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18 de jan. de 2021

União Química

          A história da empresa começou a ser escrita em 1936, data de fundação do Laboratório Prata, adquirido em 1970 por João Marques de Paulo, cuja visão empreendedora daria origem à União 
Química, uma empresa que, desde a sua criação, sempre teve foco no futuro.
          Ao longo de sua trajetória, a empresa passou por transformações, adquirindo diversos laboratórios, marcas e linhas de produtos, assim como firmando parcerias importantes no Brasil e no exterior, o que lhe permitiu ocupar uma posição de destaque no mercado nacional e abrir novas frentes no mercado internacional. Está entre as maiores e mais sólidas indústrias farmacêuticas nacionais.
          Em 1973, dá-se a aquisição da fábrica de Embu-Guaçu.
          Em 1980, é feita a mudança de denominação do Laboratório Prata para União Química 
Farmacêutica Nacional.
          Em 1983, a empresa da início às atividades da Gráfica.
          A União Química adquire, em 1998, a Linha dermatológica (Vodol, Foldan, Andriodermol) e dos 
produtos Benzitrat e Nutrimaiz, da Searle.
          Em 2000, é feita a aquisição do laboratório veterinário Agener, viabilizando a criação da Divisão Animal. Nesse ano é dado o início das operações em Pouso Alegre, em Minas Gerais. Três anos mais tarde, em 2003, é feita a aquisição do Laboratório Genom Oftalmologia.
          O início das atividades da fábrica de Brasília ocorre em 2006 e no ano seguinte, 2007,  é feita a 
aquisição do Laboratório Bio Macro.
          Em 2008, a companhia cria a Genom Dor E SNCe, já no ano seguinte, inicia as operações da Genom Oftalmologia, com o laboratório francês THEA.
          Em 2010, o laboratório Agener entra no mercado de reprodução animal com a aquisição do 
laboratório Tecnopec.
          Em 2012, a União Química cria a Genom Ginecologia e Obstetrícia. Cria também a empresa BioNovis, voltada à biotecnologia, em parceria com outras três grandes farmacêuticas. Aquire a Bthek, empresa de defensivos agrícolas biológicos e biotecnologia.
          Em 2014, a empresa inaugura o centro de distribuição em Extrema, no sul de Minas Gerais. Em 2015, compra o complexo industrial da Novartis, em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, que passou a ser chamado de Anovis Industrial Farmacêutica.
          Em 2016, a empresa inicia as operações com o Laboratório Baxter para unidade hospitalar.
          A movimentação dos negócios em 2017 foi também intensa, com a criação da linha dermatológica Genom; inauguração oficial da Bthek Biotecnologia e a compra do complexo industrial da Zoetis, em Guarulhos, que mudou sua denominação para Inovat Farmacêutica.
          Em 2018 foi inaugurado o centro logístico e parque gráfico, em Pouso Alegre. Nesse mesmo ano a União Química recebeu nova logomarca e adquiriu a fábrica de biotecnologia da Elanco (Eli Lilly) na Geórgia, nos Estados Unidos.
          Em 2019, foi celebrada uma parceria entre a União Química e a Octapharma.
          Em março de 2021, a União Química concluiu a compra da unidade do Cancioneiro, na cidade de São Paulo, da farmacêutica alemã Bayer. Além da fábrica, que produz anticoncepcionais, a empresa comprou um portfólio com nove hormônios femininos. O negócio está avaliado entre R$ 400 milhões e R$ 600 milhões. A União Química estima que seu faturamento no primeiro ano gire em torno de R$ 300 milhões. Atualmente, a unidade utiliza 59% de sua capacidade e a expectativa da empresa brasileira é aumentar esse percentual gradativamente.
(Fonte: site da empresa / Valor - 24.03.2021 - partes)

