Total de visualizações de página

21 de dez. de 2020

Fumacense Alimentos

          A Fumacense Alimentos foi fundada em maio de 1970, implantando sua primeira unidade no município de Morro da Fumaça, localizado ao sul de Santa Catarina. Como forma de valorizar suas raízes, a empresa homenageia em seu nome o município onde tudo começou.
          Inicialmente, as atividades foram voltadas exclusivamente ao beneficiamento e comercialização de arroz, levando a se tornar uma empresa referência nesse segmento ao longo de suas décadas de história.                Na busca por inovação e diversificação de produtos, a Fumacense Alimentos adquiriu modernos equipamentos e tecnologia de ponta para aumentar seu mix de produtos.
          A empresa está presente de norte a sul do país com as marcas Kiarroz, Kifeijão, RisoVita, Arroz Campeiro, Vilarroz e Arroz Boby, sendo o último destinado a animais.
          A Fumacense conta com duas plantas produtivas, além da matriz, sendo uma unidade em Alegrete, no Rio Grande do Sul e outra em Pombos, no estado de Pernambuco.
(Fonte: site da empresa)

10 de dez. de 2020

Cerveja Pabst Blue Ribbon

          Gottlieb and Frederika Pabst and their twelve-year-old son Frederick arrived in the United States in 1848 and settled in Chicago where Frederick eventually found work on the ships of Lake Michigan. In 1862, Frederick married Maria Best, daughter of the founder and owner of the Best Brewing Company, and in 1863 became a brewer at his father-in-law's brewery, which established in Milwaukee in 1844.
          When Philip Best retired to Germany in 1867, Pabst and Emil Schandein - his sister-in-law's husband and the vice-president of Best Brewery - worked to transform the company into one of the nation's largest brewers, capitalizing on, among other things, the Great Chicago Fire of 1871 that destroyed nineteen Chicago breweries and helped position Milwaukee as the leading beer-producing city in the United States. In 1889, Schandein died, leaving Pabst as president and his widow, Lisette Schandein, as vice-president. In 1890, Pabst changed the "Best" letterhead to "Pabst" and the Pabst Brewing Company officially began.

Pabst Blue Ribbon.jpg
          The company has historically claimed that its flagship beer was renamed Pabst Blue Ribbon following its win as "America's Best" at the World's Columbian Exposition in Chicago in 1893. Whether the brand actually won an award in 1893 is unclear. Some contemporaneous accounts indicate that many vendors were frustrated by the fair's refusal to award such prizes. One account says that the only prizes awarded by the executive committee were bronze medals, in recognition of "some independent and essential excellence in the article displayed", rather than "merely to indicate the relative merits of competing exhibits".
          However, the beer had won many other awards at many other fairs – so many, in fact, that Captain Pabst had already started tying silk ribbons around every bottle. It was a time when beer bottles were more likely to be embossed than labeled and the ribbons were likely added at great cost to Pabst. But Pabst's display of pride was also a display of marketing savvy, as patrons started asking their bartenders for "the blue-ribbon beer."
          Sales of Pabst peaked at 18 million barrels in 1977. In 1980 and 1981, the company had four different CEOs, and by 1982 it was fifth in beer sales in the U.S., dropping from third in 1980.
          In 1996, Pabst headquarters left Milwaukee (where the company originally established in 1844), and the company ended beer production at its main complex there. By 2001, the brand's sales were below a million barrels. That year, the company got a new CEO, Brian Kovalchuk, formerly the CFO of Benetton, and major changes at the company's marketing department were made.
          In 2010, food industry executive C. Dean Metropoulos bought the company for a reported $250 million. In 2011, the U.S. Securities and Exchange Commission forced two advertising executives to cease efforts to raise $300 million to buy the Pabst Brewing Company. The two had raised over $200 million by crowsourcing, collecting pledges via their website, Facebook, and Twitter. In November 2014, Eugene Kashper, an American beer entrepreneur, and TSG Consumer Partners acquired Pabst Brewing Company. In 2015, Pabst won the "best large brewing company of the year" award at the Great American Beer Festival.
          Pabst Blue Ribbon is now available in several international markets, including Australia, Canada, Ukraine, Russia, and China.
          On October 8, 2020, the San Antonio Economic Development Foundation announce that Pabst is moving its headquarters from Los Angeles to San Antonio, Texas.
          In the mid-1940s, the brand was the titular sponsor of the radio comedy show Blue Ribbon Town, starring Groucho Marx. It later was a sponsor of the radio mystery show Night Beat in the early 1950s.
          The beer experienced a sales revival in the early 2000s after a two-decade-long slump, largely due to its increasing popularity among urban hipsters. Although the Pabst website features user-submitted photography, much of which features twenty-something Pabst drinkers dressed in alternative fashions, the company has opted not to fully embrace the countercultural label in its marketing, fearing that doing so could jeopardize the very "authenticity" that made the brand popular (as was the case with the poorly received OK Soda). Pabst instead targets its desired market niche through the sponsorship of indie music, local businesses, facial hair clubs (RVA Beard League), post-collegiate sports teams, dive bars and radio programming like National Public Radio's All Things Considered. The company encourages the online submission of fan art, which is subsequently shown on the beer's official Facebook page.
          In Brazil, Pabst Blue Ribbon beer is made by Newage Indústria de Bebidas Ltda, via Anhanguera - Km 186 - Leme (SP).
(Fonte: Wikipedia - parte)

