Total de visualizações de página

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta bavaria. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta bavaria. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

6 de out. de 2011

Cerveja Skol

          O costume de tilintar os copos e encontrar o olhar de um parceiro de bebida quando você os "skol", está enraizado na tradição guerreira viking de garantir que ninguém tenha envenenado sua bebida.
          "Skål", em sueco e em dinamarquês (por onde andavam os Vikings), significa nosso cumprimento "saúde", quando estamos tomando bebida alcoólica. Provavelmente, nessas línguas a pronúncia de "Skål" deve ser bem próxima à nossa pronúncia para "skol". Essa seria um das versões para a origem da marca Skol.
          Em 1970, a companhia anglo-holandesa Skol chega ao Brasil para concorrer com as líderes Brahma e Antarctica, que juntas dominavam 80% do mercado de cervejas. A empresa coordenou o lançamento da primeira cerveja em lata do país.
          Em 1980, a marca foi comprada pela Companhia Cervejaria Brahma, que tinha sede no Rio de Janeiro.
          Era o ano de 1988 quando os banqueiros do Banco Garantia Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira compraram a Brahma.
          A Brahma se expandiu exponencialmente mas, pasmem, quem realmente fez a empresa crescer foi a marca Skol, que ultrapassou a Brahma e assumiu a condição de cerveja mais consumida no país. O embrião do crescimento da Skol baseado em inovação surgiu em 1996, quando a Skol foi escolhida pela antiga cervejaria Brahma para atingir o que se considerava um distante mercado potencial: jovens de 18 a 25 anos de idade que se considerassem "descolados" demais para consumir o mesmo produto que os pais.
          Então quarta colocada no mercado nacional, a Skol passou a investir em eventos como shows de rock e música eletrônica e adotou uma linguagem irreverente para lidar com esse público - a companha "desce redondo" ajudou a marca a alcançar a liderança de mercado em 1998, de onde nunca mais saiu. 
          Em meados de 1999, a Brahma (empresa), se fundiu com a Antarctica formando a AmBev - American Beverage.
          No dia 11 de novembro de 1999, a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae), finalmente divulgou o parecer sobre a fusão da AmBev. E o alvoroço foi enorme.
          A AmBev tinha discursos prontos para cinco decisões diferentes da secretaria, entre elas até um parecer totalmente contrário à fusão. Não passou pela cabeça de ninguém que a Seae pudesse falar na venda de uma marca inteira, com todos os seus ativos. Mas foi o que aconteceu.
          A sugestão recaiu sobre a Skol. A explicação é que a Skol só tem cervejas, enquanto a Brahma e Antarctica trabalham também com refrigerantes, águas e outras bebidas. Não teria lógica mandar a AmBev se desfazer da cerveja Antarctica e continuar com o guaraná Antarctica.
          Lógica é o que mais faltou à Seae na opinião da AmBev. "Se vendermos a Skol, será a primeira vez em que as companhias ficam menores depois de uma fusão", disse Marcel Herrmann Telles. A decisão do Cade ainda estava por vir.
          A AmBev teve que vender a marca Bavaria, então com 4,5% do mercado, por imposição do Cade. Teve que vender também alguns outros ativos mas nenhuma outra marca.
          Poucos meses depois da fusão, no final de 1999, a Skol era a líder de vendas em cervejas, com 26,8% do mercado de marcas pílsen, o mais disputado. A Antarctica tinha 12,9% do mercado. A Brahma aparecia com 21,3%, a Kaiser possuía 14,5% e a Schincariol, 8,7%.
          A Skol foi a primeira a lançar uma embalagem transparente diferenciada, ainda em 2002. Desde então, foi pioneira com a garrafa big neck, de 500 ml, e com a latinha de 269 ml. Com isso, conseguiu manter sua participação de mercado na casa dos 31% entre 2006 e 2011, período em que as principais marcas da Ambev perderam espaço.
          Na busca por inovação nem tudo deu certo. Variações como a Skol Ice, lançada no final dos anos 1990, e a Skol Lemon, em 2006, não ficaram mais do que dois anos no mercado.
          Em novembro de 2010, a Skol tornou-se a primeira marca da América Latina a patrocinar a transmissão ao vivo de um show pelo YouTube. Cerca de 6 milhões de pessoas assistiram ao espetáculo online com vários artistas sertanejos, como Luan Santana. No dia da transmissão, o show foi o tópico mais comentado no Twitter no mundo durante mais de 14 horas.
          Em pesquisa com consumidores jovens, os executivos da Skol perceberam que a maior resistência ao consumo de cerveja estava na sensação de estufamento. Uma nova fórmula foi então desenvolvida. Batizada de 360º, ela chegou ao mercado paulista em outubro de 2010 e em todo o país, em 2011.
          Em junho de 2018, a AmBev se prepara para lançar mais uma versão da marca Skol, em garrafas de 600 ml. Trata-se da Skol Hops. Em texto captado da empresa extraoficialmente consta: "Skol Hops é uma cerveja puro malte diferente. Sua receita é feita com lúpulo aromático exclusivo que, além de conferir aroma e sabor únicos à cerveja, dá uma sensação muito refrescante a cada gole."
(Fonte: revista Exame - 15.05.2002 / 09.02.2011 - partes)