16 de jan. de 2021

União Industrial São Sebastião

          O escocês John Henry Lowndes, nascido em Glasgow em janeiro de 1861, chegou ao Brasil com a família aos seis anos de idade.
          Aventureiro e destemido, aos treze anos já estava em Belém, no Pará, onde trabalhou no fornecimento de mercadorias a seringueiros e ribeirinhos. O pagamento era feito em borracha e outros produtos da floresta amazônica. Nos anos seguintes sobreviveu a um naufrágio e a tentativas de assassinatos.
          De volta ao Rio de Janeiro, montou uma fábrica de tecidos. Durante o Encilhamento, foi incorporador de diversas indústrias têxteis, como a Cordoalha Nacional, Tecidos de São Cristóvão, Manufatura de Rendas, Industrial de Ouro Preto, Tecidos São João, Tecelagem Fluminense e Nacional de Tecidos de Meia, que juntou em uma holding chamada União Industrial São Sebastião.
          Encilhamento vem do verbo "encilhar", ato de colocar e apertar os arreios dos cavalos antes das provas de turfe. As corridas eram um esporte muito popular nas grandes cidades brasileiras no final do século XIX. Só no Rio de Janeiro havia quatro diferentes hipódromos onde se disputavam provas simultâneas. O encilhamento dos animais acontecia minutos antes do início do páreo, quando os frequentadores, sempre em busca de bons palpites, arriscavam a sorte apostando freneticamente em favoritos e azarões. Ali fortunas eram produzidas ou destruídas em minutos, dependendo da sorte e do gosto dos apostadores pelo risco.
          Na falta de uma bolsa organizada de ações, os papéis eram negociados nas ruas, esquinas, mesas de bares e restaurantes, com a mesma sofreguidão com se faziam as apostas no jóquei. "Para se ter dinheiro, era necessário apenas um pouco de imaginação", explicou o historiador Leôncio Basbaum. Bastava inventar o nome de uma empresa, como Banco Popular de São Paulo, Estrada de Ferro do Acre, Nacional Manufatura de Charutos ou Companhia de Criação de Porcos Holandeses - todas denominações que, de fato, apareceram nos anúncios de jornais durante o Encilhamento. A seguir, pedia-se o reconhecimento legal da empresa, no qual se descrevia a atividade do novo empreendimento.
          Com a autorização em mãos, o suposto empresário estava livre para imprimir ações no valor e na quantidade que o mercado estivesse disposto a comprar. Como nas apostas em cavalos, esses títulos às vezes alcançavam preços altíssimos no decorrer de algumas horas. Simples pedações de papel com valor inicial de face de 5 mil réis passavam a valer dez ou vinte vezes antes do cair da tarde. O autor da ideia embolsava o dinheiro, que, em vez de ser aplicado em investimentos produtivos na economia, era rapidamente queimado na mais descontrolada farra consumista. O Encilhamento foi estimulado por um decreto que o jurista baiano Rui Barbosa, ministro da Fazenda do governo provisório, publicou no dia 17 de janeiro de 1890, sem o conhecimento dos demais colegas de ministério.
          Lowndes também criou bancos e a Companhia Geral de Estradas de Ferro do Brasil, cuja falência daria origem à maior de todas as quebras ao final d a bolha especulativa.
          A fortuna pessoal de Lowndes incluía nove fábricas, 155 casas, várias fazendas de café e açúcar, diversos navios, além de ações e títulos de empresas. No auge da euforia financeira, em outubro de 1890, por sua iniciativa os jornais cariocas ostentavam anúncios de página inteira convocando a população para uma grande manifestação em homenagem ao ministro Rui Barbosa. "As classes industrial e operária resolveram manifestar seu reconhecimento ao primeiro governo da República e, especialmente, ao senhor ministro da Fazenda, pela promulgação de seus decretos tendentes a melhorar a posição das duas classes", dizia o texto do anúncio. O programa incluía uma parada de empresários e autoridades pela rua do Ouvidor, precedidos por um conjunto de doze clarins, que pediam passagem à população.
          Lowndes comprou em Portugal dois títulos de nobreza, primeiro de visconde e, depois, de conde de Leopoldina.
(Fonte: Livro 1889 (Laurentino Gomes)

