Desde a sua fundação, o grupo realizou de 45 a 50 aquisições, sendo a mais significativa a compra de escolas da Cogna, em 2021, duplicando o tamanho de Salta, que abandonou sua estreia no B3 em 2021 para adquirir as 42 escolas da Cogna, pagando R$ 700 milhões pelo ativo, o que levou ao escrutínio do mercado. A empresa pretendia captar R$ 1,5 bilhão, com a IPO, com incertezas se a oferta seria na Nasdaq ou na B3. “Desta vez com certeza será no Brasil. No mesmo ano de 2021 vendeu seus sistemas de ensino.
A empresa tem o bilionário Jorge Paulo Lemann entre seus investidores,
Em 2022, vendeu a Eleva School para o grupo britânico Inspired por R$ 2 bilhões.
Em 2022, vendeu a Eleva School para o grupo britânico Inspired por R$ 2 bilhões.
Segundo Bruno Elias, CEO da Salta, o IPO, previsto para o segundo semestre de 2024, permitirá transações maiores, semelhantes às realizadas com a Cogna. “A abertura de capital abre possibilidades; Posso fazer uma operação maior com troca de ações, por exemplo”, disse Elias, “Desta vez com certeza será no Brasil".
A Salta deve finalizar a aquisição de duas escolas em São Paulo até abril de 2024 e está retomando seu projeto de oferta pública inicial para o final do mesmo ano.
A Salta deve finalizar a aquisição de duas escolas em São Paulo até abril de 2024 e está retomando seu projeto de oferta pública inicial para o final do mesmo ano.
Simultaneamente, o fundo Gera – maior acionista de Salta com aproximadamente 55% – está em negociações para a venda parcial de sua participação a gestoras de recursos como Atmos e Advent. A participação atualmente detida por Lemann, Marcel Telles, Opportunity, família Vidigal, entre outros, está em negociação. O Warburg Pincus, que detém 25% do fundo, deverá permanecer e potencialmente aumentar a sua participação, segundo fontes.
Os detalhes da transação não estão totalmente definidos, pois o prazo do fundo é de 10 anos e já expirou, mas alguns investidores querem ficar para o IPO. Apesar de negociarem a venda de suas participações por meio do Gera, os Srs. Lemann e Telles são investidores de outros fundos que investiram em Salta. Os Srs. Lemann e Telles detêm aproximadamente 10% da empresa cada, indicando seu contínuo envolvimento no grupo educacional.
Considerando números de janeiro de 2024, a Salta possui escolas como Anglo, pH e Elite, distribuídas em 185 unidades no país, com mensalidades que variam de R$ 800 a R$ 4 mil mensais, dependendo da marca. A Salta conta com 130 mil alunos e é avaliada em R$ 5 bilhões, A receita bruta esperada para 2024 é de R$ 2,4 bilhões.
O Salta tem 17
unidades no estado de São Paulo e até o meio do ano seriam 22,
a partir de um investimento de
R$ 300 milhões.
Então como maior rede de escolas de ensino básico do país, o Grupo Salta Educação, sob gestão do CEO Bruno Elias, comprou, em meados de junho de 2024, a
concorrente Ábaco por valores não revelados. Com o negócio, o Salta passa a ter 184
unidades, 23 marcas, mais de 130 mil alunos e receita de R$ 2,3 bilhões em 2024. O negócio
saiu agora porque a Ábaco começou um processo
de expansão recentemente e percebeu que poderia
ser mais bem sucedida se tivesse apoio em larga escala na parte de gestão, segundo Rodolfo Saad, diretor geral da Ábaco. Rodolfo Saad permanecerá à frente da parte pedagógica
da rede, fundada por sua mãe, Cleide, em São Bernardo, em 1974. A Ábaco tem quatro unidades. Mais do que ser a primeira aquisição, de duas que pretende fazer este ano, a compra da Ábaco significou para o Salta a ampliação do portfólio. Entre as 23 marcas
do grupo, apenas uma, o Elite, é nacional. As outras são
regionais e bastante reconhecidas. Nessa pulverização
de oferta, as mensalidades vão de R$ 700 a R$ 4,5 mil.
(Fonte: jornal Valor - 16.01.2024 / Estadão - 29.02.2024 / 16.06.2024 - partes)
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