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11 de out. de 2024

Buddemeyer

          O grupo Buddemeyer, fabricante de artigos de cama, mesa e banho sediado em Santa Catarina, foi fundado em 1951. A empresa engloba plantas fabris em Santa Catarina (São Bento do Sul e Campo Alegre), Argentina e Paraguai; a rede varejista Casa Almeida (com 17 lojas, e-commerce e abertura de outras três unidades até o fim do ano); além do Empório Bud, para vendas B2B.
          Em 1992, a Buddemeyer passou por uma concordata. Ela havia feito investimentos substanciais em produção e as dívidas cresceram além da capacidade da empresa. Saiu do processo em 1994.
          Em sua história, a empresa recebeu investidores externos apenas em 2004. “Era um fundo múltiplo, liderado pelo Itaú, que incluía a Previ. Eles adquiriram 20% da empresa na época”, diz o CEO Rafael Buddemeyer. Ele disse que era uma oportunidade de crescimento “muito boa” para a empresa, dadas as taxas de juros atrativas. “Não foi por necessidade, mas por evolução. A empresa cresceu, ganhou maturidade e recomprou essa participação no prazo acordado.”
          Rafael Buddemeyer assumiu como CEO em junho, depois de passar os últimos três anos “trabalhando extraoficialmente nesta posição até que fosse escrita no papel”. O executivo, que trabalha na empresa há mais de 20 anos, estava atuando como diretor comercial antes de assumir o cargo de CEO. Antes dele, Claus Buddemeyer, um membro da terceira geração e tio de Rafael, estava no comando.
          A empresa é dividida em “quatro grupos familiares com 25% para cada”. Caroline Schurle Buddemeyer, prima de Rafael, é a diretora de operações de varejo. Fredy Buddemeyer, outro primo, é o diretor assistente de operações
          Focada na alta renda, Buddemeyer acompanha tendências de cores de Paris. As passarelas de Paris são monitoradas tanto quanto o preço do algodão e da seda chineses. Em um dos lançamentos recentes da empresa (20240, versões dos florais em aquarela inspirados no desfile de verão da Chanel foram estampadas em colchas. O CEO Rafael Buddemeyer diz que ninguém mais suporta uma loja toda bege. Por isso, segundo ele, também há espaço para tons cítricos e neon na coleção Buddemeyer, cuja clientela continua sendo de alta renda, mas, em vez de mulheres de 35 anos ou mais, o foco agora começa nos 25.
          Além das cores, o executivo cita o investimento em novas tecnologias como parte importante da estratégia da empresa. “Nesse mercado, toque e praticidade são fundamentais.” Um exemplo são as toalhas extra macias. A trama do tecido deixa as toalhas mais volumosas, mas ao mesmo tempo mais leves, o que proporciona uma secagem mais rápida. Essas toalhas são consideradas um “blockbuster” na Buddemeyer, respondendo por 20% das vendas da categoria toalhas.
          O varejo e as exportações devem responder por 35% do resultado estimado da empresa, de R$ 800 milhões, em 2024. Hoje (outubro de 2024), 25% das vendas do grupo vêm do seu e-commerce e marketplaces parceiros. A Buddemeyer exporta 20% de sua produção e espera chegar a 25% até o fim de 2024, dependendo da variação cambial.
(Fonte: Valor - 12.09.2024)