8 de dez. de 2020

Brother (Máquina de costura, de escrever e impressora)

Brother - Máquina de costura
        
          Em 1908, Kanekichi Yasui, pai dos irmãos Masayoshi e Jitsuichi, fundadores da Brother Industries, Ltd., fundou a "Yasui Sewing Machine Company", onde realizava reparos em máquinas de costura importadas. Fascinado pela qualidade sofisticada dos componentes industriais, decidiu ganhar a vida no negócio das máquinas de costura, numa época em que as máquinas de costura importadas ainda dominavam o mercado.
          O seu filho Masayoshi serviu de assistente desde pequeno, devido à fraqueza física de Kanekichi, e aos 16 anos de idade já era um verdadeiro profissional na reparação de máquinas de costura, sendo já capaz de gerir o negócio do pai.
          Mais tarde Masayoshi foi como aprendiz para Osaka, com o seu irmão mais novo Tokio, e testemunhou a realidade da indústria japonesa de máquinas de costura. Masayoshi questionou o por quê de não se conseguir fabricar máquinas de costura no Japão e assim nasceu sua ambição de produzir nacionalmente.
          Após o falecimento de Kanekichi, com apenas 44 anos de idade, os irmãos deram continuidade ao trabalho do pai em direção ao grande sonho que era a produção de máquinas de costura nacionais.
Começaram com a produção de máquinas de costura de ponto cadeia, para fabricação de chapéus de palha, utilizando a experiência adquirida com o reparo de máquinas de costura.
          As instalações fabris eram insuficientes, embora tenham conseguido fabricar a primeira máquina de costura com ideias inventivas, todas feitas à mão.
A primeira máquina de costura, lançada em 1928 (ano "Showa 3" no calendário Imperial Japonês), foi batizada de "Sho-san-shiki", em homenagem à era, e a marca batizada de BROTHER, em homenagem à cooperação dos irmãos.
          Após o lançamento, ganhou a reputação de ser 10 vezes mais durável do que as máquinas de costura estrangeiras, e as encomendas aumentaram gradualmente. Após o sucesso da máquina de costura ""Sho-san-shiki"" e de outras máquinas de costura de ponto cadeia para a fabricação de malhas, os irmãos fundadores embarcaram na fabricação de uma máquina de costura de ponto fixo para uso doméstico, um projeto que não seria nada fácil.
          A maior dificuldade estava na fabricação de uma peça - a lançadeira oscilante. Essa peça têm o papel mais importante na máquina de costura - cruzar a linha superior com a linha da bobina - e embora houvesse uma regular necessidade de substituir esta peça pelo seu rápido desgaste, a produção em massa de uma lançadeira oscilante elaborada e resistente era algo considerado muito difícil no Japão.
          Jitsuichi, o quarto irmão, que tinha habilidades tecnológicas avançadas, dedicou-se a este estudo e, após superar várias dificuldades, em 1932, conseguiu produzir em massa a lançadeira oscilante.
Nessa mesma altura, com o aumento das taxas de alfândega e o colapso do Iene, o preço de bens importados disparou e esta produção e venda de peças nacionais trouxe lucros inesperados.
          No final do ano 1932, após a produção da lançadeira oscilante e onze anos depois da grande decisão de Masayoshi em Osaka, os irmãos fundadores realizaram finalmente o seu sonho de longa data - concluir a primeira máquina de costura para uso doméstico.
          O grande aumento de preço de máquinas de costura importadas, causado pelas taxas implementadas no ano anterior, trouxe ventos favoráveis para a produção nacional das mesmas. Um amigo de Masayoshi aceitou financiar esse projeto, com a condição da transferência dos direitos de venda da lançadeira oscilante, e com esse dinheiro Masayoshi construiu uma nova fábrica de máquinas de costura.
          Em 1934, reorganizou a empresa e fundou a "NIPPON SEWING MACHINE MANUFACTURING Co., Ltd.", que viria a ser a antecessora da BROTHER atual.
          Apesar dos danos e clima após a Segunda Guerra Mundial, em 1946, Masayoshi foi o primeiro a retomar a produção de máquinas de costura, e os envios para o mercado interno, onde existia uma crescente procura para a reconstrução pós-guerra. Cerca de 500 máquinas de costura foram exportadas nos dois anos após o fim da guerra.
          Em 1954, foi criada a Brother International Corp., uma instituição especializada em exportação, e deu-se inicio à construção de uma rede de vendas no mercado internacional.
          Nos EUA, Masayoshi observou com grande interesse a difusão de eletrodomésticos e decidiu começar a produzi-los. Com base na tecnologia dos motores, desenvolvida com as máquinas de costura, avançou para o mercado dos telefones, máquinas de confecção de malhas, máquinas de lavar roupa, ventoinhas elétricas, ferros de engomar, aspiradores elétricos, etc., aumentando cada vez mais os bens manufaturados.


