi (14%), segundo a consultoria Canalys. Na China, a posição é ainda mais relevante. Segundo a Counterpoint, a Oppo detinha 18% de participação no mercado chinês no segundo trimestre, atrás da Honor (que já foi propriedade da Huawei) e da Vivo (que não está relacionada à operadora de telefonia brasileira), e à frente da Xiaomi e da Apple.
(Fonte: jornal Valor - 19.09.2022)

15 de set. de 2022

Voqen

          A criação da empresa independente Voqen, em meados de setembro de 2022, é resultado do desmembramento das operações de compra e gestão de energia efetuadas pela Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas.
          A nova trader atenderá tanto a petroquímica quanto outros clientes, principalmente na cadeia petroquímica, com foco na entrega de energia renovável e soluções de transição energética.
          A Voqen, que por enquanto é totalmente controlada pela Braskem, nasceu com uma carteira relevante de mais de R$ 3 bilhões por ano em contratos de energia elétrica e gás natural sob gestão e atuará em um mercado disputado por grandes empresas do setor elétrico e independentes como a Comerc e a Delta Energia.
          Esses primeiros contratos administrados pela Voqen – o nome refere-se à inclinação energética da Braskem, empresa intensiva em energia e uma das maiores consumidoras do mercado livre – cobrem cerca de 750 megawatts médios e 2,5 milhões de metros cúbicos por dia consumidos pela petroquímica em operações no Brasil.
          A carteira de clientes potenciais da Voqen, que em tese corresponde à própria carteira de clientes da petroquímica no país, não é divulgada por questões estratégicas. “Este é mais um passo importante no processo de descarbonização e queremos levar isso para a cadeia petroquímica como um todo”, disse Gustava Checcucci, diretor de energia da Braskem.
          Formada por 11 profissionais, a Voqen ocupará inicialmente uma sala dentro da Braskem e será liderada por dois executivos que vieram da petroquímica. Claudio Lindenmeyer será o responsável pela comercialização de gás natural e Fábio Yanaguita, o responsável pela comercialização de energia elétrica da nova empresa.
(Fonte: jornal Valor - 14.09.2022)

11 de set. de 2022

Refrigerantes Triângulo / Guaraná Mineiro

          Aos 25 anos de idade, em 1964, Luiz Alfredo Massaro iniciou seu próprio empreendimento na fabricação de bebidas: a Refrigerantes do Triângulo, com sede em Uberlândia, Minas Gerais.
          A ideia do Guaraná Mineiro começou a aparecer na cabeça de seu fabricante, Luiz Massaro, quando ele ainda era uma criança. 
(Fonte: Almanaque SOS - 30.07.2020)

Guaraná JF

          Em 1949, José Faria Neto (está explicado o “jota efe”!) comprou uma fábrica pequena de bebidas que estava prestes a falir em Ouro Fino, Minas Gerais.
          De lá para cá muita coisa aconteceu e a marca conseguiu ficar entre as três maiores produtoras de refrigerantes do seu estado, além de ter recebido o prêmio “Os Melhores Sabores do Brasil” na categoria Guaraná, durante uma das edições da Feira dos Fornecedores da Indústria de Bebidas.
(Fonte: Almanaque SOS - 30.07.2020)

Guaraná Pureza

          O refrigerante Pureza tinha tudo para ser cerveja. Em 1926, no sul do país, fabricantes da cerveja “Tira-Prosa” utilizaram alguns ingredientes da bebida para produzir uma cerveja doce sem álcool que caiu no gosto do pessoal de Santa Catarina.
          Por conta da pureza dos itens usados na fabricação a “cerveja doce” recebeu nome de…Pureza! A marca é fabricada pela Bebidas Leonardo Shell e até a década de 1970 toda a produção era manual. Só em 1996 a empresa passou a usar embalagens PET e produzir as versões de 2 litros.
(Fonte: Almanaque SOS - 30.07.2020)

Guaraná Baré

          O Guaraná Baré surgiu em Manaus na década de 1960 e se popularizou a partir de 1987, ano em que a marca lançou refrigerantes de cola e tutti-frutti que acabaram sendo descontinuados mais tarde.
          O nome foi inspirado na tribo dos índios Barés que vivia em um território que ia de Manaus até a região do alto Rio Negro.
          A embalagem original da bebida é uma garrafa âmbar de 600ml como as de cerveja, e somente, há seis anos, foi adotada a latinha. Atualmente, a marca é da AmBev e sua distribuição está limitada à região amazônica – mas já foi encontrada em outros estados.
(Fonte: Almanaque SOS - 30.07.2020)