10 de out. de 2024

Âmbar

          Âmbar Energia, empresa de geração e transmissão de energia dos irmãos Joesley e Wesley Batista, é controlada pela holding J&F.
          A Empresa demonstra ter apetite por ativos de geração. A companhia adquiriu, em 2023, a termelétrica Candiota, da Eletrobras, acertou a compra da usina Araucária, da Copel, e demonstrou
interesse em outros ativos térmicos da Eletrobras.
          No início de junho de 2024 a Eletrobras fez um acordo com a Âmbar Energia, para vender o seu portfólio de ativos termelétricos por um valor total de R$ 4,7 bilhões e transferência imediata do risco de crédito dos contratos de energia. O processo competitivo foi iniciado em julho de 2023.
          No primeiro dia de julho de 2024, a Âmbar concluiu a aquisição da termelétrica a gás natural Araucária (Uega) por R$ 395 milhões. O ativo pertencia à Companhia Paranaense de Energia (Copel) e à Petrobras, com participações de 81,2% e 18,8%, respectivamente.
          Em 9 de outubro de 2024, a contragosto e seguindo ordem judicial, a agência reguladora do setor elétrico aprovou a transferência da distribuidora Amazonas Energia à Âmbar Energia. A operação custará R$ 14 bilhões aos consumidores de todo o país. O valor será cobrado nas contas de luz por 15 anos.
(Fonte: Estadão - 03.04.2024 / Valor - 10.06.2024 / 02.07.2024 / Gazeta do Povo - 09.10.2024 - partes)

9 de out. de 2024

Favela Beer

          "Inspirados pelas paisagens e sabores do Rio de Janeiro, os profissionais da empresa criaram uma marca de estilo de vida que adotou o espírito independente de seu povo - uma marca definida pela 
liberdade, paixão, cores e confiança e, acima de tudo, um instinto de viver fora das regras."
          Segundo a empresa, sua equipe sabia que para competir no mercado de cerveja do Reino Unido, tínha que obter os melhores ingredientes e garantir o máximo sabor. A lager foi inspirada nas paisagens e sabores das favelas do Rio.


6 de out. de 2024

Bour-Davis

          A marca Bour-Davis foi fundada em Detroit em 1916 pelo publicitário Charles Bour e pelo engenheiro Robert Davis.
          Dois anos mais tarde foi adquirida  e transferida para Shreveport, Louisiana. Mesmo assim, manteve o seu nome.
          A empresa foi novamente adquirida, cinco anos mais tarde, mas a produção não sobreviveu a esta segunda mudança de proprietário. E a marca teve curta duração.
          A maioria dos modelos Bour-Davis eram de baixo preço, mas os modelos posteriores eram significativamente mais caros, o que pode ter levado ao desaparecimento da empresa.
(Fonte: msn)

