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9 de jan. de 2025

Edge Group

          Criada em 2019, o a estatal de armamentos dos Emirados Ártabes Edge Group reúne hoje mais de 40 empresas de alta tecnologia e defesa e investe aqui desde 2023 — foi o primeiro país fora dos Emirados a receber investimentos.
          A empresa tem cerca de quatro anos, foi lançada em 2019, e foi uma fusão ou uma conglomeração das empresas de defesa que existiam nos Emirados. Então, essas empresas têm histórico diferente. A Edge Group, como empresa total, tem quatro anos, mas as outras empresas têm um legado bem maior, com mais tempo de histórico. Essas empresas se fundiram, cerca de 25 empresas, há quatro anos.
          Considerado um país pacifico e distante dos grandes conflitos que atormentam o mundo, como a Guerra da Ucrânia ou o Oriente Médio, o Brasil chamou a atenção Edge Group
          Nos últimos meses de 2024, o Edge Group aportou mais de R$ 3 bilhões no Brasil. Esse número engloba a compra de 50% da SIATT (sigla para Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico), empresa brasileira especializada em armas inteligentes e sistemas de alta tecnologia, com sede em São José dos Campos, interior de São Paulo, e a Condor Não Letais, no Rio de Janeiro. O valor também inclui investimentos em outros projetos com a Marinha do Brasil de monitoramento da costa marítima e fabricação de mísseis antinavio de longo alcance e mísseis supersônicos.
          Rodrigo Torres, CFO da companhia, afirmou que país reúne algumas vantagens. A primeira delas são empresas produtivas, eficientes, e competitivas na área de defesa. Atualmente, o país conta com um polo tecnológico em São José dos Campos, onde estão companhias como a Embraer, além do ITA, Instituto Tecnológico de Aeronáutica, considerado um dos centros de educação mais avançados do Brasil.
          “A ideia do Brasil é virar um foco para a América Latina. Internacionalmente, o nosso foco e objetivo é sempre a América Latina, a África e o Sul da Ásia. Temos visto com bons olhos esse desenvolvimento nesses lugares”, explica.
 “A Edge é uma empresa realmente de defesa, mas é uma empresa que é um pouco diferente das outras, onde o foco é talvez menos na parte convencional e mais na parte de tecnologia” (Imagem: Divulgação)
          A ideia inicial era aumentar a soberania de defesa dos Emirados. Mas, com o progresso obtido nos últimos quatro anos, principalmente com as aquisições internacionais que começaram a ser feitas, viu-se também um grande interesse na internacionalização da empresa. Assim, a empresa vem de um foco talvez mais doméstico e agora busca a internacionalização.
(Fonte: Money Times - 08.01.2025)

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