Brother - Máquina de escrever

          Em 1956, Masayoshi recebeu um pedido de Max Hugel, presidente da Brother International Corporation (EUA), para desenvolver uma máquina de escrever portátil, um produto com uma grande procura nos Estados Unidos, pois era essencial a qualquer escritório.
"JP1", produzida nacionalmente, apesar de ter um desempenho no mesmo nível de máquinas de escrever portáteis de outras marcas, tinha um preço razoável o que causou a sua imediata popularidade e originou inúmeros pedidos.
          A seguir veio a exportação também para a Europa e a criação da imagem "Brother dos equipamentos de escritório" no mercado europeu e norte-americano.
          A porcentagem de vendas internacionais do grupo Brother excede agora os 80% e continuamos a desenvolver bases de produção, vendas e serviços em mais de 40 países e regiões.
A ambição de Masayoshi de "transformar a indústria de importação numa de exportação" continua viva no fornecimento de excelentes produtos aos nossos clientes em todo o mundo.
          Através do desejo de Hugel de entrar neste mercado, Masayoshi decidiu, em 1958, iniciar o desenvolvimento da máquina de escrever portátil.
          Como o desenvolvimento de máquinas de escrever era uma área completamente desconhecida para a Brother, foi necessário desenvolver produtos com uma qualidade superior à dos já existentes.
Foi criada uma equipe para este projeto, no departamento de engenharia, que encomendou e estudou arduamente vários produtos de vários fabricantes da Europa e Estados Unidos.
Como resultado, determinou-se que este projeto era possível, aproveitando a tecnologia de prensagem, desenvolvida através da engenharia de produção de máquinas de costura e do desenvolvimento do tear.
No entanto, o mais difícil seria a fabricação do "tipo", uma peça indispensável à impressão de texto.
          A perfeição das letras é o mais importante numa máquina de escrever. A parte mais delicada do tipo, uma peça extremamente precisa, tinha apenas 0,04 mm. Na Europa e nos Estados Unidos havia já fabricantes com décadas de especialização na impressão de texto, mas Masayoshi Yasui estava comprometido com o desenvolvimento totalmente interno.
          A equipe técnica criou a prensa de cunhagem, uma máquina-ferramenta, e realizou pesquisas sobre a produção de tipos, mas não conseguiu produzir tipos cuja impressão fosse completamente perfeita. Nesse impasse diário, o vice-presidente, Jitsuichi Yasui, teve uma ideia. Lembrou-se do "Hinamochi", um doce da sua infância, feito de uma pasta de farinha de arroz, pressionada num molde de madeira. A "JP1", produzida totalmente pela Brother, chegou ao mercado com o preço de 50 dólares, um preço razoável comparado aos produtos americanos de igual desempenho, vendidos a 70 dólares.
          Com o sucesso de vendas nos EUA, o número de encomendas aumentou drasticamente, iniciando-se também a sua exportação para a Europa. Assim foi construída a imagem da "Brother dos equipamentos de escritório", nos mercados do ocidente.
          Dez anos após o lançamento da "JP1", as máquinas de escrever da Brother foram disponibilizadas em 20 diferentes idiomas e foram exportadas para mais de 100 países. Mais tarde, com a evolução para máquinas de escrever elétricas e eletrônicas, a troca de tipos tornou-se possível e uma vasta variedade de fontes foi lançada para substituição. Foi assim que a Brother construiu a sua sólida posição no mercado de máquinas de escrever.
          Na elaboração do "Hinamochi", o necessário não é pressionar com força, pois assim a pasta não se espalha uniformemente dentro do molde, mas sim amassar e empurrar gentilmente com as palmas das mãos. Aplicando este método no processo de fabricação, foi finalmente possível alcançar um tipo caligráfico com letras nítidas e acentuadas.
          Em 5 de Maio de 1961, após um ciclo de grandes esforços, a Brother concluiu a sua primeira máquina de escrever portátil - a JP1- com fontes de alfabeto atraentes, nítidas e inigualáveis.
          Com o passar do tempo, a máquina de escrever foi substituída por processadores de texto e impressoras, tendo chegado ao fim a sua produção em Março de 2016. Existem vários tipos de fontes para máquinas de escrever, desenvolvidas originalmente pela Brother.
Estes tipos de letra ganham vida com novos produtos Brother.