5 de out. de 2024

Avibras

          A Avibras foi criada por um grupo de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em 1961 e tem sua sede em São José dos Campos (SP).
          Hoje é controlada por João Brasil Carvalho Leite, filho de um dos seus fundadores. Ao longo de sua história, a empresa se estabeleceu como uma das pioneiras no país em equipamentos militares, com especialidade em mísseis e lançadores de foguetes.
          Em 2022, com dívidas de R$ 600 milhões, a empresa entrou na Justiça com pedido de recuperação judicial e demitiu 420 funcionários. O quadro remanescente de pessoal é agora de 900 funcionários.
          No começo de 2024, os credores aprovaram o plano de recuperação da empresa, que foi homologado pela Justiça.
          No primeiro semestre de 2024, a australiana DefendeTex chegou a negociar a compra da Avibras, mas desistiu do negócio. Logo em seguida, a chinesa Norinco fez uma proposta pela empresa, o que causou desconforto no governo brasileiro. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a elaboração de uma solução doméstica para a companhia, mobilizando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O plano de salvamento da empresa também envolve o Ministério da Defesa e tem o objetivo tanto de evitar a falência da Avibras como a venda do seu controle para algum grupo estrangeiro, em especial, de um país que possa causar problemas diplomáticos e estratégicos. Como os principais fornecedores das Forças Armadas brasileiras são grupos ocidentais, ter um fornecedor importante com controle chinês, por exemplo, poderia exigir um rearranjo de plataformas tecnológicas de todo o aparato militar.
          Está em curso um plano de salvamento, com capital privado nacional, da Avibras, empresa da área de defesa que enfrenta dificuldades financeiras e está em recuperação judicial desde 2022. Governo federal e Forças Armadas estão empenhados em buscar uma solução para evitar que a companhia chegue à falência ou seja comprada por algum estrangeiro. Uma das alternativas é a formação de um grupo de investidores brasileiros para fazer uma oferta de compra da empresa e promover a fusão dela com outra companhia nacional, a Akaer Engenharia Espacial.
          A fusão entre a Avibras e a Akaer tem o objetivo de criar a maior empresa de defesa do País, com potencial para abrir mercados no exterior, além de se consolidar a empresa resultante a união como uma fornecedora de equipamentos de alta tecnologia para as Forças Armadas brasileiras. A meta é atingir o faturamento de US$ 1 bilhão (R$ 5,48 bilhões) até 2034 e empregar mais de 6 mil pessoas. Em conjunto, as duas empresas têm hoje 4 mil funcionários, sendo que 3 mil empregos diretos e indiretos correm risco com a possibilidade de falência da Avibras. Ambas as empresas estão baseadas em São José dos Campos (SP), no Vale do Paraíba.
          A Avibras fornece equipamentos para o Exército, enquanto a Akaer é focada nas Forças Aéreas e no setor aéreo civil. No momento, porém, apenas a Akaer está faturando, com projetos em andamento. A fusão ainda está em discussão. Segundo uma pessoa próxima da negociação, a participação dos controladores das duas empresas dependerá dos aportes do mercado e de bancos, especialmente na cobertura de custos da recuperação judicial da Avibras e em investimentos para o novo negócio. A fase atual é de prospecção dos investidores nacionais e com as instituições financeiras brasileiras, para montar um consórcio de bancos. O BNDES também acompanha as negociações por meio do BNDESpar, que poderá ajudar no financiamento. O BNDES e outros dois bancos privados podem converter créditos em participação acionária.
(Fonte: Estadão - 05.10.2024)

4 de out. de 2024

Brennan

          A empresa foi Fundada em 1897 por Patrick Brennan e tinha sua sede em Syracuse, no estado de Nova Iorque.
          A Brennan foi durante muito tempo um fabricante de motores de sucesso, acabando por fechar as portas em 1972, após 75 anos de atividade.
          A sua carreira como construtor de automóveis foi muito mais curta. De 1902 a 1908, produziu um pequeno número de veículos, cada um com um motor duplo plano montado debaixo do chão. Um Brennan de 1904 participou várias vezes na corrida anual de Londres a Brighton.
(Fonte: msn)

28 de set. de 2024

Cartão de Todos / AmorSaúde

          O Cartão de Todos foi inspirado num modelo associativo de um sindicato na Alemanha, mas encontrou na fragilidade da saúde brasileira o caminho para ganhar musculatura. O usuário paga R$ 29,70 (valor de setembro de 2024) mensais para sua família ter acesso a produtos com desconto. Vale para comida, roupas, transporte, medicamentos, lazer e educação, entre outras áreas.
          No caso da saúde, através do AmorSaúde, ele consegue fazer consultas médicas com um clínico geral pagando R$ 35 e, com um especialista, R$ 56, em qualquer lugar do país, igualmente considerando valores de setembro de 2024. Também exames e tratamentos odontológicos mais baratos.
          “Nossa comunicação deixa muito claro que somos um cartão de desconto e não um plano de saúde”, diz Ícaro Vilar, CEO da AmorSaúde e vice-presidente internacional do Cartão de Todos. Altamente regulados, os planos de saúde passaram três anos com perdas pesadas e, nos dois últimos trimestres, voltaram à lucratividade.
          As 454 clínicas médicas e odontológicas da AmorSaúde são franqueadas. A franquia fica em R$ 30 mil. Elas estão em todos os estados e praticamente em todas as cidades com mais de 100 mil habitantes. Isto mostra que o modelo tem presença nacional. Na região metropolitana de São Paulo, são 
50. Em algumas, há oferta de profissionais tão sofisticados quanto neuropediatras.
          Entre as frentes de expansão em teste estão a internacional e a área de educação. A AmorSaúde já tem operações na Colômbia e no Chile e em breve pretende chegar ao México e aos Estados Unidos
          Na educação, a Refuturiza é uma plataforma com cursos livres e para empregabilidade, como Educação de Jovens e Adultos (EJA). Agora, a ideia é partir para a graduação. O primeiro câmpus foi inaugurado em São Paulo.
          Números de setembro de 2024 mostram que são 6,7 milhões de famílias ativas e 18 milhões de pessoas associadas. Em 2023, o grupo teve receita de R$ 5 bilhões, sendo R$ 2,8 bilhões provenientes da área de saúde, a AmorSaúde.
(Fonte: Estadão - 27.08.2024)

