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22 de jan. de 2024

Vast (antiga Açu Petróleo)

          A Açu Petróleo é controlada pela Prumo Logística, empresa responsável pelo Porto do Açu. A empresa começou a operar o terminal na zona norte do estado do Rio de Janeiro em 2016 com atividades de transbordo e, desde então, vem registrando um crescimento médio anual de 30%. A expansão ocorreu paralelamente à entrada de novos derivados de petróleo no Brasil e ao aumento das 
exportações.
          A Açu Petróleo é a empresa responsável pelo transbordo de petróleo no terminal do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).
          No início de fevereiro de 2022, a empresa foi rebatizada de Vast. "Não queremos mais estar só no Açu ou só no petróleo, então não era mais possível ser a Açu Petróleo”, explica o CEO da empresa, 
Victor Bomfim.
          A Açu Petróleo (Vast) anuncia que começará o ano investindo entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões na construção de um gasoduto que ampliará a operações da empresa, conectando o terminal que opera no porto da zona norte do Rio de Janeiro à malha de dutos da Petrobras. Em linha com a expansão além do Açu, a empresa vai se reposicionar no mercado e, a partir desta terça-feira, passará a se chamar Vast Infraestrutura, de olho na expansão dos negócios com a venda de ativos da Petrobras e na aceleração da transição energética.
          No início de 2022, a Vast assinou um acordo preliminar de interligação com a Petrobras e a Transpetro para a construção de um gasoduto do Porto do Açu até a malha existente da estatal, que sai do Terminal de Cabiúnas, localizado em Macaé (RJ). A ligação, de cerca de 40 quilômetros, permitirá que o petróleo que chega e sai do Açu seja entregue às refinarias de Duque de Caxias (Reduc), também no estado do Rio de Janeiro, e Gabriel Passos (Regap), no estado de Minas Gerais.
          Bomfim conta que parte dos dutos da Petrobras que ligam o Terminal de Cabiúnas às refinarias da região Sudeste está ocioso, devido à redução da produção na Bacia de Campos nos últimos anos. Já o Açu fica próximo à Bacia de Santos, região onde a produção vem crescendo na última década.
A Regap, refinaria que faz parte da malha de dutos à qual a Vast quer se conectar, está incluída no processo de desinvestimento da Petrobras. O ativo ainda está em negociação. Bomfim explica que a Vast já atua no fornecimento de petróleo para refinarias, incluindo a Refinaria Abreu e Lima, Rnest (PE), e a Refinaria Mataripe (BA), operada pela Acelen, o primeiro ativo de refinaria vendido pela Petrobras. “Com o aumento da produção e exportação de petróleo brasileiro e o desinvestimento do parque de refino, aumentará a dinâmica do mercado de petróleo e derivados. O Brasil certamente importará e exportará mais petróleo. Entendemos que todo esse movimento de desinvestimento da refinaria é bom para o Brasil, vai dinamizar o mercado e os fluxos”, afirma.
          O terminal do Açu é o único projeto privado do país capaz de receber navios Very Large Crude Carrier (VLCC), modelo amplamente utilizado para exportações para a Ásia. A Vast assinou no início de 2022 contrato com as estatais chinesas CNOOD e CNDC para exportar o petróleo a que essas empresas terão direito no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. As empresas chinesas têm participação minoritária nos volumes excedentes da área, que é operada pela Petrobras.
          Considerando dados do início de 2022, o terminal do Açu tem capacidade para movimentar até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia, com possibilidade de expansão para 2 milhões de barris por dia. Com contrato para atender as principais petroleiras que produzem no país, em 2021, um total de 26% do volume de petróleo exportado pelo Brasil no ano passou pelo terminal de São João da Barra, incluindo volumes da Petrobras e Shell, então os dois maiores produtores . 
          Paralelamente ao desenvolvimento do gasoduto, a Vast está planejando iniciar a construção de um parque de tanques de 100.000 metros cúbicos para receber combustíveis em 2022. O empreendimento permitirá à empresa manusear outros líquidos além do petróleo.
(Fonte: Valor - 05/02/2022)