14 de jan. de 2021

Casa das Cuecas

           A tradicional rede varejista Casa das Cuecas foi fundada em 1968 na Rua Barão de Itapetininga no centro de São Paulo. No decorrer das décadas de existência, se tornou uma das principais marcas de moda masculina do mercado brasileiro, com o foco em underwear.
          As peças vão do underwear ao outwear, oferecendo maior praticidade, versatilidade e conforto para todos os momentos do dia. Do tamanho infantil ao plus size, para os cuecas de todos os tamanhos, estilos 
e preferências.
          Em 2003, a Casa das Cuecas criou a marca UW, desenvolvida para atender a necessidade do mercado brasileiro por uma linha de produtos diferenciados. Três anos depois, em 2006, a empresa deu
início ao projeto de franquias.
          Em 2013, a Casa das Cuecas é adquirida pelo grupo Marcyn, contando com uma indústria de peso por trás de suas operações.
          Considerando dados do início de 2021, a rede conta com 27 lojas em oito estados. Dessas só duas são de rua - nos bairros do Itaim e Cerqueira Cesar em são Paulo. O restante das lojas localiza-se em shoppings. Além dos estado de São Paulo, as lojas estão distribuídas pelos três estados do sul e em 
Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Goiás.
(Fonte: site da empresa)


12 de jan. de 2021

Bradesco Seguros

           Em 1935, a família Almeida Braga fundou a Atlântica Companhia Nacional de Seguros, empresa
especializada em seguros de acidente de trabalho.
          Em 1971, com a incorporação da Boavista Cia de Seguros de Vida, a seguradora duplicou de tamanho e passou a se chamar Atlântica-Boavista Seguros. Dois anos depois, fechou uma parceria com o Banco Bradesco para comercialização de seguros em suas agências bancárias. Os resultados positivos provenientes de tal operação, fizeram com que a companhia, quatro anos depois, fosse considerada a
maior seguradora do país.
          Em 1983, a Família Almeida Braga, sendo então a maior acionista da Atlântica-Boavista Seguros, transferiu sua participação na seguradora para o Banco Bradesco, originando a Bradesco Seguros. Antônio Carlos de Almeida Braga morreu em 12 de janeiro de 2021, aos 94 anos, em Portugal, onde foi sepultado.
          No início de 1999, a seguradora francesa Axa esteve perto de adquirir a Bradesco Seguros, por cifras que girariam na casa do 2 bilhões de dólares. Mas, esbarrou num entrave: a seguradora americana Prudential. Motivo: acionista minoritária da Bradesco Seguros, a Prudential não queria ser minoritária da Axa, uma de suas principais concorrentes no mercado internacional. Para evitar esse desenlace, a Prudential estaria disposta a comprar a Bradesco Seguros inteira. As cifras, nesse caso, passariam para cerca de 3 bilhões de dólares, 1 bilhão a mais que a oferta inicial da Axa. O negócio acabou não sendo realizado.
          Em 2003, Luiz Carlos Trabuco Cappi, que havia previamente ocupado o cargo de vice-presidente executivo da companhia, assumiu sua presidência. Foi durante sua gestão que a Bradesco Seguros
alcançou a liderança de mercado no país e tornou-se a maior do setor na América Latina.
          Em 2004, a Bradesco Seguros criou a UniverSeg, um programa destinado à capacitação de seus corretores, funcionários e parceiros em conjunto com a Universidade corporativa do Banco Bradesco (Unibrad). Desde sua fundação, a UniverSeg já registrou mais de 1,5 milhões de participações presenciais e a distância.
          Em 10 de novembro de 2015, uma aeronave do Banco Bradesco (jato executivo Cessna prefixo PT-WQH) com 4 pessoas (capacidade para 8), incluindo o presidente da Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi, e da Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira, caiu no município de Catalão, Goiás. Todos os passageiros e tripulantes morreram no acidente.
          Em decorrência do acidente, o executivo Randal Luiz Zanetti assumiu interinamente a posição de Marco Antônio Rossi. Randal anteriormente ocupava o cargo de diretor geral da empresa, e começou a trabalhar no grupo Bradesco em 1984. Em março de 2016, no entanto, foi efetivado como diretor presidente da Bradesco Seguros.
          Em maio de 2017, Octavio de Lazari Junior assumiu a presidência da Bradesco Seguros.
          Em 2017, a Bradesco Seguros apresentava quase 50 milhões de contratos/apólices/certificados e um market share de 25% do mercado segurador nacional. Em junho do mesmo ano, seus ativos totalizavam R$ 256 bilhões.
          Em 5 de fevereiro de 2018, o Banco Bradesco decide que seu novo presidente, o quinto desde sua fundação, passa a ser Octavio de Lazari Junior, que substitui Luiz Carlos Trabuco Cappi. Lazari deixa 
então a seguradora e em março (2018) Vinicius Almeida Albernaz, nascido em 1971, passa a ser o presidente do Grupo Bradesco de Seguros.
          A Bradesco Seguros atua de forma multilinha- segmentos de seguros, capitalização e previdência complementar aberta- e possui mais de 200 dependências (núcleo de atendimentos, escritórios e sucursais). Os serviços também estão disponíveis nas milhares de agências do Banco Bradesco ou por intermédio dos mais cerca de 40 mil corretores cadastrados, que atuam nas áreas de seguros de Automóveis, Ramos Elementares, Seguros de Saúde, Capitalização, Seguros de Vida e Previdência
Complementar.
          A Atlântica Hospitais – um braço da Bradesco Seguros para investimentos em unidades de saúde – foi criada em 2021. Apresentando forte ritmo de crescimento, a Atlântica criou um joint venture de oncologia com a Beneficência Portuguesa e o Fleury, e fechou uma parceria com o Albert Einstein para a construção de um hospital, que deve ficar pronto em 2027.
          Em comunicado divulgado em 31 de agosto de 2023, a Atlântica Hospitais informa que comprou 20% do Hospital Santa Lúcia, em Brasília. A unidade pertence ao Grupo Santa, a maior rede hospitalar do Centro-Oeste e a 4ª maior do Brasil. Os proprietários do Hospital Santa Lúcia Sul permanecerão com os demais 80% do capital social da companhia. Um acordo de acionistas será celebrado entre as partes. O valor da operação não foi informado.
          O Grupo Santa é a maior rede hospitalar da região Centro-Oeste, com 1.350 leitos divididos em 8 hospitais, além de 2 centros radiológicos. Está presente no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “A transação está alinhada com a estratégia da Atlântica de investir na cadeia de valor do setor de saúde por meio de parcerias com players estabelecidos na operação de hospitais, e representa um importante passo nos planos de crescimento de longo prazo do Grupo Santa”, lê-se no 
informe da operação.