27 de set. de 2024

Grupo Portal Agro

          O Grupo Portal Agro atua desde 2008 com a comercialização de insumos agrícolas na região de Paragominas, localizada no Pará.
          Em 2022, com a alta nos preços dos insumos, o grupo emitiu recebíveis em favor da securitizadora Opea que emitiu, via mercado de capitais, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) para captar recursos para que a empresa pudesse financiar o plantio da safra 22/23 dos 250 produtores rurais da região de Paragominas.
          Em 25 de setembro de 2024, uma semana após a AgroGalaxy entrar com pedido de recuperação judicial e levantar dúvidas sobre o cenário do agronegócio brasileiro, a história ganha novos protagonistas. Foi a vez do Grupo Portal Agro entrar com pedido de recuperação judicial. O valor da dívida anexado no processo é de R$ 700 milhões.
          Na decisão, consta que o grupo foi "surpreendido" pela queda dos preços das commodities na referida safra 22/23, em meio ao abastecimento dos estoques de grãos em âmbito internacional, o que resultou em despesas elevadas e "péssima" rentabilidade.
          "Informa-se que esse cenário teria ocasionado em alta inadimplência entre os produtores rurais clientes do Grupo Portal Agro, e que apenas parte deles promoveram renegociações de suas dívidas", diz o documento do processo. O pedido diz que "os três maiores devedores do Grupo Portal Agro são as securitizadoras Ceres e Opea, além do Fiagro-FIDC Portal Insumos", voltado para investidores qualificados e gerido pela Milênio Capital Gestão de Investimentos.
          A empresa detém, em conjunto com a securitizadora Ceres, três Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) no valor total de R$ 122 milhões. Um destes títulos de dívida, no valor de R$ 38,5 milhões, corresponde a 7,2% do patrimônio líquido do Galápagos Recebíveis do Agronegócio, Fiagro da Gestora Galápagos com pouco mais de oito mil cotistas.
          Considerando números de setembro de 2024, o Grupo Portal Agro fornece insumos agrícolas para aproximadamente 250 produtores rurais.
(Fonte: jornal Valor - 27.09.2024)