21 de jan. de 2024

TSMC

          A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, Limited - TSMC ( em chinês : 台灣積體電路製造股份有限公司), foi fundada em 1987 por Morris Chang e tem sede no Hsinchu Science Park, em Hsinchu, Taiwan.
          Uma das maiores empresas de Taiwan, é fabricante de semicondutores. É a maior fábrica 
independente de semicondutores do mundo.
          TSMC foi a primeira fabrica a produzir chips de 7 e 5 nanômetros, posteriormente aplicados no microprocessador Apple A14, o primeiro a comercializar a tecnologia de litografia Extreme Ultraviolet (EUV) em grandes volumes.
          Em 2022, a TSMC foi considerada uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Considerando dados de 2022, a TSMC atendeu 532 clientes e fabricou 12.698 produtos para diversas aplicações, cobrindo uma variedade de mercados finais, incluindo computação de alto desempenho, 
smartphones, Internet das Coisas (IoT), automotivo e eletrônicos de consumo digitais.
          A capacidade anual das instalações de fabricação gerenciadas pela TSMC e suas subsidiárias excedeu 15 milhões de wafers equivalentes de 12 polegadas em 2022. Essas instalações incluem quatro fábricas GIGAFAB® de wafer de 12 polegadas, quatro fábricas de wafer de 8 polegadas e uma fábrica de wafer de 6 polegadas – todas em Taiwan – bem como uma fábrica de wafer de 12 polegadas em uma subsidiária integral, TSMC Nanjing Company Limited, e duas fábricas de wafer de 8 polegadas em subsidiárias integrais, TSMC Washington nos Estados Unidos e TSMC China Company Limited.
          Em dezembro de 2022, a TSMC anunciou que, além da primeira fábrica da TSMC Arizona, que está programada para iniciar a produção da tecnologia de processo N4 no primeiro semestre de 2025, a empresa também iniciou a construção de uma segunda fábrica que está programada para iniciar a produção de tecnologia de processo de 3nm em 2026. Ao mesmo tempo, a empresa continua a executar seu plano para uma fábrica em Kumamoto, no Japão, com produção prevista para o final de 2024.
(Fonte: Wikipédia / site da TSMC - partes)

20 de jan. de 2024

Salta (ex-Eleva)