Brother - Impressora

          Em 1987, a primeira impressora laser da Brother "HL-8" foi introduzida no mercado. O seu processamento de alta velocidade foi altamente apreciado no mercado, e foi eleita como "Editors' Choice" da revista "PC Magazine". Uma parte das fontes embutidas neste produto foi, na verdade, desenvolvida para máquinas de escrever, mas modificada para a impressora laser.
          Naquele tempo, ao se imprimir de um computador para uma impressora, informações como o tipo de letra e o seu tamanho, a cadeia de caracteres etc., tinham que ser enviadas do computador e era a impressora que processava dados como o tipo de caracteres a ser impresso, sendo por isso necessário equipar as impressoras com dados de fonte.
          A fonte original da Brother expandiu também para o japonês, que tem cerca de 8.000 caracteres, tendo sido utilizada para vários produtos, como para impressão com rotuladores e para bordar letras com máquinas de costura e bordado.
          O sistema de karaokê comercial online "JOYSOUND", desenvolvido em 1992, adotou o tipo de letra original da Brother na exibição das legendas.
          Em 2012 com o aparecimento da "JOYSOUND f1" foi adotada a utilização da fonte delineada, tornando possível uma nítida exibição de legendas mesmo em grandes telas.
Também nos multifuncionais e máquinas de costura com telas LCD, as suas utilizações continuam a aumentar.
          Este desenvolvimento das fontes de máquinas de escrever nasceu do compromisso com um total desenvolvimento interno. Apesar de as máquinas de escrever já não fazerem parte da nossa linha de produtos, a nossa dedicação é visível ainda hoje nas fontes existentes em cada produto.





100 anos de inovações


Cerveja Esmera

          A Esmera é uma cerveja à base de mandioca, produzida e vendida no estado de Goiás. É a primeira marca regional desenvolvida pela Ambev para a região Centro-Oeste.
          A cerveja Esmera foi lançada pela Ambev em 9 de dezembro de 2020 e é sua quinta marca de cerveja regional.
          "Esmera é uma adaptação de esmero, palavra que significa cuidado, capricho, perfeito. É com esse sentimento que servimos a esse povo forte e alegre um produto feito por goianos e para goianos”, destaca o gerente de marketing da Esmera, Leandro Thot.
(Fonte: Valor - 08.12.2020)