6 de set. de 2022

Eurochem

          A Eurochem é uma multinacional de origem russa com sede na Suíça e é uma das maiores fabricantes globais de fertilizantes.
          Em 2016, a Eurochem comprou o controle da Fertilizantes Tocantins, dona de nove fábricas no Nordeste e Centro-Oeste do país, e adquiriu o restante das ações em 2020.
          Em meados de 2021 a Eurochem comprou a Serra do Salitre, um projeto de fosfato integrado em estágio avançado, em Minas Gerais. Quando atingir a capacidade total de produção, em 2024, esse projeto vai adicionar 1 milhão de toneladas à capacidade anual de produção de fosfato da Eurochem. 
          Em 21 de dezembro de 2021, a Eurochem comprou o controle da brasileira Fertilizantes Heringer, que estava em recuperação judicial desde 2019, numa transação secundária com a HeringerPar, a holding que detém as participações da família fundadora da companhia. A Eurochem pagou R$ 554 milhões por 51,48% da empresa, o equivalente a um preço por ação de R$ 20, próximo ao preço de tela. O pagamento é feito em tranches: metade à vista no fechamento do contrato, 15% retido para garantias dos ajustes de preço, e 35% para garantias de indenizações que os vendedores possam ter que pagar para os compradores. A transação dispara o direito de tag along para os demais acionistas, obrigando a Eurochem a fazer uma oferta nas mesmas condições para os minoritários. A Eurochem disse que eventualmente pode fazer uma OPA para fechar o capital da empresa.
          Em fins de janeiro de 2022, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a aquisição do controle indireto da Fertilizantes Heringer pela Eurochem, de acordo com o documento enviado pela companhia ao mercado.
          A Heringer foi a terceira aquisição da Eurochem no Brasil entre 2017 e 2021, e vem num momento em que a multinacional tem ampliado sua capacidade de produção e distribuição. A compra da Heringer é estratégica para a expansão da Eurochem no Brasil pela complementaridade geográfica com a operação já existente, o que permite aumentar sua rede de distribuição, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. A Eurochem disse ainda que a compra da Heringer traria sinergias importantes, “melhorando a eficiência no transporte e logística” de seus produtos e gerando uma redução de custos para os clientes e uma melhora da rentabilidade da companhia.
          Na América do Sul, a Eurochem também opera na Argentina. As principais unidades produtivas da empresa estão na Rússia, Bélgica, Cazaquistão e Lituânia. Para a Heringer, a transação veio num momento em que a operação vinha sofrendo com a perda de vendas — impactada pelo aumento da concorrência — e com uma dívida de mais de R$ 1 bilhão. A receita da empresa, que em 2016 chegou a R$ 5,3 bilhões, caiu para R$ 4,7 bi em 2017, R$ 3,8 bi no ano seguinte e para R$ 1,1 bi em 2019. Em 2020, a receita recuperou um pouco, para R$ 2,2 bi.
          Em fevereiro de 2023, a EuroChem informa que concluiu 50% das obras da segunda fase do projeto no complexo do Salitre, em Minas Gerais. O marco foi alcançado três meses antes do previsto. O projeto de mineração de fosfato no local foi adquirido da norueguesa Yara, por US$ 410 milhões, em agosto de 2021.
          Em 24 de maio de 2023, a Eurochem informa à Heringer Fertilizantes, que, nessa data, foi lançada a Oferta, com a divulgação da versão final do “Edital de Oferta Pública de Aquisição de Ações Ordinárias de Emissão da Fertilizantes Heringer S.A.”, contendo todos os termos e condições da Oferta e atualizado conforme recomendações expedidas pela CVM através do Ofício datado de 22 de maio de 2023.
(Fonte: BrazilJournal - 21.12.2021 / Valor - 23.02.2023 - partes)

1 de set. de 2022

Banco BV (ex-Banco Votorantim)