          Salta é uma rede de escolas de educação básica fundada em 2013. A empresa era antes conhecida como Eleva.
          Desde a sua fundação, o grupo realizou de 45 a 50 aquisições, sendo a mais significativa a compra de escolas da Cogna, em 2021, duplicando o tamanho de Salta, que abandonou sua estreia no B3 em 2021 para adquirir as 42 escolas da Cogna, pagando R$ 700 milhões pelo ativo, o que levou ao escrutínio do mercado. A empresa pretendia captar R$ 1,5 bilhão, com a IPO, com incertezas se a oferta seria na Nasdaq ou na B3. “Desta vez com certeza será no Brasil. No mesmo ano de 2021 vendeu seus sistemas de ensino.
          A empresa tem o bilionário Jorge Paulo Lemann entre seus investidores, 
          Em 2022, vendeu a Eleva School para o grupo britânico Inspired por R$ 2 bilhões.
          Segundo Bruno Elias, CEO da Salta, o IPO, previsto para o segundo semestre de 2024, permitirá transações maiores, semelhantes às realizadas com a Cogna. “A abertura de capital abre possibilidades; Posso fazer uma operação maior com troca de ações, por exemplo”, disse Elias, “Desta vez com certeza será no Brasil".
          A Salta deve finalizar a aquisição de duas escolas em São Paulo até abril de 2024 e está retomando seu projeto de oferta pública inicial para o final do mesmo ano.
          Simultaneamente, o fundo Gera – maior acionista de Salta com aproximadamente 55% – está em negociações para a venda parcial de sua participação a gestoras de recursos como Atmos e Advent. A participação atualmente detida por Lemann, Marcel Telles, Opportunity, família Vidigal, entre outros, está em negociação. O Warburg Pincus, que detém 25% do fundo, deverá permanecer e potencialmente aumentar a sua participação, segundo fontes.
          Os detalhes da transação não estão totalmente definidos, pois o prazo do fundo é de 10 anos e já expirou, mas alguns investidores querem ficar para o IPO. Apesar de negociarem a venda de suas participações por meio do Gera, os Srs. Lemann e Telles são investidores de outros fundos que investiram em Salta. Os Srs. Lemann e Telles detêm aproximadamente 10% da empresa cada, indicando seu contínuo envolvimento no grupo educacional.
           Considerando números de janeiro de 2024, a Salta possui escolas como Anglo, pH e Elite, distribuídas em 185 unidades no país, com mensalidades que variam de R$ 800 a R$ 4 mil mensais, dependendo da marca. A Salta conta com 130 mil alunos e é avaliada em R$ 5 bilhões, A receita bruta esperada para 2024 é de R$ 2,4 bilhões.
          O Salta tem 17 unidades no estado de São Paulo e até o meio do ano seriam 22, a partir de um investimento de R$ 300 milhões.
          Então como maior rede de escolas de ensino básico do país, o Grupo Salta Educação, sob gestão do CEO Bruno Elias, comprou, em meados de junho de 2024, a concorrente Ábaco por valores não revelados. Com o negócio, o Salta passa a ter 184 unidades, 23 marcas, mais de 130 mil alunos e receita de R$ 2,3 bilhões em 2024. O negócio saiu agora porque a Ábaco começou um processo de expansão recentemente e percebeu que poderia ser mais bem sucedida se tivesse apoio em larga escala na parte de gestão, segundo Rodolfo Saad, diretor geral da Ábaco. Rodolfo Saad permanecerá à frente da parte pedagógica da rede, fundada por sua mãe, Cleide, em São Bernardo, em 1974. A Ábaco tem quatro unidades. Mais do que ser a primeira aquisição, de duas que pretende fazer este ano, a compra da Ábaco significou para o Salta a ampliação do portfólio. Entre as 23 marcas do grupo, apenas uma, o Elite, é nacional. As outras são regionais e bastante reconhecidas. Nessa pulverização de oferta, as mensalidades vão de R$ 700 a R$ 4,5 mil.
(Fonte: jornal Valor - 16.01.2024 / Estadão - 29.02.2024 / 16.06.2024 - partes)

16 de jan. de 2024

Bonolat

          A história da Bonolat começou com o investimento do Grupo Asperbras Alimentos Lácteos S.A em 2011.
          A primeira unidade foi instalada em Itapagipe, Minas Gerais e, recentemente foi inaugurada a unidade de Penápolis, no interior de São Paulo.
          A Bonolat produz e comercializa produtos de origem láctea, e, também, refrescos a base de frutas, a fim de garantir um mix de produtos completo, com a qualidade total para o consumidor, transparência nas relações, respeito ao consumidor, meio ambiente e sociedade.
          Completando 12 anos desde a fundação da primeira unidade, a empresa lança mais uma nova linha de produtos e investe na expansão da marca.
(Fonte: ....................)

15 de jan. de 2024

Em Sherif Restaurante

          Em Sherif é uma rede de restaurantes libaneses de alto padrão com origem em Beirute, a capital do Líbano. O Em Sherif é conhecido pela gastronomia sofisticada e tradicional. O restaurante de alto padrão promove excelência na supervisão da comida com pratos requintados feitos com ingredientes 
frescos e de qualidade.
          Em Sherif, que se traduz como “a mãe de Sherif” em árabe, é um restaurante tradicional mas requintado que é um centro de encontro para a cultura libanesa, não importa em que posto avançado se encontre – uma cultura que é provada, vista, ouvida e constantemente sentida – através da sua gastronomia, decoração, música e hospitalidade familiar.
          A fundadora e chef, Mireille Hayek, abriu seu primeiro restaurante em Beirute, no Líbano, em 2011 e desde então cresceu para ter 12 restaurantes em toda a região do Oriente Médio, incluindo até o momento no Egito, Kuwait e Catar, para citar alguns, e mais emocionantes locais internacionais entrarão em seu controle em breve.
          No segundo semestre de 2024 São Paulo ganha uma unidade do Em Sherif. Trata-se da primeira
unidade da rede na América Latina.
          O restaurante de culinária oriental fará parte do complexo Cidade Matarazzo. “Estamos muito entusiasmados com o anúncio de mais um empreendimento na Cidade Matarazzo. A autenticidade e experiência sensorial do Em Sherif traz o DNA do que fazemos diariamente em nossos projetos”, diz
César Antonelli, CEO da Mfoods, pilar gastronômico da Cidade Matarazzo, por meio de nota.
          A Cidade Matarazzo contará ainda com mais de 35 novas experiências, entre cafés, lojas pequenas de serviço rápido, bares e restaurantes. As filiais focam em empreendimentos luxuosos no mundo, como no Palm Hotels, no Kuwait; no Four Seasons de Damasco, na Síria; na Harrods de Londres; no Hotel de Paris, de Mônaco; e na Maha Island, em Doha, no Catar. Além do Em Sherif, a Cidade Matarazzo contará com o Preta Maria, restaurante de cozinha africana da chef e apresentadora
Bela Gil.
(Fonte: Estadão - 15.01.2024 / site da empresa - partes)