Cerveja Sol

          Por séculos o México só teve uma cerveja colonial encorpada, até que um cervejeiro alemão transgressor resolveu dar ao povo do México uma cerveja leve e refrescante. Ele criou a El Sol, que mais tarde se tornaria Sol.
          Velha conhecida dos mexicanos, a tradicional cerveja Sol foi lançada em 1899 pela Cervecería
Cuauhtémoc Moctezuma (principal unidade de negócios da Cervejaria Femsa), fundada em 1890 na cidade de Monterrey. Tornou-se extremamente conhecida por sua garrafa transparente com o rótulo impresso diretamente no vidro.
          Em 1993, baseado em pesquisas de mercado, a cerveja foi relançada no mercado mexicano tendo como público alvo os consumidores jovens.
          No Brasil, a Sol foi lançada em outubro de 2006, apontada como a futura líder de mercado. A nova fórmula da cerveja foi elaborada seguindo resultados obtidos em 180 dias de pesquisas e análises sobre o mercado cervejeiro brasileiro e as preferências do consumidor. O novo produto foi apresentado por mega-campanha publicitária estimada em R$ 150 milhões (de um total de R$ 250 milhões investido ao longo do ano). A Femsa pretendia recuperar o mercado perdido pelas marcas Kaiser e Bavaria, que então não passavam de 7,8%.
          Os concorrentes tentaram atrapalhar. A Ambev tem profissionais dedicados a monitorar o mercado e descobrir possíveis novidades para que a empresa prepare contra-ataques. A tática foi usada antes do lançamento da Sol, da Femsa. A empresa começou a vender um produto batizado de Puerto del Sol, com a clara intenção de desgastar a cerveja rival que chegaria ao mercado meses depois. A garrafa de 600ml chegou fácil a alguns bares, estampando um rótulo com muito sol e um mexicano com bigode avantajado.
          Apesar dos mais de 300 milhões de reais investidos em seu lançamento, a Sol nunca chegou a ter sequer 1 ponto percentual de participação nas vendas, em grande medida porque a bebida não caiu no gosto do consumidor e era difícil encontrá-la em bares e restaurantes.
          Nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, entre junho e agosto de 2007, a Femsa investiu 70 milhões de reais em patrocínio para levantar a marca Sol. Mas, de pouco adiantou, a Sol passou a deter 0,7% do mercado, pouco superior aos 0,6% que tinha até então.
          Em 2007, a cervejaria introduziu no mercado mexicano a Sol Cero, primeira cerveja sem álcool do país. A cerveja Sol está presente em muitos países do mundo, tendo seus maiores mercados no México, Ásia, Oriente Médio e América do Sul.
          No Brasil, a partir do início de 2010, a Sol passou a ser fabricada pela Heineken Brasil, que adquiriu o negócio de fabricação de cerveja da Femsa.
(Fonte: site Rebolinho / revista Exame - 26.09.2007 / 10.03.2010 - partes)