          O Banco BV foi constituído em 28 de setembro de 1988, pela família “Ermírio de Moraes”, como uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) com a denominação Baltar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., posteriormente alterada para Votorantim Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.
          Em 25 de fevereiro de 1991, tornou-se uma sociedade por ações e obteve, em 12 de agosto do mesmo ano, autorização do Banco Central do Brasil para funcionamento como banco múltiplo, com o nome Banco Votorantim S.A.
          Em abril de 1996, o banco constituiu a oferta de crédito, financiamento e investimento para atuação no financiamento a consumidores pessoas físicas. No mesmo ano, passou a operar nas atividades de intermediação pela criação da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Votorantim Corretora”). Em 1997, nascia a BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A., tendo como atividade a prática de operações de arrendamento mercantil (“BV Leasing”). Em 1999, surgia, como subsidiária do banco, a Votorantim Asset Management DTVM Ltda. (“BV Asset”) para administração e gestão de fundos.
          Em 20 de fevereiro de 2002, obteve licença do Banco Central das Bahamas para realizar operações bancárias naquele país.
          Com o intuito de ampliar a oferta de produtos e serviços aos clientes, em 2 de agosto de 2007, fundou a Votorantim Corretora de Seguros S.A. para atuação no mercado de corretagem de seguros.
          Em 2008, depois de ter perdas bilionárias na gigante de celulose Aracruz (hoje Fibria) e ter passado por um aperto no banco Votorantim, o grupo teve de se organizar: vendeu participação na CPFL, quase metade das ações do banco e duas empresas de biotecnologia.
          Em janeiro de 2009, estabeleceu uma parceria com o Banco do Brasil, a segunda maior instituição financeira da América Latina, que adquiriu da Votorantim Finanças S.A., 49,99% do capital votante, correspondente a 50% do capital social total do Banco Votorantim. A parceria foi firmada com forte racional estratégico e visão de longo prazo, permitindo a exploração de oportunidades de negócios em diversos segmentos.
          Em 2016, o BV realizou aporte no fundo de ventura capital BR Startups, que atualmente possui investimentos em diversas empresas, entre elas “Quero Quitar”, “Yalo”, “Olivia” e “Carflix”.
          Durante o ano de 2017, foram estabelecidas parcerias com o “Portal Solar” e “Guiabolso” e, em 2018, com a “Yalo”, “Olivia”, “Avonale” e “Weel”, além de aporte no fundo de venture capital “Monashees”. Também em 2018, foi criado o BV Lab, laboratório de inovação dedicado a conectar o banco BV com novas tecnologias e melhorar a experiência dos usuários.
          Em maio de 2018, foi divulgado o início de uma nova parceria estratégica com a Neon Pagamentos, pela qual o BV assumiu os serviços de custódia e movimentação das contas de pagamento da Neon. Pelos termos do acordo, as partes se comprometeram a desenvolver um conjunto de iniciativas no mercado de banco digital, mantendo independência nas operações e buscando alavancar seus pontos fortes, dando um importante passo na estratégia de diversificação de negócios e transformação digital do banco.
          Ainda em 2018, houve a integração das atividades da Votorantim Corretora com a BV Asset, passando a BV Asset a atuar, adicionalmente, como participante de negociação pleno – PNP admitido na B3.
          Em 2019, foi comunicada a mudança de marca de “Banco Votorantim” para “banco BV”, com uma nova assinatura: “Leve para a vida”.
          Em 24 de agosto de 2022, o Bradesco anunciou uma parceria estratégica com o banco BV para a formação de uma gestora de investimentos independente (ainda sem nome), que terá marca própria, a ser definida. O Bradesco, por meio de uma de suas controladas, irá adquirir 51% do capital da BV DTVM, que concentra a gestão de recursos de terceiros e a atividade de private banking do banco BV. “A sociedade já detém R$ 41 bilhões de ativos sob gestão e R$ 22 bilhões sob custodia no private banking”, diz o Bradesco. O valor do negócio não foi informado. Com atuação no mercado brasileiro desde 1999, a BV DTVM é a 9ª maior gestora de fundos imobiliários no ranking de junho/2022 da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). A Organização Bradesco já possui ampla e sólida plataforma local de asset management, com mais de R$ 544 bilhões sob gestão, e de private banking, com mais de R$ 380 bilhões sob gestão, sendo o 3º e 2º maior gestor em cada segmento, respectivamente”. Considerando a parte de custódia, a BV DTVM possui quase 150 funcionários.
          Em 1º de junho de 2023, a Méliuz informa que celebrou o acordo de investimento definitivo para a venda ao Banco Votorantim S.A. da totalidade das ações de titularidade da companhia de emissão da Acesso Soluções de Pagamento S.A. (“Bankly”) e de até 100% das ações de emissão da Acessopar Investimentos e Participações S.A (“Acessopar”). A venda das ações de emissão do Bankly e de até 100% das ações de emissão da Acessopar, subsidiária integral da companhia (nos termos do artigo 252 e seguintes da Lei das S.A.) que detém 52,19% do capital social do Bankly será realizada com base em um enterprise value de R$ 210 milhões, sendo que o valor será pago em parcela única, em dinheiro, sujeito a determinados ajustes e correção pela variação positiva acumulada do CDI entre 30 de março de 2023, e a data do efetivo pagamento do preço pelo banco BV à companhia.  
(Fonte: Wikipédia / Valor - 24.08.2022)