Mobly

          A loja de móveis e decoração online Mobly foi fundada em 2011. Desde o início a empresa é controlada pelo grupo alemão Rocket Internet, que em 2013 criou uma holding para seus investimentos no setor de home and living, chamada Home24. Em 2018, a Home24 abriu seu capital na Bolsa de Frankfurt.
          Segundo a empresa, a Mobly tem mais de 925 mil usuários ativos. Possui duas megastores - a segunda inaugurada na véspera da Black Friday de 2020, que ocorreu em 27 de novembro. Possui também quatro lojas outlet e cinco lojas compactas (Mobly Zip).
          Os principais acionistas são VRB - veículo da Home24 - com 89,11%, Victor Pereira Noda (3,63%), Marcelo Rodrigues Marques (3,63%) e Mário Carlos Fernandes Filho (3,63%).
          No início de dezembro de 2020, a Mobly protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto preliminar para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A oferta será primária - quando os recursos vão para o caixa da empresa - e secundária, quando os acionistas atuais vendem parte de suas fatias. A oferta é coordenada por Morgan Stanley e Bradesco BBI.
          Nos nove primeiros meses de 2020, o volume de vendas (GMV) da Mobly ficou em R$ 560,2 milhões.
          Em 6 de outubro de 2022, a Mobly informou ao mercado que tomou conhecimento que sua controladora, a alemã Home24, que detém participação de 51,1% na companhia, aceitou uma proposta de combinação de negócios com a austríaca XXXLutz, que opera mais de 370 lojas de móveis em 13 países da Europa.
          Desde o início de 2023, a Mobly e a cadeia de lojas de móveis, acessórios e decoração Tok&Stok estariam em negociação para uma possível fusão. Em 2022, a Mobly reportou receita líquida de R$ 637,1 milhões. A Tok&Stok encerrou 2022 com prejuízo líquido de R$ 460,7 milhões.
          No início de setembro de 2023, a Home24, acionista controladora da Mobly, e o fundo de private equity Carlyle, que controla a Tok&Stok, finalizaram os termos de um acordo de fusão.
          A transação ocorrerá na forma de troca de ações, com os acionistas da Mobly detendo 80% da nova empresa e os acionistas da Tok&Stok – que, além do fundo, incluem os fundadores Regis e Ghislaine Drubule – detendo 20%. Ambos os acionistas estarão sujeitos a um período de indisponibilidade de dois anos, durante os quais não poderão vender as suas ações.
          Após a fusão, a Home24 planeja fazer uma oferta pública de aquisição aos acionistas da Mobly ao preço de R$ 6,50, o que representa um prêmio de 68% sobre o preço atual das ações. Pelos termos do acordo, o Carlyle terá a opção de comprar mais 10% da empresa por R$ 9.
          A nova empresa contará com a força do canal de vendas online da Mobly e ampliará sua rede de lojas físicas com unidades Tok&Stok. A Mobly conta atualmente com 17 lojas e três unidades franqueadas (Mobly Zip). A Tok&Stok fechou 17 lojas em 2023 como parte de seu plano de reorganização e tinha 51 unidades.
          Em 8 de agosto de 2024 a A Mobly anunciou acordo para ser a controladora da Tok&Stok criando assim um gigante no mercado de móveis e decoração, com receita anual estimada de R$ 1,6 bilhão. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a Mobly afirma que a operação tem o objetivo de fortalecer sua presença no mercado por meio da diversificação e complementaridade do portfólio de produtos e serviços. O valor estimado da Tok&Stok hoje é de R$ 112 milhões – a companhia já foi avaliada em R$ 1,1 bilhão. 70 é o número de lojas físicas que terão Tok&Stok e Mobly juntas.
          A Mobly informou, em 8 de novembro de 2024, que foi consumado o fechamento da operação de contribuição, ao capital social da companhia, de ações ordinárias de emissão da Estok Comércio e Representações (Tok&Stok) representativas de 61,11% do capital social votante e total da Tok&Stok. Dessa forma, a partir dessa data, a companhia assume o controle da Tok&Stok.
(Fonte: Valor Investe - 08.12.2020 / 07.10.2022 / 05.09.2023 / Estadão - 10.08.2024 / Valor - 09.11.2024 - partes)

3 de dez. de 2020

CTEEP (Transmissão Paulista)