Em 21 de dezembro de 2023, vem a lume que a Atlântica, braço de hospitais da Bradesco Seguros, e a rede mineira Mater Dei se uniram para a construção de um hospital de alta complexidade com 250 leitos, na capital paulista. O projeto demandará investimentos de R$ 600 milhões, cujos recursos virão da seguradora.
(Fonte: Wikipédia / Exame - 28.07.1999 / Poder 360 - 01.09.2023 / Valor - 22.12.2023 - partes)

11 de jan. de 2021

Cerveja Wienbier 58

          Da mesma linha do mestre cervejeiro Der Alchimist, que criou receitas para as cervejas Wienbier 55, 56, 57 e 59, foi criada também a Receita 58: Ruby.
          A cervejaria reuniu as duas bebidas fermentadas mais antigas da humanidade em uma receita preparada para agradar aos paladares entusiastas dos dois mundos.
          Seu balanceado sabor de cerveja e vinho, agradável e refrescante, com ingredientes nobres, faz da 
receita 58 uma bebida única e diferenciada.
          A Wienbier 58 é fabricada e envasada pela Newage Indústria de Bebidas Ltda., localizada na Via Anhanguera, Km 186, na cidade de Leme, interior de São Paulo.
(Fonte: lata da cerveja Wienbier 58 - 710ml)

