(Fonte: Forbes Brasil - 27.08.2021)
O blog "Origem das Marcas" visa identificar o exato momento em que nasce a marca, especialmente na definição do nome, seja do produto em si, da empresa, ou ambos. "Uma marca não é necessariamente a alma do negócio, mas é o seu nome e isso é importante", (Akio Morita). O blog também tenta apresentar as circunstâncias em que a empresa foi fundada ou a marca foi criada, e como o(a) fundador(a) conseguiu seu intento. Por certo, sua leitura será de grande valia e inspiração para empreendedores.
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27 de ago. de 2021
Oderich
(Fonte: Forbes Brasil - 27.08.2021)
ClearSale
A ClearSale foi fundada por Pedro Paulo Chiamulera, nascido em 1964. Em 1997, aos 33 anos, ele criou a empresa que hoje é líder em soluções antifraude e atende as maiores operadoras de e-commerce
do Brasil.
A ClearSale fez sua estreia na bolsa brasileira em julho de 2021.
Ex-atleta e cientista da computação, Pedro Chiamulera foi corredor de 110 metros e 400 metros com barreiras e representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992) e Atlanta (1996).
Em fins de janeiro de 2022, a Clear Sale adquiriu a totalidade da ChargebackOps, empresa americana especializada em disputa e gerenciamento de estornos, em transação de US$ 3,6 milhões. A operação está sujeita a ajustes de dívida líquida e capital de giro. O negócio envolve o pagamento de duas parcelas adicionais, somando US$ 600 mil, conforme o desempenho do ChargebackOps dois anos após a aquisição.
(Fonte: Forbes Brasil - 27.08.2021 / Valor - 27.01.2022 - partes)
Armac
A Armac foi fundada por José Augusto Carvalho Aragão.
É a maior empresa de locação de equipamentos para agronegócio e mineração do Brasil.
A companhia abriu seu capital na B3 em julho de 2021.
José Augusto controla a empresa ao lado da esposa Lúcia e dos dois filhos, Fernando e José Pereira de Aragão – respectivamente CEO e COO da companhia. Lúcia é vice-presidente do conselho de
administração.
(Fonte: Forbes do Brasil - 27.08.2021)
Medley
A Medley foi fundada por Alexandre Funari Negrão, nascido em 1953, mais conhecido com Xandy
Negrão.
A Medley chegou a ser o maior laboratório de genéricos do Brasil. Em 2009 foi vendida para a francesa Sanofi, por US$ 664 milhões.
A família de Xandy Negrão é controladora da Aeris, fabricante de pás para turbinas de energia eólica do Ceará.
Xandy é também piloto da Stock Car, esporte que compartilha com o filho Alexandre Sarnes Negrão. A família ainda é dona da Conforto, uma das maiores fazendas de confinamento de gado
do país, em Goiás, e de residências de luxo na Europa.
(Fonte: Forbes Brasil - 27.08.2021)
Aeris
A Aeris, fabricante de pás para turbinas de energia eólica do Ceará, é controlada pela família de
Alexandre Funari Negrão, nascido em 1953, mais conhecido com Xandy Negrão.
A Aeris fez seu debute na bolsa brasileira em novembro de 2020.
Antes da Aeris, Xandy Negrão foi fundador e dono da Medley, que chegou a ser o maior laboratório de genéricos do Brasil e que foi vendida para a francesa Sanofi em 2009, por US$ 664 milhões. Xandy é também piloto da Stock Car, esporte que compartilha com o filho e também acionista da Aeris, Alexandre Sarnes Negrão. A família ainda é dona da Conforto, uma das maiores fazendas de confinamento de gado
do país, em Goiás, e de residências de luxo na Europa.
(Fonte: Forbes Brasil - 27.08.2021)
Brisanet
Alper (antiga BR Insurance)
A empresa foi fundada em 2008 com o nome de Brasil Insurance, como uma holding que serviria como base para consolidar as aquisições e capturar as sinergias tanto de cross-selling quanto de redução de custos.
É uma consultoria especializada em gestão de seguros corporativos, benefícios, massificados, seguro auto e transporte com presença nacional.
A receita da companhia é gerada a partir das comissões recebidas na comercialização das apólices de seguros. Atualmente, a Companhia conta com 5 divisões: i) benefícios e previdência; ii) riscos corporativos; iii) automóveis; iv) transportes e v) massificados.
Entre 2008 e 2014, foram feitas mais de 50 aquisições, e tudo parecia transcorrer como o previsto, porém, em determinado momento, a Companhia percebeu que os objetivos do modelo de negócio não estavam sendo refletidos e nem alcançados com a operação.