EM SHERIF CAFE, Beirute - Cardápio, Preços & Comentários de ...






14 de jan. de 2024

Bhering Chocolates

          O chocolate é uma das preferências nacionais e a fábrica Bhering, fundada em 1880, no Rio de Janeiro, foi a primeira fábrica de chocolate e café moído do Brasil. Produtora de alimentos derivados de chocolate, café e guloseimas, como a “bala Toffe”, “bala Boneco”, “chocolate Refeição”, “café Globo”, a fábrica reuniu modernização e arquitetura durante o seu funcionamento.
          O início das atividades da fábrica foi na Rua Sete de Setembro. No entanto, com as obras de modernização da cidade, na gestão de Pereira Passos, o prédio foi demolido. Com a construção da Avenida Central, atual Avenida Rio Branco, a fábrica deslocou-se para a rua Treze de Maio, próximo ao Teatro Municipal. Já na década de 1930, instalou-se na zona portuária da cidade. Em um prédio de arquitetura imponente, possuía maquinários modernos, importados da Europa, operava com sofisticação e com técnicas aprendidas no exterior.
          Entre as décadas de 1940 e 1950, auge da fábrica, mais de 800 funcionários chegaram a operar as máquinas. Em 1995, a fabricação dos produtos foi terceirizada e levada a Minas Gerais e os maquinários pararam de operar. A fábrica acabou desativada. Atualmente, as máquinas, assim como o prédio, estão disponíveis à visitação do público. E uma nova atividade ocupa o espaço, diversos artistas possuem ateliês no local, lojas de moda, além do espaço ser frequentemente utilizado para gravações cinematográficas.
(Fonte: gov.br/Ministério da Cultura/Biblioteca Nacional)

icon1486975.jpgA embalagem em destaque é de chocolate em pó produzido pela Fábrica Bhering,