21 de dez. de 2020

Fumacense Alimentos

          A Fumacense Alimentos foi fundada em maio de 1970, implantando sua primeira unidade no município de Morro da Fumaça, localizado ao sul de Santa Catarina. Como forma de valorizar suas raízes, a empresa homenageia em seu nome o município onde tudo começou.
          Inicialmente, as atividades foram voltadas exclusivamente ao beneficiamento e comercialização de arroz, levando a se tornar uma empresa referência nesse segmento ao longo de suas décadas de história.                Na busca por inovação e diversificação de produtos, a Fumacense Alimentos adquiriu modernos equipamentos e tecnologia de ponta para aumentar seu mix de produtos.
          A empresa está presente de norte a sul do país com as marcas Kiarroz, Kifeijão, RisoVita, Arroz Campeiro, Vilarroz e Arroz Boby, sendo o último destinado a animais.
          A Fumacense conta com duas plantas produtivas, além da matriz, sendo uma unidade em Alegrete, no Rio Grande do Sul e outra em Pombos, no estado de Pernambuco.
(Fonte: site da empresa)

10 de dez. de 2020

Cerveja Pabst Blue Ribbon

          Gottlieb and Frederika Pabst and their twelve-year-old son Frederick arrived in the United States in 1848 and settled in Chicago where Frederick eventually found work on the ships of Lake Michigan. In 1862, Frederick married Maria Best, daughter of the founder and owner of the Best Brewing Company, and in 1863 became a brewer at his father-in-law's brewery, which established in Milwaukee in 1844.
          When Philip Best retired to Germany in 1867, Pabst and Emil Schandein - his sister-in-law's husband and the vice-president of Best Brewery - worked to transform the company into one of the nation's largest brewers, capitalizing on, among other things, the Great Chicago Fire of 1871 that destroyed nineteen Chicago breweries and helped position Milwaukee as the leading beer-producing city in the United States. In 1889, Schandein died, leaving Pabst as president and his widow, Lisette Schandein, as vice-president. In 1890, Pabst changed the "Best" letterhead to "Pabst" and the Pabst Brewing Company officially began.

Pabst Blue Ribbon.jpg
          The company has historically claimed that its flagship beer was renamed Pabst Blue Ribbon following its win as "America's Best" at the World's Columbian Exposition in Chicago in 1893. Whether the brand actually won an award in 1893 is unclear. Some contemporaneous accounts indicate that many vendors were frustrated by the fair's refusal to award such prizes. One account says that the only prizes awarded by the executive committee were bronze medals, in recognition of "some independent and essential excellence in the article displayed", rather than "merely to indicate the relative merits of competing exhibits".
          However, the beer had won many other awards at many other fairs – so many, in fact, that Captain Pabst had already started tying silk ribbons around every bottle. It was a time when beer bottles were more likely to be embossed than labeled and the ribbons were likely added at great cost to Pabst. But Pabst's display of pride was also a display of marketing savvy, as patrons started asking their bartenders for "the blue-ribbon beer."
          Sales of Pabst peaked at 18 million barrels in 1977. In 1980 and 1981, the company had four different CEOs, and by 1982 it was fifth in beer sales in the U.S., dropping from third in 1980.
          In 1996, Pabst headquarters left Milwaukee (where the company originally established in 1844), and the company ended beer production at its main complex there. By 2001, the brand's sales were below a million barrels. That year, the company got a new CEO, Brian Kovalchuk, formerly the CFO of Benetton, and major changes at the company's marketing department were made.
          In 2010, food industry executive C. Dean Metropoulos bought the company for a reported $250 million. In 2011, the U.S. Securities and Exchange Commission forced two advertising executives to cease efforts to raise $300 million to buy the Pabst Brewing Company. The two had raised over $200 million by crowsourcing, collecting pledges via their website, Facebook, and Twitter. In November 2014, Eugene Kashper, an American beer entrepreneur, and TSG Consumer Partners acquired Pabst Brewing Company. In 2015, Pabst won the "best large brewing company of the year" award at the Great American Beer Festival.
          Pabst Blue Ribbon is now available in several international markets, including Australia, Canada, Ukraine, Russia, and China.
          On October 8, 2020, the San Antonio Economic Development Foundation announce that Pabst is moving its headquarters from Los Angeles to San Antonio, Texas.
          In the mid-1940s, the brand was the titular sponsor of the radio comedy show Blue Ribbon Town, starring Groucho Marx. It later was a sponsor of the radio mystery show Night Beat in the early 1950s.
          The beer experienced a sales revival in the early 2000s after a two-decade-long slump, largely due to its increasing popularity among urban hipsters. Although the Pabst website features user-submitted photography, much of which features twenty-something Pabst drinkers dressed in alternative fashions, the company has opted not to fully embrace the countercultural label in its marketing, fearing that doing so could jeopardize the very "authenticity" that made the brand popular (as was the case with the poorly received OK Soda). Pabst instead targets its desired market niche through the sponsorship of indie music, local businesses, facial hair clubs (RVA Beard League), post-collegiate sports teams, dive bars and radio programming like National Public Radio's All Things Considered. The company encourages the online submission of fan art, which is subsequently shown on the beer's official Facebook page.
          In Brazil, Pabst Blue Ribbon beer is made by Newage Indústria de Bebidas Ltda, via Anhanguera - Km 186 - Leme (SP).
(Fonte: Wikipedia - parte)