2 de dez. de 2023

Cervejas Puerto del Sol / Puerto del Mar

          Por séculos o México só teve uma cerveja colonial encorpada, até que um cervejeiro alemão transgressor resolveu dar ao povo do México uma cerveja leve e refrescante. Ele criou a El Sol, que mais tarde se tornaria Sol.
          Velha conhecida dos mexicanos, a tradicional cerveja Sol foi lançada em 1899 pela CerveceríaCuauhtémoc Moctezuma (principal unidade de negócios da Cervejaria Femsa), fundada em 1890 na cidade de Monterrey. Tornou-se extremamente conhecida por sua garrafa transparente com o rótulo impresso diretamente no vidro.
          Em 1993, baseado em pesquisas de mercado, a cerveja foi relançada no mercado mexicano tendo como público alvo os consumidores jovens.
          No Brasil, a Sol foi lançada em outubro de 2006, apontada como a futura líder de mercado. A nova fórmula da cerveja foi elaborada seguindo resultados obtidos em 180 dias de pesquisas e análises sobre o mercado cervejeiro brasileiro e as preferências do consumidor. O novo produto foi apresentado por mega-campanha publicitária estimada em R$ 150 milhões (de um total de R$ 250 milhões investido ao longo do ano). A Femsa pretendia recuperar o mercado perdido pelas marcas Kaiser e Bavaria, que então não passavam de 7,8%.
          Os concorrentes tentaram atrapalhar. A Ambev tem profissionais dedicados a monitorar o mercado e descobrir possíveis novidades para que a empresa prepare contra-ataques. A tática foi usada antes do lançamento da Sol, da Femsa. A empresa começou a vender um produto batizado de Puerto del Sol, com a clara intenção de desgastar a cerveja rival que chegaria ao mercado meses depois. A garrafa de 600ml chegou fácil a alguns bares, estampando um rótulo com muito sol e um mexicano com bigode avantajado. A Puerto del Sol, que foi banida judicialmente em ação da então Femsa contra a Ambev.
          A Ambev lançou também, em 2007, a cerveja Puerto del Mar, também com um mexicano a caráter no rótulo, fabricada por sua unidade de Jacareí (SP). Como "Latin Beer", estampava no rótulo Cerveja Pilsen com espírito latino, produzida especialmente para ser apreciada na frente do mar.
          A Puerto del Mar também foi retirada do mercado por alusão à Sol. Nesse caso teve até questão de publicidade. A Sol teria um slogan que seria uma cerveja nem forte, nem fraca, no ponto e terminava com um "coral" é ponto, é ponto, é ponto. E a Ambev fez um comercial que terminava com é puerto, é puerto...

6 de out. de 2011

BMW

          Com sede em Munique, capital da Baviera (em latim, Bavaria), na Alemanha, a Bayerische Motoren Werke - BMW, (em inglês, Bavarian Motor Works) é uma das maiores montadoras mundiais de carros de luxo. Sua simbologia designa a origem dos seus negócios: a fabricação de motores de aviões. A imagem é de uma hélice (com o avião em movimento), formando a junção do logo da Rapp Motorenwerke (empresa que fabricava aviões) e o azul e o branco da marca representam o céu e as cores da Bavária.
          Seu início como fabricante de aviões, ocorreu em 1916. Como a Alemanha foi proibida de produzir aeronaves após o final da Primeira Guerra Mundial (1918), a marca precisou mudar de ramo, mas seguiu produzindo motores para o ramo aeronáutico.
          Somente a partir de 1952, a fábrica passou a produzir carros, como o BMW Isetta, o M3 e, desde 1975, o mais bem-sucedido de todos os modelos BMW: o Série 3.
          Nos anos 1950 e 1960, a BMW ainda estava descobrindo sua identidade. Notando a incerteza da empresa, o importador norte-americano da BMW, Max Hoffman, sugeriu colocar o maior motor disponível (um quatro cilindros de dois litros) em um carro de pequeno porte, chamado New Class (Nova Classe). Essa decisão levou à invenção da categoria sedan esportivo, um segmento da indústria que a BMW agora lidera. Nessa categoria, situa-se o BMW 1500, que foi produzido de 1961 a 1972.
          Um modelo que criou bastante badalação foi o Z8, lançado originalmente como o carro de James Bond em O Mundo Não é o Bastante (The World Is Not Enough), de 1999Foi a última aparição do James Bond pilotando um BMW, que vinha sendo seu carro oficial desde 1993.
          Nos anos 1990, Bernd Pischetsrieder, então presidente da BMW, alimentava o desejo de transformar a montadora numa superpotência e decidiu partir para o jogo das fusões e aquisições. Elegeu o grupo britânico Rover (Land Rover) como alvo que deveria ser atingido no curto prazo. Em 1994, a BMW pagou 1,7 bilhão de libras pela Rover e investiu outros 2 bilhões de libras nas linhas de produção. Seis anos depois, estava num beco sem saída. Não conseguiu integrar as operações, cujas culturas eram distintas, nem recuperar um centavo investido.
          Joachim Milberg, sucessor de Pischetsrieder, decidiu pôr fim ao casamento com a Rover. Vendeu a parte problemática da montadora britânica por simbólicas 10 libras e passou a divisão Land Rover, em 2000, para a Ford, num negócio que rendeu 1,8 bilhão de libras. Preservou para a BMW apenas uma fábrica, a do modelo Mini, que virou um sucesso de vendas.
          Para os SUVs, a BMW definiu um padrão de Série X, em alusão ao sistema de tração integral Xdrive. A linha é extensa e vai de X1 até X7 sem pular um número sequer.
          A BMW é a empresa-mãe da Rolls-Royce Motor Cars. A empresa fabrica também motos e carros elétricos.
          No Brasil, a BMW instalou sua fábrica de automóveis com início da produção em 30 de setembro de 2014, no município de Araquari, nordeste catarinense. As instalações no Km 66, às margens da BR-101, ocupam 500 mil metros quadrados, de uma área total de 1,5 milhão de metros quadrados.
(Fonte: revista Forbes 18.07.2001 / revista Exame - 13.04.2005 / jornal Gazeta Mercantil - 08.07.2005 / MSN Espresso - 29.05.2017 - msn Carros - 18.01.2019 - partes