Assim, em 2015, o management iniciou um plano de reestruturação, revisitando todas as aquisições feitas e a estratégia de integração dos negócios dentro do grupo.
Em 2018, o processo foi finalizado e a companhia passou a se chamar Alper Consultoria em
Seguros, com o ticker na B3 APER3.
Em 2020, foram feitas 3 aquisições. O processo de reestruturação deixou marcas nos resultados. O principal risco da Alper se concentra em problemas de execução, principalmente das aquisições, que
voltaram a ser o foco para expansão do negócio.
No segmento de parcerias estratégicas, a Alper foi selecionada pela Caixa para atuar na comercialização de seus produtos nos segmentos de Saúde e Odonto, desbancando a amplamente favorita Wiz. Paralelamente, a companhia negocia com a AgroGalaxy. A ideia é que a Alper explore, em caráter exclusivo, todos os canais de distribuição da empresa e forneça inteligência de seguros.
Em 2021, até o mês de agosto, a companhia fez cinco aquisições com investimento de 44,2
milhões de reais.
Em abril de 2024 a holding WP Itacaré registrou pedido de cancelamento do registro de emissora de valores mobiliários categoria “A” de sua subsidiária Alper Consultoria e Corretora de Seguros. A deslistagem da Alper na B3 seria feita por meio de uma oferta pública de aquisição (OPA) de seus
papéis na bolsa de valores.
(Fonte: Nord Research - 27.08.2021 / Valor - 11.04.2024 - partes)
Padtec
26 de ago. de 2021
Hedging-Griffo
A administradora de fortunas e gestora de recursos Hedging-Griffo, tem sede em São Paulo.
Por volta de novembro de 2005, o mercado foi inundado de boatos de que grandes bancos de investimento, como Goldman Sachs e UBS, estavam de olho na butique de investimentos então liderada por Luis Stuhlberger, nascido em 1954. O próprio Stuhlberger, considerado um dos mais competentes profissionais do mercado, era visto como um ativo a ser comprado.
No início de 2006, em meio à boataria, a Hedging-Griffo contratou o Credit Suisse para fazer sua abertura de capital na bolsa. No final do ano, porém, seus sócios anunciaram que haviam desistido do IPO e que venderiam o controle da empresa.
O comprador foi o próprio Credit Suisse, então comandado pelo carioca Antonio Quintella, que no final de 2006, pagou 635 milhões de reais por 50% das ações mais uma. Somente em novembro de 2007, dez meses após o anúncio do negócio, a venda foi aprovada pelo Banco Central - e os sócios puderam brindar, na sede do banco de investimento localizado na avenida Faria Lima, então
novo coração financeiro de São Paulo, o nascimento oficial do Credit-Suisse Hedging-Griffo.
Os resultados colhidos em 2007 mostraram, em grande medida, por que a butique era considerada uma das joias do mercado brasileiro. Sua área de private, uma das maiores do país, era ambicionada por vários grandes bancos de investimento. Para o Credit Suisse, antes quase irrelevante nesse mercado, a operação encaixava como uma luva. De janeiro a outubro daquele ano, já atuando em conjunto com o
Credit Suisse, a Hedging-Griffo viu o volume total de ativos sob sua administração passar de 20 bilhões para 36 bilhões de reais.
Grande sinergia era esperada, e se concretizou, porque o Credit Suisse, uma referência em aberturas de capital na Bolsa de Valores de São Paulo, não tinha um braço de gestão de fortunas de grande porte nem uma gestora de fundos com ênfase em renda variável, como era o caso da Hedging-Griffo. Até o final de 2006, os empresários que abrissem o capital pelas mãos dos suíços acabavam levando o dinheiro levantado no IPO para a concorrência administrar. Com a compra da Hedging-Griffo, o banco passou a ter um bom argumento - o histórico de sucesso da gestora - para manter os
recursos sob seus cuidados.
Do ponto de vista de Stuhlberger e dos demais sócios da Hedging-Griffo, a associação com um grande banco estrangeiro foi avaliada como a melhor alternativa para enfrentar o processo de internacionalização que, de acordo com eles, deveria se materializar no Brasil dentro de alguns anos. Stuhlberger é referenciado por alguns acertos em momentos decisivos do mercado local - ele apostou na desvalorização do real em 1999, por exemplo. Seu fundo HG Verde rendeu 38% ao ano desde que foi lançado, em janeiro de 1997, até fins de 2007. Quem aplicou 1 milhão de reais naquela data teria quase 33 milhões nesse período de pouco mais de uma década.
(Fonte: revista Exame - 21.11.2007)