13 de jan. de 2024

Adcos

          Em 1984, a capixaba Ada Mota, recém-formada em Paris como doutora em dermofarmácia – uma inovação que surgiu na França, em 1971, com a proposta de unir ciência e cosmetologia –, retornou depois de quatro anos à sua cidade natal, Vitória, no Espírito Santo.
          A partir daí, empreendeu: abriu cinco farmácias em dez anos e entendeu esse novo movimento de mercado como um passo importante para a criação dos seus primeiros cosméticos eficazes. Assim, em 1993 nasceu a Adcos, marca de cosméticos 100% brasileira e com uma base sólida de estudos científicos, uma das mais respeitadas marcas de dermocosméticos do país. Ada não informa, mas dá para se supor que o nome da empresa foi escolhido com o uso das primeiras letras de seu próprio nome para formar a marca: Ada Cosméticos.
          Nos anos 1990, com a Adcos já há alguns anos na estrada, ela criou o primeiro carro-chefe da marca, o creme anticelulite Reduxcel. “Pesquisamos um produto com alta concentração de cafeína, um drenante, e fiz a composição precisa e eficaz para o melhor resultado”, conta Ada. Ela também explica que um dos grandes diferenciais é a alta concentração de ativos em cada produto, para que ele realmente entregue a promessa feita. “Temos compromisso com resultados”, enfatiza.
          “Dediquei-me completamente à minha paixão: o desenvolvimento e estudo de novos ativos e fórmulas para a criação dos dermocosméticos, enquanto administrava farmácias e cuidava das crianças”, relembra Ada, que teve quatro filhos.
          O impacto de Ada no mercado de beleza nacional, no entanto, foi além do seu próprio negócio. A Adcos implementou, em seus 30 anos de vida no Brasil, uma nova categoria de produtos de beleza, pautada por seus princípios ativos e fórmulas exatas para o tratamento de pele. A era dos dermocosméticos finalmente se firmava com um público que estava acostumado apenas com os cosméticos, como são classificados os produtos para higiene ou beleza sem fundo científico.
          “O que acontece por dentro da sua pele? Eu explicava esse panorama viajando pelo Brasil todo para dar palestras em simpósios para profissionais, de dermatologistas a farmacêuticos e esteticistas”, relembra a fundadora. “Comecei a trabalhar esses públicos no sentido de exigência de comprovação científica, queria que o mercado entendesse que isso era necessário não só para a Adcos, mas para a evolução dos produtos nacionais. Essa jornada compartilhando nosso conhecimento e propósito colocou a empresa em contato com muitos profissionais e contribuiu para a formação de uma cultura científica”, explica.
          Em três décadas de história, Ada segue na empresa, liderando a área de inovação, e conta hoje com os quatro filhos como executivos nos setores de administração, tecnologia e comitê científico. “O cenário hoje é bem diferente. O Brasil se tornou o quarto maior mercado de beleza do mundo, o público tem informação, exige e questiona o que contribui para o desenvolvimento constante dos produtos. Continuamos, na Adcos, seguindo a missão de inovar no segmento de beleza. Hoje, por exemplo, a categoria de fotoproteção tem enorme relevância. Como marca brasileira, nos vimos na obrigação de criar os melhores produtos para proteção solar e lançamos os primeiros protetores solares brasileiros em formato stick, uma tendência mundial”, completa.
          Segundo a dermatologista paulista Adriana Vilarinho, a indústria brasileira de dermocosméticos tem oferecido produtos com tecnologia de ponta, nanoencapsulados e adequados ao clima brasileiro, com eficácia comprovada. “Nos últimos 20 anos, o Brasil se transformou e hoje oferece produtos de alta qualidade e excelente custo-benefício, como os da Adcos”, diz.
          São 170 lojas da Adcos em todos os estados e um faturamento anual em torno de R$ 500 milhões, considerando como base o ano de 2023.
(Fonte: Estadão - 13.01.2024)

12 de jan. de 2024

Chaika

          A loja da Rua Visconde de Pirajá, 321, da lanchonete Chaika foi inaugurada nos anos 1970, com um grande salão refrigerado em estilo modernista com muitas cores e efeitos de luz.
          A Chaika se transformou numa das lanchonetes mais marcantes na história da gastronomia de Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro.
          O cardápio era puro encanto. Impossível não lembrar dos profiteroles, frapê de coco, banana split e o sorvete batido com Coca-Cola, waffle com manteiga e mel, bolo de sorvete, Beirute Chaika, e claro, o sofisticado café da manhã que chegava a ter fila na porta.
          Quem não se lembra dos milk shakes e sundaes enfeitados por guarda-chuvas de papel colorido, a variedade de sorvetes e tortas, além dos mais de 50 sabores de sanduíches? No cardápio de sorvetes, um dos mais imponentes (e respeitados) tinha um nome sugestivo: "Aguenta Coração".
          Quem pedia o sorvete Cerejinha já podia até imaginar que o sorvete era portentoso, mas, para os marinheiros de primeira viagem, não tinha como não ficar estupefato e boquiaberto. Sobre uma verdadeira montanha (não é força de expressão) de sorvete, vinha, lá no topo, uma cerejinha.
          O início do fim da Chaika foi um incêndio que destruiu parte das instalações justamente da loja de Ipanema em 2012. Mas é sabido também que houve briga familiar que acabou dificultando a gestão do negócio.
          No mesmo ano de 2012, a Chaika de Ipanema fechava suas portas. Além da loja de Ipanema fechou também a do shopping RioSul.
          Quem sabe um dia os donos não fazem as pazes e brindam a cidade com um repeteco do Chaika?
(Fonte:: www.bafafa.com.br - parte)