German Version:
           Das in München ansässige Unternehmen blickt auf eine fast hundertjährige Firmengeschichte zurück. 1917 kam es zur Gründung der Bayerischen Motoren Werke GmbH durch Franz Josef Popp. Bereits ein Jahr später wurde die Bayerische Motoren Werke GmbH in BMW Aktien-Gesellschaft umfirmiert. In den 50er Jahren wendeten Kleinaktionäre und die Belegschaft eine Übernahme durch den Kontrahenten Daimler–Benz ab und Hauptaktionär Herbert Quandt forcierte die Sanierung von BMW.
           Die 1970er Jahre waren für das Unternehmen von zentraler Bedeutung. Die erste Produktionsstätte außerhalb Deutschlands wurde 1972 in Südafrika errichtet. Gleichzeitig wurden weltweit Vertriebstöchter angesiedelt. 1992 erfolgte dann der Gang in die USA – in South Carolina öffnete ein Produktionswerk für den BMW Z3. Meilensteine waren der Kauf der Rover Group 1994, die im Jahre 2000 wieder abgestoßen wurde und die Sicherung der Namensrecht an Rolls–Royce Ende des vergangenen Jahrtausends.
           Ab 2000 fokussiert sich BMW auf ausgewählte Premiumsegmente in der internationalen Automobilindustrie. 2001 kam es folglich zur Einführung der Marke MINI. Seit 2007 erschließt sich BMW mit der Eröffnung einer Vertriebsgesellschaft und eines eigenen Montagewerks den Markt Indien; in über 30 Ländern ist das Unternehmen mit einer Vertriebsgesellschaft präsent. Neben Daimler-Benz sind auch Audi und dessen Muttergesellschaft VW wichtige Mitbewerber.
          Die BMW Aktiengesellschaft ist weltweit als einziges Mehrmarken–Automobilunternehmen aufgestellt, das eine reine Premium–Marken–Strategie verfolgt. Die Marken BMW, Rolls–Royce Motor Cars und MINI gehören neben den BMW–Motorrädern zum Portfolio.
           Die Familie Quandt ist Hauptaktionär und verfügt über den Großteil der Aktien. BMW ist im DAX sowie im Euro Stoxx 50 gelistet. Anleger können neben Direktinvestments über die Börse auch in Eurex-Optionen und Derivate investieren. Die wichtigsten Kennzahlen sowie eine Risiko-Einstufung zur BMW-Aktie finden Sie im kostenlosen boerse.de-Aktienreport.
(Fonte: Europas Erstes Finanzportal Boerse.de)