26 de set. de 2024

Mickey

          Mickey é uma empresa familiar paraguaia que embala molho picante, grãos de soja, granulados multicoloridos, uma erva chamada cavalinha, seis variedades de panetone e sete tipos de sal para venda nos supermercados paraguaios. Foi fundada por Pascual Blasco, filho de imigrantes italianos
          Mickey é um nome familiar que rivaliza com a Disney no país sul-americano de 6,1 milhões de habitantes. Um visitante poderia supor que eles são parceiros. Há os uniformes vermelhos usados pela equipe do Mickey. E há o rato de desenho animado – também chamado de Mickey, e indistinguível do Mickey Mouse – que adorna os portões da fábrica da empresa, seus caminhões e um mascote muito requisitado em casamentos no Paraguai.
          A saga do Mickey começou, segundo Viviana, em 1935. O Paraguai havia acabado de passar por um conflito mortal com a Bolívia pelo Chaco, um emaranhado de arbustos queimados pelo sol. Em uma conflagração anterior, a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), Argentina, Brasil e Uruguai haviam exterminado metade da população paraguaia. O país ainda estava se recuperando de ambas. O avô de Viviana, Pascual viu uma oportunidade de espalhar um pouco de alegria – e obter lucro. Abriu uma pequena loja que vendia frutas e sorvete caseiro. Ela se chamava Mickey.
          A origem exata da ideia, disse Viviana, continua sendo “um mistério”. Mas Pascual, segundo ela, costumava passar férias em Buenos Aires, a capital da Argentina, conhecida pelos cinemas que exibiam filmes internacionais. Mickey Mouse estava fazendo sua estreia nas telas, inclusive em The Gallopin’ Gaucho (O Gaúcho Galopante, em tradução livre, de 1928). “Em uma de suas viagens, ele deve ter visto o famoso camundongo”, disse Viviana. Alguns anos depois, Pascual abriu a Mickey Ice Cream Parlor, Café and Confectioners.
          Mas não se engane, disse Viviana Blasco, entre artigos de papelaria, camisetas e xícaras de café com a marca Mickey. Há “o Mickey da Disney”, disse Viviana, uma entre cinco irmãos que administram a empresa, e “o Mickey paraguaio, o nosso Mickey”.
          Os paraguaios são notoriamente criativos – alguns diriam que têm os dedos leves – quando se trata de propriedade intelectual. As fábricas produzem roupas falsificadas da Nike, Lacoste e Adidas. As autoridades educacionais do Paraguai advertiram no ano passado que a Universidade de Harvard do Paraguai – em Ciudad del Este, a segunda maior do país e um ponto de encontro de falsificações – estava concedendo diplomas de Medicina falsos (a escola não tem nenhuma ligação com a Harvard mais famosa). O Paraguai está em 86.º lugar entre 125 países em um índice compilado pela Property Rights Alliance, um instituto de pesquisa com sede em Washington, com uma pontuação de 1,7 em 10 para proteção de direitos autorais.
          Mas Mickey, a empresa da família Blasco, sobreviveu a vários desafios legais levantados pela Disney. É também uma instituição notavelmente amada que fala da história peculiar, da gastronomia e da identidade nacional do Paraguai.
          Em 1969, a Mickey estava vendendo arroz, açúcar e bicarbonato de sódio em embalagens agora decoradas com o camundongo homônimo.
          Em 1991, a Disney entrou com um pedido de violação de marca registrada no Ministério de Negócios e Indústria do Paraguai, que foi rejeitado. A empresa então entrou com uma ação judicial, mas em 1995 um tribunal de marcas registradas decidiu a favor do Mickey paraguaio. A Disney recorreu novamente, levando a disputa para a mais alta Corte do Paraguai. Lá, um juiz concordou que os paraguaios poderiam facilmente confundir o Mickey da Disney (um colosso que abrange parques temáticos, mercadorias e filmes, com 225 mil funcionários e receita anual de quase US$ 90 bilhões) e o Mickey paraguaio.
          Mas a Disney não contava com uma “brecha legal”, explicou Elba Rosa Britez, advogada da empresa menor. A marca Mickey está registrada no Paraguai pelo menos desde 1956, e os descendentes de Pascual a renovaram desde então, sem protesto da multinacional. Em 1998, a Suprema Corte do Paraguai emitiu sua decisão final. Por décadas de uso ininterrupto, Mickey havia adquirido o direito de ser Mickey. Procurada, a empresa paraguaia que representou a Disney se recusou a comentar.
          Viviana nega que sua família tenha se apropriado da propriedade da Disney. “Não a tomamos, construímos uma marca ao longo de muitos anos. A Mickey cresceu paralelamente à Walt Disney”, disse ela. Atualmente, reina uma “coexistência pacífica” entre o Mickey paraguaio e seu sósia dos Estados Unidos, disse Elba Rosa Britez.
          A empresa paraguaia tem 280 funcionários.
(Fonte: estadão - 19.09.2024)