8 de dez. de 2020

Brother (Máquina de costura, de escrever e impressora)

Brother - Máquina de costura
        
          Em 1908, Kanekichi Yasui, pai dos irmãos Masayoshi e Jitsuichi, fundadores da Brother Industries, Ltd., fundou a "Yasui Sewing Machine Company", onde realizava reparos em máquinas de costura importadas. Fascinado pela qualidade sofisticada dos componentes industriais, decidiu ganhar a vida no negócio das máquinas de costura, numa época em que as máquinas de costura importadas ainda dominavam o mercado.
          O seu filho Masayoshi serviu de assistente desde pequeno, devido à fraqueza física de Kanekichi, e aos 16 anos de idade já era um verdadeiro profissional na reparação de máquinas de costura, sendo já capaz de gerir o negócio do pai.
          Mais tarde Masayoshi foi como aprendiz para Osaka, com o seu irmão mais novo Tokio, e testemunhou a realidade da indústria japonesa de máquinas de costura. Masayoshi questionou o por quê de não se conseguir fabricar máquinas de costura no Japão e assim nasceu sua ambição de produzir nacionalmente.
          Após o falecimento de Kanekichi, com apenas 44 anos de idade, os irmãos deram continuidade ao trabalho do pai em direção ao grande sonho que era a produção de máquinas de costura nacionais.
Começaram com a produção de máquinas de costura de ponto cadeia, para fabricação de chapéus de palha, utilizando a experiência adquirida com o reparo de máquinas de costura.
          As instalações fabris eram insuficientes, embora tenham conseguido fabricar a primeira máquina de costura com ideias inventivas, todas feitas à mão.
A primeira máquina de costura, lançada em 1928 (ano "Showa 3" no calendário Imperial Japonês), foi batizada de "Sho-san-shiki", em homenagem à era, e a marca batizada de BROTHER, em homenagem à cooperação dos irmãos.
          Após o lançamento, ganhou a reputação de ser 10 vezes mais durável do que as máquinas de costura estrangeiras, e as encomendas aumentaram gradualmente. Após o sucesso da máquina de costura ""Sho-san-shiki"" e de outras máquinas de costura de ponto cadeia para a fabricação de malhas, os irmãos fundadores embarcaram na fabricação de uma máquina de costura de ponto fixo para uso doméstico, um projeto que não seria nada fácil.
          A maior dificuldade estava na fabricação de uma peça - a lançadeira oscilante. Essa peça têm o papel mais importante na máquina de costura - cruzar a linha superior com a linha da bobina - e embora houvesse uma regular necessidade de substituir esta peça pelo seu rápido desgaste, a produção em massa de uma lançadeira oscilante elaborada e resistente era algo considerado muito difícil no Japão.
          Jitsuichi, o quarto irmão, que tinha habilidades tecnológicas avançadas, dedicou-se a este estudo e, após superar várias dificuldades, em 1932, conseguiu produzir em massa a lançadeira oscilante.
Nessa mesma altura, com o aumento das taxas de alfândega e o colapso do Iene, o preço de bens importados disparou e esta produção e venda de peças nacionais trouxe lucros inesperados.
          No final do ano 1932, após a produção da lançadeira oscilante e onze anos depois da grande decisão de Masayoshi em Osaka, os irmãos fundadores realizaram finalmente o seu sonho de longa data - concluir a primeira máquina de costura para uso doméstico.
          O grande aumento de preço de máquinas de costura importadas, causado pelas taxas implementadas no ano anterior, trouxe ventos favoráveis para a produção nacional das mesmas. Um amigo de Masayoshi aceitou financiar esse projeto, com a condição da transferência dos direitos de venda da lançadeira oscilante, e com esse dinheiro Masayoshi construiu uma nova fábrica de máquinas de costura.
          Em 1934, reorganizou a empresa e fundou a "NIPPON SEWING MACHINE MANUFACTURING Co., Ltd.", que viria a ser a antecessora da BROTHER atual.
          Apesar dos danos e clima após a Segunda Guerra Mundial, em 1946, Masayoshi foi o primeiro a retomar a produção de máquinas de costura, e os envios para o mercado interno, onde existia uma crescente procura para a reconstrução pós-guerra. Cerca de 500 máquinas de costura foram exportadas nos dois anos após o fim da guerra.
          Em 1954, foi criada a Brother International Corp., uma instituição especializada em exportação, e deu-se inicio à construção de uma rede de vendas no mercado internacional.
          Nos EUA, Masayoshi observou com grande interesse a difusão de eletrodomésticos e decidiu começar a produzi-los. Com base na tecnologia dos motores, desenvolvida com as máquinas de costura, avançou para o mercado dos telefones, máquinas de confecção de malhas, máquinas de lavar roupa, ventoinhas elétricas, ferros de engomar, aspiradores elétricos, etc., aumentando cada vez mais os bens manufaturados.