11 de jan. de 2024

Ocyan / EIG

          A brasileira Ocyan era conhecida como Odebrecht Óleo e Gás.
          Nos últimos dias de 2023, numa transação histórica no setor de energia, a EIG, uma importante empresa americana de investimentos em energia e infraestrutura, finalizou a aquisição da Ocyan. O negócio, avaliado em US$ 390 milhões ou R$ 1,8 bilhão pela taxa de câmbio de então, canalizará os recursos para o BNDESPar, subsidiária do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Esse pagamento visa compensar parte da dívida detida pela Novonor (ex-Odebrecht), antiga controladora da Ocyan.
          A Ocyan, notadamente ausente do processo de recuperação judicial da Novonor, teve suas ações penhoradas ao BNDES. A negociação, iniciada pela Novonor em novembro de 2020 para quitar uma dívida de R$ 2,8 bilhões, foi liderada pelo BNDES, iniciando a venda da Ocyan por volta do início de 2022. De acordo com especialistas do mercado, o processo atraiu interesse de vários setores, incluindo o fundo Mubadala e a empresa americana Oaktree.
          O BNDES, em comunicado de fins de 2023, destacou a transação como produto de um rigoroso processo competitivo, levando a “uma recuperação significativa de créditos para o BNDESPar”. O acordo fixa a avaliação da Ocyan em US$ 390 milhões, sendo US$ 283 milhões atribuídos à participação acionária da Novonor. O valor restante é destinado à liquidação das debêntures de participação nos lucros da empresa, desprovidas de direitos políticos. “A parcela patrimonial da Novonor será redirecionada para a BNDESPAR, auxiliando na quitação parcial da dívida do Grupo Novonor, garantida por ações da empresa. A conclusão deste negócio, condicionada a pré-condições padrão, está prevista para o primeiro trimestre de 2024”, afirmou o banco.
          O diretor-gerente da EIG no Brasil, Flávio Valle, revelou que a EIG cobriria metade dos custos da transação usando seus recursos. Esse capital foi acumulado localmente em parceria com a Lake Capital, marcando o primeiro caso de captação majoritária de recursos no Brasil para tal empreendimento. Os principais contribuintes foram investidores individuais com elevado patrimônio líquido. O saldo será financiado pelo BNDES, que elaborou um acordo de project finance de sete anos para a compra de ações da Ocyan pela EIG. No último ano, 40% do empréstimo está previsto para ser reembolsado.
          Com o contrato em vigor, a EIG, dona do Porto do Açu, no Rio de Janeiro, passará a deter a propriedade integral da Ocyan. A atual liderança de Roberto Prisco Ramos permanecerá, acompanhada pela formação de um novo conselho composto pelo Sr. Valle, outros investidores do EIG dos EUA e consultores independentes especializados no setor.
          O interesse da EIG no negócio depende fortemente da joint venture entre Ocyan e Brookfield, denominada Altera & Ocyan. Essa entidade, única especialista em plataformas do tipo FPSO com sede no Brasil, conforme observa Valle, possui clientes como Karoon e Petrobras. Segundo o executivo, dados os contratos de longo prazo denominados em dólares e a procura sustentada de combustíveis fósseis ao longo da próxima década, este empreendimento é bastante promissor.
         O portfólio da Ocyan inclui ainda outros dois ativos: uma participação de 6,5% na DrillCo, fruto da reestruturação extrajudicial da dívida da empresa, que levou à segregação de cinco sondas de perfuração que atendem principalmente a Petrobras e um segmento dedicado à manutenção e serviços de sondas no indústria de petróleo e gás.
          A EIG, não limitando seu escopo ao petróleo e gás tradicionais, está de olho nas oportunidades de energia renovável para a Ocyan, área em que a empresa americana atua. “Estamos focados em parques eólicos offshore, explorando caminhos como a pré-fabricação de turbinas, pás e torres. É um terreno novo para nós”, comentou o CEO da Ocyan, Roberto Prisco Ramos.
(Fonte: Valor - 28.12.2023)