          A CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), mais conhecida como Transmissão Paulista (TRPL4 na B3), foi criada em 1999 após a divisão dos ativos da estatal paulista Companhia Energética de São Paulo (CESP), dentro do programa de privatização do governo estadual. Em 2001, a CTEEP incorporou a Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica (EPTE), resultante do desmembramento da Eletropaulo.
          A privatização aconteceu em junho de 2006 em leilão pelo governo paulista. O Grupo colombiano ISA, maior grupo de transmissão de energia da América Latina, conquistou o controle da companhia, adquirindo 50,1% das ações ordinárias (com direito a voto). No mesmo ano, a ISA arrematou, em leilão promovido pela ANEEL a concessão para construção da linha de transmissão Neves 1-Mesquita, que passa por 14 municípios mineiros, entre as cidades de Contagem e Ipatinga. Esse empreendimento deu origem à subsidiária Interligação Elétrica de Minas Gerais (IEMG).
          Em 2007, a participação do Grupo ISA aumentou para 89,4% das ações ordinárias e 37,5% do capital total da ISA CTEEP.
          Companhia de capital aberto com ações negociadas na BM&FBOVESPA, a ISA CTEEP tem como principais controladoras a ISA, um dos maiores grupos de transmissão de energia elétrica da América Latina, e a Eletrobras, maior empresa de energia brasileira, além de 60 mil acionistas pessoas física e jurídica.
          A ISA CTEEP conta com uma infraestrutura formada por 12.993 quilômetros de linhas de transmissão, 18.782 quilômetros de circuitos, 2.488 quilômetros de cabos de fibra ótica e 107 subestações com tensão até 550 kV.
          Sediada na cidade de São Paulo, a empresa conta com cinco regionais, todas instaladas em municípios paulistas (São Paulo, Cabreúva, Taubaté, Bauru e Jupiá), um Centro de Operação de Transmissão (COT), em Jundiaí; e um Centro de Operação de Retaguarda (COR), em Cabreúva.
          A principal fonte de receita da companhia provém do uso de seu sistema de transmissão por outras concessionárias de energia elétrica, agentes do setor e consumidores livres.
          Com capacidade instalada de 45.131 MVA, está presente em 15 estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Espírito Santo
          A companhia possui atualmente 127 subestações, que interligam o sistema de transmissão da Empresa para assegurar a disponibilidade de energia para todo o estado de São Paulo.
          A CTEEP anunciou em 2 de dezembro do 2020, que chegou a acordo para adquirir a PBTE (Piratininga - Bandeirantes Transmissora de Energia), linha de transmissão subterrânea de 15 quilômetros na cidade de São Paulo que conecta duas subestações operadas pela CTEEP. A PBTE, que é co-propriedade dos fundos de investimento Wire and Kavom, iniciou suas operações em abril de 2020, e sua concessão expira no final de 2046. A Receita Anual Permitida (“RAP”) da linha para o ciclo 20/21 foi fixada em R$ 172 milhões e é reajustado anualmente pela inflação (IPCA). O negócio custará à CTEEP R$ 1,9 bilhão.
          Em leilão de transmissão realizado em 30 de junho de 2022 na B3, a CTEEP arrematou o Lote 3 (9 instalações nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo). O valor de RAP foi de R$ 285.736.000,00 com deságio de (-)46,75% abaixo do valor de referência. O investimento estimado é de R$ 3,65 bilhões.
A CTEEP arrematou também o Lote6 (1 instalação no estado de São Paulo), com valor RAP de R$ 13.433.000,00 e deságio de (-)59,21% abaixo do valor de referência.
          No dia 23 de agosto de 2023 a Comissão Especial de Licitação (CEL) publicou comunicado convocando a Isa Cteep, na condição de proponente classificada em segundo lugar, para sua habilitação no Lote 1 do Leilão de Transmissão nº 01/2023, nas condições econômicas ofertadas pela empresa no leilão. O leilão de transmissão foi realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 30 de junho de 2023. A informação foi divulgada em um fato relevante enviado ao mercado em 28 de agosto de 2023. “Dessa forma, a Isa Cteep sagra-se vencedora do Lote 1 com lance de Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 284 milhões para a execução do projeto que está localizado nos estados da Bahia e Minas Gerais e que conta com investimento Aneel de R$ 3.157 milhões, 3 subestações com capacidade de transformação de 3.177 MVA e construção de 1.093 km de linhas de transmissão”, explicou a transmissora no fato relevante.
(Fonte: Ágora - 03.12.2020 / Wikipédia / G1 - 30.06.2022 / Dica de Hoje Research - 29.08.2023 - partes)

