Era pouco depois da metade do século XIX quando o banco foi fundado na cidade de Santander, que lhe dá o nome, na província de Cantábria, que é banhada pela Baía de Biscaia no norte da Espanha.
Hoje sediado em Madri, na Espanha, o Santander (BSCH - Banco Santander Central Hispano) está entre as maiores instituições financeiras do mundo por capitalização em bolsa. Atua em muitos países e possui grande diversificação geográfica.
Hoje sediado em Madri, na Espanha, o Santander (BSCH - Banco Santander Central Hispano) está entre as maiores instituições financeiras do mundo por capitalização em bolsa. Atua em muitos países e possui grande diversificação geográfica.
No Brasil, em 1997 houve uma espécie de avant premiére, quando o Santander arrematou o Banco Geral do Comércio. Em 1998, já controlava também o Banco Noroeste e comprou os 38% que o grupo Camargo Corrêa ainda possuía no Geral do Comércio, por cerca de 250 milhões de dólares, passando a deter 100% do banco brasileiro.
Em meados de 1999, o Santander indicou o colombiano Gabriel Jaramillo para suceder o português Antônio Horta Osório no comando do Santander do Brasil. O brasileiro Elvaristo do Amaral, que comandava a área comercial ficou frustrado. Desde que entrou no banco, cerca de um ano antes, Amaral dava como certa sua nomeação para a presidência.
Em 2000, o Santander compra o Banco Bozano, Simonsen do empresário Julio Bozano, que havia comprado o Banco Meridional.
No mesmo ano de 2000, ocorreu a entrada definitiva no Brasil. A grande tacada do banco espanhol foi a compra do Banespa - Banco do Estado de São Paulo. No leilão de privatização, o Santander pagou 7 bilhões de reais, correspondente a 3 bilhões de dólares. Com o negócio, o Santander pôs as mãos numa potência com 578 agências, quase 3 milhões de clientes e forte inserção em São Paulo, o estado mais rico da país.
Mas, as diferenças culturais atrapalharam os novos donos. Os espanhóis subestimaram o peso da herança estatal. "Os funcionários do Banespa conviveram com mudanças de governo durante décadas", disse um consultor. "Eles desenvolveram um forte corporativismo para manter o banco funcionando apesar das interferências políticas." Ao promover um programa de demissão voluntária, que ceifou quase um terço dos empregos, e implantar metas rígidas de produção e avaliação por resultados, o Santander provocou muitas reações contrárias. O colombiano Gabriel Jaramillo, presidente do Santander Banespa, referindo-se à situação de fins de 2003, destacou: "Foi bom, porque as pessoas com disposição para enfrentar desafios hoje têm espaço para desenvolver seu potencial. Esses funcionários hoje se sentem valorizados e prestigiados."
O Santander lidou durante muitos anos com o desafio de digerir o nome Banespa, herdado com a compra. A ideia inicial era manter os nomes Santander e Banespa separados, mas em 2005 o banco lançou uma surpreendente campanha de marketing avaliada em 100 milhões de dólares, uma das mais caras já feitas no Brasil, para divulgar o novo nome, Santander Banespa. A ideia parecia ser, com o tempo, preparar o fim da marca Banespa, mas, oficialmente, a direção do banco negava a intenção de matar a marca.
Após intensa disputa com o banco britânico Barclays, em 8 de outubro de 2007, um consórcio de bancos, formando pelo britânico RBS (Royal Bank of Scotland), o belga-holandês Fortis e o espanhol Santander anunciou a compra de 86% das ações do banco holandês ABN Amro mundial por 71 bilhões de euros.
Este é considerado o maior negócio da história da indústria bancária no mundo. Como no Brasil o ABN Amro controlava o Banco Real (vide origem da marca ABN Amro Real neste blog), houve uma fusão com o Santander Brasil, preservando inicialmente as duas marcas.
A fusão entre o Santander Brasil e o Banco Real (controlado até 2007 pelo ABN Amro) foi autorizada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e Banco Central do Brasil, iniciando-se em 25 de julho de 2008 com o desmembramento formal do Banco Real de seu antigo controlador holandês ABN Amro e transferência de seu controle ao Banco Santander.