Brother - Máquina de escrever

          Em 1956, Masayoshi recebeu um pedido de Max Hugel, presidente da Brother International Corporation (EUA), para desenvolver uma máquina de escrever portátil, um produto com uma grande procura nos Estados Unidos, pois era essencial a qualquer escritório.
"JP1", produzida nacionalmente, apesar de ter um desempenho no mesmo nível de máquinas de escrever portáteis de outras marcas, tinha um preço razoável o que causou a sua imediata popularidade e originou inúmeros pedidos.
          A seguir veio a exportação também para a Europa e a criação da imagem "Brother dos equipamentos de escritório" no mercado europeu e norte-americano.
          A porcentagem de vendas internacionais do grupo Brother excede agora os 80% e continuamos a desenvolver bases de produção, vendas e serviços em mais de 40 países e regiões.
A ambição de Masayoshi de "transformar a indústria de importação numa de exportação" continua viva no fornecimento de excelentes produtos aos nossos clientes em todo o mundo.
          Através do desejo de Hugel de entrar neste mercado, Masayoshi decidiu, em 1958, iniciar o desenvolvimento da máquina de escrever portátil.
          Como o desenvolvimento de máquinas de escrever era uma área completamente desconhecida para a Brother, foi necessário desenvolver produtos com uma qualidade superior à dos já existentes.
Foi criada uma equipe para este projeto, no departamento de engenharia, que encomendou e estudou arduamente vários produtos de vários fabricantes da Europa e Estados Unidos.
Como resultado, determinou-se que este projeto era possível, aproveitando a tecnologia de prensagem, desenvolvida através da engenharia de produção de máquinas de costura e do desenvolvimento do tear.
No entanto, o mais difícil seria a fabricação do "tipo", uma peça indispensável à impressão de texto.
          A perfeição das letras é o mais importante numa máquina de escrever. A parte mais delicada do tipo, uma peça extremamente precisa, tinha apenas 0,04 mm. Na Europa e nos Estados Unidos havia já fabricantes com décadas de especialização na impressão de texto, mas Masayoshi Yasui estava comprometido com o desenvolvimento totalmente interno.
          A equipe técnica criou a prensa de cunhagem, uma máquina-ferramenta, e realizou pesquisas sobre a produção de tipos, mas não conseguiu produzir tipos cuja impressão fosse completamente perfeita. Nesse impasse diário, o vice-presidente, Jitsuichi Yasui, teve uma ideia. Lembrou-se do "Hinamochi", um doce da sua infância, feito de uma pasta de farinha de arroz, pressionada num molde de madeira. A "JP1", produzida totalmente pela Brother, chegou ao mercado com o preço de 50 dólares, um preço razoável comparado aos produtos americanos de igual desempenho, vendidos a 70 dólares.
          Com o sucesso de vendas nos EUA, o número de encomendas aumentou drasticamente, iniciando-se também a sua exportação para a Europa. Assim foi construída a imagem da "Brother dos equipamentos de escritório", nos mercados do ocidente.
          Dez anos após o lançamento da "JP1", as máquinas de escrever da Brother foram disponibilizadas em 20 diferentes idiomas e foram exportadas para mais de 100 países. Mais tarde, com a evolução para máquinas de escrever elétricas e eletrônicas, a troca de tipos tornou-se possível e uma vasta variedade de fontes foi lançada para substituição. Foi assim que a Brother construiu a sua sólida posição no mercado de máquinas de escrever.
          Na elaboração do "Hinamochi", o necessário não é pressionar com força, pois assim a pasta não se espalha uniformemente dentro do molde, mas sim amassar e empurrar gentilmente com as palmas das mãos. Aplicando este método no processo de fabricação, foi finalmente possível alcançar um tipo caligráfico com letras nítidas e acentuadas.
          Em 5 de Maio de 1961, após um ciclo de grandes esforços, a Brother concluiu a sua primeira máquina de escrever portátil - a JP1- com fontes de alfabeto atraentes, nítidas e inigualáveis.
          Com o passar do tempo, a máquina de escrever foi substituída por processadores de texto e impressoras, tendo chegado ao fim a sua produção em Março de 2016. Existem vários tipos de fontes para máquinas de escrever, desenvolvidas originalmente pela Brother.
Estes tipos de letra ganham vida com novos produtos Brother.