30 de nov. de 2020

Vibra Energia (antiga BR Distribuidora)

          A Petrobras Distribuidora, mais conhecida como BR Distribuidora, é uma subsidiária da Petrobras que, desde 1971, atua no segmento de distribuição e comercialização de combustíveis.
          Em 2004, então sob o comando do executivo Rodolfo Landim, a Petrobras Distribuidora comprou os ativos brasileiros da italiana Agip e passou a deter 25% de participação de mercado, ultrapassando pela primeira vez, a parcela que chegou a ter em 1998, quando começou a perder espaço para a informalidade.
          A privatização da BR Distribuidora, em julho de 2019, colocou no caixa da Petrobras pelo menos R$ 8,56 bilhões e deve duplicar a liquidez em bolsa da líder do mercado de combustíveis e lubrificantes. 
          O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, na noite de 24 de novembro de 2020, a venda de ações correspondentes a ao menos 30% do capital da BR Distribuidora. Um dispositivo no acordo pode elevar a venda a 35% do capital da empresa e os valores da operação podem chegar a 9,6 bilhões de reais.
          Com a conclusão do processo, a companhia deixará de ser controlada majoritariamente pela estatal, que teve 100% das ações até 2017, quando comercializou parte da subsidiária ao setor privado pela primeira vez.
          O negócio fechado nesta terça-feira foi precificado a 24,50 reais por ação da BR Distribuidora e rendará ao menos 8,5 bilhões de reais para a Petrobras. O valor se refere a um mínimo de ações estipulado na venda, que garante a comercialização de 30% do capital da companhia, deixando a estatal com 41,5% de participação.
          A venda faz parte do programa de desinvestimentos promovido pela estatal nos últimos anos. De acordo com a Petrobras, a venda de ativos de subsidiárias visa “reduzir o endividamento e focar em negócios com menor risco e maior rentabilidade”.
          A empresa informou, no dia 26 de novembro de 2020, que assinou contrato para comprar 70% de participação na Targus Energia. O negócio foi fechado por R$ 62,1 milhões. O objetivo da BR é atuar no mercado de comercialização de energia elétrica em todo o território nacional. A transação prevê ainda mecanismos de earn-out e opções de compra e venda dos 30% restantes. A companhia pretende oferecer energia elétrica à sua rede de clientes, utilizando sua capilaridade comercial e estrutura financeira, aliados à expertise e capacidade de execução dos sócios da Targus Energia, que permanecerão na operação.
          Na primeira semana de julho de 2021 a Petrobras vendeu suas ações da BR Distribuidora na oferta follow on que marcou a saída definitiva da petroleira do capital da BR. Com a venda dos 37,5% que detinha, a Petrobras arrecadou 11,36 bilhões de reais, ou 2,3 bilhões de dólares.
          Em 19 de agosto de 2021, a BR Distribuidora anunciou que mudou seu nome para Vibra Energia. O movimento ocorre pouco mais de um mês depois de a Petrobras, ex-controladora da empresa, ter zerado sua participação.
          A Vibra Energia adquiriu 50% da Comerc, holding de comercialização e gestão de energia, atravessando a oferta pública de ações da empresa. O valor do negócio foi 3,25 bilhões de reais. A estrutura permite uma injeção rápida de capital na empresa de energia, mas dá espaço para diligências por parte da Vibra. A Comerc tinha estreia na B3 prevista para 13 de outubro de 2021.
          Em 23 de janeiro de 2023, a distribuidora de combustíveis Vibra anunciou que decidiu encerrar a parceria com a Americanas destinada à exploração do negócio de lojas de pequeno varejo, dentro e fora de postos de combustíveis. As duas empresas formaram uma Joint Venture chamada “Vem Conveniência”, com 50% do capital social de cada uma no negócio em fevereiro de 2022. Em nota, a Vibra declarou que a Vem Conveniência poderia sofrer com potenciais impactos da dívida de R$ 43 bilhões da Americanas.
          A Vibra recebeu carta da geradora de energia Eneva, propondo uma fusão entre as duas. Pela proposta apresentada no domingo, 26 de novembro de 2023, as duas teriam participações iguais na nova empresa combinada, operação conhecida como “fusão de iguais”. A ideia da transação foi apresentada pela gestora de recursos Dynamo, que é acionista das duas empresas. A notícia da proposta foi publicada pela primeira vez pelo Brazil Journal.
          A nova empresa teria capitalização de mercado de quase R$ 50 bilhões e se tornaria a terceira maior empresa de energia de capital aberto, atrás apenas da Petrobras e da Eletrobras. A relação de troca proposta de 50% para cada lado está em linha com a média negociada pelas empresas nos últimos seis meses.
          A Dynamo, que tem participação de 10,28% na Vibra e 10,06% na Eneva, viu o mérito da transação, pois a empresa de energia é vista como tendo crescimento relevante, capacidade de investimento comprovada, altos retornos e fluxos de caixa previsíveis. A Vibra, por outro lado, apresenta forte geração de caixa.
          Em 28 de novembro de 2023, a Vibra informou ao mercado que considera “injustificável” a troca de ações indicada na proposta de fusão com a Eneva. Ela afirmou ainda que “está claro que os termos de troca propostos para a proposta de fusão não são atrativos para os acionistas da Vibra”.
          Em 21 de agosto de 2024, a Vibra Energia fechou um acordo para antecipar o direito de compra da participação restante de 50% na sua controlada Comerc Energia, comercializadora que teve 50% de participação adquiridos pela Vibra em 2022. A nova operação foi realizada em conjunto com a Perfin Infra e outros acionistas da Comerc, no valor de R$ 3,52 bilhões.
(Fonte: revista Exame - 16.03.2005 / relatório Abrasca - 30.11.2020 / Capital Aberto - 04.07.2021 / Valor - 19.08.2021 / 13.10.2021 / CNN - 24.01.2023 / Valor - 27.22.2023 / 29.11.2023 / 22.08.2024
 - partes)