Em setembro de 2014, ocorreu a morte repentina do presidente do Santander Emilio Botín, de ataque cardíaco, aos 79 anos, depois de um longo período no comando da instituição. Botín foi um dos grandes responsáveis pelo seu crescimento vertiginoso. A presidência do banco é passada então para sua filha, Ana Patricia Botín, que desde dezembro de 2010 liderava a unidade britânica do Santander, que cresceu fortemente naqueles últimos anos. A decisão unânime do conselho do Santander estende a dinastia bancária de Botín à quarta geração. Ana, nascida em 1961, é a primeira mulher a liderar um grande banco europeu.
Em 29 de abril de 2020, o Santander anunciou a conclusão da aquisição de 50,1% das ações da Ebury, plataforma internacional de pagamentos, câmbio e gestão de fluxo de caixa, após receber as necessárias autorizações das autoridades regulatórias. A transação foi anunciada em novembro de 2019 e é parte da estratégia digital do banco, ao oferecer às pequenas e médias empresas as ferramentas necessárias para sua expansão internacional, por meio de serviços globais de trade finance.
Em 2000, o Santander compra o Banco Bozano, Simonsen do empresário Julio Bozano, que havia comprado o Banco Meridional.
No mesmo ano de 2000, ocorreu a entrada definitiva no Brasil. A grande tacada do banco espanhol foi a compra do Banespa - Banco do Estado de São Paulo. No leilão de privatização, o Santander pagou 7 bilhões de reais, correspondente a 3 bilhões de dólares. Com o negócio, o Santander pôs as mãos numa potência com 578 agências, quase 3 milhões de clientes e forte inserção em São Paulo, o estado mais rico da país.
Mas, as diferenças culturais atrapalharam os novos donos. Os espanhóis subestimaram o peso da herança estatal. "Os funcionários do Banespa conviveram com mudanças de governo durante décadas", disse um consultor. "Eles desenvolveram um forte corporativismo para manter o banco funcionando apesar das interferências políticas." Ao promover um programa de demissão voluntária, que ceifou quase um terço dos empregos, e implantar metas rígidas de produção e avaliação por resultados, o Santander provocou muitas reações contrárias. O colombiano Gabriel Jaramillo, presidente do Santander Banespa, referindo-se à situação de fins de 2003, destacou: "Foi bom, porque as pessoas com disposição para enfrentar desafios hoje têm espaço para desenvolver seu potencial. Esses funcionários hoje se sentem valorizados e prestigiados."
O Santander lidou durante muitos anos com o desafio de digerir o nome Banespa, herdado com a compra. A ideia inicial era manter os nomes Santander e Banespa separados, mas em 2005 o banco lançou uma surpreendente campanha de marketing avaliada em 100 milhões de dólares, uma das mais caras já feitas no Brasil, para divulgar o novo nome, Santander Banespa. A ideia parecia ser, com o tempo, preparar o fim da marca Banespa, mas, oficialmente, a direção do banco negava a intenção de matar a marca.
Após intensa disputa com o banco britânico Barclays, em 8 de outubro de 2007, um consórcio de bancos, formando pelo britânico RBS (Royal Bank of Scotland), o belga-holandês Fortis e o espanhol Santander anunciou a compra de 86% das ações do banco holandês ABN Amro mundial por 71 bilhões de euros.
Este é considerado o maior negócio da história da indústria bancária no mundo. Como no Brasil o ABN Amro controlava o Banco Real (vide origem da marca ABN Amro Real neste blog), houve uma fusão com o Santander Brasil, preservando inicialmente as duas marcas.
A fusão entre o Santander Brasil e o Banco Real (controlado até 2007 pelo ABN Amro) foi autorizada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e Banco Central do Brasil, iniciando-se em 25 de julho de 2008 com o desmembramento formal do Banco Real de seu antigo controlador holandês ABN Amro e transferência de seu controle ao Banco Santander.
Em setembro de 2014, ocorreu a morte repentina do presidente do Santander Emilio Botín, de ataque cardíaco, aos 79 anos, depois de um longo período no comando da instituição. Botín foi um dos grandes responsáveis pelo seu crescimento vertiginoso. A presidência do banco é passada então para sua filha, Ana Patricia Botín, que desde dezembro de 2010 liderava a unidade britânica do Santander, que cresceu fortemente naqueles últimos anos. A decisão unânime do conselho do Santander estende a dinastia bancária de Botín à quarta geração. Ana, nascida em 1961, é a primeira mulher a liderar um grande banco europeu.