Brother - Impressora

          Em 1987, a primeira impressora laser da Brother "HL-8" foi introduzida no mercado. O seu processamento de alta velocidade foi altamente apreciado no mercado, e foi eleita como "Editors' Choice" da revista "PC Magazine". Uma parte das fontes embutidas neste produto foi, na verdade, desenvolvida para máquinas de escrever, mas modificada para a impressora laser.
          Naquele tempo, ao se imprimir de um computador para uma impressora, informações como o tipo de letra e o seu tamanho, a cadeia de caracteres etc., tinham que ser enviadas do computador e era a impressora que processava dados como o tipo de caracteres a ser impresso, sendo por isso necessário equipar as impressoras com dados de fonte.
          A fonte original da Brother expandiu também para o japonês, que tem cerca de 8.000 caracteres, tendo sido utilizada para vários produtos, como para impressão com rotuladores e para bordar letras com máquinas de costura e bordado.
          O sistema de karaokê comercial online "JOYSOUND", desenvolvido em 1992, adotou o tipo de letra original da Brother na exibição das legendas.
          Em 2012 com o aparecimento da "JOYSOUND f1" foi adotada a utilização da fonte delineada, tornando possível uma nítida exibição de legendas mesmo em grandes telas.
Também nos multifuncionais e máquinas de costura com telas LCD, as suas utilizações continuam a aumentar.
          Este desenvolvimento das fontes de máquinas de escrever nasceu do compromisso com um total desenvolvimento interno. Apesar de as máquinas de escrever já não fazerem parte da nossa linha de produtos, a nossa dedicação é visível ainda hoje nas fontes existentes em cada produto.





100 anos de inovações


Cerveja Esmera

          A Esmera é uma cerveja à base de mandioca, produzida e vendida no estado de Goiás. É a primeira marca regional desenvolvida pela Ambev para a região Centro-Oeste.
          A cerveja Esmera foi lançada pela Ambev em 9 de dezembro de 2020 e é sua quinta marca de cerveja regional.
          "Esmera é uma adaptação de esmero, palavra que significa cuidado, capricho, perfeito. É com esse sentimento que servimos a esse povo forte e alegre um produto feito por goianos e para goianos”, destaca o gerente de marketing da Esmera, Leandro Thot.
(Fonte: Valor - 08.12.2020)