Cortel (Grupo Cortel)

          O Grupo Cortel opera cemitérios, crematórios e funerárias. A companhia atua nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Amazonas e conta com dez cemitérios em seu portfólio.
          O grupo também possui cinco crematórios, crematório animal, casa funerária e administra três 
cemitérios nos quais possui participação minoritária.
          A empresa informa que realiza cerca de 4.900 sepultamentos e 5.500 cremações por ano.
          Em 23 de novembro de 2020 a Cortel informou que entrou com pedido de registro na CVM de uma oferta inicial de ações (IPO).
(Fonte: Abrasca Notícias - 30.11.2020)

29 de nov. de 2020

Amanco

          Em 1991, o grupo suíço Amanco entra no mercado brasileiro adquirindo a Fortilit.
          Em 1997, João Hansen Neto, nascido em 1946, vende sua cota de 25% do capital que tinha no Grupo Hansen para o Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Com o dinheiro, compra uma participação na Fortilit, que foi adquirida pelo grupo suíço Amanco em 1991. João Hansen Neto assumira o comando da Hansen, chamado pela viúva Rosane, sua cunhada, após a morte de seu irmão Carlos Roberto Hansen, o então presidente da empresa, em acidente aéreo na Colômbia em abril de 1994. Em 1995, João havia deixado o comado da Hansen após desentendimento com Rosane.
          Em 6 de outubro de 1999, o grupo Amanco anunciou a aquisição do controle da Akros, com sete fábricas, um dos maiores fabricantes de tubos e conexões de pvc do país, por valor não revelado, mas provavelmente superior a US$ 100 milhões. O presidente do Grupo Amanco, o brasileiro Júlio Moura, anunciou a compra e a integração da Akros à Amanco, que já tinha sua maior fábrica no país, em Sumaré, interior de São Paulo.
          Com a incorporação da Akros, o grupo Amanco reforça sua posição de principal concorrente da Tigre.
(Fonte: revista Exame - 16.09.1992 / 31.08.1994 / Diário do Grande ABC - 06.10.1999 / Exame - 04.04.2001- partes)