Em 29 de abril de 2020, o Santander anunciou a conclusão da aquisição de 50,1% das ações da Ebury, plataforma internacional de pagamentos, câmbio e gestão de fluxo de caixa, após receber as necessárias autorizações das autoridades regulatórias. A transação foi anunciada em novembro de 2019 e é parte da estratégia digital do banco, ao oferecer às pequenas e médias empresas as ferramentas necessárias para sua expansão internacional, por meio de serviços globais de trade finance.
Em 25 de agosto de 2020, o Santander anuncia atualizações em seus serviços bancários. A instituição informou que estava desenvolvendo uma solução integrada ao PIX. Intitulado de SX, o produto perme que os clientes passem a realizar pagamentos e transferências, em tempo real, entre pessoas físicas e jurídicas 24h por dia, 7 dias por semana. A novidade passou a funcionar a partir do dia 16 de novembro.
O Santander mantém globalmente cerca 15.000 agências, possui aproximadamente 191 mil funcionários (no Brasil, são aproximadamente 49,5 mil), mais de 100 milhões de clientes, mais de 3 milhões de acionistas e volume de recursos administrados beirando os 2 trilhões de dólares.
(Fonte: revista Exame - 28.07.1999 / 03.04.2002 / 15.10.2003/ 30.08.2006 / Wikipedia / jornal Valor - 10.09.2014 / 29.04.2020 / FDR - 31.08.2020 - partes)
O Santander mantém globalmente cerca 15.000 agências, possui aproximadamente 191 mil funcionários (no Brasil, são aproximadamente 49,5 mil), mais de 100 milhões de clientes, mais de 3 milhões de acionistas e volume de recursos administrados beirando os 2 trilhões de dólares.
(Fonte: revista Exame - 28.07.1999 / 03.04.2002 / 15.10.2003/ 30.08.2006 / Wikipedia / jornal Valor - 10.09.2014 / 29.04.2020 / FDR - 31.08.2020 - partes)
German version:
Die spanische Banco Santander wurde im Jahr 1857 ins Leben gerufen. Bereits seit Gründung unterhält das Finanzinstitut Geschäftsbeziehungen nach Lateinamerika. Durch zahlreiche Fusionen und Übernahmen stieg die Banco Santander zu einer der weltweit größten Geschäftbanken auf.
Der Firmensitz von Banco Santander befindet sich in der nordspanischen Hafenstadt Santander. Banco Santander ist ein global tätiges Finanzinstitut, das vor allem in Lateinamerika sowie Spanien über ein sehr dichtes Filialnetz verfügt. In Deutschland ist die Bank mit der 100%igen Tochter Santander Consumer Bank AG vertreten.
Die breit gefächerte Angebotspalette reicht von Asset Management, Privat Banking sowie Retail Banking bis hin zu Versicherungsaktivitäten, Imobilien- und Leasinggeschäften. Banco Santander befindet sich im Wettbewerb mit Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), BNP Paribas, Deutsche Bank, Commerzbank sowie Unicredit.
(Fonte: Europas Erstes Finanzportal Boerse.de)
Die spanische Banco Santander wurde im Jahr 1857 ins Leben gerufen. Bereits seit Gründung unterhält das Finanzinstitut Geschäftsbeziehungen nach Lateinamerika. Durch zahlreiche Fusionen und Übernahmen stieg die Banco Santander zu einer der weltweit größten Geschäftbanken auf.
Der Firmensitz von Banco Santander befindet sich in der nordspanischen Hafenstadt Santander. Banco Santander ist ein global tätiges Finanzinstitut, das vor allem in Lateinamerika sowie Spanien über ein sehr dichtes Filialnetz verfügt. In Deutschland ist die Bank mit der 100%igen Tochter Santander Consumer Bank AG vertreten.
Die breit gefächerte Angebotspalette reicht von Asset Management, Privat Banking sowie Retail Banking bis hin zu Versicherungsaktivitäten, Imobilien- und Leasinggeschäften. Banco Santander befindet sich im Wettbewerb mit Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), BNP Paribas, Deutsche Bank, Commerzbank sowie Unicredit.
(Fonte: Europas Erstes Finanzportal Boerse.de)
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